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Nome: Ana Beatriz da Silva Gomes, Turma: P1 – Noite.

Data: 07/02/2024
Disciplina: Economia Política
Professor: Ronaldo
Fichamento de resumo: Aula 2 – Dissolução do Feudalismo e Estado Absoluto

Referências:
texto 1: COGGIOLA, Osvaldo. O Marco Sistórico do surgimento do Capitalismo. A
Terra é Redonda, 2023. Disponível em: < https://aterraeredonda.com.br/o-marco-
historico-do-surgimento-do-capitalismo/>. Acesso em: 20, Julho de 2023.

Texto 2: SAES, Flávio Azevedo Marques; SAES, Alexandre Macchione. História


Economica Geral. Saraiva Educação SA, 2013. (cap 2.4).

1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISSOLUÇÃO DO FEUDALISMO

1.1 Fatos históricos relevantes:

A) Peste negra: sendo uma pandemia acometida na Europa, por volta do século XIV,
citamos a Sicília no ano 1347, cerca de 50% da população europeia foi afetada, desse
modo, no sistema agrário (ao qual a nobreza estava à frente), ocorre a crise
econômica. E nesse cenário de enfraquecimento da nobreza, leva a burguesia ao
aumento de riquezas.
Ademais, durante esse período houve revoltas populares, com objetivo de mudar
condições socioeconômicas, já que está do à enfrentar essa crise, os senhores
feudais aumentaram as taxas para os camponeses. Desenrolou-se um consumismo
desenfreado, pois os nobres estavam “relaxados” perante o momento atual e por isso
não pesavam no amanhã, por esse motivo gastavam à vontade o que tinham.
Além disso, na Europa demarcava uma grande promoção de riquezas no âmbito
comercial, fora do círculo feudal, gerando uma busca por fortuna.

B) Expansão marítima:

 Com a crise alastrada, a queda da dominação feudal, os camponeses estavam


passando fome, e a solução era expandir o comércio já que este dominava
toda a Europa, e essa expansão foi iniciada pelas navegações com o intuído
de expandir mercadorias através de rotas marítimas buscando colônia para
ampliar sua comercialização;
 As cruzadas (expedições religiosas) proporcionaram uma nova visão na
participação do comércio e foi a partir daí que o comércio se intensificou;
 Entrelaçamento de interesses econômicos entre os nobres e a burguesia:
antes quem dominavam eram os nobres, mas quando o jogo virou, os
burgueses elevaram. A burguesia, nesse período cresceu e enriqueceu por
causa do comércio, que os nobres enxergavam essa classe como ‘iguais’,
financeiramente falando, eles acreditavam que deveriam fazer uma aliança,
que consistia em vender seus títulos, por meio de casamento. Já que os títulos
eram vistos como uma certa aceitação social, e era isso o que os burgueses
buscavam já que se enquadravam em um patamar igual em relação aos
nobres em questão financeira. E os nobres buscavam coexistir e seguir o fluxo
do comércio para não perderem suas riquezas, seu estilo de vida luxuosas, e
posteriormente lucrar.

2. ESTADO ABSOLUTISTA:

A) Consiste em estado de transição do feudalismo para o capitalismo. O ponto de


início decorreu por conta da crise feudal durante os séculos XIII à XIV. Com a soma da
Peste Negra e a Crise dos preços. A nobreza fizera um acordo com o monarca.

B) Enfraquecimento das normas sociais em favor de um direito escrito, ao qual deu


funcionalidade a centralizações: centralização normativa, centralização policial e
centralização em moedas.

 Centralização política e militar (passa a defender o monarca);


 Supremacia social da nobreza e a unidade dos títulos monárquicos.

C) Importância econômica:

 Importação tributária (o tributo entra como o custo de taxação);


 Unificação das unidades de medidas (na Inglaterra foi o ouro);
 Unificação monetária (só o estado absoluto que pode fazer isso, que tem o
poder);
 Pretensiosismo econômico: não existia o preço mercado. “à noção que eles
tinham do mercado era a causalidade da crise econômica”;
 Estado-nação: estado absoluto (artimanha política de conciliar nobreza com
burguesia).

2.1. TESE DO ESTADO FEUDAL

A) Bill Of Rightis (1689): foi o primeiro representante da constituição.


 O absolutismo abre a porta para o capitalismo;
 Capitalismo: a política e o comércio andam juntos, uma mão dupla.

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