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Questões Cap.

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1-O autor aborda a "cisão metodológica" entre duas perspectivas distintas: uma de natureza
mais liberal, que confere à sociedade, com características de mercado, um papel virtuoso no
desenvolvimento, desconfiando da intervenção estatal excessiva; e outra mais realista, que
ressalta fatores como a competição internacional, o papel das moedas, desequilíbrios
externos e o poder político, dando ênfase à contribuição da perspectiva marxista. Essa
dicotomia revela diferentes abordagens na análise do desenvolvimento, com implicações
variadas sobre o papel do Estado e as dinâmicas econômicas globais.

2- O autor sublinha a simbiose entre poder político e mecanismos de mercado, enfatizando


que a natureza dessa combinação, seja mais inclinada ao liberalismo ou ao
intervencionismo, está intrinsecamente ligada às estratégias nacionais de desenvolvimento.
Essa análise ressalta a interdependência entre o Estado e o mercado, indicando que a
escolha entre abordagens mais voltadas para o livre mercado ou para uma intervenção mais
ativa reflete as decisões estratégicas adotadas pelos países. Dessa forma, as políticas
econômicas são moldadas não apenas por teorias ideológicas, mas também pelas
necessidades e objetivos específicos de cada nação na busca pelo desenvolvimento
econômico.

3- A industrialização é considerada crucial para elevar o padrão de vida da população por


diversos motivos. Ela gera empregos, aumenta a produtividade, diversifica a economia,
impulsiona a inovação tecnológica, melhora a infraestrutura e eleva a renda disponível. Além
disso, promove a urbanização, oferecendo oportunidades econômicas. No entanto, o
sucesso desse processo depende de uma gestão cuidadosa para lidar com desafios
ambientais, sociais e econômicos.

4- É dito pelos estruturalistas que os países periféricos precisam da intervenção do Estado


para promover seu desenvolvimento. Isso inclui a promoção da industrialização, redução
das desigualdades sociais, controle de setores estratégicos, implementação de políticas
protecionistas, investimento em infraestrutura e planejamento econômico coordenado. De
acordo com esta perspectiva, o Estado, desempenha um papel de grande importância nos
desafios estruturais e na criação de condições para o crescimento econômico sustentável.

5- Acemoglu e Robinson em sua obra `` Porque as Nações Falham´´, apontam que o


desenvolvimento econômico esta diretamente ligado à qualidade das instituições políticas e
econômicas de um país, citando dois tipos de instituições fundamentais. Sendo elas:
Instituições Inclusivas em que promovem a participação e inclusão de uma ampla parcela da
sociedade nas decisões políticas e econômicas, garantindo direitos de propriedade
incentivando a competição e aplicando a lei de maneira imparcial. E as Instituições
Extrativistas, em que concentram o poder e os recursos em um grupo ou elite restritos,
excluindo grande parte da população do processo decisório. Podendo envolver a exploração
de recursos naturais sem benefícios equitativos ou a aplicação seletiva da lei.
6- Propostas na década de 1980, o `` Consenso de Washington ´´ foi um conjunto de
políticas econômicas destinadas a países em desenvolvimento. Nele era incluído algumas
medidas como: Redução do papel do Estado, reformas tributárias, taxas de câmbio
competitivas, privatização de empresas estatais e livre comércio. Com estas medidas
visando promover o crescimento econômico e aliviar crises de dívida. Com esta ideia
gerando debates sobre a sua eficácia e crítica devidos alguns impactos negativos.

7- Os “Novos-Desenvolvimentistas” defendem que a taxa de câmbio desempenha um papel


crucial no desenvolvimento econômico. Eles consideram que uma taxa de câmbio
competitiva é fundamental para impulsionar as exportações, estimular o investimento e
proteger a indústria local. Além disso, os ´´novos-desenvolvimentistas´´ contrastam com as
políticas do Consenso de Washington, pois destacam a importância de controles mais
rígidos sobre os fluxos de capitais para evitar movimentos especulativos.

8- Na visão do "desenvolvimento econômico como estratégia nacional", a relação entre


Estado e mercado envolve uma cooperação ativa. O Estado desempenha um papel
estratégico na orientação do desenvolvimento, intervindo em setores-chave, implementando
políticas industriais, regulando o ambiente de negócios, investindo em capital humano,
promovendo inovação e pesquisa, e desenvolvendo infraestrutura. Essa abordagem busca
uma sinergia entre as forças do mercado e a capacidade do Estado para promover o
crescimento econômico, a estabilidade e a equidade.

9- De acordo com os autores Rosanvallon e Arrighi, a relação entre Estado e mercado é


complexa e dinâmica. Eles enfatizam a influência de considerações políticas práticas, a
diversidade de interesses envolvidos na tomada de decisões econômicas, e a importância
do contexto nacional na formulação de políticas, com isso eles abrangem mais dinâmica
Estado-mercado.

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