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ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
MÁRCIA ADRIANA DE SOUZA VERONA
DANÚBIA DA COSTA TEIXEIRA
1
OÃÇABETIZLF
OELTRAMN
1
Márcia Adriana de Souza Verona
1
ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização escrita
do Editor
3
LEGENDA DE
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas
quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
4
SUMÁRIO UNIDADE 1
UM POUCO DE HISTÓRIA
UNIDADE 2
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
UNIDADE 3
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
3.1 Introdução .....................................................................................................................................................................................29
3.2 Métodos Sintéticos .................................................................................................................................................................30
3.2.1 Método Alfabético .........................................................................................................................................................30
3.2.2 Método Fônico .................................................................................................................................................................31
3.2.3 Método Silábico ............................................................................................................................................................32
3.3 Método Analíticos ....................................................................................................................................................................33
3.3.1 Método global ..................... ...........................................................................................................................................34
3.3.2 Método de palavração ...............................................................................................................................................34
3.3.3 Método de sentenciação .........................................................................................................................................34
FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................36
UNIDADE 4
ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA OU PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
4.1 Introdução .....................................................................................................................................................................................41
4.2 Planejar: O ponto de partida ............................................................................................................................................41
4.3 Estabelecer metas e objetivos .......................................................................................................................................43
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................45
UNIDADE 5
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NA ALFABETIZAÇÃO
5.1 Introdução......................................................................................................................................................................................49
5.2 Como utilizar as TIC’S na alfabetização....................................................................................................................49
5.3 Recursos tecnológicos e o ambiente de Alfabetização e Letramento ...............................................51
5.4 Sugestão de sites de recursos tecnológicos para alfabetização..............................................................53
FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................56
UNIDADE 6
A ALFABETIZAÇÃO E SUAS PRÁTICAS NA BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR - BNCC
6.1 Introdução ......................................................................................................................................................................................61
6.2 Educação Infantil ......................................................................................................................................................................61
6.3 Práticas de linguagem .........................................................................................................................................................63
6.3.1 Oralidade ............................................................................................................................................................................63
6.3.2 Análise Linguística e Semiótica ........................................................................................................................64
6.3.3 Leitura e Escuta ............................................................................................................................................................65
6.3.4 Produção de texto ......................................................................................................................................................66
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................68
5
UNIDADE 1
Nesta unidade desafiamos o aluno a rememorar seus primeiros dias de aula. Assim,
traremos alguns conceitos de memória. Conheceremos um pouco da história da
CONFIRA NO LIVRO
UNIDADE 2
Nesta unidade trataremos sobre Alfabetização e letramento. Veremos que o
conceito de alfabetização, em razão das mudanças referentes à leitura e à escrita, foi
se modificando com o tempo e, assim, surgiu o letramento. Estudaremos também
sobre a apropriação da linguagem escrita.
UNIDADE 3
Nesta unidade estudaremos os dois métodos de alfabetização que são considerados
historicamente: sintético e analítico. Como veremos em detalhes, o método sintético
vai da parte para o todo. Enquanto o método analítico parte do todo para as partes e
busca romper com o princípio da solução.
UNIDADE 4
Nesta unidade abordaremos um importante conteúdo para a alfabetização, que
é o planejamento. Vale lembrar que o planejamento é uma forma de organizar e
programar as ações do professor mas, sobretudo, é um momento de pesquisa que o
leva à reflexão de suas práticas pedagógicas. Dessa maneira, é possível também aliar
teoria e prática.
UNIDADE 5
Nesta unidade elegemos um tema muito discutido, atualmente, a Tecnologia da
Informação e Comunicação - TIC. Pois há muitas ferramentas tecnológicas que
podem ser usadas na educação, vários desses recursos foram desenvolvidos com o
objetivo de auxiliar o professor em sua prática docente.
UNIDADE 6
Nesta unidade abordaremos a BNCC - Base Nacional Comum Curricular,
principalmente, a visão de texto que o documento propõe, seja esse texto escrito,
oral ou multimídia deve ser um elemento central no trabalho docente em todo o
ensino fundamental.
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01
UM POUCO DE HISTÓRIA UNIDADE
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1.1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade desafiamos o aluno a rememorar seus primeiros dias de aula. Tente
lembrar como foi, quais as sensações e emoções sentiu naquele dia. Dando continuidade
ao nosso processo de recordações, tente lembrar de como foi seu primeiro contato com
o papel, o lápis, a letra etc. Além de recordarmos nosso primeiro contato com a escola,
conheceremos um pouco da história da escrita, como os desenhos se transformaram
em letras, em seguida, faremos um passeio histórico pelo processo de alfabetização e
letramento.
Sendo assim, vamos construir juntos um espaço de interação, de reflexão e de diálogo
por todo nosso curso, buscando aliar teoria e prática. Vamos despertar, ampliar, renovar a
sua visão sobre Alfabetização e Letramento. E para começar nossa jornada, convido você a
ser o protagonista dessa história.
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definições.
GLOSSÁRIO
• Faculdade de reter ideias, sensações, impressões adquiridas, anteriormente.
• Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
• Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
• Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao
governo, a uma instituição cultural etc.
Fonte: Dicionário online de português, disponível em: https://bit.ly/3n0A3R8.
Acesso em: 20 mar. 2021.
VAMOS PENSAR?
Resgate de sua memória o máximo de lembranças que conseguir sobre a sua alfabetiza-
ção. Para auxiliar sua busca, seguem algumas indagações que poderão contribuir para a
sistematização das lembranças:
1. Você se lembra de qual método o seu professor utilizou para o seu processo de alfabe-
tização?
2. Quais recursos, ferramentas, metodologias o(a) professor(a) utilizava?
3. Você se recorda de algum fato marcante no período de sua alfabetização?
4. Houve alguma experiência desagradável no período de alfabetização, da qual você se
lembre?
5. Como era a interação entre professor/aluno e aluno/aluno?
6. Registre outros acontecimentos que você considere importantes no período de sua al-
fabetização?
Deixe registradas todas essas lembranças, para que depois possamos retomá-las e refle-
tirmos sobre qual era a concepção de alfabetização norteadora da prática de seu(sua)
professor(a). Segundo Bosi (2003, p. 68) “[...] a narração da própria vida é o testemunho de
mãos eloquentes dos modos que a pessoa tem de lembrar. É a sua memória.” E essas vi-
vências e experiências pessoais contribuem para nossa formação e atuação profissional.
9
1.3 OS DESENHOS VIRARAM LETRAS (HISTÓRIA DA ESCRITA)
Como foi para você aprender a ler e a escrever? Foi fácil ou difícil? Já parou para
pensar como a escrita surgiu? Quando os homens começaram a se comunicar por meio
da linguagem escrita? Vamos juntos nessa viagem ao tempo, buscar informações sobre
como se deu o desenvolvimento da escrita.
A evolução da escrita passou por diferentes etapas. De acordo com Cagliari (1996),
podemos considerar que a escrita tem sua história e esses acontecimentos se passaram
em três fases diferentes: a escrita pictórica, a ideográfica e a alfabética. Vamos estudar as
três fases separadamente para entendermos melhor como os desenhos se transformaram
em letras ao longo do tempo.
Os homens primitivos interagiam por diferentes formas de comunicação, todavia,
nenhuma delas tinha como propósito a representação da língua oral. A primeira ocorrência
dessa representação foi a pictografia que corresponde à primeira fase da escrita, ou seja,
a escrita pictográfica. Essa escrita teve como objetivo apresentar uma ideia, conceito por
meio de símbolos (desenhos). Os astecas, povo que habitava no centro México, deram
início a essa fase da escrita. Esta era caracterizada, principalmente, por desenhos que
representavam algumas ações, costumes desses povos. Dessa maneira, os pictogramas
eram usados como meio de comunicação deles.
A escrita ideográfica marca a segunda fase do desenvolvimento da linguagem
escrita. Você sabia que o alfabeto teve sua origem nos ideogramas? Nesse modelo de
escrita, misturavam-se desenhos e símbolos para representar ideias. Essa escrita surgiu
na Suméria. As letras apareceram a partir de algumas figuras da escrita ideográfica.
Exemplo, na escrita egípcia a letra A representava a cabeça de um boi; as ondas do mar
eram representadas pela letra M. Atualmente, as letras do alfabeto possuem um valor
fonográfico, no entanto, no passado essas “letras” eram os ideogramas e tinham valores
ideográficos. Em resumo, antes mesmo de haver o alfabeto, ou seja, as letras, o homem já
buscava uma ideia de uma escrita alfabética.
10
Para Cagliari (1996, p. 108), a diferença de destaque entre a escrita pictórica e a
ideográfica baseia-se na ocorrência de que os “pictogramas não estão associados a um
som, mas à imagem do que se quer representar. Consistem em representações bem
simplificadas dos objetos da realidade.”
E os sumérios não pararam por aí, somente os desenhos e o alfabeto não eram
suficientes para se comunicarem, eles queriam mais e buscaram a forma escrita. E de que
maneira conseguiram? Os signos não tinham mais apenas significados, passaram a ter
valores fonéticos e sons. E assim surge a escrita, que foi se desenvolvendo ao longo do
tempo e chegou à escrita alfabética.
Assim chegamos à terceira fase de desenvolvimento da escrita da linguagem. Hoje
as letras estão agrupadas no conjunto ao qual conhecemos por alfabeto. Este surgiu da
junção do grego alfhabetos e do latim alfhabetum e para formar a palavra alfabeto juntaram
as duas primeiras letras do alfabeto grego alfa e beta que atualmente são as letras A e B do
nosso alfabeto.
Inicialmente, o alfabeto era um conjunto de vinte e quatro sinais, e estes representavam
consoantes, os gregos fizeram essa adaptação da representação deixada pelo povo
Semita. Os homens primitivos moravam em cavernas e para se comunicarem por muito
tempo escreveram nas paredes, em pedras, em tijolos de argila. No entanto, com o tempo
sentiram necessidade de outras formas de comunicação, pois as usadas até então não
estavam sendo suficientes, já que a sociedade foi aumentando e se modificando. E assim
surgiram papéis e tinteiros que contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento da
escrita.
E a partir dessa necessidade surge o papiro. Este se originou de uma árvore de nome
cyperus papiros, que na época era encontrada às margens do Rio Nilo. Essa planta já era
usada para produzir cordas, roupas, velas de barco. Extraiam de seu caule lâminas bem finas
que depois eram trançadas e trabalhadas até se obter uma superfície bem lisa, ideal para
escrever. Vale lembrar que quem fez todo esse processo para se chegar ao material que
seria utilizado para a escrita foram os egípcios. Esse material tinha um preço bem elevado,
posteriormente, estudos mostraram que, muitas vezes, para economizar o papiro escrito
era depois raspado e reaproveitado, ou seja, escreviam novamente no mesmo material.
Com certeza, você está se perguntando, mas como escreviam, se naquela época
não havia lápis e caneta? Então os egípcios pensaram em tudo. Segundo Cagliari (1996)
para escrever usavam pena de caniço (cana usada para pescar) molhada em uma tinta
produzida de fuligem de água e goma que servia para engrossar. Com o passar do tempo
o homem foi modificando esses materiais até chegar no tipo de canetas que usamos hoje
em dia.
Esse passeio pela história da escrita contribuirá para que possamos entender e
valorizar todas as atividades de escrita da criança. Todos os desenhos e rabiscos devem
ser considerados e analisados pelo professor (a) alfabetizador (a), pois são formas de
comunicação da criança com as pessoas e o mundo. As crianças utilizam dos desenhos e
dos rabiscos para expressarem suas histórias, brincadeiras, vontades e pensamentos.
11
Dessa maneira, percebe-se que a criança começa a sua comunicação escrita por
meio da pictografia, ou seja, antes mesmo de aprender sobre a escrita e como escrever, se
comunica por desenho e rabisco, no processo de desenvolvimento da escrita vai juntando
letras e desenhos e, assim, vai experimentando a escrita até ser alfabetizada.
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compreensão apresentaremos um resumo de três períodos importantes para o processo
de alfabetização no Brasil e no mundo.
Por volta de 1950, passamos pelo período em que se discutiu sobre os melhores
métodos a serem usados, ou pelo menos, aqueles que trariam maior eficaz ao processo de
alfabetização, uma vez que achavam que o fracasso escolar estava relacionado ao método
de alfabetização usado. Para essas discussões havia duas vertentes: uma que defendia o
método global e outra que era a favor do método fonético. No Brasil, optou-se pelo método
misto empregado nas cartilhas, esse método versa em um trabalho com as silabas. Alguns
docentes ainda usam algumas nuances dessa maneira de alfabetizar. Como muitos
docentes foram alfabetizados com o método misto constante nas as cartilhas, trouxeram
para sua prática profissional aqueles pontos que consideram que foram relevantes e
contribuíram para sua alfabetização.
Dez anos depois, nos anos 1960, temos uma grande expansão das pesquisas sobre o
déficit de aprendizagem. Buscava-se entender o que causava o fracasso escolar, e sempre
se buscava no aluno essa defasagem da aprendizagem. Neste mesmo período, por
coincidência ou não, havia uma luta entre brancos e negros nos EUA e as classes menos
favorecidas das quais o negro fazia parte não apresentavam o mesmo desempenho
escolar que os alunos que pertenciam à elite. Esse foi um ponto que se passou a discutir:
o fracasso dos alunos na alfabetização poderia também estar ligado a fatores externos à
escola. Perceberam que os alunos não apresentavam as mesmas habilidades, uma vez
que viviam em situações diferentes, as famílias de negros e brancos não apresentavam as
mesmas condições para o desenvolvimento das crianças.
Na época o que encontraram para resolver a situação foi a aplicação de extensas
atividades de treinamento (os chamados exercícios de prontidão) para tentar sanar as
dificuldades de aprendizagem e as crianças fossem preparadas para não fracassar no
processo de alfabetização.
Por volta de 1970 iniciaram pesquisas com outro olhar sobre a maneira como as crianças
aprendiam e buscava-se entender o motivo causador dessa dificuldade. Muitas pesquisas
surgiram na época sobre o assunto, como as de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, autoras
da obra Psicogênese da Língua Escrita, assunto que será abordado na próxima unidade.
Essa nova visão sobre a alfabetização foi muito importante para provocar novas práticas de
alfabetização. De acordo com o discurso da Secretaria da Educação Fundamental (SEF) e
do Ministério da Educação (MEC), a partir dos resultados das pesquisas foi necessário:
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Como visto, a alfabetização vem passando por diversas mudanças. Na unidade III
estudaremos cada um dos métodos de alfabetização, como também suas respectivas
implicações no processo de aprendizagem. Teremos também ao longo deste material,
um subcapítulo em que veremos as contribuições da psicogênese da escrita, que muito
colaborou para a mudança de paradigmas na alfabetização.
Como já vimos, anteriormente, a alfabetização vem passando por várias influências
benéficas de resultados de pesquisas. Nessas várias pesquisas percebeu-se que a
alfabetização não se trata somente da aplicação de sequências de atividades motoras e, sim,
de desenvolvimento cognitivo, no qual as crianças manifestam diferentes possibilidades
de aprendizagem da escrita.
Fazemos uso da escrita em diversos contextos de nossa vida, na padaria, restaurante,
escola, família, entre amigos; sempre estamos em contato com a escrita. E nesse contexto,
aparece o letramento, já que desde o nosso nascimento estamos expostos a esse mundo
letrado. A partir das perspectivas de letramento, a concepção de alfabetização mudou
completamente rompendo as barreiras da sala de aula e se estendendo para o dia a dia.
O educador Paulo Freire em seus estudos destaca que aprender a ler vai além
de decodificar o código, faz-se necessário compreender o que leu, vista dessa maneira
a aprendizagem tem uma relação social, cultural e coletiva, buscaremos conceituar
letramento nessas perspectivas. Refletir sobre a língua escrita como uso social nos conduz
ao conceito de letramento, ou melhor, numa perspectiva sociocultural da língua escrita.
E o que é letramento?
FIQUE ATENTO
Conforme dicionário Houaiss (2001, p.1474) há três definições para o vocábulo, que são elas:
“1 Representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita. 2. Alfabetização (‘pro-
cesso’). 3. conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de
materiais escritos.” Esta última definição é a que mais se associa ao que a palavra designa.
Para confirmar essa designação apresentada no Fique Atento acima, sobre o que é
letramento, as palavras de Soares (2004, p. 16) dão embasamento sobre o assunto. Letrar é:
[...] mais que alfabetizar, é ensinar a ler e a escrever dentro
de um contexto onde a leitura e a escrita tenham sentido e
façam parte da vida do aluno. Segundo o dicionário Aurélio,
letrado é aquele “versado em letras, erudito”, enquanto que
iletrado é “aquele que não tem conhecimentos literários”
e também o “analfabeto ou quase analfabeto” (SOARES,
2004, p.16).
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FIXANDO O CONTEÚDO
1. De acordo com Cagliari (1996, p.106), podemos considerar que a escrita tem sua história
e esta se passou em três fases distintas. Marque a opção correta:
2. Você viu ao longo do capítulo que a primeira forma de representação gráfica do mundo
que os homens inventaram foi a:
a) Alfabética.
b) Ideográfica.
c) Pictográfica.
d) Silábica.
e) Pré-silábica.
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a) Utilização de todos os possíveis artefatos tecnológicos em sala de aula.
b) Aproximação das atividades escolares com as práticas sociais dos alunos.
c) Criação de atividades e jogos competitivos do tipo ‘soletrando’.
d) Organização de grêmios estudantis para representar o interesse de estudantes.
e) Preparação de encontros e seminários para os estudantes trocarem ideias.
a) Alfabetismo – Alfabetização.
b) IIetrismo – Letramento.
c) Letramento – Alfabetismo.
d) Alfabetização – Letramento.
e) Alfabetização – Iletrismo.
7. (GUALIMP – 2020 - adaptado) Para Ferreiro (1996) a leitura e escrita são sistemas
construídos paulatinamente. As primeiras escritas feitas pelos educandos no início da
aprendizagem devem ser consideradas como produções de grande valor, porque:
16
sociedade.
d) Conhecer o alfabeto.
e) Dominar convenções gráficas.
[...] mais que alfabetizar, é ensinar a ler e a escrever dentro de um
contexto onde a leitura e a escrita tenham sentido e façam parte da
vida do aluno. Segundo o dicionário Aurélio, letrado é aquele “ver-
sado em letras, erudito”, enquanto que iletrado é “aquele que não
tem conhecimentos literários” e também o “analfabeto ou quase
analfabeto” (SOARES, 2004, p.16).
17
02
UNIDADE
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
18
2.1 INTRODUÇÃO
19
questões de leitura e escrita e de acordo com Soares (2004, p. 72):
[...]à medida que foram se intensificando as demandas sociais de
profissionais de leitura e de escrita, apenas aprender a ler e a escre-
ver foi se revelando insuficiente, e tornou-se indispensável incluir
como parte constituinte do processo de alfabetização também o
desenvolvimento de habilidades para o uso competente da leitura
e da escrita nas práticas sociais e profissionais. Conclui dizendo que
[...] esse processo não pode ser dissociado do processo educativo,
que o inclui e lhe dá sentido.
FIQUE ATENTO
Ferreiro (2003) acredita na alfabetização não apenas como um estado, mas um processo.
Ela inicia-se cedo e se estende pela vida. A alfabetização não é homogênea, não se alfabe-
tiza para usar a língua em todas as situação que ela possa ser empregada na escrita. Nor-
malmente, temos felicidades com a leitura de um tipo de texto e dificuldades para outros.
Lembrando que essas diferenças de leitura mudam de acordo com o período histórico, as
culturas e o avanço da tecnologia.
20
[...] entendida como questionamento a respeito da natureza, da
função e do valor desse objeto cultural que é a escrita, inicia-se mui-
to antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados
caminhos” (Ferreiro e Teberosky, 1985, nota preliminar).
De acordo com as autoras Ferreiro e Teberosky (1985), a escrita tem início antes
mesmo do período em que a criança é matriculada na escola, essa iniciação se dá através
dos meios culturais, dos diferentes contextos educativos que a criança está inserida e de
acordo com a língua.
Sendo assim, não é suficiente saber ler e escrever para que uma pessoa possa ser
considerada alfabetizada, uma vez que a alfabetização vai muito além do domino do
alfabeto.
Podemos observar que a criança antes mesmo de frequentar a escola já tem uma
necessidade de explicar seus desenhos, mostrar o que eles representam; essa é uma
maneira de representação em linguagem escrita, pois é importante para ela mostrar
que os desenhos estão representando algo, têm um significado para ela. Em vista disso,
é importante o estímulo aos desenhos, aos rabiscos, às formas, à leitura e à escrita que
a criança produz, não devemos valorizar somente as letras, sílabas e palavras que são
consideradas certas de acordo com nosso código de língua.
Como nos aponta as pesquisadoras:
Na maioria de nossas sociedades as crianças iniciam a educação
elementar por volta de seis anos de idade, e ela já é capaz de fazer a
leitura e escrever de forma figurativa e essa leitura e escrita deve ser
considerada pelo o professor para ser posteriormente reconhecida
como a leitura que consideramos correta na norma culta (Ferreiro
e Teberosky, 1985, p. 77).
GLOSSÁRIO
Cognoscente: Capaz de assimilar conhecimento, de conhecer, de passar a sa-
ber; quem busca saber ou tomar conhecimento sobre: sujeito cognoscente.
Fonte: Disponível em https://bit.ly/3n0A3R8. Acesso em: 24 mar. 2021.
21
2.4 O QUE É LETRAMENTO ?
Além da porta de entrada técnica, conforme nos mostra Soares, há outra porta que
deve estar sempre ao lado da técnica que é o letramento. Conforme nos aponta Soares
(2002), podemos entender o letramento como um estado ou condição da pessoa que além
de saber ler e escrever, domina e desempenha as práticas sociais acerca da escrita. Dessa
maneira, ainda em consonância com Soares, entendemos que letramento não é apenas
o desenvolvimento de apropriação da leitura e da escrita refere-se também ao grau de
envolvimento com as práticas sociais da leitura e da escrita.
Para Kleiman (1995, p. 22) letramento é “[...] um conjunto de práticas sociais que usam
a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos,
para objetivos específicos”.
Assim, entende-se que o Letramento transcende o processo de alfabetização, uma
vez que não se limita apenas a ensinar a ler e escrever, mas possibilita que o indivíduo se
relacione com seus meios social e cultural. Em outras palavras, o sujeito passa a se apropriar
dos diferentes gêneros e tipos textuais e passa a usá-los a seu favor. Nessa perspectiva, a
escola deve trazer para a sala de aula situações concretas de uso da escrita.
As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não
necessariamente incorporam a prática da leitura e da escrita, não
necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a es-
crita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita: não leem li-
vros, jornais, revistas, não sabem redigir um ofício, um requerimen-
to, uma declaração, não saber preencher um formulário, sentem
dificuldade para escrever um simples telegrama, uma carta, não
conseguem encontrar informações num catálogo telefônico, num
contrato de trabalho, numa conta de luz, numa bula de remédio
(SOARES, 2002, p. 46).
22
Vale ressaltar que o Letramento não é um novo método de Alfabetização. O conceito
de letramento como já vimos refere-se a um novo propósito com que se ensina a ler e
escrever. Dessa maneira, letrar vai além da técnica de alfabetizar, é levar o indivíduo a
desenvolver a capacidade de pensar criticamente. Letramento vai além do conceito de
escolaridade e de alfabetização.
23
A partir do momento que se tem consciência da ideia de letramento, o compromisso
da escola e do alfabetizador é redobrado em relação à efetivação de práticas de letramento.
Já que idealizar a cidadania em uma sociedade letrada incide apresentar condições para
que os indivíduos sejam capazes de lidar de forma autônoma com a palavra escrita; de
maneira que consigam auxiliar as necessidades humanas e sociais, assim, se apropriando
do espaço que realmente é de direito na sociedade da qual o sujeito faz parte.
Como vimos nesta unidade, letramento e alfabetização não são conceitos tão
simples quanto parecem ao se pôr em prática. Ao pensarmos na alfabetização pelo viés
do letramento devemos nos lembrar de que se refere a um momento de mudança de
paradigma no ensino e na aprendizagem. Contudo, os questionamentos que levem a
mudanças benéficas da aprendizagem não podem parar. Sendo assim, o simples fato de
estar envolvido em práticas de letramento é satisfatório para ser letrado, ou para “ser letrado”
demanda o envolvimento nessas práticas, e um envolvimento de maneira autônoma.
Nesse caso, a criança, o adolescente ou o adulto que ainda não seja alfabetizado pode
estar vivendo esse processo de letramento, entretanto, não podem ainda ser considerados
letrados, uma vez que o uso da língua escrita por esse indivíduo não está sendo realizado
inteiramente com autonomia.
De maneira resumida, baseando-nos no entendimento da pesquisadora do assunto,
Soares (2014) segue os conceitos de letramento e alfabetização. Se pudéssemos ampliar o
sentido do vocábulo alfabetização talvez não houvesse necessidade da criação do termo
letramento. No entanto, essa criação se fez necessária, pois tradicionalmente, sejam em
dicionários, no uso do dia a dia e também para o senso comum, a alfabetização é entendida
somente como a aprendizagem do sistema alfabético e suas particularidades de uso, em
suma, aprender a ler e escrever. Dessa maneira, somente ampliar a significação do termo
alfabetização para que deixe de referir-se ao que vem designando há tanto tempo seria
uma tentativa sem sucesso, uma vez que o termo e seus significados já estão consolidados
na língua.
Por esse motivo, justifica-se a inserção do termo letramento, pois este aponta para
uma outra vertente da alfabetização, da aprendizagem da língua escrita. Pois letramento
refere-se ao desenvolvimento de habilidades que permitem que o indivíduo saiba usar a
leitura e a escrita de maneira eficiente, nos diversos contextos de sua vida, a pessoa letrada
estará apta a ler e escrever os mais variados tipos e gêneros textuais, em diversos suportes,
com diferentes objetivos em interação com seus interlocutores.
VAMOS PENSAR?
Sabemos que o período de aprendizagem da escrita e da leitura na vida da criança é mui-
to importante, pois ela será inserida numa nova forma de comunicação. No entanto, ainda
encontramos alguns profissionais e também pais que veem os conceitos de alfabetização e
letramento como iguais. A partir das definições apresentadas na unidade e da indicação de
leitura complementar sobre o tema alfabetização e letramento, busque fazer uma distinção
entre esses dois termos.
24
FIXANDO O CONTEÚDO
I. “A criança, desde muito cedo, está inserida de forma sistemática, no mundo letrado.”
PORQUE
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1) Alfabetização
2) Letramento
a) 1/ 2/ 1/ 2.
b) 2/ 1/ 2/ 1.
c) 2/ 2/ 1/ 1.
d) 1/ 1/ 2/ 2 .
e) 1/ 2/ 2/ 1.
_______ se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o código e as habilidades
de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do _______ da tecnologia, do conjunto de técnicas
que o capacita a exercer a arte e a ciência_______.
26
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
e) A afirmativa I é falsa, e a II é verdadeira.
27
03
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO UNIDADE
28
3.1 INTRODUÇÃO
Na história das políticas de alfabetização, os debates sobre os métodos têm sido
um dos pontos mais polêmicos ao longo do tempo. E assim, as escolhas de métodos para
alfabetização ora são consideradas como a solução para resolver a questão do fracasso
da alfabetização, em outros momentos nega-se a necessidade de métodos, gerando
a desvalorização de práticas bem-sucedidas que se basearam na tradição do uso dos
métodos.
VAMOS PENSAR?
Antes de iniciarmos o conteúdo faremos uma atividade semelhante a que fizemos na
unidade I. Vamos exercitar a memória e tentar nos lembrar das situações abaixo?
• Em que ano foi alfabetizado?
• Frequentou a escola rural ou urbana?
• Quais eram os objetos escolares mais utilizados?
• Os exercícios e procedimentos mais aplicados?
• Havia livros didáticos ou usavam outro tipo de material?
• Você frequentou a pré-escola? Teve experiência prévia com a escrita?
29
3.2 MÉTODOS SINTÉTICOS
Considerado o método de alfabetização mais antigo, existe há cerca de 2000 anos,
passou pela Antiguidade, chegando à Idade Média, momento em que foi adotado também
em alguns países europeus. A França, por exemplo, utilizava-se desse método para ensinar,
primeiramente, o latim e, posteriormente, ensinava-se a língua materna.
De acordo com Almeida (2008, p. 4234), os métodos sintéticos “seguem a marcha
que vai das partes para o todo, ou seja, primeiro a criança internaliza as unidades menores
(fonemas), para depois gradativamente chegar às unidades maiores”. Inicialmente se
aprende o processo de codificação e decodificação para, posteriormente, numa etapa
considerada mais avançada compreender a leitura e a escrita. A aprendizagem pelos
métodos sintéticos conduz à decodificação ou decifração. O método sintético se divide
em três processos: alfabético, fônico e silábico.
Segundo Frade (2005) há três métodos sintéticos que se sobressaem: o método da
soletração ou alfabético, que dá ênfase aos nomes das letras; o da silabação, que parte das
sílabas e os fônicos que iniciam das unidades menores, isto é, dos sons que correspondem
à pauta sonora.
[...] memorização que se dá por meio da: decoração oral das letras
do alfabeto, seu reconhecimento posterior em pequenas sequên-
cias e numa sequência de todo o alfabeto e, finalmente, de letras
isoladas. Em seguida a decoração de todos os casos possíveis de
combinações silábicas, que eram memorizadas sem que se esta-
belecesse a relação entre o que era reconhecido graficamente e o
que as letras representavam, ou seja, a fala (FRADE, 2007. p. 22-23).
O modo alfabético é considerado um dos mais tradicionais, é empregado há mais
de dois séculos. O método parte de unidades menores e abstratas que vão combinando
com outras à medida que a criança vai aprendendo. Geralmente, a criança aprende,
primeiramente, o nome das letras que compõem o alfabeto, posteriormente, quando junta
as letras vai soletrando e decorando algumas sílabas. Depois de aprender a juntar as sílabas
e decorá-las, a criança passa a buscar encontrar essas sílabas/palavras em um texto.
30
3.2.2 MÉTODO FÔNICO
Para o método fônico deve-se ensinar as relações entre os sons e as letras, com o
objetivo de levar a criança a relacionar a palavra falada com a palavra escrita. Dessa maneira,
a menor unidade para se analisar é o som. O método fônico tem por objetivo:
[...] desenvolver as habilidades metafonológicas e ensinar as corres-
pondências grafofonêmicas de modo que possa levar a criança a
adquirir leitura e escrita competentes; ou seja, escrita, fazendo co-
dificação fonografêmica fluente para poder registrar seus pensa-
mentos e, na leitura, fazendo decodificação grafofonêmica fluente
para obter acesso semântico natural à medida que processa o texto
(Capovilla 2004, p.6).
31
Por outro lado, Capovilla e Capovilla (2002) esclarecem que ao se alfabetizar utilizando
o método fônico, este tende a potencializar o progresso da consciência fonológica e
também o ensino claro e visível da relação grafema-fonema avança gradualmente, ou seja,
parte dos sons das letras e chega-se à escrita de textos maiores, mais complexos.
32
O outro exemplo foi retirado da cartilha Sodré, esta cartilha traz mais de uma sílaba
em cada lição, a vogal é a mesma para todas as sílabas.
FIQUE ATENTO
Cartilha Suave: foi escrita pela autora Branca Alves de Lima, em São Paulo, 1974. Editora Ca-
minho Suave.
Cartilha Sondré: foi escrita por Benedita Stahl Sondré, em 1965 e editada pela Cia Editora
Nacional.
33
as palavras percebidas globalmente também devem ser familiares e ter valor afetivo
para a criança.
Para Frade (2005, p. 37) “[...] quando se elege a organização do processo de apropriação
da língua escrita por palavra ou sentença, a criança tem acesso a uma significação, podendo
‘ler’ palavras, sentenças ou textos desde a primeira lição, por reconhecimento global”. Em
outras palavras, ao se usar o método global pressupõe-se que a criança ao memorizar as
palavras lidas, a decodificação dessas acontecem de maneira mais rápida.
34
No método de sentenciação usa-se a comparação das palavras, assim, o professor
separa os elementos que já são de conhecimento do aluno, pois assim há uma expansão
do vocabulário na aprendizagem. Dessa forma, vão surgindo novas palavras e as leituras
delas vão sendo aprendidas. “Na sentenciação, a unidade inicial do aprendizado é a frase,
que é depois dividida em palavras, de onde são extraídos os elementos mais simples: as
sílabas” (BORGES, 2008, p. 3).
Dessa forma, percebemos que no método da sentenciação o processo de ensino
parte da leitura global e compreensão das sentenças, ou seja, das frases; em seguida,
realiza-se a decomposição das palavras e, por fim, chega-se às sílabas. A alfabetização
por esse método conduz-se à comparação e à decomposição de palavras. Com isso, a
aprendizagem do aluno por meio do método de sentenciação incide em aprender a leitura
e a escrita de novas palavras. Como o nome do método indica, no processo de sentenciação
o aprendizado da leitura e escrita inicia-se por frases inteiras e explora-se a memorização.
Para sistematizar essa síntese da abordagem dos métodos observe o quadro abaixo:
35
FIXANDO O CONTEÚDO
1) Método alfabético.
2) Método fônico.
3) Método silábico.
4) Método global .
( ) Elege como unidade o fonema, ressaltando as relações diretas entre a cadeia sonora e
a representação escrita.
( ) Prioriza o ensino do alfabeto e a identificação de letra por letra, para o reconhecimento
de sílabas e palavras.
( ) Toma como unidade mínima as sílabas e as reorganiza para compor novas palavras.
( ) Elege como unidade o texto, por considerá-lo uma unidade que leva à compreensão.
a) 2,1,3,4.
b) 3,2,1,4.
c) 2,4,3,1.
d) 4,1,3,2.
e) 1,4,2,3.
1. O método de marcha sintética é o mais antigo; usado na Grécia e Roma Antiga tem
mais de 2.000 anos. Parte do elemento para o todo, isto é, da letra para a sílaba e da
sílaba para a palavra; propõe partir dos elementos mais simples para chegar aos mais
complexos.
2. Pelo método sintético, no processo fônico, a fase inicial da aprendizagem concentra-se
no reconhecimento das sílabas prontas, assim como há uma maior preocupação em
dar ênfase à articulação das consoantes com as vogais.
3. Os métodos sintéticos conduzem a uma decodificação automática, que pode provocar
o desinteresse da criança pela leitura e o consequentemente afastamento da realidade
social.
4. Os métodos sintéticos têm como pressuposto o conceito de que, para ensinar a ler, é
preciso partir de unidades significativas da língua: palavras, sentenças ou textos. Buscam
uma alfabetização mais significativa; entretanto centram a atenção em estratégias
visuais, cristalizando o processo de alfabetização em etapas e procedimentos que
desconsideram o processo de aprendizagem do aluno.
5. Os métodos sintéticos se desdobram em processos de palavração, sentenciação e
36
contos, assim como os analíticos se desdobram em processos como o alfabético, o
silábico e o fônico.
a) Somente as alternativas 2, 3 e 4.
b) Somente a alternativa 3.
c) Somente as alternativas 1 e 3.
d) Somente as alternativas 3 e 4.
e) Somente as alternativas 2 e 4.
“Conheço todas as letras, mas juntar é que é o difícil. Minha professora, quando eu era
garoto, ensinava... A lição era assim: letra por letra. Eu chega ficava feliz quando terminava
a lição, porque ia escapulindo. Agora não tem mais nesse panorama. Mas, de primeiro, era
assim”.
Seu Aguinaldo (Aluno do Programa Brasil Alfabetizado- PCR/UFPE/UPE/UFRPE)
A fala acima revela a experiência escolar de seu Aguinaldo com a escrita. Enquanto
professores alfabetizadores, como é definida a condição desse aluno?
I. Partem das palavras, das frases ou de pequenos textos, para depois conduzir à análise
das letras e das sílabas (Métodos analíticos).
II. Partem do treino do nome das letras, em que os alunos pronunciavam os nomes das
letras, unindo-as em sílabas e depois, em palavras (bê com a, ba, te com a, ta, bata)
(Métodos sintéticos).
III. Partem das palavras, das frases, dos textos, para, logo em seguida, passarem à
decomposição das palavras em letras ou em sílabas (Métodos analítico-sintéticos).
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.
37
5. (MUNICÍPIO DE IPOJUCA -PROFESSOR ALFABETIZADOR) Analise a tirinha abaixo:
a) Crítica ao modelo de escola que se engaja na luta por uma alfabetização letrada.
b) Denúncia de um modelo de escola que a impossibilita de vivenciar as práticas de
alfabetização letrada. C) elogio à forma como a escola a alfabetiza e a insere em eventos
mediados pela escrita.
c) Reconhecimento de que a alfabetização escolar supre as suas necessidades cotidianas.
d) Louvor à rotina escolar e à sua capacidade de dialogar com a sua realidade letrada.
I. Método Sintético
II. Método Analítico
III. Método Analítico-Sintético
( ) Aprendizagem ocorre por meio de letra por letra e sílaba por sílaba e palavra por palavra.
( ) Faz com que as crianças compreendam o sentido de um texto.
( ) Caracteriza-se por explorar o todo significativo e as partes simultaneamente.
( ) Prioriza as habilidades de ouvir, falar e escrever.
( ) O indivíduo é capaz de perceber os símbolos gráficos de uma forma geral.
38
B) III, I, II, I, I.
C) II, II, I, III, I.
D) I, II, III, II, I.
E) II, I, III, I, II.
39
04
ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA UNIDADE
OU PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
40
4.1 INTRODUÇÃO
41
que atenda às necessidades dos alunos.
De acordo com Souza e Santos (2019) na educação temos diversos níveis de
planejamento:
42
conhecimento, ou seja, é um saber sistematizado que abarca costumes, comportamentos,
princípios e ideologias.
• Metodologia: é o caminho que o professor vai trilhar para alcançar os objetivos
propostos, podemos dizer que é um conjunto de métodos empregados no contexto de
ensino-aprendizagem.
• Recursos: são os materiais que serão utilizados no processo de ensino-aprendizagem,
sejam eles físicos ou humanos.
• Avaliação: é uma das etapas do planejamento que está presente diariamente no
contexto escolar, esse tipo de avaliação tem a função de diagnosticar continuamente,
pois é ela quem vai detectar os impasses que podem ocorrer na aprendizagem do
aluno e também na atuação do professor. Sendo assim, esse recurso contribui para o
desenvolvimento do processo educacional por meio de reflexões contínuas.
FIQUE ATENTO
Planejar é “antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a serem realizadas,
é agir de acordo como o previsto” (VASCONCELOS, 2000, p. 79).
43
planejamento no contexto escolar deve-se levar em consideração as questões política,
social, econômica, cultural e educacional.
Já que para alcançar o objetivo o professor, necessariamente, deverá cumprir a meta.
Antes de estabelecer esses dois pontos, o docente deverá refletir sobre as dificuldades
que os alunos estão tendo na aprendizagem. Faça uma lista das principais, em seguida,
priorize uma de cada vez. Sabe-se que, às vezes, uma dificuldade sanada ou amenizada
vai colaborar para que o mesmo ocorra com outra. Exemplo: Se a maior necessidade de
aprendizagem da turma for de leitura, o professor vai determinar que um percentual desses
alunos lerá com mais fluência determinados gêneros textuais, em determinado tempo.
Assim, cumprirá o objetivo proposto. Consequentemente, se o aluno melhora a leitura, pois
passou a ler com mais frequência, com uma determinada intenção; a escrita desse aluno,
com certeza, também terá melhora significativa.
Nesse sentido, Mansani aponta algumas metas que podem ser estabelecidas para
a turma. A professora sugere que sejam divididas a curto, a médio e a longo prazos. E nos
apresenta algumas possibilidades:
A curto prazo: oferecer às crianças o acesso aos materiais impres-
sos em portadores do gênero como cartazes e folhetos, suplemen-
tos jornalísticos infantis, uma vez por semana, dentro do prazo de
um mês. Para que assim conheçam e se habituem à leitura, que
nessa etapa pode ser realizada pela professora.
A médio prazo: realizar com as crianças práticas de leitura compar-
tilhada de notícias curtas e textos de campanhas de conscientiza-
ção. Os conteúdos devem ser destinados ao público infantil. Essa
atividade pode ser feita pelo menos duas vezes por semana.
A longo prazo: desenvolver práticas de leitura de notícias curtas e
textos de campanhas de conscientização, ambos destinados ao pú-
blico infantil. As crianças podem ler individualmente com autono-
mia e responder pelo menos duas perguntas referentes aos textos,
uma com resposta explícita e uma implícita. As leituras podem ser
feitas uma vez por semana por dois meses consecutivos (Mansani
2019, p.3).
VAMOS PENSAR?
Para fazer um bom planejamento para a alfabetização deve-se levar em consideração al-
gumas questões:
• Levantar o perfil dos alunos e suas experiências com a leitura e a escrita.
• Definir os objetivos e metas a serem alcançados.
• Analisar os problemas, as metodologias de trabalho e as soluções para o desenvolvi-
mento da alfabetização.
44
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (CESPE/CEBRASPE - 2018 - IFF - Professor - Ensino Tecnologia) Define-se planejamento
escolar como:
a) Processo complexo de seleção dos conteúdos que deverão ser ministrados em uma aula.
b) Processo permanente de preenchimento de formulários para controle administrativo.
c) Processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente e de articulação
da atividade escolar e da problemática do contexto social.
d) Atividade docente fundamentada nos interesses dominantes da sociedade.
e) Atividade de reflexão sobre temáticas curriculares independente de aspectos econômicos,
políticos e culturais.
a) Para que o plano da escola seja um instrumento para a ação, ele deverá apresentar
ordem sequencial, objetividade, coerência e teor inflexível.
b) Os principais requisitos para o planejamento são a unidade, o foco central dos conteúdos,
a avaliação diagnóstica e a postura democrática do docente.
c) Existem apenas duas modalidades de planejamento, articuladas entre si: o plano de
políticas públicas e o plano da escola.
d) Objetivos, conteúdos e métodos — elementos do planejamento escolar — não apresentam
implicações sociais nem significado político.
e) O planejamento inclui a previsão das atividades didáticas, a revisão e a adequação no
decorrer do processo de ensino.
4. (IF-MS - 2019 - IF-MS – Pedagogo) De acordo com os estudos de Lopes (1991), é muito
comum notarmos que o planejamento, na prática, acaba reduzido a uma ação mecânica
e burocrática do professor. Assinale a alternativa que corresponde a uma das funções
primordiais do plano de aula.
a) Serve não só para orientar as ações do professor como também para possibilitar
constantes revisões e aprimoramentos por meio da reflexão criteriosa sobre a prática.
45
b) Serve para assegurar o acompanhamento e o controle administrativo das redes de
ensino e/ou mantenedoras sobre a ação docente e seus resultados.
c) Serve para definir as ações coletivas de redirecionamento das políticas e sistemas de
avaliação.
d) Serve não só para apontar o desempenho dos docentes em serviço, como também para
validar mecanismos de seleção de novos profissionais.
e) Serve não só para orientar as ações da gestão escolar, como também constantes revisões
e aprimoramentos dos conselhos escolares.
I. Plano da escola: é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam,
de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo, e, de outro, as
ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
II. Plano de ensino: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou
conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico.
III. Plano de aulas: é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para um ano ou
semestre. Este é um documento mais elaborado, divido por unidades sequenciais, no
qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológico.
Estão CORRETAS:
a) Apenas I e III.
b) Apenas I.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III.
e) Todas as assertivas.
46
aprendizagem dos alunos em tempos e espaços organizados assim como diz Luckesi (1992,
p. 121) “planejar é um conjunto de ações coordenadas visando atingir os resultados previstos
de forma mais eficiente e econômica”. Tais ações devem ser descritas, metodologicamente,
e apontar intencionalidades educativas, bem como mecanismos de verificação que
revelam se elas foram ou não alcançadas.
Nesse molde temos como produto inicial de uma atividade docente CHAMADA:
a) Currículo escolar.
b) Projeto Político Pedagógico
c) Plano de aula.
d) Planejamento Escolar.
e) Plano de ação escolar.
47
05
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO UNIDADE
E COMUNICAÇÃO (TIC) NA
ALFABETIZAÇÃO
48
5.1 INTRODUÇÃO
Atualmente, há muitas ferramentas tecnológicas que podem ser usadas na educação,
vários desses recursos foram desenvolvidos com o objetivo de auxiliar o professor em sua
prática docente. Dessa maneira, cabe ao professor buscar aternativas que contribuam
para o contexto de ensino e aprendizagem do estudante, essas escolhas devem estar em
consonância com suas necessidades e possibilidades. Esses recursos tecnlógicos estão
disponíveis para todos os níveis de aprendizagem, inclusive para a alfabetização, como
veremos a seguir.
49
Dessa maneira, percebemos que os educadores devem buscar a ressignificação da
sala de aula, tornando-a em um ambiente facilitador de conhecimentos, abrindo espaço
para as diferentes manifestações linguísticas e também para a variedade tecnológica com
as quais somos beneficiados, atualmente.
Pensando nesse ambiente privilegiado, Valente defende o uso da tecnologia para a
educação, para o autor:
A introdução do computador na educação tem provocado uma
verdadeira revolução na nossa concepção de ensino e de aprendi-
zado. Primeiro, os computadores podem ser usados para ensinar.
A quantidade de programas educacionais e as diferentes modali-
dades de uso do computador mostram que esta tecnologia pode
ser bastante útil no processo de ensino-aprendizado. Segundo, a
analise destes programas mostram que, num primeiro momento,
eles podem ser caracterizados como simplesmente uma nova ver-
são computadorizada dos atuais métodos de ensino. A história do
desenvolvimento de software educacional mostra que os primeiros
programas nesta área são versões computadorizadas do que acon-
tece na sala de aula. Entretanto, isto é um processo normal que
acontece com a introdução de qualquer tecnologia na sociedade
(VALENTE, 1991, p.17).
A inserção do computador para fins educacionais ainda causa uma inquietação. Num
primeiro momento, o uso dessa ferramenta buscou reproduzir por meio dela as atividades
que aconteciam na sala de aula, no entanto, com o uso mais constante desse recurso
foram surgindo outras possibilidades diferentes das anteriores, assim, foi se aperfeiçoando
essa aplicabilidade. Outra questão observada foi que essas novas maneiras de uso do
computador nas escolas passaram a indicar outros direcionamentos, ou seja, a tecnologia
passa a ser vista como outro recurso da educação e não apenas como uma reprodução das
atividades de sala de aula. E passa a ser um complemento que inspira modificações para
uma educação de qualidade.
Vivemos essa situação de mudanças devido aos novos recursos ofertados diariamente,
pois as condições de vidas, as formas de conhecimento estão sendo transformadas pela
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O mundo em que vivemos está dominado
por informações ágeis, muitas vezes, até imperceptíveis para nós, devido à rapidez que
acontecem. Assim, alguns mecanismos de aprendizagem usados pela escola tornam-se
ultrapassados rapidamente. A memorização de conteúdo, por exemplo, deve ser substituída
pela pesquisa e seleção das informações disponíveis na mídia.
O computador ao ser usado como recurso didático poderá trazer diversas
possibilidades para a sala de aula. No entanto, o professor deve planejar o uso desse
recurso, para que sua aula seja organizada e proveitosa e que os alunos possam realmente
utilizar o computador como um recurso que contribuirá para sua aprendizagem. Com isso,
o docente ressignificará sua metodologia e sua aula e passará a ser o protagonista de sua
prática, pois não seguirá somente o que consta no livro didático.
Em se tratando do contexto de alfabetização e da utlização do computador como
recurso pedagógico, o planejamento e o fazer pedagógico devem ser vistos com novo
olhar, o docente planejará suas aulas dentro dessa nova visão. Pois de nada adiantará um
50
novo recurso se a perspectiva e a atuação docente ainda estiverem no passado, com uma
didática tracidional e mecanizada.
O professor tendo o computador como aliado a sua prática docente, muitas são as
possibilidades de atividades para os alunos da alfabetização. Os jogos de alfabetização
disponíveis na internet e nos diversos sites que se dedicam ao assunto são excelentes
recursos educativos para usar no ambiente alfabetizador, conforme nos afirma:
O brinquedo educativo [...] ganha força com a expansão da Edu-
cação Infantil [...]. Entendido como recurso que ensina, desenvolve
e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se
no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores; nos brin-
quedos de tabuleiro, que exigem a compreensão do número e das
operações matemáticas; nos brinquedos de encaixe, que traba-
lham noções de sequência, de tamanho e de forma; nos múltiplos
brinquedos e brincadeiras cuja concepção exigiu um olhar para o
desenvolvimento infantil e materialização da função psicopeda-
gógica: móbiles destinados à percepção visual, sonora ou motora;
carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver a
coordenação motora; parlendas para a expressão da linguagem;
brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfi-
ca e simbólica (KISHIMOTO, 2003, p.36).
Atualmente, percebemos que o aluno não tem se sentido muito atraído por
atividades tradicionais. Por isso, o discente terá mais prazer em aprender de forma lúdica.
Sendo assim, o professor deve propor atividades que desafie e também incentive o aluno
a descobrir novas situações, novos saberes. Assim, com certeza, a aprendizagem será bem
sucedida. Lembrando que o professor deve planejar suas ações e a condução do processo
de ensino aprendizagem deve estar aliada aos objetivos propostos no planejamento.
51
A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmisso-
ra de informação e transformar-se num lugar de análises críticas e
produção da informação, onde o conhecimento possibilita a atribui-
ção de significado à informação. Nessa escola os alunos aprendem
a buscar informação (nas aulas, no livro didático, na TV, no rádio, no
jornal, nos vídeos, no computador, etc.), e os elementos cognitivos
para analisá-la criticamente e darem a ela um significado pessoal.
Para isso cabe-lhe prover a formação cultural básica, associada ao
desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas. Trata-se,
assim, de capacitar os alunos a selecionar informações, mas, prin-
cipalmente a internalizar instrumentos cognitivos (saber pensar de
modo reflexivo) para aceder ao conhecimento. A escola fará, assim,
uma síntese entre a cultura formal (dos conhecimentos sistemati-
zados) e a cultura experienciada. Por isso, é necessário que propor-
cione não só o domínio de linguagens para busca de informação,
mas também para criação da informação. Ou seja, a escola precisa
articular sua capacidade de receber e interpretar informação com a
de produzí-la, a partir do aluno como sujeito do seu próprio conhe-
cimento (LIBÂNEO, 2001, p. 27).
52
VAMOS PENSAR?
Ao utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação devemos pensar num planeja-
mento, por exemplo: primeiramente, pesquisar quais ferramentas tecnológicas poderão
auxiliar na alfabetização dos alunos. Após escolher a ferramenta, deve-se acompanhar sua
utilização, tanto pelo aluno, quanto pela maneira como você (professor) está conduzindo
as atividades. Acompanhar o desenvolvimento do aluno e avaliar se está aprendendo ou se
outras ferramentas devem ser inseridas no planejamento.
• Barbie Brasil: Este site apresenta várias atividades interativas voltadas ao unvierso das
meninas, há também jogos, aplicativos, vídeos, a possibilidade de fazer download de
papéis de parede, as crianças podem vestir, maquiar etc. várias personagens, montar a
casa da Bárbie. Essas atividades estimulam a criatividade da criança. Acesse em: https://
bit.ly/3dzO8BZ.
• Site Oficial do Seninha: Este site trabalha de maneira lúdica e bem divertida questões
sociais e emocionais por meio de passatempos, séries e histórias em quadrinhos do
Seninha e sua turma, além de jogos e outras atividades que contribuirão para o
desenvolvimento da criança. Acesse em: https://bit.ly/32u3Ubd.
• Zoológico de São Paulo: Este site pode ser explorado ao estudar diversos conteúdos: os
tipos de animais, pois apresenta informações sobre os invertebrados, os répteis, as aves,
os mamíferos. Mostra toda a história e a conservação do zoológico e da fazenda. Traz
informações sobre a educação ambiental, oferece cursos para professores e atividades
educativas sobre o meio ambiente. Além de apresentar o zoológico e todos os seus
integrantes, o objetivo do site é também trabalhar a conscientização à sustentabilidade.
Acesse em: https://bit.ly/3dwcMTT.
• EcoKids: No site da Ecokids vamos encontrar muitas dicas sobre como preservar a
natureza, com receitas fáceis e informações voltadas às crianças. Além de jogos, caça-
palavra, quebra-cabeça e palavras cruzadas. Acesse em: https://bit.ly/2QHRmKs.
53
• Kadike: O objetivo do site é estimular a criatividade da criança através de atividades de
colorir, recortar e montar, além de apresentar brincadeiras mais antigas com o Baú do
vovô, além de tirinhas, filmes e sugestões de outros sites que também tratam desses
assuntos e ajudam na aprendizagem criativa. Acesse em: https://bit.ly/3tAJpp9.
• Zuzubalândia: Este site criado por Mariana Caltabiano é fantástico, está disponível de
maneira muito criativa e também chama a atenção das crianças com livros animados,
vídeos divertidos, jogos e atividades variados, tirinhas, artes com muitas sugestões que
vão desde colorir até produzir máscaras, por exemplo. E também notícias e músicas.
Vale a pena conferir! Acesse em: https://bit.ly/3dz8laY.
• Portal da reciclagem: Como o meio ambiente é um tema transversal, portanto, deve ser
trabalhado em todas as séries, esse site é uma excelente fonte de pesquisa e consulta
sobre meio ambiente, reciclagem e também oferece orientações sobre a coleta seletiva.
Portanto, um site muito completo para o professor buscar suporte sobre esses assuntos.
Acesse em: https://bit.ly/3szVmdw.
• Site de Dicas: O site traz muitas dicas para os pais e para os professores, há sugestões
de capacitações para os docentes, como curso de criação de atividade didática. Há
também atividades para imprimir, desenhos para colorir, guia de de atividades didáticas,
recomendação de várias leituras, jogos educativos, quiz, enigmas e concursos literários.
Explore todo o conteúdo, pois vale a pena! Acesse em: https://bit.ly/3sFjWtb.
• Escola Digital: O professor poderá explorar o conteúdo por disciplinas ou por etapas,
anos, modalidades. Há também conteúdo sobre tecnologia educacional, objetos de
aprendizagem, roteiros de estudos, sugestões de planos de aulas e vários cursos. Acesse
em: https://bit.ly/3dAS6u1.
54
• Site Sílabe: É o local onde você encontra sua sala de aula online. É um site voltado para
aprendizagem, traz muitas sugestões de atividades que facilitam o trabalho do professor
e sua interação com os alunos. Nele o professor pode preparar aulas personalizadas, ou
seja, que tenha a suas características. Além de vários conteúdos e atividades interativas
que os alunos podem desenvolver e serão corrigidas automaticamente no próprio site.
Acesse em: https://bit.ly/3tAOX2X.
55
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (Prefeitura de Blumenau - SC - 2018 – FURB - Coordenador Pedagógico) Leia o texto
abaixo.
56
conseguinte, de uma configuração social pautada num modelo digital de pensar, criar,
produzir, comunicar, aprender - viver.
II. Cabe à escola procurar meios de promover a integração tecnológica, oferecendo meios
para a produção de um conhecimento a nível contemporâneo. III. Se a educação,
antes do surgimento tecnológico, visava à agregação de valores aos conhecimentos
produzidos e divulgados em sala de aula, com as tecnologias ela perdeu esse caráter
agregador e diminuiu o interesse pelos valores e pela ética.
a) I e II.
b) I.
c) II.
d) I e III.
e) III.
57
a) Apenas as afirmativas I, II, III e IV, estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II, III, e IV, estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III, estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV, estão corretas.
e) Apenas a afirmativa I está correta.
58
e) Os chats e os fóruns fazem parte do mesmo grupo de ferramentas de desenvolvimento
de aulas virtuais e se caracterizam por permitir a discussão de diferentes temas entre os
estudantes e a troca de mensagens em tempo real.
8. (UFTM - 2018 – Técnico em Assuntos Educacionais) Leia o texto abaixo para responder
a questão
59
06
A ALFABETIZAÇÃO E SUAS UNIDADE
PRÁTICAS NA BASE NACIONAL
CURRICULAR- BNCC
60
6.1 INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe que o texto seja escrito, oral
ou multimídia, deve ser um elemento central no trabalho docente em todo o ensino
fundamental. Essa proposta fica bem clara ao definir os campos de atuação, um arranjo
que engloba os contextos em que as produções são realizadas, no entanto, sem limitação
dos gêneros textuais específicos.
61
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do
planejamento da gestão da escola e das atividades propostas
pelo educador quanto da realização das atividades da vida coti-
diana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, pala-
vras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, obje-
tos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus
saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes,
a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas neces-
sidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas,
opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultu-
ral, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos
de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, inte-
rações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição es-
colar e em seu contexto familiar e comunitário. (BRASIL.BNCC,
2018, p. 38).
62
FIQUE ATENTO
Para saber mais sobre a Base Nacional comum curricular- BNCC e aprimorar seus
conhecimentos sobre o assunto, acesse o texto completo disponível em: https://bit.
ly/3rKG3ig. Acesso em 12 abr. 2021.
6.3.1 ORALIDADE
63
cas, vlog de game, contação de histórias, diferentes tipos
de podcasts e vídeos, dentre outras. Envolve também a
oralização de textos em situações socialmente significa-
tivas e interações e discussões envolvendo temáticas e
outras dimensões linguísticas do trabalho nos diferentes
campos de atuação. O tratamento das práticas orais com-
preende (BRASIL, p. 78-79).
64
BUSQUE POR MAIS
Entenda mais sobre a Base Nacional Comum curricular assistindo ao vídeo “BNCC
na Prática: textos multissemióticos na aula de Língua Portuguesa”. As professoras
discutem sobre textos multissemióticos e a produção em sala de aula.
Disponível https://bit.ly/2QCfcr8. Acesso em: 14 abr. 2021.
Dessa maneira, a escola deve criar novas formas de socialização no ambiente escolar,
com o intuito de fazer com que a leitura seja significativa para o aluno, pois, esse é um
espaço social e um ambiente de aprendizagem sistemática da leitura.
De acordo com a BNCC, as estratégias de leitura deverão ser tanto compartilhada
como autônoma, uma vez que objetiva-se uma ampliação do letramento que foi iniciado no
meio familiar; depois de maneira sistematizada deu-se continuidade na Educação Infantil,
incorporando diferentes estratégias de leitura em gêneros diferentes, indo de textos mais
fáceis para outros de complexidades distintas.
Vale ressaltar que a BNCC reconhece uma leitura que vai bem além do texto escrito
que está ali para o aluno, este deve fazer a leitura das imagens estáticas que fazem parte do
texto como: foto, pintura, desenho, ilustração, infográfico etc. ou imagens em movimento
como filmes, vídeos etc., deve-se considerar também quando se tratar de som: áudios e
música, que são divulgados em meios digitais.
De acordo com a BNCC, a leitura não se restringe ao texto escrito, assim como as
imagens que acompanham esses os textos . Dessa maneira, a leitura no contexto da BNCC
é tomada em um sentido mais amplo.
65
6.3.4 PRODUÇÃO DE TEXTO
O processo de produção textual pode ser compreendido como uma atividade de
interação de sujeitos sociais por meio de uma ação verbal, segundo Ingedore Koch (2002),
é uma atividade incorporada em contextos mais complicados, uma vez que o texto sofre a
interferência de crenças, convicções, atitudes dos interactantes, convenções socioculturais,
dentre outras. Por se tratar de um exercício criativo e consciente, que desenvolve
procedimentos concretos de atuação, a seleção de recursos é pertinente para se alcançar
os objetivos propostos, em outras palavras, referem-se a ações intencionais do falante
em consonância às circunstâncias de produção do textual. Sendo assim, a manifestação
verbal por meio da escrita é levar ao destinatário os propósitos textuais do autor. Portanto,
considerada uma atividade de interação, pois os interactantes encontraram-se envoltos na
atividade de produção.
A BNCC traz a interação e a autoria como pontos importantes ao se tratar da produção
textual. A escrita de gêneros variados deve levar em conta os níveis de progressão da
produção, pois esses devem ser construídos aos poucos e de maneira progressiva.
Sendo assim, nos anos iniciais, o docente deve levar os alunos a entender qual é
a utilidade da escrita no dia a dia, e, portanto, mostrar que são capazes de aprender a
escrita, incentivá-los a praticar essa escrita diariamente. Para que esse conhecimento seja
construído o professor deve levar para a sala de aula ocorrências do cotidiano dos alunos,
situações que sejam reais de uso da língua, pois, assim, as crianças terão motivos reais
desse uso da língua para produzirem seus textos. Não partirá de situações criadas que não
têm objetivos reais além de se escrever um texto.
Mesmo essas crianças não tendo apropriado completamente do sistema de escrita
sistematizado. Muitas são as estratégias que o docente poderá utilizar que contribuirão
com o desenvolvimento da escrita. Seguem algumas sugestões:
• Mesmo que o aluno ainda não consiga escrever de forma convencional, deixe-o escrever
livremente, de acordo com suas próprias condições;
• Deixar que um aluno seja o escriba da classe, depois vá fazendo um rodízio na turma,
mesmo que os estudantes não tenham ainda o domínio da escrita tradicional, pode-se
usar essa estratégia.
• Caso na turma tenha discentes que já dominam a escrita, esses poderão ser os escribas
para os colegas e, depois, vão trocando de papéis.
66
[...] interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escri-
to, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos
enunciativos como, por exemplo, construir um álbum de perso-
nagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões ou vilãs; produzir
um almanaque que retrate as práticas culturais da comunidade;
narrar fatos cotidianos, de forma crítica, lírica ou bem-humorada
em uma crônica; comentar e indicar diferentes produções cultu-
rais por meio de resenhas ou de playlists comentadas; descrever,
avaliar e recomendar (ou não) um game em uma resenha, game-
play ou vlog; escrever verbetes de curiosidades científicas; siste-
matizar dados de um estudo em um relatório ou relato multimi-
diático de campo; divulgar conhecimentos específicos por meio
de um verbete de enciclopédia digital colaborativa; relatar fatos
relevantes para a comunidade em notícias; cobrir acontecimen-
tos ou levantar dados relevantes para a comunidade em uma re-
portagem; expressar posição em uma carta de leitor ou artigo de
opinião; denunciar situações de desrespeito aos direitos por meio
de fotorreportagem, fotodenúncia, poema, lambe-lambe, micror-
roteiro, dentre outros (BRASIL, 2017 p. 76).
Como visto, a BNCC inclui de maneira objetiva alguns elementos sociais da prática da
escrita que abrangem os gêneros textuais, as circunstâncias que circundam a comunicação,
a interação entre locutor e interlocutor, o emprego da variação linguística de acordo com
o gênero textual produzido.
VAMOS PENSAR?
Como vimos nesta unidade, para o ensino de Língua Portuguesa, a BNCC traz as práticas de
linguagem divididas em quatro categorias que são: oralidade, análise linguística e semióti-
ca, leitura e escuta e produção de texto. De que maneira o professor poderá inserir em seu
planejamento pedagógico essas práticas que constam na BNCC.
67
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (Prefeitura de Pedra Lavrada - PB – 2020) Considerando que, na Educação Infantil,
as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as
interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar,
explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC
está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. São eles:
a) O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta,
fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
b) Corpo, sons e movimentos; O outro e nós; Espaços e relações transformadoras,
Pensamento e linguagens.
c) Nós e os outros; Gestos, movimentos e sons; Cores e formas; Fala, imaginação e linguagem.
d) O eu, os sons e movimentos; Nós, o corpo e as formas; Pensamento e linguagem; Relações
e espaços transformadores.
e) Nós e os outros; Corpo, cores e formas; Linguagem, pensamento e sons; Espaços e
movimentos.
a) Atitudes.
b) Valores.
c) Habilidades.
d) Conhecimento.
e) Competência.
a) Normativo.
b) Restritivo.
c) Moderador.
d) Estrutural.
e) Legislativo.
68
4. Pref. Mondaí/SC Professor de Séries Iniciais, 2021- adaptada) O processo de aquisição
da leitura e, por consequência, da escrita, pressupõe algum domínios intelectuais que
devem ser desenvolvidos no ensino tais como:
Estão corretos:
69
relacionais.
III. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em
seu contexto familiar e comunitário.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
a) Um dos meios que abre portas, não só para o conhecimento mas também para o
entretenimento e a diversão.
b) Algo obsoleto, imposto pelos pais que exigem o livro didático como único meio das
crianças gostarem de ler.
c) Algo obrigatório, haja vista que o gosto pela leitura é a única responsabilidade da escola
pública de qualidade.
d) A única forma que prepara o aluno para utilizar diferentes linguagens, aumentando
gradativamente os ritmos de leitura que asseguram o seu ingresso no mercado de trabalho.
e) O único meio para a assimilação rápida de informações, a fim de garantir a formação de
estagiários mirins no mercado de trabalho.
70
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 A
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 D QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 D QUESTÃO 8 B
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 D QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 A
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. A. P. Anais do II Congresso Nacional de Educação. In: Métodos alfabetizadores:
reflexões acerca da prática pedagógica de uma professora de 1ª série do ensino fundamental.
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fev. 2021.
BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras,
1994.
BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê, 2003.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível
em: https://bit.ly/3rKG3ig. Acesso em: 2021 fev. 14.
FERREIRO, E. Alfabetização e cultura escrita. Nova Escola, São Paulo, v. 162, Maio 2003.
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FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.
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LIMA, B. A. D. Caminho Suave. São Paulo: São Paulo Editora, 1974.
MANSANI, M. Como estabelecer metas de alfabetização para minha turma?. Nova Escola,
2020. Disponível em: https://bit.ly/2PCHf9V. Acesso em: 13 mar. 2021.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
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Educação Pública, Rio de Janeiro, ago 2019. Disponível em: https://bit.ly/32D98kP. Acesso
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75
graduacaoead.faculdadeunica.com.br
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