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LINGUAGEM
LITERATUS DIGITAL
LITERATUS DIGITAL
Presidente
ELAINE DE SOUZA SALDANHA
Coordenação Editorial
ALINE SANTOS SOUZA MIRANDA
Projeto Gráfico
LITERATUS DIGITAL
Autoria
ADRIANA MARTINS PEREIRA
M435c
PEREIRA, Adriana Martins
https://www.literatusdigital.com.br
Autoria
Adriana Martins Pereira
Jean Braulio Santana Reis
É Especialista em Estudo da Língua Portuguesa Pela faculdade IDA-
AM; MBA Executivo em Gestão Estratégica de Inovação Tecnológica e
Propriedade Intelectual pela faculdade Facuminas; Didática do Ensino
Superior pela Universidade Nilton Lins; Tutora em Educação a Distância
Pela Universidade UNIP- Universidade Paulista; Psicopedagoga Clínica e
Institucional pela Faculdade FAVENI; possui Graduação em Licenciatura
Plena em Letras Língua Portuguesa pela faculdade Uninorte; Licenciatu-
ra Plena em Pedagogia pela faculdade ADCAM e Bacharelado em Admi-
nistração pela faculdade Estácio. Possuo experiência como Professora
na Universidade UNIP; Professora e Tutora de Graduação na modalidade
presencial e EaD na Universidade Nilton Lins; CEO da empresa Metamor-
fose do Saber- Formação para Professores e de Cursos Técnico Profissio-
nalizantes no Centro Educacional Literatus (CEL) na modalidade presen-
cial e EaD. Possui uma sólida experiência na docência, a qual perpetua
até os dias atuais, contribuindo para o arcabouço do conhecimento e
formação do ensino aprendizagem.
Iconográficos
Acesse:
Sempre que for preciso acessar um ou mais sites para fazer
dowload, assistir vídeos, ler testos e ouvir podcasts.
Atividades:
Quando uma atividade de autoaprendizagem for aplicada.
Definição:
Quando houver necessidade de aplicar um novo conceito.
Reflita:
Se houver necessidade de chamar atenção sobre algo a ser refle-
tido ou discutido sobre.
Saiba mais:
Curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se
forem necessárias.
Inforgráfico:
Quando for necessário acessar um link para visualizar o infográ-
fico.
Conteúdo
Introdução .........................................................................................................•9
Unidade 1
Linguagem: Estrutura, organização e Interpretação
2. Ortografia ....................................................................................................•28
2.1 Principais regras da ortografia ...............................................................•29
2.2 Novo Acordo Ortográfico .........................................................................•33
2.3 Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa e acentuação ...........•34
2.4 Flexões Nominais e Verbais .....................................................................•40
2.5. Formas nominais ......................................................................................•41
2.6. Concordância, Regência e Acentuação ..................................................•44
2.7 Regras de concordância nominal ............................................................•45
Unidade 3
O estudo do texto: Leitura, interpretação e gêneros
Unidade 5
Regras e estruturas da linguagem
Fonte:imgurl:https://static.portugues.com.br/2021/13/textos.jpg
Unidade 1
Linguagem: Estrutura,
organização e
Interpretação
Objetivo de Aprendizagem
• Conhecer
Reconhecer e realizar
o contexto e osa ambientes
interpretação do texto
no qual verbal e não verbal;
o empreendedorismo está inseri-
• Aprimorar a capacidade de produção escrita;
do, compreendendo seu uso, função, importância e aspectos gerais.
• Reconhecer os gêneros lidos;
• Levantar os conhecimentos prévios do aluno;
• Identificar semelhanças e diferenças em diferentes gêneros textuais;
• Observar as diferentes linguagens para uma mesma situação textual;
• Reconhecer os padrões da língua: linguagem formal, informal ou colo-
quial;
• Reconhecer a função predominante em uma crônica.
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Comunicação e Linguagem
nando o que já foi dito com o que ainda se pretende dizer. Segundo Koch (2008, p.
201-213):
O processamento de um texto, portanto, depende não só de ca-
racterísticas textuais, como também de características sociocognitivas dos
usuários da língua. Ele pressupõe um conjunto de atividades do ouvinte/
leitor, de modo que se caracteriza como um processo ativo e contínuo de
construção de sentidos, que se realiza na interação entre os interlocutores.
Dentro dessa concepção, considera-se o texto o próprio lugar da intera-
ção e os interlocutores como sujeitos ativos que – dialogicamente – nele se
constroem e por ele são construídos. A produção de linguagem constitui
atividade cognitivo-interativa altamente complexa de produção de senti-
dos, que se realiza, evidentemente, com base nos elementos linguísticos
presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas que
requer não apenas a mobilização de um vasto conjunto de saberes, como
também, sobretudo, a sua reconstrução no momento da interação verbal.
1.1.2 Contexto: também tem influência na estrutura do texto e deve ser conside-
rado. Um ambiente pessoal e um ambiente formal possuem diferentes interferências
na escolha das palavras, na variação linguística, entre outros fatores.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
1.1.4 Função sociocomunicativa: todo texto tem uma função social e comunica-
tiva. É possível que alguns textos, como diários, sejam escritos sem uma função coleti-
va, mas cumprem uma função subjetiva na vida do indivíduo. Assim, todo texto possui
uma função, a qual interfere na sua estratégia de construção.
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Comunicação e Linguagem
Fonte: imgurl:https://static.portugues.com.br/2020/12/textos.jpg
Fonte: imgurl:https://static.portugues.com.br/2020/12/textos.jpg
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Figura 4: Linguagem verbal
Fonte: imgurl:https://static.portugues.com.br/2020/12/textos.jpg
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Comunicação e Linguagem
Figura 6: Linguagem não verbal
Fonte: imgurl:https://static.portugues.com.br/2020/12/textos.jpg
Fonte: imgurl:https://static.portugues.com.br/2020/12/textos.jpg
Tanto a linguagem verbal quanto a não verbal têm um papel muito importante
na comunicação. Para tanto, torna-se imprescindível que as duas estejam em concor-
dância, para que a comunicação seja coerente.
ACESSE:
Para mais informações acesse o artigo, clicando no link:
nunes-9788575114520-17.pdf (scielo.org)
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
1.7. Elementos de Textualidade: Coesão e Coerência.
Coerência e coesão são duas ferramentas essenciais e inseparáveis na constru-
ção textual. Através da coerência e coesão, é possível transformar sequências de pala-
vras num todo organizado, ou seja, num texto.
São formas conceituais importantes para uma melhor compreensão textual e
desenvolvimento da escrita de trabalhos e redação.
1.7.1 Coesão
São as regras gramaticais relacionadas com os elementos que asseguram a liga-
ção entre palavras e frases, de modo a interligar as diferentes partes de um texto.
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação sau-
dável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação sau-
dável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação saudável.
Explicação: “também” substituí “são importantes para manter uma alimentação
saudável”.
Para a correta compreensão de um texto, é essencial também que haja uma liga-
ção harmoniosa entre as suas diversas partes. Essa ligação é feita através de diversas
estratégias, havendo assim diversos tipos de coesão textual.
Desta forma para um texto ser coeso, ele precisa de elementos que liguem suas
partes de modo a transmitir claramente a mensagem que deseja. Sobre o texto escrito,
Infante (1998, p. 66) acrescenta que:
[...] dentre as características específicas da modalidade escrita da
língua, destaca-se a necessidade de um vocabulário preciso e criterioso, ca-
paz de suprir a ausência dos recursos mímicos e dos matizes da entonação
da língua falada. Manejar um bom vocabulário não significa impressionar
os outros com um punhado de palavras difíceis e desconhecidas. O que
importa é conhecer e utilizar as palavras necessárias para a produção de
textos claros e enxutos.
• Você viu minha irmã por aí? Ela disse que vinha para aqui.
• Essa mochila é minha. Onde está a sua?
• Já arrumei todas as minhas gavetas, menos aquela.
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Comunicação e Linguagem
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
dos, desde que facilmente identificáveis.
• Minha mãe está na feira. Foi comprar frutas e verduras.
• Mariana e Paula são melhores amigas. Querem viajar juntas.
1.8 Coerência
É a característica de um texto com lógica e coesão, quando há um conjunto de
ideias que apresentam nexo e uniformidade.
Coerência é o que faz com que o texto faça sentido ao leitor, dependendo dos ele-
mentos linguísticos e sua organização e conhecimento de mundo compartilhado pelo
autor e pelo leitor. Há dois tipos de coerência: coerência interna e coerência externa.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja, pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca, pois é intolerante à lactose.
Explicação: Quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca. Por
esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz sentido.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido, comunicada de for-
ma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias apresentadas,
onde umas complementam as outras.
Para garantir a coerência de um texto, é preciso ter em conta alguns conceitos
básicos.
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a in-
terpretação de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido, sendo comunicada
de forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias apresenta-
das, onde umas complementam as outras.
Para garantir a coerência de um texto, é preciso ter em conta alguns conceitos
básicos.
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Comunicação e Linguagem
Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias não
devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da mensagem a ser emiti-
da e muitas vezes a torna redundante.
• Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.
• Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
• Explicação: “há” já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
“atrás” também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e de-
vem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do texto
como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para utilizar. Em
seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na
carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou uma determi-
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
nada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a or-
dem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o homem não
tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao restaurante e só depois
tenha ido sacar dinheiro.
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo as-
sunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica com a sensa-
ção de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: “Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria fazer.
Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre troquei para um cur-
so de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no curso de inglês. Foi confuso
assim também para você?”
________________________________________________________________
ACESSE:
Para um maior entendimento e conhecimento clica no link
e assista ao vídeo sobre coesão e coerência textual: O que
é Coesão e Coerência Textual?
________________________________________________________________
1.9.1 Pontuação
O sistema de pontuação é fundamental para a organização dos diferentes tipos
de texto, contribuindo para a coesão, coerência e clareza daquilo que se escreve. Os
sinais de pontuação são de extrema importância para a produção de sentidos de um
texto.
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Comunicação e Linguagem
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos
(:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...),
as aspas (“ ”), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—).
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
• Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das mon-
tanhas.
• Os conteúdos da prova são: Geografia; História; Português.
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Comunicação e Linguagem
1.9.8 Aspas (“ “)
É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada para deli-
mitar citações de obras.
1.9.9 Parênteses ( ( ) )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação
acessória.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
__________________________________________________________________________
ACESSE:
Para uma maior informação sobre os sinais de pontuação
clica no link: PONTUAÇÃO: Quais são os Sinais de Pontu-
ação?
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Comunicação e Linguagem
ATIVIDADE 1.
1. Assinale a opção em que todas as palavras estão escritas com a grafia CORRETA.
a) chuchu, jesto, inchado, pesquiza
b) bege, paralizar, suspense, voçê
c) irrequieto, cérebro, quiser, cansaço
d) losângulo, raíz, padrasto, absurdo
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=h%2fGu%2f5QL&id=796574A659AA44B-
3970F0C9B83B5. Acesso em:30 de set. 2022
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
5. Os emojis foram criados em 1999 pelo designer japonês Shigetaka Kurita com o
intuito de aprimorar a comunicação da população japonesa. Sobre essa linguagem é
correto afirmar:
Figura 9: Emojis
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=ZNXPleN9&id=5C9DA36F6CC476C9B3EB-
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Unidade 2
Comunicação: Processo e
elementos da
aprendizagem
Objetivos da aprendizagem:
2. Ortografia
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Comunicação e Linguagem
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons
da linguagem. A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos
especiais: K, W e Y.
2.1.2 Uso Ç
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
• Substantivos derivados de palavras terminadas em -TIVO: ação (ativo) etc.
• Substantivos terminados em -TENÇÃO: retenção (reter), atenção (ater) etc.
2.1.3 Uso de CH e X
Atenção!
O verbo “encher” e o substantivo “mecha” escrevem-se com CH (não confunda
com “mexa” do verbo mexer).
2.1.4 Uso do E
2.1.5 Uso do G e J
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Comunicação e Linguagem
2.1.6 Uso do H
2.1.7 Uso do S e Z
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
sa, baronesa etc.
• Adjetivos terminados em -OSO, -OSA que exprimem noção de quantidade,
circunstância e/ou estado: feioso, horroroso etc.
• Verbos terminados em -NDER, -NDIR: suspensão, suspenso, suspensivo (sus-
pender).
• Palavras terminadas em -ERTER, -ERTIR: conversão, convertido (converter).
Registra-se Z nos seguintes casos:
• Sufixos -IZAR responsável por formar verbos: hospitalizar, equalizar.
• Sufixos -IZAÇÃO responsável por formar substantivos: hospitalização, equali-
zação etc.
• Sufixos -EZA, -EZ responsáveis por constituir substantivos abstratos (imate-
riais, sem existência própria): nobreza, limpeza etc.
2.1.8 Uso do SS
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Comunicação e Linguagem
O novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa foi feito com o objetivo de unifi-
car a grafia de países que tem como língua oficial a língua portuguesa. Entrou em vigor
em 1º de janeiro de 2006.
Esse acordo foi feito entre os países: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Prínci-
pe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste que compõem a Comunida-
de dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Através do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, a comunicação entre
esses países passou a ser mais fluida, mais fácil.
Como o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, a ortografia da língua
passou por mudanças que envolvem:
• O alfabeto
• Acentuação
• Consoantes mudas
• Uso das letras maiúsculas e minúsculas
A Língua Portuguesa era composta por 23 letras antes do novo acordo. Após as
mudanças, o alfabeto passou a ter 26 letras.
Antes: A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z
Depois: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Isso porque foram incorporadas ao alfabeto três letras que eram consideradas
estrangeiras: K, W e Y. Assim, essas letras podem ser usadas em nomes próprios es-
trangeiros de pessoas, lugares e seus derivados.
O K, W e Y também podem ser usados em siglas, símbolos, unidades de medida e
monetárias e estrangeirismos, usados frequentemente como: darwinismo, download,
software, playground e km.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Figura 10: Ortografia
Fonte: https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=h%2fGu%2f5QL&id=796574A659A-
A44B3970F0C9B83B5. Acesso em:30 de set. 2022
• Pinguim
• Linguiça
• Consequência
• Cinquenta
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Comunicação e Linguagem
• Estudamos e estudámos
• Demos e dêmos
• Cantamos e cantámos
• Antônimo e antónimos.
• Gênero e género.
• Sinônimo e sinónimo.
• Purê e puré.
• Bebê e bebé.
Da mesma forma com palavras que são acentuadas no Brasil e em Portugal, não.
• Averígue e averigue.
• Apazígua e apazigua.
• Enxágue e enxague.
• Delínquo e delinquo.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
hiato oo.
• Voo.
• Povoo.
• Leem.
• Enjoo.
• Abençoo.
2.3.4 Hífen
O emprego do hífen foi o que mais sofreu mudanças com o novo acordo ortográ-
fico da Língua Portuguesa. Isso porque palavras que antes não tinham passaram a ter,
enquanto outras deixaram de ter.
Passa a ter hífen palavras que terminam com a mesma letra da segunda palavra,
ou quando a segunda palavra começar com a letra h.
• Micro-ondas.
• Sobre-humano.
• Supra-hepático.
• Anti-inflamatório.
Não tem hífen palavras que terminam com vogal e a segunda palavra começam
com r ou s, sendo essas consoantes duplicadas.
• Antissocial.
• Antirrugas.
Também não tem hífen palavras que terminam com vogal e a seguinte começa
com vogal diferente.
• Antiaéreo.
• Extraescolar.
• Semianalfabeto.
• Infraestrutura.
• Semiaberto.
O hífen é mantido em palavras compostas por justaposição que não tem elemen-
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Comunicação e Linguagem
• Guarda-chuva.
• Meio-dia.
• Segunda-feira.
• Decreto-lei.
• Paraquedismo.
• Paraquedas.
• Paraquedista.
Não tem hífen palavras que terminam com re e a seguinte palavra começa com
e.
• Reeleição.
• Reeducação.
• Reeditar.
Também não tem hífen as palavras que com começam com co e se a seguinte
palavra começa com a letra h.
2.3.5 Ditongos
• Assembleia.
• Ideia.
• Feiura.
• Bocaiuva.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Já palavras paroxítonas com ditongo aberto ei e oi, o acento passa a ser empre-
gado.
• Androide.
• Alcateia.
Continuam com acentos as palavras oxítonas com ditongo aberto eu, ei e ou.
Exemplo: chapéu, papéis e heróis.
• Chapéu.
• Papéis.
• Heróis.
Palavras que possuem os encontros consonantais do tipo cc, cç, pc, pç e pt foram
abolidas as letras c e p se forem mudas. Atenção: são mantidas na pronúncia.
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Comunicação e Linguagem
• Recepção e receção.
• Fato e facto.
• Subtil e sutil.
• Suntuoso e sumptuoso.
• Amnistia e anistia.
Exemplos:
• Marta.
• FIFA.
• França.
• Marte.
• Amazonas.
• Cruz Vermelha.
• Copa do Mundo.
• O Estado do São Paulo.
As letras minúsculas podem ser usadas nos dias da semana, meses e estações
do ano. Exemplo: terça-feira, novembro, outono. E nos pontos cardeais, caso sejam
usados para indicar direção.
O uso da letra maiúscula ou minúscula é facultativo em títulos de livros (total-
mente em maiúsculas ou apenas com maiúscula inicial), palavras de categorizações
(rio, rua, igreja…), nomes de áreas do saber, matérias e disciplinas, versos que não ini-
ciam o período e palavras ligadas a uma religião.
______________________________________________________________________________
ACESSE:
Para maior obtenção do conhecimento clica no link do artigo:
A nova ortografia da língua portuguesa
______________________________________________________________________________
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
2.4 Flexões Nominais e Verbais
• Presente do indicativo;
• Pretérito imperfeito do indicativo;
• Pretérito perfeito do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
• Futuro do presente do indicativo;
• Futuro do pretérito do indicativo;
• Pretérito perfeito composto do indicativo;
• Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo;
• Futuro do presente composto do indicativo;
• Futuro do pretérito composto do indicativo.
O modo subjuntivo é usado para exprimir uma ação possível, que ainda não foi
realizada e que muitas vezes está dependente de outra:
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Comunicação e Linguagem
• Presente do subjuntivo;
• Pretérito imperfeito do subjuntivo;
• Futuro do subjuntivo;
• Pretérito perfeito composto do subjuntivo;
• Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
• Futuro composto do subjuntivo.
• Imperativo afirmativo;
• Imperativo negativo.
As formas nominais, quando sozinhas, não estão relacionadas com nenhum tem-
po e modo verbal. Chamam-se nominais porque podem desempenhar funções exerci-
das por nomes, como substantivos, adjetivos e advérbios.
2.5.1 Gerúndio
O gerúndio é usado para indicar uma ação ainda não terminada, bem como um
prolongamento da ação no tempo:
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
• Ele está estudando há duas horas.
2.5.2 Particípio
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Comunicação e Linguagem
2.5.3 Infinitivo
O infinitivo pessoal deverá ser usado: sempre que há um sujeito definido, quan-
do se quiser definir o sujeito, quando o sujeito da segunda oração diferir e para indicar
uma ação recíproca:
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
• ler, leres, ler, lermos, lerdes, lerem (verbo esquecer);
• partir, partires, partir, partirmos, partirdes, partirem (verbo partir).
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sem-
pre no plural.
Exemplos:
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
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Comunicação e Linguagem
Exemplos:
Exemplos:
• Nós, vós e eles vamos à festa.
• Tu e ele falais outra língua?
Exemplos:
• A língua francesa e a italiana são encantadoras.
• A música clássica e a popular são manifestações artísticas.
Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural.
Exemplos:
• As línguas francesa e italiana são encantadoras.
• As músicas clássica e popular são manifestações artísticas.
45
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas
de concordar:
Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o
substantivo mais próximo.
Exemplos:
• Linda filha e bebê.
• Querido filho e filha.
Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o
substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
Exemplos:
• Pronúncia e vocabulário perfeito.
• Vocabulário e pronúncia perfeita.
• Pronúncia e vocabulário perfeitos.
• Vocabulário e pronúncia perfeitos.
______________________________________________________________________________
ASSISTA:
Para obter mais conhecimento clica no link do vídeo:
Concordância Verbal
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Comunicação e Linguagem
ATIVIDADE 2
1. Marque a opção onde as duas palavras são acentuadas devido à mesma regra:
a) saí – dói
b) relógio – própria
c) só – sóis
d) dá – custará
e) até – pé
2. Indique a única frase que se preenche corretamente apenas com a primeira forma
verbal entre parênteses.
a) V. Ex.ª é generoso.
b) Mais de um jornal comentou o jogo.
c) Elaborou-se ótimos planos.
d) Eu e minha família fomos ao mercado.
e) Os Estados Unidos situam-se na América do Norte.
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Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
b) convém, contém, reveem, provém
c) convém, contém, revêm, provém
d) convêm, contém, reveem, proveem
e) convêm, contêm, reveem, proveem
a) O verbo “teria” está conjugado no pretérito do modo subjuntivo para indicar incerte-
za diante da existência do banco de dados.
b) O verbo na forma nominal “sendo”, utilizado em “está sendo leiloado”, está no gerún-
dio para indicar um processo.
c) O verbo na forma nominal “leiloado” está no particípio passado, indicando uma ca-
racterística do banco de dados; funciona,portanto, como um adjetivo.
d) O verbo “está” encontra-se conjugado no presente do indicativo, tempo e modo ver-
bal utilizados para indicar certeza de que o evento ainda está ocorrendo no momento
da divulgação da notícia.
e) A utilização da voz passiva em “está sendo leiloado” permite que não seja explicitado
o agente da ação, visto que não se pode afirmar com certeza quem está realizando o
leilão.
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Unidade 3
O estudo do texto:
Leitura, interpretação e
gêneros
Objetivos da Aprendizagem
50
Comunicação e Linguagem
coesão entre si, ou seja, uma ideia central mediante pontuação e uso de elementos
coesivos adequados à semântica do texto.
A passagem de um parágrafo ao outro, dependerá do conteúdo e da finalidade
do emissor de construí-lo. A sua estrutura costuma ser dividida em três partes: introdu-
ção, onde é inserido do tópico frasal, ou seja, a ideia central do parágrafo; o desenvol-
vimento, que consiste na explicação do tópico frasal; e a conclusão, encerrando a ideia
apresentada no parágrafo e preparando o leito para a continuação do texto.
Exemplo:
“Interessante notar que o sucesso da obra não fora passageiro e seu reconheci-
mento implicou no aumento considerável do número de vendas e edições ao longo desses
anos, sobretudo, do conhecimento e reconhecimento do público; e, se pensarmos assim, já
temos certeza que esse ‘personagem lendário’ adquiriu uma posição de destaque, já que
é considerada uma das maiores obras infanto-juvenis do Brasil, sendo atualmente utilizada
nas escolas como ferramenta de acesso e, consequentemente, para disseminar o gosto
pela leitura. Além disso, foi adaptada para cinema, série televisiva e desenho animado,
expandindo ainda mais os corriqueiros momentos de travessuras desse menino tão malu-
quinho”.
51
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Exemplo:
“O escritor e educador Rubem Alves (80 anos), esteve internado desde 10 de julho
em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nessa manhã, faleceu no Hospital Centro Mé-
dico de Campinas-SP, com falência múltipla de órgãos”.
Exemplo:
“Compre agora com 50% de desconto”.
Exemplo:
“Preocupada com a discussão na noite anterior, Sofia preferiu ligar à Dora, e contar-
-lhe sobre o ocorrido, antes que alguém o fizesse:
— Oi Dora, tudo bem? Estou te ligando para falar que Joaquim estava ontem na festa
e acabamos discutindo pelo mesmo motivo, mas dessa vez ele se alterou demasiado”.
Exemplo:
“Adélia conseguiu comprar a casa de seus sonhos num condomínio próximo à mon-
tanha, com garagem, jardim, piscina e área de lazer. Na parte de baixo está a cozinha, toda
equipada (com máquina de lavar e armários), a lavanderia, as salas (sala de jantar e sala
de estar), e, ainda, o pequeno lavabo com decoração rústica. Na parte superior da casa es-
tão os quartos (totalizando 5), sendo que todos eles são suítes, possuem carpete e armário
embutido”.
52
Comunicação e Linguagem
Exemplo:
“O abate humanitário, defende, sobretudo, o bem-estar do animal, garantido durante
toda sua vida até o momento do abate. Alguns apostam que esse tipo de abate, ao contrário
do abate tradicional, favorece na qualidade da carne, visto que o animal sente uma taxa
menor de stress. Entretanto, esse tipo de classificação coaduna com o sistema tradicional
de abate, de forma que o animal senciente, decerto não vive feliz confinado e, como todos
os seres, não deseja morrer. Igualmente, o fim desses animais, seja no sistema de abate
tradicional ou na irônica expressão abate “humanitário” são o mesmo: a morte e o sofrimen-
to de uma vida sem liberdade”.
53
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Dessa forma, cada parágrafo de um texto deve conter um tópico frasal.
Contudo, vale ressaltar que não é necessário escrever mais de uma ideia central
em um mesmo parágrafo, pois isso pode deixar o texto confuso.
________________________________________________________________________________
ACESSE:
Para mais informações e conhecimentos clica no link do
texto: Tipos de Parágrafos
________________________________________________________________________________
• Declaração Inicial
Exemplo:
“As grandes metrópoles nasceram sem nenhum tipo de controle. Um seleto grupo
decidiu que a construção de ferrovias e metrôs não seria bom para o processo de venda
automática, logo, tem-se o caos atual por falta de investimentos que deveriam ter ocorrido.”
• Definição
Esse formato de tópico frasal apresenta uma palavra importante para aquele
contexto e explica seu significado.
Exemplo:
“Por pobreza entende-se a falta daquilo que é necessário à subsistência. Essa con-
dição está diretamente atrelada à violência social, pois o Atlas da Violência de 2018 indica
que as dez cidades com maiores taxas de assassinato no Brasil têm nove vezes mais pes-
soas na extrema pobreza do que as cidades menos violentas.”
• Contraste ou comparação
É a exposição das ideias ou situações opostas para evidenciar as diferenças entre
elas.
Exemplo:
“De um lado, estão os grandes capitalistas que anseiam pelo lucro. De outro, pesso-
54
Comunicação e Linguagem
• Alusão histórica
É uma associação de um acontecimento do passado para explicar determinado
fato no presente.
Exemplo:
“Depois da instituição da Constituição Federal, em 1988, muitos abusos contra o
povo deixaram de ser cometidos graças à presunção de inocência.”
• Questionamento
E por fim, este último tipo de tópico frasal, diz respeito a possíveis perguntas que
podem ser formuladas a partir da temática. Confira sua aplicação:
Exemplo:
“Você já se perguntou o que é discriminação racial? A discriminação racial é a infe-
riorização ou exclusão de alguém por conta de sua raça, ou etnia.”
55
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
3.2.2 Saber distinguir a ideia principal das complementares
O uso das ideias secundárias não significa dar rodeios. Existe um ponto impor-
tante para diferenciar qual é a ideia principal de um texto daquela que é secundária.
A ideia principal é aquela que mesmo com a diminuição do parágrafo continua tendo
o mesmo valor e significado por si só. Em compensação, não ocorre o mesmo com o
resto das ideias.
Esta aprendizagem tem grande valor, uma vez que permite melhorar a compre-
ensão da leitura, da comunicação oral e a ter melhor domínio da linguagem através da
expressão escrita com uma estrutura mais coerente. Por outro lado, esta compreensão
traz mais eficiência para a comunicação.
56
Comunicação e Linguagem
Cada texto possui uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêne-
ros textuais nas categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo,
dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.
Enquanto os gêneros são formas flexíveis de textos, os tipos, por sua vez, carac-
terizam-se pela rigidez, pela estruturação pautada em sequências linguísticas, pelo uso
de vocabulário específico, por relações lógico-semânticas com propriedades mais fixas,
sendo os grandes conjuntos nos quais estão contidos os gêneros textuais.
Os estudos linguísticos, em sua maioria, reconhecem pelo menos os seguintes
tipos ou tipologias textuais: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição.
Quando conseguimos reconhecer os tipos textuais, temos mais condições de interpre-
tá-los com eficácia, uma vez que os efeitos de sentido produzidos pelos textos estão
também relacionados à forma como estruturam-se.
57
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Figura: 11 Tipos textuais
58
Comunicação e Linguagem
• Currículo
• Lista de compras
• Cardápio
• Anúncios de classificados
• Seminários
• Palestras
• Conferências
• Entrevistas
• Trabalhos acadêmicos
• Enciclopédia
• Verbetes de dicionários
59
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
tor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo.
Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos:
• Propaganda
• Receita culinária
• Bula de remédio
• Manual de instruções
• Regulamento
• Textos prescritivos
Os gêneros textuais fazem parte do nosso cotidiano. Por esse motivo, nada mais
importante que conhecer os principais tipos para entender melhor suas funções so-
ciais e comunicativas (entreter, comunicar, persuadir, informar, opinar, etc.).
Note que existe uma infinidade de gêneros textuais e aqui destacamos alguns
dos mais conhecidos e suas principais características:
3.3.8 Anúncio publicitário: gênero textual que tem como função persuadir e
convencer o leitor ao promover um produto, serviço, marca ou ideia. São textos que
geralmente aparecem nos meios de comunicação de massa.
3.3.9 Artigo: gênero textual dissertativo que tem como intenção abordar sobre
algum tema. Ele pode ser artigo de opinião, científico, etc.
3.4. Bilhete
Gênero textual cotidiano e informal com o intuito de informar algo para alguém
que compartilhamos algum grau de afetividade. Composto de textos simples e breves,
os bilhetes são escritos com uma linguagem coloquial.
60
Comunicação e Linguagem
3.4.2 Cartaz: gênero textual informativo e apelativo cuja função é transmitir uma
mensagem, seja anunciar um produto, conscientizar sobre algo, chamar atenção para
algum evento, etc.
3.4.3 Conto: gênero textual narrativo curto que contém enredo, personagens,
tempo e espaço. Ele apresenta somente uma história e um conflito, e dependendo da
temática é classificado em diversos tipos: conto de fadas, infantis, fantásticos, de terror,
etc.
3.4.4 Crônica: gênero textual curto veiculado, sobretudo, nos meios de comu-
nicação de massa como revistas e jornais. As crônicas costumam usar uma linguagem
simples e informal e abordar temas cotidianos.
3.4.6 Diário: gênero textual de cunho pessoal cuja função é relatar sobre alguma
experiência e acontecimento diário, ou mesmo expor sobre algum desejo, ou senti-
mento. No mundo virtual, ele é muito similar aos blogs.
3.4.7 E-mail: gênero textual digital que se assemelha às cartas. A linguagem uti-
lizada nos correios eletrônicos pode ser formal ou informal, e dependerá do propósito
do emissor da mensagem.
3.4.8 Ensaio: gênero textual opinativo muito utilizado no meio acadêmico. Ele
tem como função expor algumas ideias e opiniões sobre determinado tema, sendo
assim, uma reflexão crítica e pessoal.
3.4.9 Notícia: gênero textual jornalístico e não literário cuja função é informar
sobre determinado acontecimento. Geralmente são textos curtos que narram e des-
crevem sobre fatos atuais e cotidianos.
3.4.10 Relatório: gênero textual expositivo cuja função é relatar sobre algo. Es-
ses textos podem ser escritos ou orais e geralmente descrevem sobre alguma ativida-
de, evento, visita, etc.
61
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Atividade 3
1. Assinale a alternativa que indica a correspondência correta.
1. Narrar
2. Argumentar
3. Expor
4. Descrever
5. Prescrever
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
62
Comunicação e Linguagem
esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escor-
regando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca,
moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia so-
frer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario).
Texto 2
“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se pre-
cisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma
cara de menino, que a expressão alegre acentua ainda mais.”
Texto 3
Novas tecnologias
Texto 4
Modo de preparo:
63
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
1. Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar
e bata por 5 minutos;
2. Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturan-
do tudo, menos o fermento;
3. Esse é misturado lentamente com uma colher;
4. Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.
64
Comunicação e Linguagem
5, Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo à estratégia argu-
mentativa de:
Figura:12 Argumentativa
a) Mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorização por parte do filho.
b) Apelar para a necessidade que o pai demonstra de ser bem-visto pela família.
c) Explorar a preocupação do pai com a própria imagem e popularidade.
d) Atribuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intenções.
65
Unidade 4
Estudo do texto:
Conhecimento Literário
Objetivos de Aprendizagem
Os gêneros literários são categorias que organizam todos os tipos de textos lite-
rários pelas semelhanças formais, estruturais e temáticas que eles possuem.
68
Comunicação e Linguagem
69
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Exemplo de texto do gênero lírico:
O gênero narrativo é um gênero literário moderno em prosa, que tem como in-
tuito narrar uma história. Para um texto ser considerado narrativo, ele precisa conter
esses elementos:
• Enredo - história que narra uma sucessão dos acontecimentos.
• Narrador - aquele que narra a história.
• Personagens - pessoas que estão presentes na história.
• Tempo - o período em que acontece a história.
• Espaço - local onde se passa a história.
Em sua origem, o gênero narrativo era chamado de “gênero épico”, pois incluía
as narrativas histórico-literárias de grandes acontecimentos, chamadas de epopeias.
70
Comunicação e Linguagem
71
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
• Comédia - texto teatral humorado que satiriza diversos aspectos da socieda-
de.
• Tragicomédia - texto teatral que reúne aspectos trágicos e cômicos.
• Farsa - texto teatral curto e cômico, formados por um ato.
• Auto - texto teatral de abordagem mais religiosa e moralista.
72
Comunicação e Linguagem
_______________________________________________________________________________
Fonte: imgurl:https://regrasparatcc.com.br/wp-content/uploads/2022/07/conhecimento-cientifi-
co-e-senso-comum-entenda-as-diferencas-1024x576.png - Bing. Acesso em: 29 de set. de 2022.
73
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
74
Comunicação e Linguagem
75
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
mente. Essas informações são baseadas em teorias e experimentações. Por outro lado,
o senso comum é resultado de vivências e heranças culturais, as quais são geralmente
estabelecidas a partir das relações de causas e efeitos.
Então, se algum dia uma informação que provém do senso comum for investiga-
da pela ciência, ela tem chances de se transformar em conhecimento científico. Para
isso, no entanto, precisa ser investigada, testada e analisada.
Uma pessoa sabe que nuvens escuras no céu sinalizam chuva (senso comum).
No entanto, ela não sabe que essas condições do céu estão relacionadas à dinâmica
das massas de ar ou outro princípio da climatologia (conhecimento científico).
_________________________________________________________________________________
DEFINIÇÃO:
Para obter mais conhecimento clica no link
do texto: Senso Comum
_________________________________________________________________________________
76
Comunicação e Linguagem
Atividade 4
1. Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates para-
lisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção inco-
mum: os temperamentais, como Alcibíades sabem que encontrarão junto dele todo o
bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os
leva a se censurarem. Sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta
imprimir sua orientação. BREHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na:
2. “Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direi-
to de um termina quando começa o do outro. Em todas as raças, todas as categorias,
existe sempre gente boa e gente má. No caso particular dessa música, não posso jul-
gar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele
era mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho idéia. Mas o que
posso dizer é que se os negros acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar
com toda razão.” (Revista Veja).
3. Um escritor destaca-se pela produção dos gêneros conto, crônica e romance. A sua
produção está relacionada com o gênero:
a) épico. b) lírico.
c) narrativo. d) poético.
77
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
constante evolução, diferentemente do senso comum, que é uma forma de pensar,
agir e sentir da maioria das pessoas de uma sociedade que se baseia na subjetividade,
perpetuando hábitos e tradições.
5. Autorretrato falado
Uma obra literária pode combinar diferentes gêneros, embora, de modo geral, um de-
les se mostra dominante. O poema de Manoel de Barros, predominantemente lírico,
apresenta características de um outro gênero. Qual?
a) Gênero épico.
b) Gênero poético.
c) Gênero elegíaco.
d) Gênero narrativo.
78
Unidade 5
Regras e estruturas da
linguagem
Objetivo de aprendizagem
80
Comunicação e Linguagem
vale a pena ressaltar que nem todos os conhecimentos são científicos, nem pertence à
ciência, como, por exemplo, os conhecimentos populares.
A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo
o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do uso da
consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o
principal do secundário.
A metodologia científica consegue adequar uma compreensão e análise através
da construção do conhecimento científico obtido no processo metodológico tem como
finalidade, na maioria das vezes, explicar e discutir um fenômeno baseado na verifica-
ção de uma ou mais hipóteses. Sendo assim, está diretamente vinculado a questões
específicas na qual trata de explicá-las e relacioná-las com outros fatos. Ao analisar um
fato, o conhecimento científico não apenas trata de explicá-lo, mas também visa desco-
brir suas relações com outros fatos e explicá-los (GALLIANO, 1986, p. 26).
A metodologia científica utiliza diversos métodos de pesquisa conforme ressal-
tado por Rodrigues (2007), estes métodos usualmente adotados para coleta de dados
incluem técnica de elaboração e avaliação de entrevistas, observação, questionário
contendo perguntas abertas, perguntas fechadas e de múltiplas escolhas e formulá-
rios, e estes são adotados pelo pesquisador baseado no tipo de pesquisa que for ser
realizada.
81
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
objeto real existe independentemente de o homem o conhecer ou não. O conhecimen-
to humano é na sua essência um esforço para resolver contradições, entre as repre-
sentações do objeto e a realidade do mesmo. Assim, o conhecimento, dependendo da
forma pela qual se chega a essa representação, pode ser classificado de popular (senso
comum), teológico, mítico, filosófico e científico.
Na Grécia antiga costumava-se dizer que método era um caminho para se atingir
um determinado fim, de lá para cá muitos autores falaram a respeito de método, de-
ram diferentes conceitos a respeito, mesmo hoje com todos esses conceitos nós ainda
encontramos em todos eles uma forte ligação com aquele conceito original estabele-
cido na Grécia exatamente esse conceito que nos interessa em ciência é exatamente
este esse conceito que vamos utilizar no método científico.
O método científico então é um fator importantíssimo na aquisição de conheci-
mento por parte da humanidade e qualquer pesquisa que realizaremos, vamos sem-
pre começar com o método científico e ele terá início no momento em que o homem
tem alguma dúvida a respeito de alguma coisa, o ponto inicial para se iniciar, para se
estabelecer o método científico e a pergunta, é o problema a dúvida, em relação a um
determinado fenômeno que se quer dizer, descobrir ou estudar melhor. A grande força
está no método científico e a possibilidade que dá ao homem de novas descobertas,
de novas verdades, fazer relações entre fenômenos que acontecem no mundo em que
vivemos.
Segundo Selltiz et al. (1965, p. 33-34), o tema geral de estudo também “[...] pode
ser sugerido por alguma vantagem prática ou interesse científico, ou intelectual em
benefício dos conhecimentos sobre certa situação particular”. Para Lakatos & Marconi
(1992), o tema deve ser especializado para poder ser tratado em profundidade. No
entanto, as autoras alertam para os perigos da excessiva especialização, que impede a
síntese do trabalho, a correlação entre as ciências e pode dar uma visão unilateral do
tema.
Segundo Cervo & Bervian (2002, p. 82), a tendência mais comum é a escolha
82
Comunicação e Linguagem
Para a realização dessa etapa, não existem regras fixas. Porém, alguns encami-
nhamentos podem guiar você nesse momento (ICPG, 2008):
83
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
(CERVO & BERVIAN, 2002, p. 84).
A palavra problema não significa uma dificuldade, um obstáculo real à ação ou
à compreensão, mas sim o foco, o assunto, o tema específico delimitado e formulado
pelo pesquisador para ser alvo de seu estudo e de sua prática. Pode ser uma oportuni-
dade percebida pelo aluno sobre uma temática a ser pesquisada.
Esse é um dos primeiros itens elaborados em uma pesquisa. (SILVA, 2006). No
início de sua pesquisa, você deve elaborar uma ou mais perguntas que se tornem seus
questionamentos e que surjam a partir da identificação de uma situação problema.
Você deve fazer esta etapa do seu estudo na forma de uma pergunta (interrogativa)
que norteará seu estudo e será respondida ao longo da pesquisa. Muitas vezes, as pes-
soas pesquisam por necessidade ou simplesmente por curiosidade. Então, toda pes-
quisa começa com uma dúvida, teórica e/ou prática, que o pesquisador tenta entender
e para a qual busca uma solução. [...]
O problema de pesquisa é uma pergunta que deve ser redigida de forma clara,
precisa e objetiva, cuja solução seja viável pela pesquisa. Geralmente, a elaboração
clara do problema é fruto da revisão de literatura e da reflexão pessoal (CERVO & BER-
VIAN, 2002). Segundo Schrader (1974 apud LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 103), para que
um problema seja cientificamente válido, devem-se considerar as seguintes questões:
84
Comunicação e Linguagem
ideias estudadas (LAKATOS & MARCONI, 1992). Cervo & Bervian (2002, p. 83) comple-
mentam afirmam que, no objetivo geral, “[...] procura-se determinar, com clareza e
objetividade, o propósito do estudante com a realização da pesquisa”.
De acordo com Lakatos & Marconi (1992), os objetivos específicos apresentam
um caráter mais concreto. A sua função é intermediária e instrumental porque auxilia
no alcance do objetivo geral e, ainda, permite aplicá-lo em situações particulares.
Para Cervo & Bervian (2002, p. 83), definir objetivos específicos significa aprofun-
dar as intenções expressas nos objetivos gerais, as quais podem ser: mostrar novas
relações para o mesmo problema e identificar novos aspectos ou utilizar os conheci-
mentos adquiridos para intervir em determinada realidade. “Na definição dos objetivos
deve-se utilizar uma linguagem clara e direta como: meu objetivo com esta pesquisa
é...” (grifo do autor).
A linguagem deve ser objetiva, precisa e clara. Do ponto de vista técnico, o obje-
tivo deve sempre iniciar com um verbo no infinitivo, representando a ação que se quer
atingir e concluir com o projeto, como: compreender, constatar, analisar, desenvolver,
capacitar, entre outros. Os objetivos classificam-se em objetivo geral e objetivos espe-
cíficos (SILVA, 2006).
O objetivo geral refere-se diretamente ao problema do trabalho. Inicia-se a frase
do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o cenário
pesquisado. Já os específicos podem ser considerados uma apresentação pormeno-
rizada e detalhada das ações para o alcance do objetivo geral. Também são iniciados
com verbos que admitam poucas interpretações e sempre no infinitivo (SILVA, 2006).
O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e não aparecer também em
algum objetivo específico do mesmo projeto. Pense que em um bom planejamento,
assim como em uma execução e desenvolvimento, é fundamental que se tenha de ma-
neira clara qual objetivo se deseja alcançar (SILVA, 2006).
85
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Figura 15: Tipos de verbos para objetivos
Escrever um artigo científico envolve muitas questões, que vão além do conteú-
do que será impresso nesse tipo de produção, uma vez que também devemos conside-
rar a estrutura de um artigo científico, ou seja, como iremos formatá-lo nas principais
diretrizes vigentes no país.
Primeiramente, precisaremos entender o conceito de artigo científico. Podemos
86
Comunicação e Linguagem
conceber um artigo científico enquanto um informe escrito e publicado, que tem como
objetivo principal, descrever resultados originais de uma pesquisa. Pesquisa esta que
pode envolver diferentes áreas de conhecimento e que geralmente circula em revistas
acadêmico-científicas e também em periódicos nacionais e internacionais.
Desta definição, podemos extrair que:
87
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
No caso dos elementos textuais, estes são constituídos de introdução, desen-
volvimento e consideração final/conclusão. Veja os detalhes da estrutura de cada um
desses elementos a seguir:
5.6.2 Introdução
5.6.3 Desenvolvimento
88
Comunicação e Linguagem
anexos e índice.
5.7.1 Notas Explicativas - são as Notas de Rodapé usadas para acrescentar in-
formações ou dar referencia às citações que permeiam o texto, desde que tais explica-
ções quebrariam sua sequência lógica. São enumeradas com algarismo arábico numa
ordenação única e consecutiva para o mesmo artigo, sem reiniciar em cada página. São
obrigatórias.
5.7.6 Lista de Ilustrações - opcional. Pode conter gráficos, desenhos, mapas, fo-
tos, esquemas e fórmulas. As ilustrações devem ser inseridas o mais próximo do texto
a que se referem e devem ser numeradas. Podem conter legendas. A lista apresenta as
ilustrações na ordem em que são inseridas no texto, com indicação do número, legen-
89
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
da e página das mesmas.
Fonte:ttps://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=BaA8t7Cs&id=07A34664141FF-
8DC22471. Acesso em 30 de set. de 2022.
5.8 Normas da ABNT - Formatação de trabalhos
90
Comunicação e Linguagem
5.8.2.1 CAPA
Deve constar autoria, Nome da Instituição, Curso e Turma, Título do trabalho,
local e data, dispostos a critério do autor. A inclusão de outros elementos é opcional
(NBR 14724).
• Nome do autor;
• Título;
• Cidade da instituição;
• Ano do trabalho.
91
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
sertações de mestrado, teses de doutorado ou livre docência, etc.) (Tamanho
12);
• Nome do orientador (Relatório Técnico - Cientifico, monografias, dissertações
e teses) (Tamanho 12);
• Local e Ano Minúsculo (Tamanho 12).
Fonte: A autora
5.8.2.3 SUMÁRIO
A palavra sumário é centralizada, caixa alta, negrito e fonte 12. Com a metragem
de 6 cm. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.
No sumário consiste na enumeração dos capítulos do trabalho, na ordem em
que aparecem no texto, com a página inicial de cada capítulo. Deve ser elaborado de
acordo com a Norma ABNT/NBR-6027. Os capítulos devem ser numerados em algaris-
mos arábicos (1,2,3), a partir da Introdução até a Referência. Havendo subdivisão dos
capítulos, deve ser adotada a numeração progressiva, sempre em número arábico. (
Fonte 12, Caixa alta)
92
Comunicação e Linguagem
Fonte: A autora
5.8.2.4 ESPAÇAMENTO
Todo o texto deve ter espaçamento de 1,5 entre as linhas, com exceção às cita-
ções com mais de três linhas, notas de rodapé, referências e legendas, que devem ter
espaçamento simples. Reentrada de Parágrafos: 1,25 ou 1,5. Espaçamentos entre Pa-
rágrafos (antes: 6 e depois 6: Espaçamento entre linhas: 1,5.
93
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
5.8.2.5 MARGEM
• SUPERIOR 3cm
• INFERIOR 2cm
• ESQUERDA 3cm
• DIREITA 2cm
Fonte: A autora
94
Comunicação e Linguagem
Figura 21: Margem
Fonte:https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=4RX30dPT&id=F3B31F1CB. Acesso em
31 de set de 2022
5.8.2.6 TÍTULO
São destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de negri-
to e caixa alta.
Deve ser adotado o seguinte padrão:
• Título do Trabalho: impressos em letra Caixa alta, negrito, fonte tamanho 12,
iniciando a esquerda da margem, sem parágrafo, utilizando-se algarismos
arábicos.
Conforme a NBR 6024, deve-se usar a fonte 12 para o texto e para as referências.
Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas,
usar tamanho número(10). Usa- se as letras ARIAL ou TIME NEW ROMAM para a realiza-
ção do trabalho (escolher apenas uma das letras para realizar o trabalho)
95
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
Figura 22: Introdução
Fonte: A autora
• Introdução
• Desenvolvimento
• Considerações Finais (Conclusão)
5.9.1 Introdução
A palavra introdução deve está centralizada, caixa alta, negrito, fonte 12 e com a
metragem de 6cm.
De acordo com a NBR 14724:2014: Na introdução, deve-se expor a finalidade e os
objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado.
De modo geral, a introdução deve apresentar:
96
Comunicação e Linguagem
97
Comunicação
Unidade 1 e Linguagem
5.10 Elementos pós-textuais
5.10.1 Ilustração (NBR 14724) Como anexo ou no corpo do texto
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte supe-
rior, precedida da palavra designada (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfi-
co, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem entre outros), seguida
de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão
e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada
(elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e
outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser
citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se referem na fonte
número 10. (ilustração no corpo do trabalho)
A palavra referência deverá estar centralizada, caixa alta, negrito, fonte 12 e com
a metragem de 6cm.
É o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte,
de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. As referên-
cias bibliográficas são apresentadas em forma de listagem de acordo com um sistema
de chamada adotado. (fonte 12 e não há espaçamento entre as linhas de 1,5)
Para a elaboração das referências utilizam a norma da ABNT/NBR 6023/2014.
98
Comunicação e Linguagem
Anexas são partes integrantes do texto, mas destacadas deste para evitar des-
continuidade na sequência lógica das ideias. Constituem suportes elucidativos e ilus-
trativos para a compreensão do texto. Apêndices constituem suportes elucidativos e
ilustrativos, porém não essenciais à compreensão do texto. Quando existe a necessi-
dade, no trabalho, de vários anexos ou apêndices, cada um deles deve ser indicado por
letras do alfabeto. Tanto a palavra Anexos e Apêndices têm uma capa. As ilustrações
ficam uma embaixo da outra nas suas respectivas páginas.
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SAIBA MAIS:
Para obtenção de mais informações clica no link:
Normas da ABNT
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Redação oficial é a maneira como o Poder Público redige seus atos normativos e
comunicações. É a forma como devem ser escritos os ofícios, despachos, memorandos,
portarias e demais textos da administração pública.
Se a linguagem escrita da língua portuguesa já exige muita atenção quanto à nor-
ma padrão, a redação oficial tem ainda mais peculiaridades que requerem cuidados. A
comunicação faz parte da nossa vida desde bem antes de entendermos exatamente o
que é a linguagem.
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Unidade 1 e Linguagem
5.11.1 Tipos de redação: Dissertação, Narração, Descrição
Você sabe o que é uma redação? Outra pergunta: será que você sabe o que sig-
nifica a palavra “redação”? Pois bem, vamos às respostas. O vocábulo tem origem no
latim redactio, -onis, que é proveniente do latim redigo, -ere. A redação nada mais é
do que o ato de redigir, isto é, escrever. Escrever é produzir e emitir ideias por meio
do código, no nosso caso, a língua portuguesa, representada pela modalidade escrita.
Quando escrevemos, elaboramos uma mensagem utilizando canais de comunicação
que têm como objetivo facilitar o entendimento do receptor.
5.11.1.1 Dissertação:
Texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, ponto de vista ou questiona-
mento para abordar um determinado assunto. Em geral, este tipo de produção textual
costuma distribuir o seu conteúdo da seguinte maneira:
Exemplo:
“Muitos debates têm havido sobre a eficiência do sistema educacional brasileiro.
Argumentam alguns que ele deve ter por objetivo despertar o estudante a capacidade de
absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a realidade circundan-
te. Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos problemas sócio-econômicos e
que despertasse no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.”
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5.11.1.2 Narração
Caracteriza-se pela representação de fatos reais ou fictícios, envolvendo perso-
nagens e fatos que ocorrem num determinado tempo e espaço.
A narração de fatos reais é muito comum em livros científicos, jornais, livros de
História e outros.
A narração de fatos fictícios não tem compromisso com a realidade e permite
inventar e criar fatos de acordo com a imaginação de quem relata. Todo texto narrativo
existe na medida em que há uma ação praticada por personagens e conta com dois
elementos principais: tempo e lugar.
O narrador pode estar ou não inserido nos acontecimentos e sofrer ações e in-
tromissões de outros personagens de acordo com o contexto em que se passa a histó-
ria. Os verbos neste tipo de texto são usados em primeira pessoa para personagens e
em terceira pessoa, quando um observador está contando algum fato.
Exemplo:
“Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão caminhavam pela rua
mal iluminada que conduzia à sua residência. Subitamente foram abordados por um ho-
mem estranho. Pararam atemorizados, e tentaram saber o que o homem queria, receosos
de que se tratasse de um assalto. Era entretanto somente um bêbado que tentava encon-
trar, com dificuldade, o caminho de sua casa.”
5.11.1.3 Descrição
O termo descrever significa representar, por meio de palavras, as características
de um objeto, ideia ou sentimento. Um texto descritivo tem como objetivo transmitir
informações sobre seu foco principal, de modo que o leitor crie na sua mente uma ima-
gem do objeto, pessoa, sentimento ou ser descrito.
Os pontos de vista existentes em uma descrição podem ser exibidos de duas
maneiras: objetiva ou subjetiva.
A forma objetiva é aquela que apresenta um objeto e indica suas características
principais de maneira precisa, cuidando para que as palavras não permitam mais de
uma interpretação. Já a forma subjetiva acontece quando se trabalha com a linguagem
para selecionar palavras ricas de sentido e o emprego de construções livres que permi-
tem mais de uma interpretação do leitor.
Exemplo:
“Sua estatura era alta e seu corpo esbelto. A pele morena refletia o sol dos trópicos.
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Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovia-
lidade. Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia
uma pintura”.
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5.12.1.2 Linguagem: o texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Pa-
drão culto é aquele em que:
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do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Deve-se
perceber a hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade:
idéias fundamentais e idéias secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido
daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias secundárias que
não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as funda-
mentais, podendo, por isso, ser dispensadas.
5.12.1.6- Clareza: a clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Cla-
ro é aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. A clareza não é algo
que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação
oficial. Para ela concorrem:
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe
acrescentam. É pela correta observação dessas características que se redige com cla-
reza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência,
em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente
da falta da releitura que torna possível sua correção.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elabo-
radas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve pro-
ceder à redação de um texto que não seja seguido por sua revisão. “Não há assuntos
urgentes, há assuntos atrasados”. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável reper-
cussão no redigir.
São formas corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos
falando ou de quem estamos falando. São maioritariamente utilizados em tratamentos
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Vossa Senhoria (V. S.ª) - Usado em tratamento formal a pessoas com grande
prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores de autarquias. Este prono-
me é também utilizado em textos escritos oficiais, como correspondência comercial,
ofícios e requerimentos.
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Vossa Excelência (V. Ex.ª) - Usado em tratamento formal a pessoas com alta
autoridade, como o Presidente da República, ministros, senadores, deputados, embai-
xadores, juízes, etc., tanto do poder executivo, como do poder legislativo e do poder
judiciário. No caso do Presidente da República, não deverá ser utilizada a forma abre-
viada do pronome de tratamento.
Vossa Eminência (V. Em.ª) - Usado em tratamento formal a cardeais, que são
eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no conclave para a eleição de um
novo Papa.
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ASSISTA:
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to clica no link: Pronomes de Tratamento
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Deverá ser feita a concordância em gênero (masculino e feminino):
• Informo que Vossa Excelência será convocado para a assembleia.
• Informo que Vossa Excelência será convocada para a assembleia.
5.14.2 Vocativo
5.14.3 Endereçamento
• Pronomes pessoais retos e oblíquos (eu, ele, nós, mim, te, lhe, se, o);
• Pronomes possessivos (meu, tuas, seus, nossas, vossa, sua);
• Pronomes demonstrativos (este, esse, aquele, o, mesmo, próprio);
• Pronomes interrogativos (que, quem, qual, quanto);
• Pronomes indefinidos (alguém, algum, algo, nenhum, muito, pouco);
• Pronomes relativos (que, que, onde, o qual, cujo, quanto).
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Considerações Finais
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