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EM PAÍSES AVANÇADOS
O papel da indústria no desenvolvimento.
A indústria ainda constitui a principal alavanca para o desenvolvimento utilizada
por países que nas últimas três décadas (o período da chamada “globalização”)
simbolizaram o impulso econômico para superação do subdesenvolvimento.
Meio-ambiente e energia.
Esse pilar tem como foco a promoção do meio-ambiente, a economia de energia e a busca de
fontes alternativas de energia renovável. Igualmente, contempla a revitalização e
reestruturação do setor de carvão, considerado importante para preservação de empregos.
Crescimento econômico.
O foco desse pilar é a promoção da educação e das atividades de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D). Desde o ano de 2000, a política governamental vem priorizando as
indústrias de alta tecnológica, com ênfase nas áreas de biotecnologia, tecnologia de
informação e comunicação e especialmente tecnologias ambientais.
Emprego.
Esse pilar tem como alvo as pequenas e médias empresas (PMEs), consideradas a espinha
dorsal da economia alemã, uma vez que respondem por 69,8% dos empregos e por 43,2%
das vendas. Além do suporte às PMEs existentes, o governo alemão promove a criação de
novas empresas de alta tecnologia e a inovação. Em 2006, a participação das PMEs no
suporte governamental total ao setor industrial foi de 10% (elevando-se a 15% se
as empresas carboníferas forem excluídas).
França.
Desde o final dos anos 1990, a política industrial se mantém como um tema sensível na
França, sendo objeto constante de debate político e econômico. Igualmente, foi objeto de
sucessivos relatórios ministeriais que ressaltam as especificidades da política industrial
francesa e o relativo atraso do país na renovação industrial em uma economia de
conhecimento mais dinâmica e competitiva.
Além da defasagem em relação aos Estados Unidos no que se refere às atividades de P&D e
inovação, a França se apresentava como seguidora dos lideres europeus de inovação –
Suécia, Finlândia, Dinamarca e Alemanha – em razão do pequeno número de empresas
inovadoras, da inexistência de parceria público-privado nas atividades de pesquisa e
inovação e da baixa produtividade do P&D em termos do seu aproveitamento
pela indústria.
O elemento central da renovação da política industrial
francesa é a promoção pelo Estado de programas de
tecnologia industrial de longo prazo (entre cinco e dez
anos), em estreita parceria entre empresas privadas e
autoridades públicas.
Para executar essa missão foi criada a Agência pela Inovação Industrial (AII), responsável
tanto pela definição dos setores e produtos para os programas de médio e longo prazos de
mobilização para a inovação industrial, que procura conciliar os projetos das empresas
privadas com a demanda esperada nos mercados europeu e global, como pela organização
da relação contratual entre os participantes e pelo monitoramento e avaliação.
O orçamento da AII para o período 2005-07 foi definido em € 2,0 bilhões. O governo
francês espera um montante equivalente de investimento em P&D por parte das empresas
industriais privadas participantes dos programas governamentais em prol da inovação.
Promoção do desenvolvimento regional.
Este pilar tem como objetivo promover o desenvolvimento de
poderosos clusters industriais regionais e assim fortalecer a
disseminação e assimilação de tecnologias avançadas dentro da
indústria.
Também no âmbito da nova política industrial foi criada, em 2005, a Agência Nacional de
Pesquisa (ANR). Essa agência tem como missão criar novo conhecimento e estimular a
interação mediante parcerias entre os laboratórios de pesquisa públicos e privados. Com
orçamento inicial de € 700 milhões, a ANR concede suporte financeiro a laboratórios
públicos e privados a um número de projetos limitados nos campos de pesquisa mais
promissores, com duração máxima de três anos. Parte dos recursos da ANR se destina ao
financiamento dos clusters competitivos.
Reino Unido.
As preocupações com o desenvolvimento regional e com o desenvolvimento das pequenas
e médias empresas estão no âmago da política industrial britânica, que se distingue pelo
seu caráter pouco intervencionista, pela descentralização do suporte e pelo
monitoramento dos resultados. O governo oferece suporte consultivo, portal de serviços e
promove a disseminação das melhores práticas. O suporte às empresas é executado por
agentes que são financiados pelo governo, mas que não estão sob seu controle direto. Os
recursos são concentrados em poucos programas, que são abandonados caso não dêem
resultados concretos.
Os Estados Unidos também se distinguem dos demais países avançados por sua estrutura
institucional peculiar. Além da influência equilibrada entre o presidente da República e o
Congresso na formulação de políticas, os estados desempenham um papel ativo em
diversas áreas de política econômica. Outro traço distinto do processo americano de
formulação de políticas reside na elevada cooperação entre o governo e o setor privado,
cujos representantes participam regulamente das discussões com os três níveis de
governo. Tal configuração dificulta sobremaneira a adoção de política industrial de cunho
setorial, que suscitariam demandas e protestos.
A partir de meados dos anos 80, o déficit orçamentário crescente impôs limites às ações
proativas do governo japonês. Ao mesmo tempo, as transformações no ambiente
internacional e doméstico trouxeram novos desafios para o país.
• Subsídios diretos,
• Dedução fiscal especial dos custos do P&D,
• Crédito tributário no caso de aumento dos investimentos em P&D,
• Empréstimos com juros baixos concedidos pelas instituições
públicas de fomento e esquemas de garantia de crédito, no caso
das pequenas empresas.
• Além do governo central e suas agências, inúmeras autoridades
governamentais regionais que oferecem suporte direto ou indireto
ao P&D.