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Economia: modo de usar

Um guia básico dos principais conceitos econômicos


Ha-Joon Chang
2015

PRÓLOGO
Por que se incomodar? Por que você precisa aprender economia?
Por que as pessoas não se interessam muito pela economia?
-página 12: “em qualquer profissão que envolve alguma competência
técnica -...-, o jargão que facilita a comunicação entre os profissionais
dificulta a sua comunicação com as pessoas de fora. Sendo um pouco mais
cínico, todas as profissões técnicas têm um incentivo para parecerem mais
complicadas do que realmente são, para poderem justificar os elevados
honorários que seus praticantes cobram pelos serviços”.
-a economia é vista como ciência: os especialistas definem uma teoria que
deve ser aceita.Porém, essa não é a realidade, até porque o ser humano
tem vontade própria, ou seja, é muito difícil de prever acontecimentos.
De que maneira este livro é diferente?
-página 14: “em suma, tento explicar ao meu leitor como pensar, em vez de
o que pensar”.
-informações no mundo em geral, não apenas de pensamentos ou países
específicos.

INTERLÚDIO I
Como ler este livro?
-informações práticas.

PRIMEIRA PARTE
Acostume-se
Capítulo 1: a vida, o universo e tudo mais
O que é a economia?
-a explicação de quase tudo.
Os estudos econômicos são a análise das escolhas racionais humanas…
-página 22: “a definição neoclássica (escola atualmente dominante da
economia) padrão de estudos econômicos, variantes da qual ainda são
usadas, é dada no livro de Lionel Robbins de 1932, “Um ensaio sobre a
natureza e a importância da ciência econômica.” No livro, Robbins define os
estudos econômicos como “a ciência que estuda o comportamento humano
como uma relação entre fins e meios escassos que têm usos alternativos”.
Nessa visão, a economia é definida pela sua abordagem teórica, e não pelo
seu tema”.
- ”imperialismo da economia” para os críticos.
...ou são estudo da economia?
-outra definição possível.
Economia trata do dinheiro-mas será mesmo?
-dinheiro como símbolo, não como algo físico.
-economia financeira (apenas um dos tipos de economia).
A maneira mais comum de obter dinheiro é ter um emprego
-com exceção da herança.
-para entender os empregos, mesmo em nível individual, é necessário
entender todo o contexto.
Há também muitas transferências de dinheiro ocorrendo na economia
-pessoais, doações, impostos (economia pública).
Os recursos obtidos ou transferidos são consumidos em bens ou
Pesquisar sobre a escola neoclássica
Pesquisar sobre a escola neoclássica
serviços
-estudo do consumo (como e por que).
Em última análise, os bens e serviços têm de ser produzidos
-produção passa a ser bastante negligenciada com o predomínio da escola
neoclássica, em 1960.
-combinação de trabalho humano e capital (máquinas e ferramentas).
Considerações finais: os estudos econômicos como a análise da economia
-serão tratados como tema, não método.
-maneiras diferentes de praticar a economia.
Capítulo 2: so alfinete à senha numérica
O capitalismo em 1776 e em 2014
-fabricação do alfinete abordada na suposta primeira obra de estudos
econômicos: “A riqueza das nações: uma investigação sobre a natureza e a
causa da riqueza das nações”, de Adam Smith. Divisão do trabalho para
aumento da produtividade de três maneiras: melhora na execução, perda
dos “custos de transição” e aumento da velocidade.
Tudo muda: como mudaram os atores e as instituições do capitalismo
-respectivamente, os envolvidos nas atividades econômicas e as regras
relativas à organização da produção e de outras atividades econômicas.
-no capitalismo, o objetivo é o lucro, não o consumo próprio (agricultura de
subsistência) ou obrigações políticas (feudalismo, socialismo).
-bens de capital ou meios de produção: insumos duráveis (matéria-prima
não incluída).
-”capital” pode ser o dinheiro investido em um negócio.
-os capitalistas possuem os meios de produção de modo direto ou indireto
(possuem ações de uma empresa que detém os meios).
-para Smith, a concorrência garante a busca pela produção de menor custo
possível, beneficiando a todos.
Os capitalistas são diferentes
-Smith é contra o princípio da responsabilidade limitada (Ltda) das
empresas por não haver cuidado o suficiente ao se tratar do “dinheiro dos
outros”.
Os trabalhadores também são diferentes
-a maioria era do campo.
-crianças e escravos.
Os mercados mudaram
-pequenos mercados.
-concorrência perfeita (nenhum vendedor sozinho é capaz de influenciar o
preço).
-atualmente certas empresas possuem o poder de mercado (lei da
concorrência/antitruste):
único fornecedores: monopólio.
poucos fornecedores: oligopólio (cartel).
único comprador: monopsônio.
poucos compradores: oligopsônio.
O dinheiro -o sistema financeiro- também mudou
-antigamente, cada banco emitia suas próprias “notas”.
-padrão-ouro (o papel-moeda pode ser trocado pelo metal).
-atualmente, as notas são de denominação fixa.
-serviços bancários e mercado de ações e de títulos do governo e
corporativos pouco desenvolvidos.
-banco central: financiador de última instância.
-muitas regras no cenário atual.
Considerações finais: mudanças no mundo real e as teorias econômicas
-página 39: “por melhor que seja uma teoria econômica, ela é específica do
seu tempo e espaço”.
Capítulo 3: como foi que chegamos aqui?
Uma breve história do capitalismo
-a história é importante pois afeta o presente e permite a reflexão sobre
pressupostos considerados corretos.
-evitar repetir os erros ao formular uma política que afeta a vida de
milhares de pessoas.
A Europa ocidental crescia muito devagar
-a Europa ocidental é o berço do capitalismo, com foco na Grã-Bretanha e
nos Países Baixos (atualmente Bélgica e Holanda) por volta dos séculos XVI e
XVII.
-teorias sobre o porquê do surgimento nessa região e não em outras tão
desenvolvidas quanto (China e Índia) incluem o desprezo da elite chinesa
pelas atividades práticas como comércio e indústria, a ‘descoberta” das
Américas e a distribuição das jazidas de carvão na Grã-Bretanha.
-as sociedades se desenvolviam e realizavam mudanças de forma muito
lenta, baseando-se sempre na agricultura como base de tudo.
...mas mesmo assim seu crescimento foi mais rápido do que o do resto do
mundo
-página 45: “a Europa ocidental podia caminhar como uma tartaruga, mas
as outras partes do mundo avançavam como caracóis.”
A aurora do capitalismo: 1500-1820
Nasce o capitalismo-em câmera lenta
-Grã-Bretanha e Holanda crescem muito, principalmente em se tratando de
tecidos de algodão e ferro.
Surgimento de novas ciências, tecnologias e instituições
-mudança cultural permitindo a ascensão da racionalidade (matemática,
ciências modernas, inicialmente concentradas no mundo árabe e na Ásia) e,
consequentemente, a sistematização do conhecimento. Nessa época,
surgem muitos nomes importantes: Copérnico, Newton, Galileu, Fermat,
Leibniz.
-sistema de produção mecanizado, principalmente nos setores têxtil,
siderúrgico e de produtos químicos.
-divisão do trabalho com linhas de montagem.
-evolução dos bancos e desenvolvimento da sociedade anônima (sociedade
de responsabilidade limitada) e do mercado de ações.
Começa a expansão colonial
-colonialismo; “Era dos descobrimentos”.
-Portugal na Ásia e Espanha nas Américas (pioneiros).
-América do Norte dividida entre Grã-Bretanha, França e Espanha.
-América do Sul governada por Portugal e Espanha.
-Índia dividida entre britânicos (Companhia das Índias Orientais),
portugueses e franceses.
-África dividida entre portugueses e holandeses, mas ainda não tão
afetada.
-começa a colonização australiana.
-busca de metais preciosos e especiarias.
-plantações com escravos se instalam nas colônias, possibilitando a
chegada de diversos alimentos, hoje considerados essenciais, para
diferentes países.
O colonialismo deixa cicatrizes profundas
-página 48: “a marginalização da população indígena foi tão extensa que
Evo Morales, presidente da Bolívia eleito em 2006, é apenas o segundo chefe
de Estado oriundo da população indígena das Américas desde que os
europeus chegaram em 1492 (o primeiro foi Benito Juárez, presidente
mexicano de 1858 a 1872). “
-fronteiras retilíneas na África (não comum) pela divisão do território.
1820-1870: a Revolução Industrial
Avanço turbinado: começa a Revolução Industrial
-avanço enorme no crescimento da renda per capita na Europa ocidental.
Prepare-se para viver dezessete anos e trabalhar oitenta horas por
semana: a miséria aumenta para alguns
-péssimas condições de trabalho e de vida para os operários, incluindo
crianças.
-queda da expectativa de vida na Grã-Bretanha.
A ascensão de movimentos anticapitalistas
-página 50: “os luditas — artesãos têxteis da Inglaterra que perderam seus
empregos para a produção mecanizada na década de 1810 — passaram a
destruir as máquinas, a causa imediata do seu desemprego e o símbolo mais
evidente do progresso capitalista. Outros procuraram construir uma
sociedade melhor, mais igualitária, através de associações de voluntários.
Robert Owen, um negociante do País de Gales, tentou construir uma
sociedade baseada no trabalho comunitário e na vida em meio a pessoas
com afinidade — mais ou menos como o kibutz israelense. “
-Marx, que chamava sua abordagem de “socialismo científico”, dizia que as
realizações do capitalismo não deveriam ser rejeitadas. Ao seu ver, era
necessário o chamado planejamento central e o socialismo só seria atingido
com uma revolução do proletariado. No entanto, alguns de seus seguidores,
conhecidos como “revisionistas” ou social-democratas, como Eduard
Bernstein e Karl
Kautsky, acreditavam que o necessário seria não o fim do sistema, e sim
uma reforma por meio da democracia parlamentarista. Eles defendiam
alguns direitos trabalhistas e o Estado de bem-estar social.
-a classe trabalhadora começou a melhorar de vida por volta de 1870.
O mito do livre mercado e do livre-comércio: como o capitalismo realmente
se desenvolveu
-o governo, na realidade, foi muito importante para o início do crescimento
do capitalismo, inclusive em países como Grã-Bretanha e Estados Unidos.
A Grã-Bretanha como pioneira do protecionismo
-os Tudors promoveram a indústria têxtil de lã.
-impostos sobre produtos importados.
-em 1721, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Robert Walpole, lançou um
programa de desenvolvimento industrial que beneficiava os produtores
locais.
Os Estados Unidos como defensores do protecionismo
-Alexander Hamilton e o argumento da indústria nascente.
-o protecionista gerava brigas entre o norte e o sul, resolvidas com a
vitória do norte na Guerra Civil (1861-1865).
O livre-comércio se propaga-sobretudo através de meios não livres
-colônias e países “livres” da América Latina e da Ásia obrigados a assinar
acordos péssimos para si próprios.
1870-1913: o momento decisivo
O capitalismo engata a terceira: aumento da produção em massa
-ascensão das indústrias pesada e química.
-linha de montagem móvel (correia transportadora) e peças
intercambiáveis.
Novas instituições econômicas surgem para lidar com a crescente escala de
produção, o risco e a instabilidade
-auxílio do governo para os negócios.
A Era de Ouro “liberal” não foi tão liberal assim
-”primeira era da globalização”: primeira vez em que o mundo todo se
integrou em um só sistema de produção e trocas. Algumas das práticas
adotadas para tal foram a máxima liberdade para as empresas, a busca
pelo equilíbrio orçamentário (quando o governo gasta exatamente o que
recolhe em impostos) e a adoção do padrão-ouro.
“Liberal”: o termo mais confuso do mundo?
-sentido original: prioridade à liberdade do indivíduo; Estado mínimo;
“laissez-faire”(deixar fazer, deixar as coisas serem como são).
-inicialmente, o liberalismo pregava direito apenas aos ricos e homens.
-neoliberais: aceitam o monopólio do banco central para emissão de papel
moeda, enquanto os liberais clássicos julgavam que deve haver competição
também na produção de dinheiro. Em termos políticos, os neoliberais não se
opõem abertamente à democracia, tal como faziam os liberais clássicos.
Mas muitos deles estão dispostos a sacrificar a democracia em prol da
propriedade privada e do livre mercado.

Os Estados Unidos se tornaram ainda mais protecionistas do que já eram


após a Guerra Civil, em 1865. A maioria dos países da Europa ocidental que
tinham assinado acordos de livre-comércio nas décadas de 1860 e 1870 não
os renovou, e aumentou significativamente as tarifas depois que
expiraram.Quanto aos países da América Latina, nos anos 1870 e 1880,
quando expiraram os tratados desiguais assinados após a independência,
tarifas protecionistas bastante elevadas (30%-40%) foram introduzidas.

As potências europeias competiam para dominar partes do continente


africano, na chamada “partilha da África”, enquanto muitos países asiáticos
também foram tomados como colônias (Malásia, Cingapura e Mianmar pela
Grã-Bretanha; Camboja, Vietnã e Laos pela França). O Império Britânico se
expandiu enormemente, apoiado pelo seu poderio industrial, levando ao
famoso adágio: “O sol nunca se põe no Império Britânico”. Países como
Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Japão, que até então não tinham se
envolvido no colonialismo, também entraram na disputa.26 Não é à toa que
esse período também é conhecido como “Era do Imperialismo”.

1914-45: o tumulto
A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, assinalou o fim de uma era
para o capitalismo. Até então, apesar das constantes ameaças de revolta
por parte dos pobres (as revoluções de 1848 em toda a Europa, a Comuna
de Paris de 1871 etc.) e problemas econômicos (a Grande Depressão de 1873-
96), o capitalismo seguia crescendo.

O capitalismo ganha um rival: a Revolução Russa e a ascensão do socialismo


Na década que se seguiu à Revolução Russa, a propriedade privada dos
meios de produção (máquinas, construção de fábricas, terras etc.) foi
abolida. A grande ruptura veio com a coletivização agrícola de 1928, quando
as terras dos grandes agricultores, ou kulaks, foram confiscadas e
transformadas em fazendas estatais (sovkhoz). Os pequenos agricultores
foram forçados a entrar em cooperativas agrícolas (kolkhoz), que eram
fazendas estatais, embora não se chamassem assim. Os mercados
acabaram sendo abolidos e substituídos pelo planejamento central, a todo
vapor em 1928, quando começou o primeiro Plano Quinquenal. Em 1928, a
União Soviética já tinha um sistema econômico que definitivamente não era
capitalista. Funcionava sem a propriedade privada dos meios de produção,
sem o motivo do lucro e sem mercados. Para surpresa de todos, a fase
inicial da industrialização soviética foi um grande sucesso, comprovado de
maneira óbvia e marcante pela sua capacidade de repelir o avanço nazista
na frente oriental durante a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que a
renda per capita cresceu 5% ao ano entre 1928 e 1938 — uma taxa
espantosa num mundo em que o aumento típico da renda era entre 1% e 2%
ao ano.Esse crescimento veio ao custo de milhões de mortes, causadas pela
repressão política e pela fome de 1932.

a grande depressao
A Grande Depressão foi um evento ainda mais traumático para os crentes
no capitalismo do que a ascensão do socialismo. Isso ocorreu sobretudo nos
Estados Unidos, onde a Depressão começou (com a famigerada Quebra da
Bolsa de 1929), e que foi o país mais atingido pela experiência. Entre 1929 e
1932 a produção dos Estados Unidos caiu em 30% e a taxa de desemprego
aumentou oito vezes, de 3% para 24%.29 Foi só em 1937 que a produção
americana voltou ao seu nível de 1929. A Alemanha e a França também
sofreram muito, com produção em queda de 16% e 15%, respectivamente.
estudos mostram que a principal razão para o colapso do comércio
internacional depois de 1929 não foram os aumentos tarifários, mas a espiral
descendente da demanda internacional, causada pela adesão, por parte
dos governos das economias capitalistas centrais, à doutrina do equilíbrio
orçamentário.
estudos mostram que a principal razão para o colapso do comércio
internacional depois de 1929 não foram os aumentos tarifários, mas a espiral
descendente da demanda internacional, causada pela adesão, por parte
dos governos das economias capitalistas centrais, à doutrina do equilíbrio
orçamentário.O programa chamado Primeiro New Deal (1933-4), sob o
comando do novo presidente, Franklin Delano Roosevelt, separou o braço
comercial e de investimentos dos bancos (a lei Glass-Steagall de 1933), criou
o sistema de seguros de depósitos bancários para proteger os pequenos
poupadores contra falências bancárias, apertou a regulamentação do
mercado de ações (Federal Securities Act, de 1933), ampliou e fortaleceu o
sistema de crédito agrícola, ofereceu uma garantia para preços agrícolas
mínimos, desenvolveu a infraestrutura (como a Barragem Hoover) e assim
por diante. Houve ainda mais reformas no chamado Segundo New Deal (1935-
8), incluindo a Lei de Segurança Social (1935), que introduziu a aposentadoria
por idade e o seguro-desemprego, e a Lei de Wagner (1935), que fortaleceu
os sindicatos.
A Suécia foi outro país onde foram introduzidas reformas significativas.
Aproveitando o descontentamento público com a política econômica liberal,
que elevou o desemprego a 25%, o Partido Social-Democrata chegou ao
poder em 1932. O imposto de renda foi introduzidoAs receitas foram
utilizadas para expandir o Estado do bem-estar social (o seguro-
desemprego foi introduzido em 1934, e a aposentadoria por idade foi
elevada) para ajudar os pequenos agricultores (com ampliação do crédito
agrícola e garantia de preços mínimos). Em 1938, o sindicato centralizado e a
associação centralizada de empregadores assinaram o Acordo
Saltsjöbaden, firmando a paz industrial.

O capitalismo vacila: o crescimento desacelera e o socialismo supera o


capitalismo
A turbulência do período 1914-45 atingiu seu auge com a eclosão da Segunda
Guerra MundialA guerra resultou na primeira reversão na aceleração do
crescimento econômico desde o início do século XIX.
1945-73: a Era de Ouro do capitalismo
O período entre 1945, o final da Segunda Guerra Mundial, e 1973, o primeiro
choque do petróleo, costuma ser chamado de “Era de Ouro do capitalismo”.
E merece de fato o nome, uma vez que alcançou a maior taxa de
crescimento já registrada. Entre 1950 e 1973, a renda per capita na Europa
ocidental cresceu à espantosa taxa de 4,1% ao ano. Os Estados Unidos
cresceram mais lentamente, mas a uma taxa sem precedentes de 2,5%. A
Alemanha Ocidental cresceu 5%, ganhando o título de “Milagre no Reno”, e o
Japão cresceu ainda mais rápido, a 8,1%, iniciando uma cadeia de “milagres
econômicos” no Leste da Ásia no meio século seguinte.A produção oscilou
muito menos do que em períodos anteriores, graças, sobretudo, à política
fiscal keynesiana, que aumentava os gastos do governo durante as
recessões e os reduziam nas fases de alta.

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