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1. A Decadência do Escolasticismo
Gostaria de iniciar uma discussão em cima disso de forma a refletir e ter mais insights
sobre o assunto.
Dessa forma, tive o entendimento de que Roll está apontando para o fato que o conceito
de direito natural possibilitou avanços nas leis, em função desta noção da necessidade do
Estado como mediador. Porém, não entendi bem a relação com o preparo para um
contato científico com os problemas sociais. Alguém conseguiu ter algum entendimento
disso para compartilhar?
Em 1569, Jean Bodin publicou uma explicação sobre a revolução sofrida pelos
preços no século XVI. Sua declaração que "a razão principal que faz subir o preço de
tudo, não importa o país de que se trate é a abundância daquilo que regula a avaliação e
o preço de todas as coisas" é a primeira enunciação precisa de uma teoria quantitativa da
moeda. Ele cita que a principal causa é a abundância de ouro e prata.
Aqui, Bodin basicamente está tratando da expansão monetária que tem como
consequência a inflação (justamente por inflar a quantidade de dinheiro em circulação).
Correto?
2. As Características do Mercantilismo
3. Metalismo e Mercantilismo
Uma vez que se considerava os metais preciosos como a mais alta expressão da
riqueza, é claro que se tornou necessária uma política para impedir sua exportação e
estimular sua importação. As proibições para a exportação de ouro e prata datam dos
tempos medievais, e persistiram até a época da controvérsia mercantilista.
Dava-se o nome de metalistas aos que desejavam reviver as antigas proibições de
exportação, o restabelecimento da Bolsa Real de Valores e maior regulamentação das
transações cambiais. Geraldo MALYNES foi o principal representante desta escola.
Seu intervencionismo diz respeito principalmente às questões econômicas, das
quais, além da, usura, considerava como as mais importantes as relativas ao câmbio e ao
comércio internacional. Acreditava que a usura, apesar de só com ela,se preocuparem, era
unicamente sintoma de mais profundos males.
Gostaria de abordar uma parte que ficou confusa para mim:
Ao tratar dos metalistas, usa-se Geraldo Malynes como principal representante da escola.
Ao abordar o tema, na página 56, tem-se:
O texto continua:
“Os câmbios que se faziam nessa ocasião eram os únicos que correspondiam ao par pro
pari, fundamento moral do câmbio. Se a proporção variasse, o câmbio redundava. em
injustiça para uma das partes. Mais ainda: não haveria movimentos de metais se os tipos
de câmbio fossem estáveis. Se estes se inclinassem a favor de um país, os metais
preciosos não seriam dele, mas se desvaneceriam quando a taxa de câmbio fosse inferior
ao par.”
Aqui está sendo tratada de uma situação hipotética em que seria usado um câmbio fixo?
Não sei se entendi bem.
4. Thomas Mun
Mun, parece, pressentiu que os preços altos criados pela abundância de dinheiro,
podiam exercer efeito contrário na balança comercial. Querendo evidentemente defender
ainda o comércio com as Índias Orientais, dizia que o país sofreria se guardasse o dinheiro
em seu território, em vez de empregá-lo no comércio exterior.
"Pois todos são acordes em que a abundância de dinheiro num Reino encarece as
mercadorias internas, o que - se bem que em proveito das rendas de alguns particulares - é
diretamente contrário ao bem público na quantidade de comércio. Assim como a
abundância de dinheiro torna as mercadorias mais caras, também as mercadorias caras
fazem diminuir seu uso e consumo...e ainda que esta lição seja muito dura para que a
aprendam alguns grandes proprietários de terra, estou certo de que é lição verdadeira, que
todos devem observar, a de que, exceto quando tenhamos acumuIado dinheiro
comerciando, perde-lo-emos de novo comerciando com nosso dinheiro”