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Bacurau é uma distopia que trata da pequena cidade de Bacurau no Nordeste brasileiro,

anos no futuro. A história percorre os desafios da vida dos moradores da cidade, que
veem sua comunidade e sua cidade fora de qualquer mapa, despossuídos e expostos ao
perigo da dominação dos estrangeiros, que chegam e atacam os moradores da
comunidade. Ações devem ser feitas, resistência deve ser colocada em prática. A crítica
de Bacurau está em diversos âmbitos, como alegorias ao cenário político brasileiro, a
representatividade nordestina, a posse de armas, violência, e a luta contra uma
dominação cultural estrangeira.
Desse contexto, surge o debate da importância da obra de Kleber Mendonça Filho e
Juliano Dornelles, principalmente no estudo e ensino de história. O filme em si trabalha
a questão da História como arma de resistência, e nele temos um terreno fértil para
construir este debate, para destrinchar suas motivações e alegorias e tratá-las como
objeto de estudo e ensino. Bacurau é mais do que um filme, é uma obra de arte que nos
serve como aviso e aprendizado, como reflexão e inspiração para resistir.

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