Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
,. .
e comercIo extenor
Qual a relação entre industrialização, comércio exterior e desempenho econômico?
Sarath Rajapatirana
1963·73
Gingapura Brasil Bollvia Argentina -
5 Coréia, Camarões EI Salvador Bangladesh
Rep. da CoIOmbia Filipinas Burundi .
Hong Kong Cosia do Hondu/as Chile
4 Marfim Iugoslávia Etiópia
CoSia Rica Madagascar Gana
3 Guatemala México índia
Indonésia NicarMua Paquis1ào
2 Israel Nigéria Peru
Malaísia Quênia Rep. Dominí·
Tailândia Sanegal . cana
Tunísia Sri Lanka
Sudao
o Tanzãnia
Turquia
Uruguai
o Zambia
1973-85
Cingapura Brasíl Camarões Argentina
Poupança interna bruta Relação diferenciai capital/produto Coréia. Chile Colômbia Bangladesh
(Percentual do PIB) (Coeficiente médio anual) Rep_da Israel Cosia do Bollvia
32 9 . Hong Kong Malaisla Marlim Burundi
.1963 ~1985 8 .1963-73 ~1973-85 Ta ilândia CosIa Rica Eliópia
28 Tunísia EI Salvador Gana
Turquia Filipinas , índia
7 Uruguai Guatemala Madagascar
24 r40nduras Nigéria
6 --------.c~--1 Indonésia Peru
20 Iugoslávia Rep. Domíni-
5 -------:_--1 México cana
16 Nicarágua Sudão
4 Paquistão Tanzãnia
Ouênia lâmbiâ
12 Senegal
3
Sri Lanka
8 2
internas subiram drasticamente , provocando pe-
4
sado endi vidamento externo . Assim , a cri se que se
o o seg uiu deveu-se muito mai s à política macroeco-
nômica fa lha do que às reformas co mercia is. Es-
Exportaçào de manufaturados tas. no entanto , caíram no descrédito , pois , por as-
Inflação' (Cresc imento percenlual anual médio)
(Taxa média anual)
sociação , acabaram leva ndo a culpa que cabia às
50---------==---
.1963-73
políticas macroeco nõmi cas incorretas.
O planejamento de reformas de política co-
J3'1973-85 merciai . Uma análise da hi stória rece nte dessas
40---~
re formas indi ca qu e três fatores parecem pesar
mais num tal planejamento. O primeiro é a passa-
3:1-- --1 ge m de restrições q uantitativas para tarifas , o que
vincula os preços intern os aos externos e permite
ace sso maior a insum os es trange iros , enquanto
20----1 aument a a co mpeti ção. O segundo é o estreita -
me nt o da variação das ta xas de protecioni smo.
mes mo quando se u nível global é redu zido. O ter-
ceiro é a promoção direta das ex port ações para
anular os efe it os das tarifas sobre importações .
Mas as medidas específicas para promover as ex -
portações correm o ri sco de se tornar permanentes
e levam iJO ad iamento de mudanças mais funda-
mentais relacionadas com a ta xa cambi al. Tam -
bé m infrin ge m norm as do Aco rdo Geral so bre
Obs : Médias ponderad as pela partic ipação de cada pa is no total do grupo para cada Ind icador.
11 Taxas de Inllação medidas pelo dellator do PIB implíc ito. Os valores são med ianas de grupo.
Tarifa e Co mércio (Gall ). criam lobbies internos
que se oporão a sua remoçâo e arri scam-se a tarifas
compensa tória s por parte dos parceiros come r-
ciais .
A experi éncia mos tra que o dese mpenho das flu xos de capi tal provocaram a va lorização das ta- As reformas comerciais só condu zem à indus-
export ações está intimame nt e li gado ao níve l e à xas ca mbiais . que anul aram os ince nti vos para au- tri ali zação ,e fi c iente e ao melhor desempenho eco-
estab ili dade da taxa de câmbio . Já o emprego da mentar a produção de export áve is e de substituti - nô mi co q uand o lev am em co nsi deração ce rt as
ta xa cambia l para estabili zar os preços internos di - vos de importações. Em alguns casos. os volumo- áreas que inibem a oferta interna. Entre estas , qu a-
fi culta reforma s comerc iais . Nos países do Cone sos influxos de capital foram causados por uma tto são particularmente importantes.
Sul da América Lat ina - Arge ntina. Chi le e Uru- libera lizaç ão in opo rtun a o u desorganizada dos • Redução dos cont roles de preços , Esses con-
gua i - que tent aram reformas comerciais. os in- mercados fin ance iros. nos quai s as taxas de juros troles são multo usados nos países em desenvolvi-
Im:nto . em ~cral objcti vando proteger m con sumi- outra cm sintonia com o s inccntivos criados pela s medidas relativas a preços do 'luc em restriçõcs
dores da ação dos nmnopli li o , c ajudar a indústria reformas co mcrciai s . quantitativas . •
mcdianf<.: a L'ontcn ção dos aumCnl Os dos prc<,; o, • Reformas no mercado de trabalho . Algumas
dos insumos . Mas inibcm a oferta c di storccm o s dessas regulamentaçücs também distorcem os pre -
prcços rclativos. provocando incfiL·i':nc ia c retar- ços dos fatorcs. a seleção dc tccnologias . e fa zcm
dando o crc scimcnto indu strial. c air o níve l do emprcgo . A tle xibilidadc do mcr-
Sarath Rajapatirana
• Normas de licenciamenlO de investimenlOs . c ado de trabalho é também um clcmento impor-
d" Sri Lanka . chefioa a
São impostas para inlluelKiar a es trutura do inves- tante n~ reforma comercial. Unidade de Aná/ise P,,/i,ica
timcnt" pri vado . s intoni l.ant!,, -a L"llm as priorida - A combinaljão de rcform~ s no comércio c no da Vice-Presidência de
des do ~o verno , Sc mal elaborada s. no cntanto . merc~do interno pode levar os países a p~s s ar de Economia e Pesquisa . Ames
distorccm as e,truturas de pn.:ços e incenti vos. de - cstratégias comerciais voltadas para dentro a es - lil~ ill8fl',Har 11() Banco
sestimulam o in vestimento e xtern" privado e in - tratégias voltadas par~ fora . Isso. é claro. se os ou- 'mIJal/lOu no Banco Cenrra/
do Cei/áo .
centivam investimcnt"s e xtcrnos - 'luando o fa - tros elementos da indu~triali z ação e do crcsci-
zem - em atividades de bai xo retorno social. mento - infr~ - estrutura fbi.:a. educação e fatore s
• Reformas do mercado financeiro . ;\ ta x a de Ic~ais e institu.:ionais - forem adc'luados ao em -
juros c os cOnlroks das carteiras de titul"s p"dem pn:cndimento . M~s os bencfkios da, reformas co-
de s inccnti var a poupanç a e di storn: r a cstrutura merciais sti serão maiores se o contexto comcrcial
dos investiment"s . As rcf"rmas sã" ne.:es-á rias internaL'ional for mais liberal do 'luc hoje (ver box I
para 'lue os recurso s Iluam de uma at i"idade rara e o pnlteL' ionismo for menor e mai s centrado em