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Como K=2:
(C) PMgL= 0
21 + 18 L − 3L2 =0ÙL=7, L=-1ÙL=7
(D) PMdL= 0
21 + 9 L − L2 =0ÙL= 10. 923,L=-1. 923ÙL=10. 923
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• Representação gráfica de PTL
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a-2) Proceda à leitura geométrica da PMd e da PMg a partir da curva de PT quando se utlizam
L L L
4,5 unidades de factor variável por período de tempo.
• Leitura geométrica da PMdL a partir da curva de PTL– É dada pelo declive da raio que parte da
origem e que passa pelo ponto correspondente à produção obtida com L=4,5. Graficamente:
Q
250
200
PTL
150
100 185.625
50
0 3 4.5 7 10.923
0
L
Figura 3 – Representação geométrica da PmdL a partir da PTL
• Leitura geométrica da PMgL a partir da curva de PTL – é dada pelo declive da recta tangente ao
ponto correspondente à produção obtida com L=4,5. Graficamente:
Q
250
200
150
PTL
100
50
0
0 3 4.5 7 10.923
L
No caso em análise como a PMdL é máxima para L=4,5, a inclinação da recta na figura 3 coincide com
a inclinação da recta da figura 4, ou seja, como podemos verificar no gráfico da figura 3, o raio que
parte da origem e passa pelo ponto correspondente à produção obtida com L=4,5 é também tangente à
função PTL nesse mesmo ponto.
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a-3) Para a mesma quantidade de factor variável, determine graficamente, a partir das curvas de
PMd e PMg , a PT .
L L L
• Medida do PTL a partir do PMgL – é toda a área abaixo da função PMgL à esquerda do ponto L=4,5.
• Medida do PTL a partir do PMdL – é o rectângulo com altura igual à PMdL de cada trabalhador
quando L=4,5 e com cumprimento igual a L=4,5.
Então graficamente, a PTL pode ser medida, quer pela área a verde (obtida a partir da PMdL), quer pela
área a azul (obtida a partir da PMgL).
• Quando a PMgL é positiva, a PTL é crescente, ou seja, aumentos na utilização de factor variável, tudo
o resto constante, conduzem a aumentos na produção obtida;
• Quando a PMgL é negativa, a PTL é decrescente, ou seja, aumentos na utilização de factor variável,
tudo o resto constante, conduzem a reduções na produção obtida (zona economicamente irrelevante –
verificando-se a existência de rendimentos marginais negativos);
• Quando a PMgL é positiva e crescente, a PTL é crescente e aumenta a ritmos crescentes, isto é,
adicionando sucessivas unidades de factor variável ao factor fixo, tudo o resto constante, os aumentos
de cada unidade adicional de factor variável vão sendo cada vez maiores – Rendimentos marginais
crescentes.
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• Quando a PMgL é positiva mas decrescente, a PTL é crescente, no entanto cresce a ritmos
decrescentes, isto é, adicionando sucessivas unidades de factor variável ao factor fixo, tudo o resto
constante, cada unidade adicional contribui para aumentar a produção, mas os sucessivos aumentos de
cada unidade adicional de factor variável vão sendo cada vez menores – Rendimentos marginais
derescentes.
• Quando a PMdL é crescente, a PMgL é superior à PMdL, pois a utilização de variações unitárias
sucessivas na utilização de factor variável conduzem a aumentos de produção superiores à PMdL,
conduzindo assim ao aumento da PMdL;
• Quando a PMdL é decrescente, a PMgL é inferior à PMdL, pois a utilização de variações unitárias
sucessivas na utilização de factor variável conduzem a aumentos de produção inferiores à PMdL,
conduzindo assim à redução da PMdL;
e) Explique a partir de que valor de L começa a actuar a lei dos rendimentos decrescentes e como é
que ela se reflecte sobre o comportamento da Produtividade Total.
A lei dos rendimentos marginais decrescentes verifica-se a partir do momento em que sucessivos
acréscimos de factor variável ao factor fixo, conduzem a incrementos cada vez menores na PTL, ou
seja, a PMgL é decrescente. De acordo com a figura 2, tal verifica-se para quantidades de L superiores a
3. Relativamente às implicações da verificação da Lei dos Rendimentos Marginais Decrescente sobre o
comportamento da PTL, verificamos que a PTL tem um ponto de inflexão para L=3 e que para
quantidades de trabalho superiores a 3 unidades, a PTL cresce (até L=7) mas a ritmos decrescentes.
f) Com a actual dimensão, para que volume de produção é que o factor variável está a ser usado com
a máxima eficiência técnica possível.
Para a actual dimensão (K=2), o factor variável está a ser utilizado com a máxima eficiência técnica
possível, quando a PMdL é máxima, ou seja, no designado óptimo técnico que estabelece o inicio do 2º
estágio de produção para K=2.
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Cálculo do óptimo técnico:
PMdL é máximaÙL=4,5
PTL(L=4,25)=185,625
Logo, com a actual dimensão, o volume de produção para o qual o factor variável está a ser utilizado
com a máxima eficiência técnica possível, corresponde a uma produção de 185,625 unidades.
g) Qual é a capacidade máxima de produção de pasta para papel que esta empresa possui? Que
conclui, nesse caso, quanto à eficiência com que se está a utilizar o factor fixo?
A capacidade máxima de produção da empresa corresponde ao máximo output que a empresa pode
obter tendo em consideração a existência de um factor de produção fixo, ou seja, a capacidade máxima
de produção corresponde ao máximo da produtividade total, que no caso em estudo se obtém para L=7,
originando uma PTL de:
h) Indique os limites dos estágios de produção (em termos de quantidades de factor variável e do
volume de produção) e explique os critérios que estão na base dessa delimitação, bem como em qual
deles se deve a empresa se situar. (Eliminada a parte da questão que pede para determinar o
comportamento da elasticidade do produto total para cada estágio).
• 1º estágio
O primeiro estágio ocorre para volumes de trabalho para os quais a PMdL é crescente (isto é, a
eficiência técnica do factor variável é crescente), ou seja, no caso em questão, o primeiro estágio de
produção está compreendido entre os volumes de produção L=0 e L=4,5 (zona a verde nas figuras
seguintes), correspondendo a volumes de produção compreendidos entre PTL =0 e PTL=185,625.
• 2º estágio
O segundo estágio de produção ocorre para os volumes de trabalho para os quais a PMdL é decrescente
(ou seja, a eficiência técnica do factor variável é decrescente), não obstante a PMgL é positiva,
significando que o PTL é crescente. Ou seja, o segundo estágio de produção está compreendido entre
L=4,5 e L=7 (zona a vermelho nas figuras seguintes), correspondendo a volumes de produção
compreendidos entre PTL=185,625 e PTL=245).
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• 3º estágio
O terceiro estágio de produção ocorre para os volumes de trabalho para os quais o aumento na
utilização de factor variável conduz a reduções na PTL (ou seja, a PMgL é negativa), pelo que o terceiro
estágio ocorre para volumes de trabalho superiores à quantidade de trabalho correspondente ao máximo
técnico. No caso em questão, o máximo técnico ocorre então para volumes de trabalho superiores a 7
unidades (zona a azul nas figuras seguintes), que conduzem a volumes de produção inferiores a 245
unidades.
Graficamente:
Q
250
200
150
PTL
100
50
0
0 3 4.5 7 10.923
L
1º estágio
2º estágio 3º estágio
Q 50
37.5
25 PmgL
PmdL
12.5
0
0 3 4.5 7 10.923
L
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Determinação do estágio em que a empresa se deve situar:
A empresa deve situar-se no 2º estágio. De facto, a empresa nunca tem interesse em situar-se no 3º
estágio, no qual a empresa aumenta a utilização de factor trabalho e a produção reduz, pelo que seria
irracional situar-se neste estágio (que corresponde à zona economicamente irrelevante).
Por outro lado, a empresa também não tem interesse em situar-se no primeiro estágio, dado que nesse
estágio, à medida que vai aumentando a utilização de factor trabalho, por um lado, a eficiência técnica
deste factor aumenta (a PMdL é crescente) e por outro lado, a eficiência técnica na utilização do factor
variável também é crescente, pois dada a quantidade de factor fixo utilizada, a PTL está a aumenta
(PMgL é positiva) e consequentemente a empresa não pretende situar-se no primeiro estágio, pois
consegue aumentar simultaneamente a eficiência técnica na utilização de ambos os factores.
Assim, a empresa irá situar-se no 2º estágio, entre o óptimo técnico (máxima eficiência no factor
variável) e o máximo técnico (máxima eficiência no factor fixo). Não é possível determinar em
concreto o ponto do segundo estágio em que a empresa se situa, pois neste estágio, a empresa enfrenta
um trade-off entre a eficiência do factor fixo e do factor variável, pelo que o ponto concreto em que a
empresa se situará depende do preço dos factores produtivos.
A Zona de Eficiência Técnica corresponde ao 2º estágio de produção, pelo que esta pergunta já foi
respondida na alínea anterior.