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Indice

1. INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho iremos abordar sobre política industrial é intricada, permeada por diferentes
visões e definições que refletem não apenas divergências teóricas, mas também ideológicas entre
economistas. Enquanto alguns advogam por uma abordagem mais intervencionista, defendendo o papel
ativo do Estado no planejamento e na promoção do desenvolvimento industrial, outros sustentam uma
visão mais liberal, destacando a importância da concorrência e do livre comércio como impulsionadores
do crescimento econômico.

O debate sobre política industrial também se desdobra em cenários específicos, como na Índia, onde se
observa a heterogeneidade nos padrões de concentração industrial após a liberalização econômica. O
estudo enfatiza a importância de abordagens específicas por setor, levando em consideração não apenas
as variáveis de custos afundados, mas também as implicações da desregulamentação para a concentração
industrial.
2. A Política Industrial
A política industrial é um programa de intervenção governamental que busca melhorar o ambiente de
negócios ou alterar a estrutura da economia no sentido de aumentar a produtividade e impulsionar
setores industriais específicos. Existem diferentes visões e definições de política industrial, dependendo
do contexto e das teorias econômicas aplicadas. Alguns economistas defendem políticas industriais
expansivas e orientadas para missões, que buscam promover o crescimento sustentável da economia,
impulsionar a inovação, melhorar a competitividade e alcançar objetivos específicos, como a
descarbonização
a. Os Críticos argumentam que a intervenção estatal na economia pode distorcer o
funcionamento do mercado, criarem ineficiências e resultar em políticas ad hoc e
politizadas.
3. As Diferentes Visões e Definições de Política
As diferentes visões e definições de política industrial refletem divergências teóricas e ideológicas entre
economistas. Alguns defendem uma abordagem mais intervencionista, defendendo que o Estado
desempenhe um papel ativo no planejamento e na promoção do desenvolvimento industrial. Essa visão
muitas vezes enfatiza a importância de estratégias de longo prazo, a coordenação entre diferentes atores
econômicos e a seleção de setores-alvo para promover o crescimento econômico
Por outro lado, existem visões mais liberais que argumentam que o mercado deve ser deixado sozinho
para determinar a alocação de recursos e a estrutura da economia. Essa visão enfatiza a importância da
concorrência e do livre comércio como motores do crescimento e defende políticas que eliminem
barreiras e distorções no mercado
4. A Definição e as Visões da Política
A definição e as visões da política industrial variam entre os economistas, refletindo diferentes teorias
econômicas e ideologias. Essas divergências levam a debates sobre a eficácia e os trade-offs da
intervenção estatal na economia, com alguns argumentando que a política industrial pode promover o
crescimento sustentável e a transformação industrial, enquanto outros enfatizam os riscos de ineficiência
e politização.
5. Obs.: Incentivos para incremento de capital em indústrias intensivas em ciência incluem isenção de 4
anos no imposto de renda corporativo ou 15% de crédito no imposto de renda para custos de
equipamento diretamente ligados à expansão da produção ou à provisão de serviços.

5.Definições E Diferentes Visões Racionalizacao Economista Da Politica Industrial

A racionalização econômica da política industrial se baseia na busca por eficiência e otimização dos
recursos na implementação de medidas para promover o crescimento e a competitividade do setor
industrial. Essa abordagem envolve a utilização de critérios objetivos e análises custo-benefício para
tomar decisões sobre políticas industriais.
6. Do ponto de vista dos economistas, a racionalização da política industrial busca evitar distorções e
intervenções excessivas no funcionamento do mercado. Isso implica na promoção de:
 Um ambiente favorável ao investimento,
 À inovação e à concorrência,
 Impulsiona o crescimento econômico de forma sustentável.

Essa visão enfatiza a importância de políticas que promovam a competitividade das indústrias,
como a redução de barreiras comerciais, a melhoria do ambiente de negócios, o fomento à
educação e à capacitação profissional, entre outras medidas que incentivem a eficiência
produtiva e a inovação tecnológica.No entanto, é importante ressaltar que existem diferentes
visões sobre a política industrial, e que algumas correntes de pensamento defendem a adoção de
estratégias mais intervencionistas, com medidas de proteção e incentivos diretos às indústrias
nacionais, visando fortalecer setores específicos da economia.

7. 5.2 As Visões Podem Defender:


 A implementação de políticas de subsídios,
 Créditos especiais,
 Compras governamentais preferenciais, entre outros instrumentos,

Com o objetivo de criar vantagens competitivas para as indústrias domésticas. A ênfase nessas
estratégias pode variar de acordo com as particularidades de cada país e a conjuntura econômica.

No entanto, a abordagem mais tradicionalmente adotada pelos economistas é a da racionalização


econômica da política industrial, que busca promover a eficiência e a competitividade em todas as
etapas da cadeia produtiva, a fim de impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável e
equilibrada.

8. Teória da política industrial" de elie cohen discute diferentes abordagens à política industrial,
incluindo a abordagem neoclássica, estruturalista e pragmática.

ELIE COHEN discute a importância dos agentes e das ligações na política industrial. O autor
argumenta que a política industrial deve levar em consideração as Fundamentos teóricos da política
industrial interações entre os diferentes agentes econômicos, incluindo empresas, sindicatos, associações
empresariais, universidades e instituições financeiras Além disso, o autor destaca a importância das
ligações entre esses agentes, que podem ser horizontais (entre empresas do mesmo setor) ou verticais
(entre empresas de diferentes setores em uma cadeia de valor)

a) A abordagem neoclássica justifica a intervenção pública através de falhas de mercado, como


assimetrias de informação, mercados incompletos, externalidades e rendimentos crescentes de escala
b) Abordagem estruturalista se concentra nas condições para a competitividade global

c)A abordagem pragmática se concentra nas condições práticas para tornar os intervenientes públicos e
privados mais capazes de enfrentar os desafios da nova economia
9. Agentes, Ligacoes Industrial E As Implicacoes Deste Analise Para O Debate Sobre Estado E
Mercado

A análise desses agentes e ligações é importante para entender como a política industrial pode ser
implementada de forma eficaz. Em relação ao debate sobre estado e mercado, o autor argumenta que a
política industrial não deve ser vista como uma escolha entre intervenção estatal e livre mercado, mas
sim como uma questão de encontrar o equilíbrio certo entre esses dois elementos. O autor argumenta
que a intervenção estatal pode ser justificada em certas circunstâncias, como quando há falhas de
mercado ou quando a competição global é intensa. No entanto, o autor também destaca a importância da
concorrência e da regulação do mercado para garantir a eficiência econômica

10. Discute o Efeito da Intervenção do Estado na Economia segundo ELIE COHEN de Elie Cohen

"Fundamentos teóricos da política industrial" de Elie Cohen discute o efeito da intervenção do estado na
economia. O autor argumenta que a intervenção estatal pode ser justificada em certas circunstâncias,
como quando há falhas de mercado ou quando a competição global é intensa . A intervenção estatal
pode ter vários efeitos na economia, incluindo:

 Correção de falhas de Mercado: A intervenção estatal pode corrigir falhas de mercado, como
assimetrias de informação, mercados incompletos, externalidades e rendimentos crescentes de
escala. Isso pode levar a uma alocação mais eficiente de recursos e a um aumento da produção e
do bem-estar econômico.
 Promoção da competitividade: A intervenção estatal pode promover a competitividade de uma
economia, por exemplo, através do apoio a setores estratégicos ou da promoção da inovação Isso
pode levar a um aumento da produtividade e da competitividade global
 Aumento da desigualdade: A intervenção estatal também pode ter efeitos negativos, como o
aumento da desigualdade econômica, Isso pode ocorrer, por exemplo, quando a intervenção
estatal beneficia apenas alguns setores ou empresas em detrimento de outros.
 Ineficiência: A intervenção estatal também pode levar à ineficiência econômica, por exemplo,
quando as políticas públicas são mal projetadas ou mal implementadas Isso pode levar a um
desperdício de recursos e a uma redução da produtividade.

11. A Racionalização Economicista da Política Industrial

Se baseia na ideia de que o governo deve intervir na economia para corrigir falhas de mercado e
promover o desenvolvimento econômico. Essa visão enfatiza a importância da eficiência econômica e da
maximização do bem-estar social por meio de políticas que incentivem a inovação, a produtividade e a
competitividade. No entanto, outras visões sobre a política industrial enfatizam outros objetivos, como a
equidade social, a justiça distributiva e a sustentabilidade ambiental. Essas perspectivas podem levar a
políticas diferentes, como a proteção de indústrias locais, a promoção de tecnologias limpas e a redução
das desigualdades regionais. O PDF discute essas diferentes visões e como elas influenciaram o debate
sobre a política industrial ao longo do tempo. Além disso, o artigo argumenta que a racionalização
economicista da política industrial tem limitações analíticas e riscos políticos, e que é importante
considerar outras perspectivas e objetivos ao formular políticas industriais eficazes.

12. Definição de Política Industrial do NESTER,


Que inclui medidas horizontais e verticais, onde a política industrial significa a coordenação das
atividades governamentais em apoio ao desenvolvimento econômico em geral e à competitividade
industrial em particular,

O documento fornece uma visão geral das diferentes abordagens e definições da política industrial, mas
não se concentra especificamente na racionalização economicista da política industrial.

13. Concentração industrial na Índia

Discute-se o efeito da política industrial na concentração industrial na Índia, mas não aborda diretamente
o efeito da política industrial sobre o poder econômico.

A política industrial tenha um impacto no poder econômico, dependendo de como é implementada e


quais são seus objetivos. Por exemplo, uma política industrial que visa promover a concorrência e a
diversidade de empresas pode ajudar a limitar o poder econômico de grandes empresas monopolistas.
Por outro lado, uma política industrial que favorece empresas específicas ou setores pode aumentar o
poder econômico dessas empresas em detrimento de outras. Em resumo, o efeito da política industrial
sobre o poder econômico pode variar dependendo de como é implementada e quais são seus objetivos.

14. Quais São as Implicações do Estudo para a Política Industrial na Índia?

As implicações do estudo para a política industrial na Índia são que a heterogeneidade observada nos
padrões de concentração industrial entre setores justifica uma abordagem específica por setor para a
política industrial. Isso significa que a política industrial deve levar em consideração as características
específicas de cada setor e as implicações da desregulamentação para a concentração industrial.

Além disso, o estudo sugere que a política industrial deve considerar não apenas as variáveis de custos
afundados, mas também outras variáveis relevantes para a concentração industrial em cada setor. Em
resumo, as implicações do estudo para a política industrial na Índia são que a política industrial deve ser
adaptada às características específicas de cada setor e levar em consideração as implicações da
desregulamentação para a concentração industrial.

15. O Efeito Da Política Industrial Sobre O Poder Econômico Na India

A Política Industrial Pode Ter Um Efeito Significativo sobre o poder econômico, dependendo de como é
implementada e quais são seus objetivos. Em geral, a política industrial é projetada para promover o
desenvolvimento econômico, aumentar a competitividade e melhorar a eficiência do setor industrial.
16. 13.1 A Política Industrial Também Pode Ter Efeitos Colaterais Indesejados, como a criação de
monopólios ou oligopólios, que podem levar a um aumento do poder econômico de algumas
empresas em detrimento de outras. Por exemplo, se a política industrial favorecer empresas
específicas ou setores, isso pode levar a um aumento do poder econômico dessas empresas em
detrimento de outras. Da mesma forma, se a política industrial for projetada para proteger empresas
nacionais da concorrência estrangeira, isso pode levar a um aumento do poder econômico dessas
empresas em detrimento de empresas estrangeiras. Por outro lado, se a política industrial for
projetada para promover a concorrência e a diversidade de empresas, isso pode ajudar a limitar o
poder econômico de grandes empresas monopolistas. Além disso, a política industrial pode ser usada
para promover a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias, o que pode ajudar a criar
novas empresas e setores e limitar o poder econômico de empresas estabelecidas. Em resumo, o
efeito da política industrial sobre o poder econômico pode variar dependendo de como é
implementada e quais são seus objetivos. A política industrial pode ser usada para promover a
concorrência e a diversidade de empresas, limitando o poder econômico de grandes empresas
monopolistas, ou pode ser usada para favorecer empresas específicas ou setores, aumentando o
poder econômico dessas empresas em detrimento de outras.
17. A Liberalização Econômica Afetando A Concentração Industrial Na Índia.

A liberalização econômica afetou a concentração industrial na Índia de maneira heterogênea, com alguns
setores experimentando uma diminuição na concentração e outros um aumento. O estudo concluiu que,
após a liberalização, os níveis de concentração diminuíram em alguns setores, enquanto em outros
aumentaram. Por exemplo, o setor de cimento experimentou um aumento na concentração, enquanto o
setor de máquinas-ferramentas experimentou uma diminuição. O estudo também encontrou evidências
de que o poder explicativo das variáveis de custos afundados na determinação dos níveis de
concentração foi maior na fase desregulamentada. No entanto, mesmo depois de controlar essas
variáveis, existe uma heterogeneidade considerável nos padrões de concentração industrial entre setores.
18. CONCLUSAO

Em conclusão, a discussão sobre política industrial revela-se como um território complexo, onde teorias
econômicas, visões ideológicas e contextos específicos se entrelaçam. A dicotomia entre intervenção
estatal e livre mercado é apenas a ponta do iceberg, pois as políticas permeiam debates que vão desde a
eficiência econômica até a equidade social e a sustentabilidade ambiental.

A racionalização econômica da política industrial, centrada na busca pela eficiência, destaca-se como
uma abordagem, mas não a única. Ela coexiste com perspectivas que priorizam objetivos diversos, como
equidade social e justiça distributiva. A heterogeneidade observada na Índia, especialmente após a
liberalização econômica, ressalta a importância de abordagens setoriais específicas que considerem as
características individuais de cada setor, indo além das variáveis de custos afundados.

O estudo de Elie Cohen destaca a relevância das interações entre diferentes agentes econômicos,
enfatizando que a política industrial não deve ser simplificada como uma escolha entre estado e
mercado, mas sim como um delicado equilíbrio entre esses elementos. As implicações da intervenção
estatal na economia, conforme discutidas pelo autor, revelam uma dualidade de efeitos, desde a correção
de falhas de mercado até possíveis aumentos na desigualdade e ineficiência.

À medida que avançamos no entendimento da política industrial, é crucial reconhecer que não existe
uma abordagem única que se aplique universalmente. Cada país, setor e momento econômico exigem
considerações específicas. A política industrial torna-se, assim, uma arte de equilíbrio, onde o governo
busca promover o desenvolvimento econômico sem sufocar a vitalidade do mercado.

Em última análise, a complexidade inerente à política industrial exige uma abordagem holística e
flexível. A busca pela eficiência econômica deve ser equilibrada com a promoção da equidade social e
da sustentabilidade ambiental. Somente assim, por meio de políticas industriais cuidadosamente
elaboradas e adaptadas, podemos aspirar a um crescimento econômico sustentável e equilibrado, capaz
de atender às necessidades variadas de uma sociedade em constante evolução.
BIBLIOGRAFIA
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