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UNIDADE 1 INDÚSTRIA E ECONÔMICA


DESENVOLVIMENTO

I.1 Introdução _

1.2 Industrialização e Desenvolvimento Económico

1.2.1 Significado de Industrialização


1.3 Necessidade de Industrialização

1.3.1 Industrialização e Produtividade do Trabalho 1.3.2

Industrialização e Geração de Emprego 1.3.3 Industrialização e

Baixa Elasticidade da Demanda por Produtos Alimentares 1.3.4 Industrialização e

Mobilização de Excedentes
1.3.5 Industrialização e Economias de Escala

1.3.6 Industrialização e Balança de Pagamentos 1.3.7

Industrialização e Poupança 1.3.8

Industrialização, Estabilidade e Flexibilidade

le.3 .9 Industrialização e Efeitos de Ligação . I 4

Crítica à Industrialização
1.5 Problemas associados à industrialização

1.5.1 Extensão e ritmo da industrialização

1.5.2 Natureza das Indústrias

1.5.3 -Ordem de Prioridade


1.5.4 Localização das Indústrias

1.5.5 Indústrias de grande e pequeno porte

1.6 Fatores que impedem a industrialização nos países em desenvolvimento


1.6.1 Fatores Econômicos

1.6.2 Fatores Sociodemográficos 1.6.3


Fatores Administrativos

1.6.4 Fatores Internacionais

1.7 Vamos resumir 1.8

Palavras-chave 1.9
Alguns livros e referências úteis

1.10 Respostas ou dicas para verificar seu progresso Exercícios

1.0 OBJETIVOS

Esta unidade introdutória fornece uma visão geral da necessidade e da importância da


industrialização em uma economia em desenvolvimento. Depois de passar por esta unidade, você será

compreender por que o desenvolvimento econômico é considerado sinônimo de

identificar a necessidade e a importância da industrialização numa economia em desenvolvimento;


Machine Translated by Google
Economia I~~tlu\rrial:
identificar a relação entre industrialização e níveis de produtividade numa economia;
Ir~tr~~dução

identificar os constrangimentos ao processo de industrialização;

sugerir medidas adequadas para acelerar o processo de industrialização.

1. INTRODUÇÃO

O bem-estar económico de uma nação está intimamente ligado à taxa de aumento da produção
de bens manufaturados. Desde o advento da Revolução Industrial, no último quartel do século
XVIII, o homem vem envidando esforços para melhorar os métodos de produção, por meio de
inovações e mudanças tecnológicas.
A produção de bens manufaturados tornou-se central para a atividade humana. Juntamente com
esta mudança no foco da actividade económica, surgiram mudanças sócio-culturais-políticas
associadas. A vida socioeconómica primitiva, isolada e autónoma preparou o caminho para uma
vida em que os seres humanos são mais interdependentes e as barreiras geográficas foram
quebradas.

A industrialização tornou-se um modo de vida e uma chave para o progresso.

1.2 INDUSTRIALIZAÇÃO E ECONÔMICA


DESENVOLVIMENTO

A industrialização passou a ser associada ao desenvolvimento económico, um termo sinónimo de


desenvolvimento económico.

É claro que é verdade que a evidência empírica disponível nos faz acreditar na tese de que
nenhum país poderia ter-se desenvolvido e alcançado o seu actual estado de desenvolvimento
económico sem uma base agrícola sólida. Alguns países, que tinham um sector agrícola
subdesenvolvido, poderiam utilizar os recursos agrícolas de algum outro país dependente. Em
alguns outros países, a agricultura serviu como um “sector líder” de crescimento.

Mas também é verdade, ao mesmo tempo, que o rápido desenvolvimento económico em todo o
mundo foi possível essencialmente devido à rápida industrialização. Dificilmente existe um país no
mundo (com a possível excepção da Nova Zelândia) que possa atingir o nível de rendimento per
capita dos países industrialmente desenvolvidos do Ocidente, recorrendo principalmente à sua
agricultura e ao processamento dos seus produtos (países produtores de petróleo como a Arábia
Saudita, Kuwait e Os Emirados Árabes Unidos representam um caso especial ou uma exceção
à relação positiva entre a renda per capita e a participação na indústria.

Os critérios essenciais que estão a ser utilizados para distinguir uma economia desenvolvida de
uma economia subdesenvolvida dizem respeito à proporção da força de trabalho envolvida na
actividade industrial, à proporção da produção nacional originada no sector industrial, etc. os dois
termos "industrialisatio1.1" e "desenvolvimento económico" e que ambos são usados indistintamente.

1.2.1 Significado de Industrialização


A industrialização é um processo pelo qual uma economia predominantemente agrária se torna
industrializada.
. .'.
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processo de transformação de uma economia agrária numa economia industrial é acompanhado Indústria e Economia
por três mudanças: Uma certa

percentagem mínima do Produto Interno Bruto do país surge dos sectores da indústria
, transformadora, mineira e energética da economia, e continua a aumentar continuamente à
medida que o desenvolvimento avança. . Numa fase avançada de industrialização, uma parte
considerável do Produto Interno Bruto é gerada nas actividades industriais. No entanto, o sector
dos serviços também adquire uma importância crescente em fases posteriores de avanço.

Dentro das atividades industriais, a atividade manufatureira domina. Por outras palavras, esses
países, que dependem em grande parte da actividade mineira para uma parte maior do seu
rendimento nacional, não se qualificam para serem chamados de nações industrializadas.

A proporção da força de trabalho dependente do sector industrial aumenta.


É possível conceber uma economia com um setor industrial, e dentro desse setor manufatureiro,
que seja suficientemente grande em relação ao resto da economia; numa economia deste tipo,
a maioria da população pode, no entanto, estar fora do sector industrial, que tem aparente
proeminência simplesmente porque a produtividade e a produção no resto da economia são
muito baixas. A menos que uma grande proporção da população seja afectada pela existência
do sector industrial, só se poderá dizer que parte da economia é industrializada. Portanto, é
importante que a percentagem de mão-de-obra envolvida no sector industrial esteja a aumentar.

Com base nos três critérios acima mencionados, podemos definir a industrialização como um
processo no qual há um aumento acentuado na participação da indústria no PIB e na força de
trabalho. É, portanto, o processo pelo qual o centro de gravidade da economia transfere a
agricultura para a indústria.

A industrialização envolve duas coisas:

Adoção de técnicas superiores de produção que ajudam a transformar matérias-primas básicas


e bens intermediários em bens manufaturados.

Aplicação de técnicas modernas de gestão e organização como cálculos econômicos, técnicas


de contabilidade e gestão, etc.

Verifique seu progresso 1

1) O que você entende por industrialização?

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2) Como a industrialização afeta (i) o tamanho do produto interno bruto, e

.................................................. .................................................. ..................

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3) Como é que a industrialização afecta a composição da força de trabalho numa economia?

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.................................................. .................................................. ................


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Economia Industrial:
Introdução 1.3 NECESSIDADE DE INDUSTRIALIZAÇÃO

Já no primeiro plano quinquenal, a Comissão de Planeamento da Índia identificou dois factores


que favorecem a rápida industrialização como meio para um rápido desenvolvimento económico.
Estes são:

a A produtividade do trabalho na indústria, que é muito maior na indústria do que na


agricultura.

a Numa economia em desenvolvimento, os excedentes criados no sector industrial estarão


provavelmente disponíveis para investimento de forma relativamente mais fácil do que os
excedentes no sector agrícola. Examinaremos em detalhe estes e outros argumentos que
apelam à rápida industrialização nas secções seguintes.

1.3.1 Industrialização e Produtividade do Trabalho

uma ou mais das seguintes razões: a

existência de maior intensidade de capital uma

continuidade da produção uma

maior especialização e divisão do trabalho uma menor

dependência de factores naturais como o clima uma maior

possibilidade de realização de economias internas-externas na indústria transformadora

Além disso, as relações tecnológicas mudam mais rapidamente na actividade industrial do que
na agricultura. Assim, se for necessário realizar qualquer esforço sério para tirar uma economia
em desenvolvimento do círculo vicioso da pobreza, este deverá traduzir-se num maior desvio de
recursos, tanto físicos como financeiros, para o investimento no sector industrial.

1.3.2 Industrialização e Geração de Emprego


Um aumento na produtividade traz um benefício adicional importante para uma economia em
desenvolvimento. O sector agrícola já está sobrelotado; uma população crescente aumenta a
idade da força de trabalho, o que afecta a agricultura, conduzindo assim a uma deterioração
nesse sector. Com o aumento da produtividade no sector industrial, será possível criar mais
oportunidades de emprego, atraindo assim mão-de-obra de ocupações menos produtivas. Este
processo aumentará a produção nacional, bem como o poder de compra e a despesa agregada,
o que, por sua vez, aumentará a procura agregada e será fundamental para a criação de mais
oportunidades de emprego.

Lewis desenvolveu um modelo de desenvolvimento económico com oferta ilimitada de mão-de-


obra. O modelo de Lewis pressupõe que nas fases iniciais do processo de desenvolvimento, a
oferta de mão-de-obra ao sector moderno (indústria) é perfeitamente elástica. Ao oferecer um
salário acima do nível de rendimento de subsistência, o sector moderno pode atrair uma
quantidade ilimitada de mão-de-obra. A procura de mão-de-obra depende do seu produto
marginal no sector moderno; enquanto o produto marginal do trabalho estiver acima da taxa
salarial, os capitalistas contratarão mão-de-obra extra porque isso aumenta os seus lucros.

A curva marginal do produto é determinada pelo estado da tecnologia fornecida e pela qualidade
do capital.

O estoque de capital é determinado pelos períodos anteriores, capital social mais líquido
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investimento, que vem do c;; ------- Casca Inaust ~ y Econômica

Isso é mostrado na Figura 1.1.

A Figura 1.1 ilustra o setor moderno $ em um ponto do


processo de desenvolvimento "M. No ponto J, o setor
moderno emprega trabalhadores OM a uma taxa 0..
salarial W. A área sob a curva marginal do
produto do trabalho (MPL) acima de OM mede a produção total do setor moderno, da qual
OWJM é a massa salarial total e NWJ é o lucro total.

À medida que os lucros são reinvestidos, a curva MPL desloca-se para a direita, mais trabalhadores são
contratados no sector moderno e a sua produção cresce.

O processo continuará enquanto existirem oportunidades de investimento no sector moderno ou até que a
oferta de mão-de-obra deixe de ser perfeitamente elástica.

Como ponto de partida para explicar esta questão, tomamos uma sociedade imaginária de pequenos
agricultores que vivem numa economia fechada, ou seja, uma sociedade onde não são feitas importações ou
exportações. Inicialmente, os investidores produzirão para seu próprio consumo, mas em breve começarão a
negociar entre si para conseguirem alguma variedade nos seus padrões de consumo.

À medida que este processo aumenta, os agricultores começarão a especializar-se na produção de


determinadas culturas e, à medida que se tornarem mais qualificados para o fazer , aumentarão a sua
produtividade. Cada agricultor especializado é assim capaz de produzir mais alimentos e, assim, trocar
excedentes alimentares com outros agricultores.

O resultado é que tanto a renda individual quanto a total aumentam. No entanto, nesta altura o processo
atinge limites definidos, pois a necessidade de alimentos dos seres humanos é finita e, passado algum tempo,
a necessidade de alimentos dos camponeses (como consumidores) não crescerá tão rapidamente como a
sua produção e rendimento está a crescer. Isto é o que se chama de “baixa elasticidade do rendimento da
procura de produtos agrícolas”.

Neste ponto, então, os agricultores quererão trocar os seus excedentes de produtos alimentares, não pelos
excedentes alimentares de outros agricultores, mas por roupas, abrigo e assim por diante. No entanto, tal
situação pressupõe a existência de produção industrial.

Mas no mundo real, as economias não estão fechadas e fazem parte de um sistema global em que os
Estados-nação comercializam entre si. Não será então possível que algumas economias agrárias negociem
os seus excedentes alimentares com os produtos dos países industrializados?

Num tal cenário, alguns países precisam de se industrializar e podem expandir a produção e os rendimentos
através do aumento da sua produtividade na indústria. Esta é a base da teoria da vantagem comparativa,
que defende que os países devem especializar-se na produção dos bens em que sejam eficientes e
competitivos.
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Economia Industrial:
além das economias fechadas imaginárias e existe a nível global. O efeito potencial é que a procura de
Introdução
produtos alimentares aumenta menos rapidamente do que a procura de produtos industriais e, portanto, os
termos de troca podem potencialmente diminuir para os produtores agrários em comparação com os
produtores industriais.

O resultado deste declínio é que os produtores agrários pagam relativamente mais pelas suas importações
industriais em comparação com os montantes que recebem pelas suas exportações. As economias
agrárias, portanto, teriam de “correr mais rápido” para manter mesmo um aumento lento no padrão de vida.
No mundo real, onde existem enormes excedentes de alimentos baratos, simplesmente não é viável para
as nações tentarem desenvolver-se apenas com base na produção agrícola.

1.3.4 Industrialização e Mobilização de Excedentes

Um grande constrangimento ao desenvolvimento numa economia em desenvolvimento é a falta de recursos


adequados para financiar as necessidades exigidas. A inadequação é o resultado de dois fatores inter-
relacionados:

A dimensão absoluta dos recursos, a produção nacional e a poupança numa economia em


desenvolvimento,

e a dificuldade de mobilizar os excedentes.

Enquanto o problema da inadequação de recursos é comum a todos os sectores da economia, o problema


da mobilização de recursos é peculiar ao sector agrícola, de onde provém a maior parte do rendimento
nacional.

A tarefa de mobilização de poupanças excedentárias neste sector é dificultada pelo facto de não existir
uma estrutura organizacional adequada para este fim. É necessário explicar por que razão tais
configurações não existem e por que não podem ser criadas facilmente. Tal configuração pode ser mais
facilmente proporcionada no sector industrial da economia. Assim, ao concentrar recursos na industrialização,
o ritmo do desenvolvimento económico pode ser acelerado.

1.3.5 Industrialização e Economias de Escala

A defesa da industrialização em grande escala também se baseia em economias de escala. Estas


economias derivam do investimento em tecnologias de grande escala e de capital intensivo, que têm o
efeito de diminuir o custo unitário de produção à medida que o volume da produção aumenta. Assim, um
país com produção anual de 1.000 unidades pode ter custos de produção de 100 por unidade. No entanto,
com a inovação tecnológica, a produção anual pode aumentar para 2.000 unidades, mas os custos unitários
diminuirão para, digamos , 75. A principal razão pela qual os custos unitários provavelmente diminuirão é
que a produtividade do trabalho é intensificada à medida que as inovações tecnológicas aumentam.

Estas economias de escala internas são reforçadas por economias externas, tais como o acesso a
instalações infra-estruturais decentes, a fornecedores e a mercados estabelecidos, que estão geralmente
localizados em cidades - daí a tendência histórica de as indústrias se "agruparem" em certas localidades.

1.3.6 Industrialização e Balança de Pagamentos

O efeito da industrialização na balança de pagamentos de uma nação pode ser analisado tanto do lado
das exportações como do lado das importações. . -

Para a maior parte dos países em desenvolvimento existem perspectivas desanimadoras de exportação de
matérias-primas agrícolas (como resultado dos problemas de concorrência com minérios
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países industrializados e das suas restrições a esse comércio). É evidente, porém, que para os países Indústria e Economia
capazes de produzir apenas produtos agrícolas com perspectivas de procura mundial particularmente pouco
promissoras, a necessidade de encontrar mercados para os bens é

A maioria dos países em desenvolvimento importa uma proporção mais elevada do seu consumo de produtos
industriais do que de produtos agrícolas. Não obstante, as importações de alimentos para os países em
desenvolvimento são frequentemente muito superiores ao que parece justificado pelo seu potencial agrícola;
e é bem possível que, em alguns casos, os substitutos das importações agrícolas sejam mais fáceis de
produzir pelos países em desenvolvimento do que os substitutos das importações industriais.
Em qualquer caso, a expansão da produção industrial como substituto da produção importada poderá, pelo
menos no curto prazo, contribuir pouco para aliviar os problemas da balança de pagamentos, na medida em
que cria a necessidade de importação de bens de capital.

No geral, este é um argumento em que as diferenças entre o curto e o longo prazo são importantes. Dada
uma maior elasticidade do rendimento da procura de produtos industriais em oposição aos produtos
agrícolas, pode argumentar-se que o fracasso no início da construção de um sector industrial pode produzir
um aumento da balança de pagamentos em conta corrente!: problemas à medida que os rendimentos
aumentam e a procura de bens industriais se expande . Mas possivelmente mais importante é o tipo de
industrialização que é empreendida, particularmente no que diz respeito ao equilíbrio entre bens de capital e
bens de consumo.
,
1.3.7 Industrialização
*
e Poupança
O investimento industrial expande a poupança. Esta proposição poderia ser argumentada de duas maneiras:

Em primeiro lugar, o desenvolvimento agrícola nas economias em desenvolvimento envolve a melhoria da


agricultura tradicional ou da agricultura camponesa de pequena escala. Há pouco ou nenhum desenvolvimento
de uma agricultura mais capitalista, da qual se poderia esperar que produzisse mais poupanças. Pelo
contrário, a indústria baseada no capital tem mais potencial para criar poupanças. É claro que a suposição
feita é que há mais poupança proporcionalmente proveniente dos lucros do que dos salários.

Em segundo lugar, uma economia pode atribuir mais importância à tributação do que à poupança como meio
de mobilizar recursos financeiros para o desenvolvimento económico.
É mais fácil tributar os rendimentos recebidos nas actividades industriais do que nas actividades agrícolas,
tanto por razões administrativas (maior alfabetização, concentração da população, etc.) como por razões
económicas (maior nível de vida, mais consciência, etc.).

\
1.3,8 Industrialização, Estabilidade e Flexibilidade
-
O crescimento industrial alivia as flutuações e encoraja a estabilidade dos rendimentos, das receitas fiscais ,
etc. Isto é mais frequentemente utilizado como argumento para a promoção da industrialização, em contraste
com a produção tradicional de produtos primários para mercados de exportação, onde os preços e as
receitas totais de exportação variam consideravelmente.

Da mesma forma, uma economia que produz uma gama limitada de mercadorias, especialmente matérias-
primas primárias ou bens de consumo final, é muito vulnerável a mudanças nos gostos, a menos que as
suas indústrias possam mudar rapidamente o que produzem. Nas indústrias de procura final e em outros
tipos, as matérias-primas, os equipamentos de capital e outros recursos são muito específicos e geralmente
não são fáceis de adaptar. São , portanto, menos “qualificadas” do que certas indústrias estratégicas de
capital e de bens intermédios, que são mais versáteis e adaptáveis nos produtos que podem produzir.
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Economia Industrial:
Introdução 1.3.9 Industrialização e Efeitos de Ligação O sector industrial

estimula directamente a criação de novas actividades através de efeitos de ligação. Como afirma
Hirschman , “a agricultura é certamente condenada pela falta de estímulo directo ao estabelecimento
de novas actividades através da ligação

1) Explique resumidamente como os níveis de produtividade são mais elevados no sector industrial
do que no sector agrícola.

.................................................. .................................................. ..................

.................................................. .................................................. .................

3) Qual é o impacto a longo prazo dos ganhos industriais na balança de pagamentos de um país ?

................ eu ................................. .................................................. .................

.................................................. .................................................. ...................


.................................................. .................................................. .................

4) Como a industrialização ajuda na geração e mobilização de maiores poupanças?

1.4 CRÍTICA À INDUSTRIALIZAÇÃO

O rápido crescimento industrial está sob ataque em diversas direções. Argumentou - se que os
objetivos sociais, como a distribuição de renda e o emprego, são mais importantes do que o aumento
de algum índice de abstração para o qual o crescimento industrial contribui .

Para dar um exemplo, o argumento de que a industrialização aumenta o desenvolvimento pode ser
visto, pelo menos em parte, como uma tautologia: pois se o desenvolvimento é definido como um
aumento no Produto Interno Bruto, não é de surpreender que as nações mais industrializadas sejam
também as mais industrializadas. 'desenvolvido. Isto ocorre porque os números do PNB são mais propensos a
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provavelmente passarão por canais oficiais do que estes últimos, onde os bens não podem ser Indústria e Economia
Desenvolvimento
trocados, mas consumidos diretamente, ou podem ser trocados através de mercados não oficiais.
Além disso, os números do PNB não têm em conta medidas amplas de desenvolvimento social, tais
como a distribuição de rendimentos, as taxas de juro, a esperança de vida ou a destruição ambiental
(na verdade, esta última pode na verdade aumentar os valores do PNB ).

Foi dito que o impulso ao crescimento industrial destruiu o ambiente e consumiu recursos naturais
esgotáveis, especialmente energia. As preocupações contemporâneas sobre a destruição global da
camada de ozono são lembretes prementes do facto de que o mundo industrial intensificou a poluição,
embora haja alguma dúvida sobre até que ponto os recursos podem ser renovados se todas as nações
escolherem (ou forem capazes de escolher) a rota de rápida industrialização.

Também foi alegado que o rápido crescimento, estimulado pela indústria, aumenta as desigualdades e
prossegue sem ter em conta os danos infligidos às suas vítimas.

Talvez, de forma mais convincente, tenha sido argumentado que nos países onde a terra cultivável e o
capital são escassos e onde a força de trabalho cresce rapidamente e a emigração em massa é
excluída, o desenvolvimento deve ter como objectivo aumentar o rendimento da terra; que a produção
alimentar só pode crescer se existirem mercados onde os alimentos possam ser vendidos; e que, à
parte as exportações, estes mercados devem ser encontrados no campo, entre a massa da população
rural. O desenvolvimento rural, prossegue o argumento, combinado com a redistribuição de rendimentos
é uma condição necessária para o crescimento económico.

Face a estas acusações e críticas à industrialização, deve sublinhar-se que, para alcançar os objectivos
sociais correctamente defendidos e para combater os males da poluição, do esgotamento prematuro
das matérias-primas, do desemprego, da desigualdade e das limitações do mercado, são necessárias
medidas industriais mais rápidas, em vez de mais lentas. o crescimento é uma necessidade absoluta.
Deve, evidentemente, ser um crescimento que beneficie os grupos certos. Deve ser correctamente
composto e medido para que os custos sociais sejam devidamente contabilizados e sejam atribuídos
pesos relativos adequados às diferentes componentes, às condições de trabalho e às relações humanas
em que a produção é realizada.

1.5 PROBLEMAS ASSOCIADOS AO


INDUSTRIALIZAÇÃO

Quando uma economia em desenvolvimento escolhe o caminho da industrialização, fica confrontada


com uma série de problemas, alguns dos quais podem ser identificados da seguinte forma:

1.5.1 Extensão e ritmo da industrialização

A extensão e o ritmo da industrialização numa economia em desenvolvimento são determinados pela


quantidade de recursos, tanto nacionais como estrangeiros, que a economia pode mobilizar.

1.5.2 Natureza das Indústrias -


Aqui, uma economia em desenvolvimento é confrontada com diferentes conjuntos de escolhas, a
saber, (a) escolha entre indústrias de exportação e nacionais, e ( b) escolha entre indústrias de bens
de consumo e de bens de capital. As indústrias exportadoras são obrigadas a financiar as necessidades
de importação do desenvolvimento que a industrialização acarreta. Os recursos poderão ter de ser
distribuídos entre as indústrias de exportação e as indústrias que produzem para o mercado interno.
Da mesma forma, o investimento nas indústrias de bens de capital ajuda a desperdiçar o potencial
produtivo da economia.
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Economia Industrial:
Introdução 1.5.3 Ordem de Prioridade
A probabilidade de retornos rápidos é obviamente uma consideração importante no sector privado na determinação

da ordem de prioridade em que as indústrias devem ser desenvolvidas.

.. É verdade que o desvio de recursos para investimento de capital reduz a produção de bens de consumo durante
algum tempo, mas este período difere em duração com diferentes tipos de investimento. Cabe às autoridades de
planeamento decidir o tipo de investimento a realizar em cada fase.

1.5.4 Localização das Indústrias

A localização de novas indústrias é uma questão importante num programa de desenvolvimento económico. No caso

das indústrias extractivas, a localização é determinada por condições naturais inalteráveis. Em todas as outras
indústrias, são geralmente feitos esforços para garantir um desenvolvimento regional equilibrado do país.

1.5.5 Indústrias de grande e pequeno porte


As grandes indústrias são geralmente intensivas em capital, enquanto as pequenas indústrias são intensivas em

mão-de-obra. Uma economia com excedente de mão-de-obra preferiria pequenas indústrias com mão-de-obra intensiva.

Mas poderá não ser viável desenvolver algumas indústrias essenciais e básicas em pequena escala. Assim, pode

ser tomada a decisão de aproveitar o papel complementar destas indústrias.

1.6 ATORES QUE DIFICULTAM A INDUSTRIALIZAÇÃO NOS PAÍSES EM


DESENVOLVIMENTO

É verdade que se uma economia pobre e hackeada quiser desenvolver-se, terá de se industrializar.
Contudo, a industrialização numa economia em desenvolvimento não é uma tarefa fácil nem tranquila. O processo

de industrialização numa economia em desenvolvimento enfrenta uma série de barreiras que têm de ser
sistematicamente combatidas e removidas.

1.6.1 Fatores Econômicos

Entre os factores económicos importantes que dificultam a industrialização nos países em desenvolvimento, podem

ser identificados os seguintes. . i) Existe uma escassez de capital nos

países em desenvolvimento. A escassez de capital é o resultado de um baixo nível de rendimento per capita e de
baixa produtividade. A escassez de capital afecta negativamente o investimento na indústria e nas infra-

estruturas.

i Os países em desenvolvimento, pela sua própria natureza, não possuem infra-estruturas adequadas, tais como

transportes e comunicações, água, energia,

i A ausência de indústrias que utilizem o subproduto das indústrias existentes resulta em

desperdício e uma economia ruim.

iv) Nos Gnomos em desenvolvimento não existem instituições anteriores que possam dar educação e treinamento
aos trabalhadores para melhorar suas habilidades.

v) A falta de instalações de reparação é outro obstáculo à utilização adequada das máquinas. vi) A ausência de

instituições especializadas para fornecer instalações adequadas de cdt, serviços bancários sólidos, cobertura de b ,
etc., actua como um factor dissuasor ao investimento e actividade hduhal . vii) A industrialização também
. , 4.

.-pode ser dificultada pela falta de tecnologia apropriada.


A maioria das economias em desenvolvimento tende a emular tecnologias desenvolvidas nos países
'
desenvolvidos. Tais tecnologias incentivam a substituição de mão de obra
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pelo capital. Tais tecnologias sofisticadas são consideradas “apropriadas” porque são tão produtivas que os Indústria e Economia
custos unitários de produção são potencialmente mais baixos do que de outra forma. As vantagens
potenciais, contudo, nunca são concretizadas devido à falta de um nível mais elevado de competências

tecnológicas e de gestão que devem acompanhar a tecnologia sofisticada.

viii) Em muitas situações, a indústria num país em desenvolvimento pode ser confrontada com uma dimensão de
mercado muito pequena que pode não ser suficiente para absorver a produção a um nível economicamente
viável. Isto resulta principalmente da falta de poder de compra adequado, na sequência da baixa
produtividade e dos baixos níveis de rendimento.

1.6.2 Fatores Sociodemográficos


Entre os factores demográficos que impedem a industrialização está o rápido crescimento da população. Actua de
duas maneiras: Uma população em rápido

crescimento implica um aumento acentuado no nível de consumo da economia. Dado que a produtividade

nestas economias é baixa e cresce apenas a um ritmo muito lento, um nível de consumo crescente
dificilmente deixa qualquer excedente sob a forma de poupança. A poupança inadequada torna o
investimento impossível.

n À medida que a população aumenta, o tamanho da força de trabalho também aumenta. Na ausência de
oportunidades alternativas de emprego, uma grande parte do aumento da força de trabalho encontra
trabalho por si própria num sector agrícola já sobrelotado e tende a afectar negativamente a produtividade
neste sector. Uma produtividade mais baixa na agricultura tem duas implicações para a indústria.

Primeiro, uma vez que o sector rural absorve a maior proporção da população total, uma grande parte da

poupança pode provir desta fonte. Mas isto não acontece quando o nível de produtividade na agricultura é baixo.

Segundo, a indústria depende da agricultura, que é a principal fonte de procura de produtos industriais. Mas a
baixa produtividade e o consequente baixo poder de compra neste sector funcionam apenas como desincentivos
a uma maior industrialização, uma vez que o mercado interno pode não ser suficiente para viabilizar a actividade
industrial.

No que diz respeito aos factores sociais, a organização social e as atitudes sociais nos países em desenvolvimento
são tais que impedem o crescimento da produção industrial. Estes actuam influenciando a oferta de vários factores
produtivos, como trabalho, capital e capacidade empreendedora.

1.6.3 Fatores Administrativos


Os factores importantes que impedem a industrialização numa economia em desenvolvimento podem ser
identificados da seguinte forma:

i) A ciência da administração geralmente leva à má gestão e à perda de recursos públicos.


empreendimentos do setor.

ii) Mudanças frequentes na política fiscal, nas taxas de câmbio, nas alfândegas e nos impostos especiais de
consumo, nos controlos comerciais e nas políticas de licenciamento, etc., criam incerteza nas mentes dos
investidores que podem estar relutantes em realizar novos investimentos.

iii) Legislação trabalhista inadequada e defeituosa é outro elemento de má


administração, o que causa tensão nestes países.

1.6.4 Fatores Internacionais


A industrialização nos países em desenvolvimento também é inibida por vários factores internacionais, como a
concorrência de bens importados, a impossibilidade de barreiras aduaneiras por parte dos países em desenvolvimento.
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Economia Industrial: os países desenvolvidos, os elevados custos de importação de matérias-primas escassas, conhecimentos
Introdução
tecnológicos, máquinas e equipamentos, etc. A soma total dos vários factores discutidos acima é que a
industrialização de uma economia em desenvolvimento não é uma tarefa fácil nem um processo suave;
contudo, como seria visto nas unidades subsequentes, as diversas dificuldades que dificultam a
industrialização nos países em desenvolvimento não são intransponíveis. Por vezes, podem simplesmente
apelar a soluções fáceis, outras vezes podem ser necessários alguns esforços planeados por parte do
Estado. Mais frequentemente, um programa de sucesso numa economia em desenvolvimento não pode
ser alcançado sem um envolvimento activo do Estado em tal actividade.

Verifique seu progresso 3

1) Mencione três críticas contra a rápida industrialização.

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2) Mencione três problemas associados ao processo de industrialização.

.................................................. .................................................. .................


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3) Mencione alguns fatores importantes que impedem a industrialização em um país em desenvolvimento


economia.

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1.7 VAMOS RESUMINAR

Industrialização e desenvolvimento económico são considerados sinónimos. A rápida industrialização


resulta numa utilização melhor e mais eficiente dos recursos disponíveis, resultando num rápido
crescimento económico, mais emprego e formação de capital e numa rápida melhoria dos padrões de
vida. Não obstante os custos associados a um programa de industrialização rápida, nenhum país pode
dar-se ao luxo de ir devagar nos programas de industrialização. Cada país teria de encontrar soluções
para vários problemas com que se depara enquanto caminha para a industrialização.

O que é mais importante na industrialização é que o desenvolvimento industrial tem ligações sectoriais
estreitas com a agricultura, o comércio, os transportes e as infra-estruturas.

1.8 PALAVRAS -CHAVE

Economias de Escala : Redução do custo por unidade à medida que a escala de produção aumenta e
vice-versa.
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