Você está na página 1de 37

SOBRE A AUTORA:

Veri Fragoso é confeiteira desde 2008, e já fez as mesas de


doces de mais de 2 mil casamentos e outras milhares de
encomendas. A Veri começou do zero, sem dinheiro e sem
experiência, sua jornada envolveu muito sucesso e também
muitas dificuldades. No ano de 2017 sua confeitaria chegou a
uma dívida imensa, e foi então que a Veri precisou
desenvolver um método para sair dessa situação.

O método deu tão certo que em 2019 suas dívidas acabaram. E


foi neste momento que a Veri começou a ensinar sua
metodologia. Seus primeiros alunos foram alunos da Pós-
graduação em confeitaria de uma conceituada universidade do
Paraná.

Em janeiro de 2020 foi aberta a primeira turma do Método


Doces Inesquecíveis, uma formação on-line que já mudou a
vida de mais de 1750 Inesquecíveis.
VIREI CONFEITEIRA E AGORA?

Você decidiu virar confeiteira e um mundo inteiro se abriu! Você


descobriu que poderia fazer bolos caseiros, bolos decorados, cookies,
pães de mel, cones trufados, sobremesas, doces finos e mais um milhão
de outras possibilidades deliciosas!

Você se viu com um talento, as pessoas à sua volta começaram a te


elogiar e a dizer que você arrasa na cozinha!

Uau, parece algo incrível! Não fosse por um detalhe… Por mais que você
se esforce, você não ganha dinheiro com a confeitaria…

Tem dias em que você tem muito trabalho, chega até a virar noites
fazendo encomendas, enquanto em outros momentos você não tem
nada para fazer.

E um sentimento paira sobre seu coração: você não consegue entender


o motivo pelo qual as pessoas próximas a você não te apoiam.

Esse sentimento de incerteza (e talvez até mesmo de frustração)


realmente incomoda! Mas antes de deixar esse sentimento te
consumir, vamos de vez clarear: agora que você decidiu ser confeiteira,
o que fazer?

Ao longo dos meus muitos anos como confeiteira (pois é, eu comecei em


2008!), e depois de ajudar e conhecer milhares de alunas, eu observei
que há um padrão de falhas que leva algumas confeiteiras a não terem
resultados.

Esse padrão consiste em:


1 - Não saber o que vender
2 - Não saber precificar
3 - Não saber divulgar
4 - Não saber vender

Esses três pontos acima são cruciais para diferenciar um hobby de um


negócio.

E se você tem a real intenção de ganhar dinheiro com a confeitaria, é


preciso que comece a olhar para a confeitaria como um negócio.

O que acontece é que em geral eu vejo as confeiteiras iniciantes muito


preocupadas em descobrir receitas e mais receitas de doces. E mais
tarde, quando percebem que desejam ter um negócio de confeitaria,
elas costumam focar em aprender a precificar e aprender a divulgar.

Mas aí é que está a grande pegadinha: o ponto de virada para sucesso


ou insucesso do seu negócio está em saber o que vender e como vender!

Parece um caminho natural: “Eu sei fazer várias coisas, então vou
precificá-las e divulgá-las!”

Mas PARE agora mesmo!

Se você quer realmente fazer a confeitaria ser sua empresa, conseguir


ter liberdade financeira e poder realizar seus sonhos, você precisa
olhar para sua confeitaria com outros olhos, com os olhos de uma
empresária! Consciente de que uma empresa visa duas coisas:
faturamento e lucro.

Vamos fazer um exercício juntas?

Pare por um segundo e solte sua imaginação. Pense num supermercado


grande, desses que fazem muito comercial na TV. Pensou? O que ele
vende? Eu posso imaginar que neste supermercado conseguimos
encontrar um pouco de cada coisa! Andando pelos corredores eu
consigo ver desde itens básicos de alimentação, até coisas para bebês
ou pneus de carros!
Agora vamos além. Você consegue imaginar o tamanho do
investimento que esse supermercado fez para vender um
pouco (ou muito) de cada coisa? Quantos milhões gastos em
produtos, estrutura, funcionários, propagandas de TV, banner,
panfletos promocionais!

O que você pode não saber é que muitas vezes esses grandes
mercados trabalham com margem de lucro baixa, ganhando
apenas alguns centavos por produto vendido. Mas qual é a
vantagem disso? É que a estratégia de negócio deles se baseia
em ganhar no volume de vendas. E é a venda em grande
quantidade que faz o negócio se sustentar e ser lucrativo. De
“centavo em centavo” a galinha enche o papo.

Estamos falando de um alto nível de jogo e com certeza nós,


meras confeiteiras caseiras, não podemos disputar com um
supermercado desses, faz sentido? Nem no preço nem no
volume de produtos vendidos.

A nossa situação é totalmente oposta. A maioria das


confeiteiras iniciantes mal tem um capital para iniciar. Eu
mesma comecei assim!

E é aí que chegamos ao ponto no qual eu queria chegar! O que


isso tem a ver com a escolha dos produtos que você, como
confeiteira, vai escolher para vender?

Vamos voltar só um minutinho para o supermercado. Se você


(agora na posição de dona de casa) quiser comprar arroz para
a sua casa, eu acredito que você vá levar em conta na decisão
o fator preço. Afinal, arroz é arroz, certo?
Trazendo agora para nosso mundo da confeitaria, o que quero
te dizer é que se você vender o que todo mundo vende, você
será escolhida pelo preço!

“Ahhh, Veri, mas então tenho que inventar sabores???“

Nãooo! Aí é que está a mágica! Você pode ser diferenciada e


única, quando você escolhe nichar! Em outras palavras,
escolhe um segmento dentro da confeitaria para chamar de
seu! Ao repetir esses produtos com qualidade e consistência,
esses produtos passam a ser únicos para seus clientes! E uma
vez que sejam incomparáveis, a única escolha para esse
serviço passa a ser você!

Em outras palavras: quanto menor eu sou, mais nichada eu


devo ser!

Agora, se você precisa escolher um único segmento dentro da


confeitaria, melhor escolher aquele que vai te dar a maior
capacidade de faturamento e lucratividade possível com a
menor estrutura possível!

Imagine só trabalhar com um nicho dentro da confeitaria que


te permite faturar em uma semana o que você normalmente
faturaria em um mês inteirinho, sem necessidade de ajudante
e com um produto que é valorizado pelo cliente?

Pois é! Esse mundo existe!

Estou falando do mercado de doces finos para eventos!


Uma única festa de casamento (dessas pequenas, de 100
convidados) costuma ter cerca de 700 a 800 doces! Sim, 700 a
800 doces finos! Essa quantidade pode até te assustar num
primeiro momento, mas eu te garanto que é totalmente
possível atender duas ou três festas dessas por semana,
totalmente sozinha, com organização e planejamento.

Agora talvez você esteja se perguntando: “Esse faturamento,


nesse montante, é possível com outros nichos dentro da
confeitaria?”

Claro que sim! Mas há um problema aí… nos outros segmentos


o valor individual de cada venda é bem menor! Um bolo
decorado custa cerca de 30 vezes menos do que uma festa de
casamento, enquanto um bolo caseiro é cerca de 100 vezes
mais barato.

Isso significa, na prática, que ao escolher vender esses


produtos, você precisará vender 30 ou 100 vezes mais para ter o
mesmo faturamento…

Esse é o motivo real pelo qual ao escolher trabalhar com


encomendas menores, fica muito mais difícil chegar num
faturamento alto! Até porque você vai gastar muito mais
tempo tentando vender essa grande quantidade!

Então, ao começar na confeitaria você deve ser estratégica!


Observe o mercado e escolha com sabedoria, antes de se
preocupar com quais receitas aprender ou sobre como
precificar os doces.
A DIFERENÇA ENTRE DOCES FINOS
E DOCES TRADICIONAIS

Você sabe a diferença entre doces finos e doces tradicionais?

Eu poderia trazer vários argumentos para diferenciá-los para


você, tais como a qualidade dos insumos ou os tamanhos...
mas na prática não é realmente isso que diferencia doces finos
de doces tradicionais.

O que diferencia um doce fino de um doce tradicional é o


contexto onde ele está inserido! Por exemplo: quando eu vou a
uma padaria e peço para comer um camafeu de nozes
(independentemente do tamanho dele) ele será um doce
tradicional! Mas quando eu pego esse mesmo doce e coloco em
uma mesa de doces dentro de um evento, ele passa a ser
considerado um doce fino.

A linha tênue que separa um do outro se chama Mesa de


Doces.

Por isso que um simples brigadeiro pode ser um simples


brigadeiro mesmo ou pode ser um doce fino. Depende apenas
do contexto onde ele está inserido.

Inclusive ao longo de toda a minha carreira e das milhares de


mesas de doces que eu já entreguei, posso afirmar com
segurança que mais de 95% das festas tinham brigadeiro
compondo as escolhas de doces da mesa!

Eu me lembro de pouquíssimos casos em que os clientes


optaram por não ter o famoso brigadeiro em uma mesa de
doces!
MAS ENTÃO O QUE É
UM BRIGADEIRO GOURMET?
Já que doces tradicionais também podem estar na mesa dos
doces, a questão principal aqui é que a receita do brigadeiro
reflete não somente a qualidade final dos sabores da mesa dos
doces, mas especialmente na qualidade de vida da confeiteira
que o produz!

Isso porque ter uma receita com a qual seja possível planejar e
produzir com antecedência faz muita diferença para sua
organização, e, consequentemente, não precisar virar mais
noites trabalhando!

O brigadeiro clássico que você comia quando criança (e eu


também!) é um brigadeiro muito gostoso! Mas ele é um tipo de
brigadeiro que você precisa fazer no dia da entrega, ou seja,
ele é o tipo de brigadeiro que sai da panela, esfriou, você já
enrola e entrega! E sim, ele fica supergostoso se feito na hora!

Mas quando fica de um dia para o outro ele açucara e esse


açucarado dele vai prejudicar a massa e deixá-lo em uma
qualidade que não é ideal para um evento.

Esse brigadeiro tradicional é feito da seguinte forma: uma lata


de leite condensado, quatro colheres de sopa de chocolate em
pó e uma colher de sopa de manteiga, leve até o fogo e ao
descolar da panela estará pronto.

Mas não arrisque fazer esse brigadeiro um dia antes, um


brigadeiro ideal - o famoso brigadeiro gourmet - ele tem por
característica a durabilidade e a maciez e a cremosidade,
também se mantém por mais de um dia.
Hoje eu vou te ensinar uma receita de um brigadeiro que a
massa dura por mais de 5 dias tranquilamente, quando
enrolado por 2 ou 3 dias sem açucarar. E que, claro, também é
uma delícia!

Anote aí:

400 gramas de leite condensado


100 gramas de creme de leite
100 gramas de chocolate nobre
1 colher de sopa de manteiga

Essa receita funciona muito bem e vai agradar muito o seu


cliente. E pode ser um ponto de partida na sua jornada dos
doces finos para eventos!
ELABORANDO SEU PRIMEIRO
CARDÁPIO DE DOCES

Imagine a cena comigo: você começa a divulgar seus doces e


um potencial cliente te procura. Agora imagine que você não
tem um cardápio para passar os preços dos doces!

Pois é, parece um filme de terror, mas é vida real! Antes de


iniciar a divulgação dos seus doces, você precisa preparar seu
cardápio. Mas como fazer isso?

Um cardápio de doces finos precisa ser estratégico! O objetivo


do cardápio vai muito além de mostrar os doces e preços para o
cliente. Um bom cardápio pode te ajudar a:

vender mais facilmente


conseguir ter uma maior capacidade de produção
reduzir seu estoque de produtos parados
valorizar seus preços

É muito importante que esse cardápio seja bonito e funcional,


mas mais do que isso, ele precisa ter sinergia com o tipo de
cliente que você escolheu atender.

Caso você trabalhe com um público mais simples, esse


cardápio deve ser mais simples, entretanto, se você trabalha
com um público disposto a fazer um evento, esse cardápio
precisa ser mais elegante.

Mas, independentemente do tipo do cardápio, o que não pode


faltar são as informações importantes como o nome dos doces,
a foto dos doces, o peso dos doces e o preço dos doces.
Isso vai facilitar para o seu cliente escolher o produto sem
precisar ficar solicitando essas informações e isso facilitará
muito as vendas. Também sobrará mais tempo para você se
dedicar a outros afazeres!

Dito isso, existem 8 elementos básicos que precisam estar em


uma mesa de doces. Fique atenta, pois esses 8 elementos
precisam estar em seu cardápio:

1- Brigadeiro
2 - Chocolate preto
3 - Chocolate branco
4- Sem chocolate
5 - Exótico
6 - Azedo
7 - Frutas frescas
8 - Frutas secas ou oleaginosos

Lembre-se de colocar pelo menos 4 doces de cada um desses


itens para ter um cardápio bem completo e sortido.

Outra coisa que você pode (e deve) fazer ao escolher seus


doces é optar por doces que levem ingredientes em comum.
Deste modo a chance de haver desperdício de insumos abertos
e não utilizados em seu estoque diminuirá consideravelmente .

Uma boa forma é utilizar a mesma base para mais de um doce,


desde que o resultado final seja completamente diferente!
ONDE DIVULGAR ESSE CARDÁPIO?

O ideal é enviar esse cardápio para o cliente no WhatsApp!


Não recomendo postá-lo no seu Instagram ou deixá-lo
disponível em algum link facilmente encontrado na Internet!

Isso porque o intuito dele é fazer uma venda de alto valor!


Pense só: um único casamento pequeno pode te render uma
venda de 700 a 800 doces. Estamos falando de contratos de alto
valor.

Quando você envia o cardápio via WhatsApp você consegue


ter o controle de quem está recebendo seu cardápio, e assim
criar métricas, bem como ter clareza de quem realmente está
interessado no trabalho! Isso possibilita uma negociação mais
direcionada e, consequentemente, um maior número de
conversão e vendas!
Chegou a hora de precificar os doces finos. E posso te contar
uma coisa? Qualquer planilha de precificação pode te ajudar
neste momento.

Gosto de dizer que planilhas de precificação podem ser uma


cadeira de rodas para uma pessoa que não precisa desse meio
de transporte, ou pode ser uma Ferrari para um competidor
automobilístico. Em outras palavras: ela pode te prender e
atrapalhar sua caminhada ou pode potencializar sua jornada
de uma forma impressionante.

Por isso que, antes de utilizar qualquer planilha, você precisa


entender sobre os 4 elementos que compõe esse preço:

CMV - Custo de Mercadoria Vendida, ou o preço dos


ingredientes das receitas

Mão de obra - é basicamente a remuneração pelo seu trabalho


ou de eventuais funcionários ou auxiliares

Gastos Gerais - envolve tanto gastos físicos quanto variáveis

Lucro - o que realmente sobra depois de pagar todos os seus


custos

Eu preparei uma aula na qual explico detalhadamente como


cada um desses itens interfere na sua precificação.

ATIVE O LEMBRE PARA NÃO PERDER A AULA


É muito comum que eu receba mensagens mais ou menos
assim: "Veri, aqui na minha cidade tem pessoas que vendem
doces por 70 centavos e não tem como eu competir”.
E AÍ, SERÁ QUE NÃO TEM
COMO COMPETIR MESMO?
Lembro-me de uma vez que uma aluna me mandou mensagem
para contar que tinha finalmente feito a precificação de seus
doces e que estava triste. Ela disse que o preço pelo qual
poderia vender seu brigadeiro era algo em torno de R$ 1,80,
mas que ela mesma tinha achado esse preço impraticável, e
que na cidade dela ninguém pagaria esse valor, já que a
concorrência vendia por R$ 1 ou até menos do que isso.

Minha primeira reação foi perguntar para ela de qual cidade


ela falava. Ela me respondeu que estava em Cuiabá. Eu que
sou de Curitiba não poderia confirmar ou discordar a respeito
da prática dos valores nesta localidade. Então, eu mandei uma
mensagem pelo Whats para uma amiga confeiteira que mora e
trabalha em Cuiabá, perguntei a ela: “Por quanto seu
brigadeiro é vendido na cidade?” Essa amiga prontamente me
respondeu que vendia cada doce por R$ 3,00.

Minha pergunta seguinte foi: “E você consegue vender esse


brigadeiro a esse preço?” Àquela altura eu já sabia a resposta,
mas deixei que ela respondesse, ao que me foi dito que
somente naquele fim de semana, ela tinha vendido mais de
2000 brigadeiros!

Tirei um print e enviei imediatamente para a aluna. Essa


aluna me disse, dias depois, que era extremamente grata, que
eu tinha quebrado uma crença limitante que ela tinha e virado
uma chave em seu negócio.
E isso realmente é uma crença que aflige boa parte das
confeiteiras. É de senso comum - e um baita erro -
acreditarmos que precisamos basear nossos preços com base
na concorrência.

Claro que isso não significa que você deve cobrar um valor
acima do justo e “meter a faca” no seu cliente, mas com
certeza você precisa entender que não está vendendo um
produto qualquer, que é encontrado em qualquer esquina. Sua
disputa não deve se pautar em preço, mas, sim, em
diferenciais.

O seu preço deve estar totalmente relacionado ao seu


posicionamento de mercado.

E esse posicionamento tem a ver com:

1.os doces que você oferece e a qualidade deles;


2.a forma como você se comunica com seu cliente;
3.a forma como sua vitrine (Instagram)
está organizada;
4.a experiência da entrega como um todo.

Eu te aconselho a parar de olhar para o seu concorrente e


começar a olhar para si mesma! Que tal parar de buscar
aquele cliente que só quer preço e focar naquele que quer
diferencial?
OS 3 SEGREDOS PARA LIDAR COM
AUMENTO DOS PREÇOS DOS INSUMOS
NA CONFEITARIA

Isto já aconteceu com você?

Na hora de fechar uma encomenda é tudo lindo, é só alegria!

Você recebe a encomenda e também o dinheiro, mas tem um


problema: na hora da entrega você nota que o gasto com os
ingredientes acabou sendo muito alto e no fim fica apenas
aquela sensação de que o dinheiro evaporou!

Se não aconteceu, fique atenta! No mercado de eventos é


muito comum a festa ser fechada meses antes da execução,
portanto, os preços dos insumos podem mudar (e muito) antes
de o dia do evento chegar.

E como resolver isso?

O fato é que muitas vezes você é surpreendida pelo aumento


inesperado do preço dos ingredientes! Ainda mais quando um
evento é fechado meses antes da data de entrega...

Mas tem algumas coisas que você pode fazer para resolver
isso!
PRIMEIRO SEGREDO:
Ao receber o dinheiro da cliente, reserve o valor referente ao
CMV (Custo de Mercadoria Vendida, ou em outras palavras, os
insumos)

Esse valor costuma ser algo entre 25% e 35% do valor total da
encomenda!

Esse é o valor mínimo que precisa ficar reservado! Mas eu


aconselho ainda mais: se for possível, reserve pelo menos 50%
do valor recebido. Isso porque além dos gastos com insumos
você vai ter outros gastos mais imediatos, por exemplo, a sua
mão de obra, que vão ser mais próximos à data do evento.

Então é muito importante não gastar o valor que você recebeu


do cliente nesse primeiro momento, mas isso nos leva ao
segundo ponto.

SEGUNDO SEGREDO:
Um evento é uma grande responsabilidade. E por isso deve ser
protegido contratualmente.

No seu contrato é necessário uma cláusula contratual de


reequilíbrio econômico-financeiro.

Essa cláusula vai te proteger no caso de acontecer uma alta


inflacionária muito acima da média. Se isso acontecer, os
valores originais do contrato podem ser inviáveis de serem
mantidos. Portanto, uma cláusula assim é essencial.
Mas, atenção: essa cláusula só deve ser invocada em último
caso! Por dois motivos: judicialmente ela pode ser ou não
acatada de acordo com o jurista que a analisar, e também
porque cliente feliz é cliente que indica, e tudo que você não
quer é incomodar seu cliente com um reajuste surpresa.

TERCEIRO SEGREDO:
Sua precificação precisa ter uma margem de lucro extra!

Você já deve ter ouvido dizer que as confeiteiras de eventos


são mais caras, não é?

Você já parou pra pensar no motivo pelo qual isso acontece?

Opção 1: porque elas são malvadas e cruéis.

Opção 2: por outro motivo.

Se você disse a opção 2, você está certa!


E agora vou explanar sobre esse outro motivo.

O fato é que as confeiteiras reconhecidas no mercado de


eventos adquiriram experiência e aprenderam que é
necessário uma margem de lucro extra para não serem pegas
de surpresa!

Dessa forma, elas conseguem garantir a entrega de um


produto excelente ao seu cliente, mesmo com as variações nos
preços dos insumos.

Por isso a dica é: faça a precificação e depois coloque uma


margem de lucro de 10% a 15% a mais antes de divulgar seus
preços.
SUBI MEUS PREÇOS DE DOCES FINOS
E O CLIENTE SUMIU. E AGORA?

Você já teve esse medo? Preciso te dizer que você não está
sozinha! Esse é o medo de muitas confeiteiras! Vou te contar
que infelizmente existem muitos casos de confeiteiras que
subiram seus preços e, de fato, os clientes sumiram!

Mas, então, o que pode ter acontecido?

O maior erro dessas confeiteiras é achar que apenas subir os


preços faria com que alcançassem o posicionamento que
buscam ter. Elas acham que o cliente vai valorizar o trabalho
ao subir os preços!

Mas isso não é verdade, tudo precisa ser muito bem planejado,
e é isso que vou explicar aqui!

Entendendo isto que vou te ensinar você vai conseguir subir


seus preços sem perder vendas.

Olha só o que aconteceu comigo lá em 2017. Esse foi o ano em


que eu tive a situação financeira mais delicada da minha vida
e eu me lembro constantemente de os clientes dizerem pra
mim que não iriam fechar contrato comigo de eventos de doces
finos, porque os preços estavam altos demais.

Eu já tinha feito uma pesquisa de mercado e sabia que meu


preço não estava alto, inclusive se comparado a outras
confeiteiras com o padrão de qualidade igual ao meu, o preço
estava até bem abaixo.
Na época meu pai trabalhava no financeiro da minha
confeitaria e falei para ele sobre minha ideia de subir os
preços, pois realmente isso faria diferença no nosso caixa,
mas ele foi terminantemente contra! Ele tinha medo que ao
subir os preços, os clientes sumissem de vez.

Eu não o julgo. Naquela época o que mais ouvíamos dos


clientes era a famosa desculpa do “não posso fechar porque
ficou acima do que eu esperava gastar”.

Mas fui teimosa e decidi subir 20% do valor de todo o cardápio.


E essa poderia ter sido uma história trágica, mas acabou sendo
uma sábia decisão. Naquele momento os clientes passaram a
fechar mais contratos e, inclusive, pararam de reclamar do
meu preço.

Mas que mágica foi essa?

Garanto que não teve mágica nenhuma. Eu apenas levei em


consideração alguns pontos importantes antes de tomar essa
decisão.

1- A valorização do seu preço não significa que seu cardápio


precisa ser caro! Você precisa ser estratégica na composição
dos doces que precisa ter no seu cardápio. Alguns doces são
mais valorizados por conta de serem diferenciados, e faz todo
sentido, mas ao mesmo tempo não se esqueça dos doces
clássicos que você pode trabalhar com a margem de lucro
menor como isca para atrair o cliente! Assim você dá ao seu
cliente a sensação de que ele tem a escolha de gastar mais (ou
menos) na montagem da mesa do evento dele.
No caso dessa aluna, ela só tinha doces diferentes elaborados
e ela tirou do cliente a opção de escolher doces mais simples
para equilibrar o orçamento.

2 - Avalie se o local em que você está atendendo está em


compatibilidade com o preço que você está oferecendo! Ou
seja, se você ainda tem uma estrutura muito simples, e não
tem, por exemplo, uma sala bonita (como eu também não tinha
quando comecei), não adianta cobrar um valor mais alto.

Mas também não significa que você vai desvalorizar seu


trabalho. A estratégia mais inteligente nesse primeiro
momento é você ter 80% dos seus doces mais simples também,
dessa forma seu cardápio naturalmente será mais acessível
para os primeiros clientes!

3 - Lembre-se que ao subir preço e reposicionar sua forma de


trabalho perante o mercado, você vai perder clientes antigos!
E isso não é um mau sinal! Ao contrário: se esses clientes
eram seus clientes apenas pelo preço, eles não vão ficar
quando os preços subirem, e isso é totalmente esperado!

Por isso que nesse momento de subir preços você precisa, em


paralelo, começar a fazer uma nova estratégia de marketing
para atrair os clientes certos e que irão fechar um contrato
com você porque estão atrás de qualidade e não de preço
barato.
DEGUSTAÇÃO
Agora que você já precificou, já preparou seu cardápio e seu
potencial cliente te procurou, chegou a hora de agendar uma
degustação dos seus doces.

Constantemente as pessoas que me seguem fazem a seguinte


pergunta: “Veri, afinal de contas, quem escolhe os doces é
você, a noiva, o cliente que agendou a degustação? Quais são
as regras?”

E o fato é: você precisa definir essas regras! Vou te dar


algumas orientações sobre como fazer isso da forma correta
com base nos meus anos de experiência.

Ao longo do tempo, percebi que é inviável produzir menos do


que 25 doces de cada sabor e, claro, eu não vou conseguir
marcar 25 degustações no mesmo dia, então eu entendo que
não faz sentido deixar o cliente escolher os doces.

Por esse motivo eu sugiro que você mesma escolha os doces


dentro da sua produção semanal. Mas também acho
importante que, de forma educada, você pergunte ao cliente se
existe algum sabor que não pode faltar e que seria muito
importante para ele tê-lo.

A partir disso cabe a você avaliar se tem como inserir esse


sabor desejado na degustação. Uma coisa que acontecia muito
comigo, por exemplo, eram casos em que o cliente me dizia que
o morango era essencial. Mas, às vezes, naquele período, eu
não teria encomenda de nenhum doce com a fruta morango.
Só que comprar uma caixa de morangos para atender uma
única degustação ficaria caro demais. Então eu esperava o
cliente chegar para a degustação presencial e, então,
explicava que ele poderia provar o doce após o fechamento do
contrato.

Entendendo isso fica mais fácil, mas nunca esqueça dos 8


elementos básicos que regem uma mesa de doces. Para uma
degustação ser completa você tem que oferecer os 8 elementos
que já estão presentes no seu cardápio. Vou repetir:

1 - Brigadeiro
2 - Chocolate branco
3 - Chocolate preto
4 - Sem chocolate
5 - Azedo
6 - Frutas secas ou oleaginosos
7 - De frutas frescas
8 - Exótico

Se na sua degustação tiver pelo menos um de cada, você terá


uma degustação de muito sucesso.
COBRAR OU NÃO COBRAR?
Eu sei que você pode estar se perguntando se deve cobrar ou
não pela degustação, essa é uma decisão totalmente sua. É
importante, antes de mais nada, que você tenha clareza de que
degustação é um investimento da sua empresa em marketing.
E como tal, a única pessoa que pode decidir pela estratégia de
cobrar ou não é você.

Quando comecei neste mercado, eu optei pelo caminho de não


cobrar pelos doces da degustação. Inicialmente essa
estratégia foi a melhor que eu poderia ter adotado, pois isso
permitiu que mais clientes quisessem (e me dessem a chance)
de apresentar meu trabalho.

Depois que cresci e atendi algumas centenas de casamentos,


eu continuei com a estratégia de não cobrar pelas
degustações, e isso também me ajudou a crescer até o limite de
atender dezesseis casamentos por fim de semana.

Mas é necessário ressaltar a importância de a degustação ser


presencial. Isso aumenta a possibilidade de você conseguir
persuadir seu cliente com as técnicas de venda adequadas,
usando um método e seguindo um roteiro de atendimento.

Entretanto, caso seja impossível para você neste momento


realizar essa degustação de forma presencial, eu sugiro
fortemente que você cobre por ela. Afinal, neste caso, a
porcentagem de fechamento costuma ser bem menor.
ENQUANTO A PRIMEIRA FESTA NÃO VEM…

Você tomou a decisão: trabalhar com doces finos. Mas e agora?


O que fazer enquanto a primeira festa de casamento não
chega?

Hoje vou ensinar a como continuar ganhando dinheiro sem


perder o foco do seu trabalho!

A primeira coisa que precisamos alinhar: sua expectativa! O


simples fato de você decidir trabalhar com casamentos não
significa que o primeiro casamento está a caminho! Vejo
algumas confeiteiras ficarem tristes, ou até mesmo
desapontadas, por esperarem de 2 a 4 meses antes de um
primeiro contato de noiva…

A questão é que não basta uma decisão da sua parte. É


essencial cumprir algumas etapas dentro do seu negócio antes
de conseguir a tão sonhada primeira festa!

Foco e paciência são cruciais neste momento.

Para conseguir entrar no mercado de eventos, você precisa


divulgar de forma correta para o público correto! Só assim
uma noiva se sentirá segura para fazer contato com você,
mesmo que você ainda esteja dando seus primeiros passos.

E é aqui que as coisas começam a embolar na cabeça de


algumas confeiteiras. Começam a surgir perguntas na sua
cabeça como estas: “Como divulgar doces finos, se ainda não
fiz nenhuma festa?" "E se preciso de dinheiro, como divulgar
outros produtos sem perder o foco do que quero realmente
vender?”
E nesse momento você não pode se perder. Esta é a armadilha!
Vou te contar uma cilada que pode acontecer com você, e ao
entender, espero que você possa evitar.

Eu sei que você precisa de dinheiro, e está tudo bem, eu não


quero mesmo que você fique sem renda em nenhum momento.
Mas o risco aqui é que você decida fazer uma campanha de
Páscoa… e depois uma campanha de Dia das Mães… e depois
uma campanha de Dia dos Namorados… e quando você menos
espera o ano todo passou, e você continua sendo uma
confeiteira de pequenas encomendas e ficará pelos cantos
reclamando que decidiu trabalhar com doces finos, mas na sua
cidade nenhuma noiva te procura.

Para poder colher grandes frutos, você precisa ter foco e


determinação. Você precisa todos os dias lembrar do seu
propósito que é trabalhar com doces finos para eventos! E
enquanto o primeiro casamento não chega, você precisa
continuar divulgando os doces finos sem desfocar!

Anote este mantra e fale para si mesma todos os dias:


“Divulgue o que quer vender, venda o que entrar de
encomenda.”

Ou seja, no seu Instagram (que é sua vitrine) você vai divulgar


o que você quer vender! Mas fora da sua vitrine você pode
fazer o que quiser! Sim, você pode e deve fazer campanhas
para datas especiais e pequenas encomendas, desde que isso
não tome a frente da sua divulgação.
Deixe as pessoas à sua volta saberem que você trabalha com
encomendas de pequenas quantidades! Você não é proibida de
pegar qualquer tipo de encomenda. Inclusive eu até
recomendo que você pegue qualquer encomenda que consiga
atender, afinal, antes de mais nada você precisa ganhar
dinheiro e experiência. Avise às pessoas a sua volta que você
está disponível para atender com aquele bolinho para o fim de
semana, ou para aquela lembrancinha de Dia dos Professores!

Mas lembre-se que isso não significa que você precisa divulgar
essas encomendas na sua vitrine (Instagram)! É aí que está a
grande sacada que diferencia as confeiteiras que se destacam
no mercado de eventos das demais. E isso ninguém te conta.
COMO FAZER PARCERIAS PARA ENTRAR
NO MERCADO DE EVENTOS
Provavelmente alguém já te disse algo sobre como o
mercado de eventos é difícil de entrar, ou sobre a
necessidade de ter indicação para dar os primeiros
passos no mercado de eventos. Mas a realidade é que
para dar os primeiros passos e fechar seus primeiros
casamentos não se faz necessário essas indicações
“mágicas”.

Agora, para você permanecer e crescer nesse mercado,


preciso ser honesta: trabalhar com parcerias
adequadas é fundamental!

Para que essas parcerias sejam promissoras e, de fato,


tragam o resultado esperado, você precisa preparar o
seu terreno!

E o que eu quero dizer com isso? Imagine a construção


de uma casa: se ela for construída em terreno não
preparado, ela vai cair, não é? A mesma coisa
acontecerá com suas parcerias que forem formadas no
momento errado!
E como preparar o terreno?
É necessário, antes de mais nada, um bom trabalho de vitrine
(Instagram ou outra rede social) e um cardápio bem elaborado
e completo. Também recomendo que você consiga fechar as
primeiras duas ou três festas para gerar provas. Dessa forma
ficará mais fácil começar a busca por parcerias.

E qual o segredo para essa parceria vingar?


Seu foco inicial será em conseguir os primeiros dois ou três
eventos por conta própria. E então, depois disso, você
precisará ser perfeita na execução. Qualidade, capricho e
pontualidade são fundamentais. Dessa forma, os próprios
profissionais envolvidos no evento já começarão a ficar de
olho em você!

Claro que uma boa forma de começar a criar esse


relacionamento é se apresentando e levando alguns docinhos
extras para entregar para profissionais que estarão
trabalhando no mesmo evento.

A partir daí e das provas construídas com a entrega desses


eventos você poderá aos poucos ir se apresentando ao
restante do mercado. Que tal começar a marcar reuniões com
os profissionais de eventos da sua cidade? E, claro, não se
esqueça de levar alguns docinhos e o seu melhor sorriso!

E essa parceria é paga ou não?


Essa é uma questão que vai variar de acordo com cada
profissional ou de acordo com a cultura de cada cidade.
Não recomendo que você ofereça comissão em troca de uma
eventual indicação, mas esteja preparada para o caso de
alguém te pedir isso. Infelizmente, na minha opinião, é uma
prática de mercado não tão rara, e existem alguns
profissionais que exigem algum tipo de remuneração.

Essa é uma informação importante para sua precificação.


Então não se esqueça de ter uma gordurinha nos preços.

Sem dinheiro, sem apoio, sem experiência.


Como sair do zero e se tornar uma confeiteira
reconhecida!
Hoje eu quero te contar que essa é a história da minha vida! Eu
mesma comecei do zero, sem dinheiro e nem experiência!
Costumo dizer que não sabia quebrar um ovo (literalmente),
mas mesmo assim consegui me tornar uma confeiteira
reconhecida! E mais do que isso: todos os meus erros e acertos
ao longo desses 13 anos e mais de 2100 casamentos me deram
base para criar um método que hoje já ajudou mais de 1300
mulheres - e alguns homens também - a mudarem de vida, se
tornarem reconhecidos e lotarem a agenda com enfoque no
mercado de eventos, trabalhando com doces finos!

Você não tem dinheiro?


Você sabia que a maioria das confeiteiras artesanais
começaram sem dinheiro? O fato é que para começar não
requer dinheiro, especialmente porque o investimento inicial
é muito baixo comparado a qualquer outro mercado.
Por exemplo, para fazer uma faculdade de gastronomia, você
faria um investimento de 2 mil reais por mês e passaria 4 anos
na faculdade, por fim você acabaria investindo algo em torno
de 50 mil reais.

O grande segredo de começar sem dinheiro e conseguir crescer


é ser estratégico nas escolhas que você vai fazer! Você decidiu
que quer ser uma confeiteira, agora você precisa escolher
dentro da confeitaria o segmento que vai te trazer um retorno
financeiro maior! Mesmo começando de baixo, a escolha de
vender pequenos produtos com um tíquete barato tende a ser a
escolha da maioria das pessoas. No entanto, essa não é uma
estratégia inteligente, porque você precisa vender muito para
conseguir ver algum dinheiro, também é preciso levar em
conta que não há muitos clientes quando se está começando.

É por isso que falo tanto sobre conhecer o mundo dos doces
finos! Esse é o único mercado dentro da confeitaria em que
com um único cliente você vai fazer uma venda de 1000 a 2000
doces de uma só vez! E posso até dizer que muitas vezes a
venda pode ser até maior que isso!

Essa é a melhor forma de você fazer dinheiro, mesmo sem ter


dinheiro! Isso porque o mercado de doces finos é
autofinanciável!

Você recebe o dinheiro dos eventos, antes de entregar os


produtos, de forma que passa a ter dinheiro para investir nos
insumos necessários para fazer a produção da sua encomenda
e lucro para reinvestir no seu negócio! Foi assim que eu cresci!
Você não tem apoio?
O apoio não vem de graça! Apoio tem que ser conquistado de uma
forma que você mostre para as pessoas que merece ser apoiado. As
pessoas que não te apoiam têm um motivo para isso, e
normalmente é amor!

Cabe a você provar que esse é o melhor caminho, que você está
enxergando algo que eles não estão vendo!

Quando comecei na confeitaria, a primeira vez que falei com a


minha mãe sobre largar a minha formação em Direito, ela ficou
muito brava! A briga não foi fácil, rolaram muitas lágrimas de
ambas as partes… Mas o fato é que eu estava certa de que era isso
que queria para a minha vida e eu não perguntei para ela se eu
podia fazer, só perguntei se ela me apoiava e trabalharia comigo!
Ela viu a confiança em mim e respondeu que me ajudaria por um
tempo e depois eu teria de me virar sozinha.

No fim ela sempre esteve ao meu lado (e está ao meu lado até hoje)
porque o meu negócio deu certo e ela viu a minha dedicação, meu
esforço!

Você não tem apoio?

Ninguém nasce com experiência! Você não nasceu falando


nem andando e hoje você fala e anda direitinho! O fato é que a
falta de experiência é um fator momentâneo!

A caminhada te transforma, e você vai aprendendo na prática,


na vivência. Acredite: sua primeira encomenda de 100 doces
vai te deixar completamente maluca e talvez você leve 3 dias
para fazer os 100 doces!
Depois, já na sua segunda encomenda, você terá ganhado
experiência e levará metade do tempo. Com mais tempo você
descobrirá que dá para fazer 100 doces em 30 minutos, e, muito
antes do que imagina, estará fazendo 2000 doces sozinha na
semana!

A questão é que você precisa começar e enquanto ficar se


comparando com alguém que está muitos anos à sua frente,
você vai travar. Dê um passo de cada vez. Isso vai fazer com
que você alcance o sucesso dentro da confeitaria.
PRÓXIMOS PASSOS

Estou feliz por poder te apresentar esse novo mundo.


E agora quero te convidar para um aprofundamento.

Me chame no Direct (Mensagem) do meu Instagram


@verifragoso e me conte em que momento você está do seu
negócio de confeitaria, que eu te darei um direcionamento do
que você precisa fazer neste momento!

Você também pode gostar