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Goiânia-GO
2020
1. Introdução
O debate acerca da participação do Estado no funcionamento do mercado é formulado
por perspectivas distintas que vão desde a validação desse instrumento à argumentação sobre
a ineficácia do mesmo. Segundo Ferraz et al. (2013), dentre as principais correntes que
teorizam esse tema, destacam-se a ortodoxa - onde o Estado é tido como agente passivo para
correção das falhas de mercado - a desenvolvimentista, em que o Estado assume um papel
ativo na promoção e manutenção do desenvolvimento, e evolucionista que dá foco ao
processo de inovação e concorrência.
Tal intervenção estatal pode ser concebida, dentre outras maneiras, por meio da
combinação entre regulação e incentivos que compõem a política industrial vigente na nação.
Para os autores, entende-se como política industrial
o conjunto de incentivos e regulações associadas a ações públicas, que
podem afetar a alocação inter e intraindustrial de recursos, influenciando a
estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes
econômicos em um determinado espaço nacional (FERRAZ et al., 2013,
p.313)
MATTOS, César. O que é o Plano Brasil Maior. Brasil: Economia e Governo, 2013.
PINHEIRO, Maurício Canêdo et al. Por que o Brasil não precisa de política industrial. 2007.