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Técnico de Serviços Jurídicos

Agrupamento de Escolas do Fundão


Economia – Módulo 8 A economia portuguesa na atualidade

Competividade Empresarial

Tomás Cavalheiro

TSJ 22
Índice:
o Introdução
o Competividade
o Mercados
o Investimentos – Capital e infraestruturas
o Dinâmica e políticas empresariais
o Conclusão
o Referências biblográficas
Introdução

Este trabalho foi designado para ser elaborado na disciplina de economia, módulo
8 – a economia portuguesa na atualidade e tem como competividade das
empresas em Portugal.
Ao longo do trabalho abordaremos vários assuntos relativos à produtividade, a
níveis de I&D, investimento, politicas, entre outros.
Este trabalho tem como objetivo aprofundar os nossos conhecimentos sobre os
assuntos tratados.
A metodologia utlizada foi diversas pesquisas na internet, consultas no manual, e
o auxílio da professora Natália.

Competividade
A competitividade é definida como a capacidade de uma entidade ou organização
competir, ou seja, de disputar ou concorrer por algum objetivo específico. No
contexto econômico, a competitividade desempenha um papel fundamental nas
empresas e nos países, definindo a aptidão de cada um para se manter no
mercado.

A competitividade é crucial para a produtividade por várias razões:


 Eficiência na Produção
 Inovação
 Rentabilidade e Motivação

Mercado de Produtos
A competitividade no mercado de produtos surge da existência de uma oferta
vasta, da concorrência e escassez de recursos ou oportunidades. Quando existem
várias empresas que fazem o mesmo produto, a competitividade emerge. As
empresas buscam formas de se destacar, seja através da qualidade, preço,
inovação ou serviço ao cliente.

Como princípios para medir a competividade podemos utilizar a metodologia das


as 5 Forças de Porter são um modelo estratégico criado pelo economista
Michael E. Porter, que identifica e analisa cinco fatores que moldam cada
indústria e ajudam a determinar a intensidade da concorrência e a atratividade de
um mercado.

As cinco forças são:

1. Rivalidade entre os concorrentes existentes: Refere-se à competição direta


entre empresas semelhantes no mesmo mercado ou indústria
2. Poder de negociação dos fornecedores: Refere-se à capacidade dos
fornecedores de aumentar os preços dos insumos ou reduzir a qualidade
dos insumos
3. Poder de negociação dos compradores: Refere-se à capacidade dos
clientes de pressionar por preços mais baixos ou melhor qualidade
4. Ameaça de novos entrantes: Refere-se à possibilidade de novas empresas
entrarem no mercado, aumentando a concorrência
5. Ameaça de produtos ou serviços substitutos: Refere-se à possibilidade de
os produtos ou serviços de uma empresa serem substituídos por
alternativas

Portugal é o quinto país da União Europeia (UE) com menor produtividade por
hora de trabalho, de acordo com dados compilados e divulgados pela Pordata,
base de dados de Portugal Contemporâneo organizada e desenvolvida pela
Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Os números, que são relativos a 2022, mostram que em Portugal a produtividade
do trabalho era de 66,7, apenas ligeiramente inferior à registada em 1995 (68,6).

Mercado de Serviços
A competitividade no mercado de serviços é impulsionada pela qualidade,
eficiência e inovação dos serviços oferecidos. As empresas que oferecem
serviços de alta qualidade e valor agregado podem se destacar da concorrência.
Além disso, a servilizarão da indústria, que consiste essencialmente em os
fabricantes competirem através de ofertas integradas de produtos e serviços
avançados (ou “soluções”), é uma tendência crescente que aumenta a
competitividade.

Mercado de Trabalho
A competitividade no mercado de trabalho é influenciada pela qualificação e
habilidades dos trabalhadores, bem como pelas condições de trabalho. Empresas
que conseguem atrair, reter e desenvolver talentos têm uma vantagem
competitiva
Além disso, a competitividade pode aumentar a motivação dos funcionários,
levando a um aumento da produtividade.
Portanto, a interação desses três mercados e suas características específicas
desempenham um papel crucial na determinação da competitividade de uma
empresa ou economia.

O investimento em I&D pode resultar em processos de produção mais


eficientes, que reduzem custos marginais de produção, ou em produtos mais
eficientes, com maior produtividade marginal. Além disso, este investimento
promove a dissociação entre crescimento económico e o aumento do consumo de
recursos. A literatura aponta para os efeitos positivos diretos e indiretos do
investimento em I&D no valor acrescentado das empresas. Portanto, o
investimento em I&D é entendido como um contributo muito importante para a
inovação, que, por sua vez, é vista como um dos pilares do desenvolvimento
económico.

Investimento em Infraestruturas
Uma maior oferta de infraestrutura em áreas como irrigação, eletricidade,
telecomunicações e estradas aumentam a produtividade, reduzem custos de
comércio e estimulam a atividade industrial. Isso promove uma mudança
estrutural na economia capaz de impulsionar o crescimento da renda e do
emprego de forma sustentável. Os investimentos em infraestrutura impactam a
economia por meio de canais diretos – como, por exemplo, a expansão da
capacidade de abastecimento ou escoamento da produção – e indiretos – a
melhoria na produtividade total dos fatores

Capital Humano
O capital humano é o conjunto de pessoas que trabalham em uma organização e
que, juntas, criam valor para a empresa. Este capital humano é um dos principais
ativos de uma organização e impacta diretamente na produtividade, nos
resultados e no sucesso da organização. A qualificação profissional e nível de
especialização potencializam o valor que o funcionário tem para a empresa.
Portanto, a gestão do capital humano agrega benefícios à organização, como por
exemplo: contratações mais acertadas, redução do turnover (redução da
rotatividade dos colaboradores), fortalecimento da marca, potencial de
crescimento, aumento da produtividade e da motivação, melhoria do ambiente de
trabalho, desenvolvimento e capacitação dos colaboradores, atração e retenção de
talentos.

Dinâmicas Empresariais
As dinâmicas de grupo são uma excelente maneira de promover a interação, o
envolvimento e a aprendizagem entre os funcionários. Elas proporcionam um
ambiente descontraído e estimulante, contribuindo para melhorar a convivência e
desenvolver a proatividade no ambiente de trabalho. Estas dinâmicas podem ser
aplicadas de várias formas, de acordo com os objetivos estipulados, podendo ser
utilizadas em diversos momentos no dia-a-dia de uma empresa. Além disso, as
dinâmicas de grupo podem ser utilizadas para fortalecer o espírito de equipe,
melhorar a comunicação, estimular a criatividade, desenvolver competências de
liderança e promover a resolução de problemas

Internacionalização
A internacionalização das empresas tem um efeito geralmente positivo sobre a
sua produtividade A literatura teórica aponta para um efeito genericamente
positivo da internacionalização das empresas sobre a sua produtividade,
admitindo também que a relação internacionalização-produtividade possa
revelar-se não linear, apresentando perfis que conjugam fases onde a relação é
crescente com outras onde é decrescente. O perfil evidenciado revela que a
produtividade cresce com o grau de internacionalização, mas apenas no intervalo
entre os 20% e os 70%, sensivelmente, apresentando-se decrescente com o grau
de internacionalização fora deste intervalo

Políticas Públicas
As políticas públicas têm um impacto direto na economia e no bem-estar da
população. Políticas econômicas que incentivem o crescimento e o
desenvolvimento podem gerar empregos e melhorar a qualidade de vida das
pessoas. Uma política industrial bem desenvolvida gera resultados não apenas no
campo da competitividade, mas também na geração de mais postos de trabalho e
empregos com melhor remuneração. Além disso, as políticas públicas podem
desempenhar um papel importante na melhoria da produtividade, através da
regulação dos mercados de produto e serviços, do investimento em capital
humano e infraestruturas, e do apoio à dinâmica empresarial e à
internacionalização.

Características que as empresa mais priorizam:

A alocação de recursos
Refere-se ao processo de distribuir os recursos disponíveis, sejam
eles financeiros, humanos, materiais ou tecnológicos, para diferentes
atividades, projetos ou áreas de uma organização.
Este processo é crucial para a produtividade por várias razões:
 Otimização de Recursos
 Tomada de Decisões Estratégicas
 Melhoria da Produtividade
 Redução de Custos

As principais indústrias em Portugal são diversificadas e incluem:


1. Energia e Recursos: Empresas como Petrogal, EDP, Galp
Energia, e Repsol Portuguesa são líderes neste setor.
2. Automóvel: A Autoeuropa, que pertence ao grupo Volkswagen, e
a Continental são exemplos de empresas de destaque neste
setor.
3. Comércio a retalho: Empresas como Modelo Continente e Pingo
Doce são grandes players neste setor.
4. Telecomunicações: Empresas como NOS e Vodafone Portugal
são líderes neste setor.
5. Transportes e Logística: A TAP Air Portugal é um exemplo de
uma grande empresa neste setor.

Conclusão

Como especialista em economia portuguesa, concluo que a competitividade


empresarial em Portugal é um fator crucial para o crescimento sustentável
da economia. No entanto, empresas portuguesas precisam melhorar sua
eficiência e capacidade de produção. Investir em tecnologia, treinamento e
processos otimizados é essencial. Garantir que as empresas tenham acesso a
recursos como capital, mão de obra qualificada e infraestrutura é fundamental.
Parcerias público-privadas podem ajudar nesse aspeto. Empresas inovadoras
têm vantagem competitiva. Estimular a pesquisa e o desenvolvimento, bem
como promover a colaboração entre empresas e universidades, é vital.

Em resumo, a competitividade das empresas em Portugal depende de uma


abordagem holística que envolva setores público e privado, investimentos em
capital humano e tecnológico, e uma mentalidade voltada para a inovação e
eficiência .
Referências bibliográficas
o https://www.pordata.pt
o https://www.planapp.gov.pt/wp-content/uploads/2023/04/
NA_ProdutividadedasempresasemPortugal.pdf
o https://www.gee.gov.pt/pt/documentos/estudos-e-seminarios/participacao-em-
conferencias/2019-3/8563-relatorio-produtividade-pt/file
o https://www.bportugal.pt/sites/default/files/anexos/papers/re202206_pt.pdf
o https://ces.pt/wp-content/uploads/2023/10/Aprovado-em-Plenario_Parecer-
Produtividade.pdf

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