Você está na página 1de 29

UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS

ALUNO: FRANCISGLEIK SANTOS VIEIRA


CURSO: LETRAS ESPANHOL
TURMA: 9° PERÍODO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE LÍNGUA ESPANHOLA: ENSINO


FUNDAMENTAL

Campina Grande
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CURSO: LETRAS ESPANHOL

RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE LÍNGUA ESPANHOLA: ENSINO


FUNDAMENTAL

Relatório apresentado ao curso


de Letras para a disciplina de
Estágio Supervisionado no
ensino fundamental.

Campina Grande
2023
Sumário

1 - INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………4
2 - AULAS MINISTRADAS………………………………………………………………….6

2.1 - DIAGNÓSTICO GERAL DA TURMA………………………………………………… 6


2.2 - PLANEJAMENTO……………………………………………………………………….6
3 - RELATÓRIO DAS AULAS OBSERVADAS………………………………...,..................7
4 - RELATÓRIO DAS AULAS MINISTRADAS…………………………………………… 9
5 - CONSIDERAÇÕES GERAIS…………………………………………………………….13

6 - ANEXOS………………………………………………………………………………….15

6.1 - TERMO DE COMPROMISSO…………………………………………………………15


6.2 - ATIVIDADES…………………………………………………………………………..17
6.3 - AULAS OBSERVADAS……………………………………………………………… 18
6.4 - AULAS MINISTRADAS………………………………………………………………23
7 - REFERÊNCIAS………………………………………………………………..29
4

1 - INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade relatar as atividades teórico-práticas


desenvolvidas na disciplina obrigatória do Curso de Letras Estágio Supervisionado
de Língua Espanhola no Ensino Fundamental, cujo orientador e supervisor foi o
professor Allison Raonne Soares do Nascimento. O estágio foi realizado em duas
escolas, onde as observações ocorreram nas dependências da Escola de Ensino
Infantil, Fundamental e Médio Primeiros Passos, no período que compreende de
06/05/2023 a 10/05/2023. Já a regência, aconteceu na Escola Municipal de Ensino
Fundamental José Eudenicio Correia Lins, no período de 18/052023 a 01/006/2023.
Ambas escolas estão localizadas na cidade de Barra de Santa Rosa-PB.
O estágio supervisionado fortalece a relação teoria e prática, sendo assim, é uma
ferramenta de grande valia de conhecimento e de integração da realidade social,
econômica e do trabalho em sua área profissional.

A metodologia utilizada para cumprir as metas do estágio supervisionado


consistiu primeiramente na orientação em reuniões com o professor orientador, nas
dependências da universidade. Em seguida, ocorreu a observação que é um
momento importante de análise metodológica e conhecimento do campo de estágio.
Os principais objetivos são conhecer as regras que regem as aulas, bem como a
dinâmica entre professor e aluno no processo de ensino aprendizagem de língua LE.
Posteriormente, ministrei aulas em uma turma com alunos do 9º ano da EMEF José
Eudenicio Correia Lins, a qual o projeto foi apresentado previamente aos alunos e
em seguida feita as inscrições para aqueles que se interessaram. Inicialmente
abrimos 20 (vinte) vagas e estendemos para mais 5 (cinco), totalizando 25
inscrições para o curso 'Un paseo cultural por México”, proposta de curso piloto
voltado a apresentação cultural desse país tão rico, tanto histórico quanto cultural,
em que nos dedicamos a falar um pouco sobre a história, costumes e cultura, sem
deixar de lado a utilização do uso do espanhol para solucionar problemas
linguísticos.

Analisar a importância do estágio para a atuação do profissional docente é de


grande relevância para a formação docente. A Lei de Diretrizes e Bases da
5

Educação Nacional (LDB) 1996, em seu 61º art. inciso II destaca que “a associação
entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados”, se faz necessário
estudar a teoria e se faz mais necessário ainda colocarmos em prática tudo que em
sala foi teoricamente estudado
.
Desta forma, para o graduando do curso de Letras Espanhol o estágio
supervisionado se trata de um momento que segundo Freire, (1996, p. 26) é quando
vivemos a autenticidade exigida pela prática, de ensinar-aprender participamos de
uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica,
estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mão dadas com a decência e
com a serenidade.

De acordo com Almeida (1995), os estágios curriculares devem ser desenvolvidos


em três etapas: a primeira é a observação, em que o aluno é colocado em contato
direto com as turmas e fica incumbido de observar a aula do professor destas,
anotando num caderno próprio o desenrolar da aula; a segunda é a participação do
aluno-estagiário, que fica invariavelmente dependendo da vontade do professor da
classe, e traduz-se no cotidiano da sala de aula, mas, na maioria das vezes, a
participação simplesmente não existe; e a última é regência das aulas, através da
intervenção, quando o aluno elabora um plano de aula sobre determinado assunto,
em seguida, executa aquilo que foi planejado na classe onde está fazendo o estágio.
Cabe ao professor supervisor assistir a aula, e mediante a um roteiro, ele faz críticas
ou elogios ao desenvolvimento e desempenho do aluno-mestre durante a regência
das aulas.

O presente trabalho faz, portanto, referência aos seguintes tópicos: as discussões


realizadas em sala de aula sobre o estágio, em que tive uma base teórica a partir do
debate de textos para a produção deste relatório; a observação de aulas ministradas
pela professora Jandirene Santos, nas turmas de 7º e 8º anos, bem como a relação
entre professor e aluno; a regência, que é o estágio propriamente dito; e por fim,
minha experiência em sala de aula expondo meu cotidiano como professor regente
e a minha relação direta com os alunos do curso.
6

2 - AULAS MINISTRADAS

2.1 - Diagnóstico geral da turma

A turma de cursistas foi composta por adolescentes estudantes de turmas do 9º


ano de uma escola pública da cidade de Barra de Santa Rosa-PB, com idade entre
14 e 15 anos, que fizeram suas inscrições depois da divulgação em suas
respectivas salas, A turma contou com 25 matriculados, porém, na aula inaugural
esse número foi um pouco menor, apenas 13, visto que os alunos inscritos estavam
envolvidos em projetos que estavam em andamento na escola.

2.2 - Planejamento

A partir do que vivenciei no estágio, no qual me foi dado autonomia para a


construção do planejamento, me senti instigado para a produção deste tópico.
Neste, explico um breve esquema das etapas do planejamento, que corresponda a
algumas especificidades do aluno. Percebi como as práticas do professor também
inspiram posturas dos alunos. Assim, observei que quando é elaborado e,
sobretudo, executado o planejamento, isto é, acionar o que havia planejado
anteriormente para a aula, os alunos respondiam de forma mais positiva às minhas
expectativas; eles participavam da discussão e ficavam mais quietos na sala.
Devemos pensar constantemente para quem serve o planejamento, o que se está
planejando e para quê vão servir as suas ações. Para nos auxiliar na construção de
um planejamento se é necessário refletir sobre algumas indagações como: O que
se pretende fazer, por quê e para quem? Quais os objetivos? Que meios e
estratégias poderão ser utilizados para alcançar tais objetivos? Como avaliar se os
resultados estão sendo alcançados?

De acordo com Klosouski & Reali (2008), é com base nessas perguntas e nas
suas respectivas respostas que são determinadas algumas etapas dentro do
planejamento e que busquei usar como norte para a construção do planejamento
7

das aulas de estágio:


Diagnóstico da realidade - Etapa onde o professor deve fazer uma pesquisa
sobre a realidade que se encontram os seus alunos, qual é o nível de
aprendizagem em que estão e quais as dificuldades existentes. A partir daí, o
professor elabora seu plano de ensino. Definição do tema e Fase de preparação
- Nesta fase, é feita a escolha do tema e são previstos todos os passos que farão
parte da execução do trabalho. Nela, são definidos os objetivos gerais e
específicos, e são selecionados e organizados os conteúdos, os procedimentos de
ensino, as estratégias a serem utilizadas, bem como os recursos metodológicos.
Avaliação - Nesta etapa, devem ser elaborados instrumentos e estratégias
apropriadas para a verificação dos resultados. Contudo, não podemos considerar a
avaliação simplesmente como um resultado final, pois ela deve ser analisada
durante todo processo de ensino-aprendizagem.

Apesar do planejamento da ação educativa ser de suma importância, existem


professores que são negligentes na sua prática, improvisando suas atividades, em
consequência disso, ficam inseguros e não conseguem alcançar os objetivos.

Embora haja o contraste entre teoria e prática, devemos ter consciência que
mudar a forma de ensinar é possível, mas a mudança deve começar aos poucos
para que os alunos possam se acostumar e se sentirem atraídos por esse ensino
mais dinâmico. É necessário trazer os alunos para as discussões e pouco a pouco
ir introduzindo na sala de aula novos recursos e materiais didáticos. O aluno
precisa construir seus próprios conhecimentos, só assim é possível formar um
cidadão consciente dos seus direitos e deveres perante a sociedade.

3 - RELATÓRIO DE AULAS OBSERVADAS

A observação das aulas propriamente dita ocorreu entre os dias 06/05/2023 a


10/05/2023, perfazendo um total de cinco aulas, sendo uma por dia. Realizei a
observação em dias alternados onde tive a oportunidade de comparar e refletir
sobre as mais variadas formas de ensino entre as redes pública e privada.

A primeira e segunda observação aconteceu em uma turma de 7º ano do ensino


fundamental, na ESCOLA PRIMEIROS PASSOS, na cidade de Barra de Santa
Rosa-PB, sob a regência da professora Jandirene. A professora iniciou fazendo a
8

chamada, logo em seguida as duplas iniciaram suas apresentações, onde


deveriam apresentar-se em língua espanhola, 23 Alunos, aproximadamente Faixa
etária 12 e 13 anos.

A aula teve início às 08h30 e foi dividida em dois momentos. Primeiro, foi feito um
sorteio em que os alunos deveriam ir a frente e apresentar um diálogo, onde
trabalharam “Presentaciones, Saludos y Despedidas y El verbo Gustar”. Logo em
seguida, iniciaram-se as apresentações onde os alunos mostraram-se bastante
entusiasmados ao pronunciar várias palavras e era notório o envolvimento de
temas transversais, como a solidariedade, quando cada aluno se dispôs a ajudar
no desenvolvimento da aprendizagem de espanhol dos seus colegas. Também foi
trabalhado apresentação em 3º pessoa, em um grupo com 3 alunos, com “Los
Demonstrativos”, envolvendo a autonomia ao utilizar o espanhol na resolução de
problemas linguísticos do dia-dia. Ao término das apresentações, a professora
aproveitou o momento para avaliar quais momentos os alunos tiveram mais
dificuldade e onde sentiram mais segurança. Esse momento foi bem interessante,
pois puderam se expressar e tirar um pouco de suas dúvidas. A professora pontuou
a importância da prática da oralidade para o aperfeiçoamento do uso da língua
estudada.

Por fim, a aula foi finalizada às 10h15.

A terceira aula foi observada em uma turma do 9º ano do ensino fundamental,


que também realizaram as atividades de conversação em língua espanhola. Como
se tratava de alunos com um nível maior de maturidade, as duplas já haviam sido
definidas e todos estavam prontos para suas apresentações onde deveriam
desenvolver um diálogo em língua espanhola.
Na turma estavam presentes 14 alunos com idade de 14 anos.
Os alunos dessa série se mostraram mais seguros ao utilizar o espanhol, o que
tornou o momento bem mais proveitoso. Quando terminaram as apresentações, os
alunos realizaram uma atividade com seus colegas de apresentação
A aula teve início às 09h30 e nessa turma não houve sorteio, as duplas foram
formadas na aula anterior.
Como aconteceu com a turma do 7º ano, os alunos deveriam ir a frente e
apresentar um diálogo onde trabalharam “Presentaciones, Saludos y Despedidas y
9

El verbo Gustar”.
Logo em seguida, iniciaram-se as apresentações onde os alunos mostraram-se
bastante entusiasmados ao pronunciar várias palavras e também era notório o
envolvimento de temas transversais, como a solidariedade, quando cada aluno se
dispôs a ajudar no desenvolvimento da aprendizagem de espanhol dos seus
colegas, isso ajuda muito no processo de autonomia e segurança ao utilizar o
espanhol na resolução de problemas linguísticos do dia-dia. Foi perceptível
observar que a professora utiliza metodologias que abordam as quatro habilidades
(Fala, escuta, leitura e escrita), ela também fez intervenções durante as
apresentações, a fim de realizar possíveis correções, principalmente fonéticas, e
seguiu fazendo anotações, que em meu entendimento, servirão como meio de
reflexão e futuros planejamentos nas próximas aulas. Por fim, a aula foi finalizada
às 10h15..

Na quarta aula observada, tive a oportunidade de, mais uma vez, estar na sala
da turma do 7º ano. A aula teve início com a divisão de grupos para realização de
atividades através de um livro didático da Sucessos Sistema de Ensino.
Nessa aula, os alunos também se dedicaram à confecção de cartazes abordando
os temas Bullying e sobre o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual
de crianças e adolescentes, já que se tratava da alusão a esse dia.

Na quinta aula, a professora deu início fazendo a chamada. Em seguida foi feito
uma leitura compartilhada do texto “Deportes : Los beneficios de los Deportes para
los Adolescentes” e logo após, a professora pediu para que todos os alunos
realizassem uma atividade com duas questões de múltipla escolha, uma questão
aberta e outra em que eles deveriam associar os esportes a suas práticas, onde foi
possível avaliar o nível de compreensão textual dos alunos.

4 - RELATÓRIO DAS AULAS MINISTRADAS

O Estágio é o momento de exteriorização da aprendizagem, constituído em uma


atividade que se efetiva mediante a inserção no espaço educacional e no contato
com os professores que se dispõem a receber, acompanhar e orientar os futuros
professores no processo de aprendizagem da docência (FRANÇA, 2006).

As aulas de regência foram ministradas em cinco dias, de 18/05/2023 e


10

01/06/2023, tendo uma carga horária de duas aulas por dia de estágio e sendo
realizadas na segunda, terça e sexta feira. O estágio foi realizado nas dependências
da EMEF José Eudenicio Correia na cidade de Barra de Santa Rosa-PB.
As aulas foram distribuídas de forma em que todos pudéssemos desenvolver um
amplo conhecimento sobre a cultura mexicana dando ênfase também ao uso da
língua espanhola de forma prática e simples.

Na aula inaugural, uma sexta feira, trabalhamos os temas ‘Historia y


Gastronomia”, subdivididos em dois momentos: no primeiro, ressaltamos a
importância de conhecermos um pouco da história da chegada dos europeus à uma
terra já habitada, inclusive, com civilizações muito bem desenvolvidas, capazes de
dominar não só a agricultura, como também, um mundo de conhecimentos em
técnicas culinárias.
Como se tratava de apresentar de forma sucinta um pouco da cultura, apontamos
alguns costumes indígenas, como e onde eles produziam e processavam seus
alimentos. O milho, a macaxeira, o amendoim, frutas e verduras, eram muito
comuns nos mais variados cardápios dos nativos da região que hoje conhecemos
como América Latina, e foi através desse momento que conseguimos compreender
muito a respeito dos costumes culinários contemporâneos do México.
Também aproveitamos para trabalhar “Saludos y Despedidas”, com o objetivo de
iniciarmos e mantermos nossa comunicação principalmente em língua Espanhola.
11

Os alunos ficaram encantados com tudo que lhes fora apresentado, e, a partir
daí, elaboramos uma atividade que envolvesse tudo que eles conseguiram absorver
sobre os temas. A dinâmica consistiu em apresentarmos uma atividade prática com
uso da habilidade de escuta , onde todos deveriam ouvir um áudio e tentar
completar alguns espaços utilizando palavras que eles conseguiram entender
durante a escuta.

Nossa segunda aula aconteceu em uma segunda-feira, iniciando às 13h15, onde


contamos com a presença de (9) nove alunos e começamos trabalhando um pouco
de fonética, apresentamos o alfabeto e os sons produzidos, bem como as diferenças
fonéticas existentes entre o português e o espanhol. Todos gostaram muito,
principalmente quando trabalhamos na prática a leitura de alguns trava línguas, que
aproveitamos e exploramos muito como proposta de atividade e,
consequentemente, como forma de desenvolver a língua espanhola.
Em seguida, apresentamos alguns costumes musicais, bem como um pouco das
tradicionais danças praticadas no méxico. Foi incrível perceber o envolvimento dos
alunos, principalmente com a apresentação dos “Mariaches” e as cores vibrantes.

Na terceira aula, em uma terça feira, estavam presentes (8) oito alunos e as
nacionalidades foram destaque em nossa apresentação. Nesse momento foi
possível perceber algumas dificuldades, por parte dos alunos, relacionadas ao
conhecimento acerca de quais países têm o espanhol como língua materna.
Utilizamos um mapa onde continha todos os países da hispano américa, o que
facilitou um pouco o desenvolvimento da aula.
Essa aula ficou marcada pelo encanto dos alunos quando apresentamos vídeos e
falamos um pouco sobre “El día de los muertos”. Eles mostraram-se
empolgadíssimos, principalmente por já terem um prévio conhecimento sobre o
tema. Destacamos a importância desse costume, a origem e os mais variados
significados existentes em cada detalhe, desde a ornamentação, presença das
famílias nos principais cemitérios do país até a confecção de altares e tudo que se
utiliza para sua construção, bem como o quão importante isso é para os que
perderam seus entes queridos.

Como o tempo para a regência das aulas foi resumido, logo após a aula citada à
12

cima, tivemos um intervalo de 20 minutos, que coincidiu com o horário da escola às


15h, às 15h20 iniciamos a 4ª aula da nossa regência, nesse momento abordamos o
uso dos pronomes pessoais, formas de tratamentos formal/informal, aproveitando
também para conhecermos alguns verbos e a forma correta de conjugação. Os
alunos ficaram surpresos com os diferentes verbos apresentados, regulares com os
verbos “hablar, vivir e bailar; irregulares com “ser e salir” e reflexivos com os verbos
“llamarse, acostarse e despertarse”. E isso foi bastante interessante, já que, até
então, eles não tinham conhecimento a respeito da diferença e da forma de uso
desses verbos, inclusive em português.
Como proposta de atividade, os alunos leram um pequeno texto “Las poderosas
Sutilezas de Tú y Usted” de Miguel Rodríguez Mondoñedo, extraído do livro
Síntesis, em seguida, eles elaboraram em dupla a explicação do que entenderam
sobre o texto, e com algumas dificuldades, dois tipos de conversação, uma com
tratamento formal e outra utilizando tratamento informal, sem deixar de lado o uso
dos verbos apresentados durante a aula.

Em nossa 5ª e última aula, com a participação de doze (12) alunos, pudemos dar
continuidade no conhecimento acerca dos costumes culinários indígenas,
destacando essas culturas nos dias atuais e como elas influenciam no consumo de
alimentos e na elaboração de pratos muito parecidos nos países
hispano-americanos, que muitas vezes mudam apenas o nome, dependendo de um
país para outro, mas que mantêm a originalidade ancestral.
Também, foram apresentados alguns grãos, cereais, frutas, verduras e tubérculos,
que fazem parte dos costumes desse país, sem esquecer, as técnicas de
processamento desenvolvidas ao longo da história.
Apresentamos os principais pratos da culinária mexicana, seus ingredientes e a
mistura de cores. Estavam na apresentação os “Tacos, Frijoles Refritos, Burritos,
Chapulines e a Guacamole”. Quando questionados sobre o que achavam dessa
vasta e rica culinária, todos confessaram ter muita vontade de experimentar algum
desses sabores.
Como tratava-se do encerramento do nosso mini-curso, eu elaborei uma
quantidade de guacamole e servi acompanhada de nachos e esse momento
aconteceu em clima de confraternização e ao mesmo tempo, senti que eles estavam
um pouco tristes e confessaram que era por causa do término dos nossos
13

encontros.
Lhes prometi dar continuidade futuramente com outros cursos voltados ao
aprendizado do espanhol.
Também participaram desse momento a diretora da escola, minha supervisora de
estágio e alguns colegas professores de outras áreas.
Todos ficaram maravilhados!
Tive algumas dificuldades durante a regência, principalmente e manter um número
considerável de alunos nos dias de aulas ministradas. Como estavamos em um
periodo que acontecia os jogos escolares e paraescolares e alguns dos alunos
precisavam participar de treinos e jogos, tivemos que remanejar algumas aulas para
dias fora do que estava no cronograma, mas no final tudo deu certo e considero um
sucesso o que vivenciei.

5 - Considerações gerais

O estágio de Língua Espanhola: Ensino Fundamental me proporcionou um


mundo de aprendizagens, mesmo com um pouco de experiência em sala de aula.
Esse momento me proporcionou algo diferente do que estou habituado. A
participação e comprometimento dos alunos foram incríveis.
A experiência vivenciada foi importante para perceber que quando o profissional
se encontra e se entende na condição de docente, mesmo que exercendo sua futura
profissão em condição de estagiário, perde um pouco o medo do novo ele busca,
mesmo que em curto tempo relacionar os conhecimentos adquiridos teóricos com a
prática pedagógica que realizará durante o estágio, trocando também nesse período
se qualificar buscando novas formas de ensino, a partir da realidade dos alunos.

Ao final da experiência, foi possível perceber o choque entre a teoria e a prática,


pois nem sempre os conteúdos estudados durante nosso curso são apresentados,
ainda que considerando o nível ao qual se destina, nesse caso, no ensino
fundamental. Portanto, é indispensável um alinhamento interdisciplinar entre teoria e
prática como uma maneira de promover um melhor entrosamento, tanto do
estudante em formação acadêmica quanto em sua futura profissão de professor
atuante, onde irá trabalhar numa realidade totalmente diferente. O professor precisa
trabalhar novas metodologias de ensino e renovar suas práticas, deixando de utilizar
somente o livro didático e com assuntos que não tenham ligação com a realidade
14

dos alunos.

Deste modo, cabe a nós futuros professores vencer e superar alguns paradigmas
de ensino destinados a aprendizes que veem a língua espanhola de forma estática,
que foi e continua sendo trabalhada nas escolas. Para romper com tal modelo, é
preciso estimular a curiosidade e a criatividade dos alunos para que eles possam se
sentir envolvidos o suficiente para trazer suas contribuições para a sala de aula,
suscitando um espaço onde existam trocas de conhecimento, diálogo e relação com
realidades diferentes. Essas possibilidades não podem ser dissipadas, pois a escola
deve permitir situações para que o aluno se desenvolva de forma mais autônoma,
adquirindo criticidade para se posicionar na sociedade da qual faz parte e
consequentemente.
15

Anexos
5.1 - Termo de Compromisso:
16
17
18

6.2 - Atividade
19

6.3 - Fotos – Aulas Observadas


20
21
22
23
24

6.4- Fotos – Aulas Ministradas


25
26
27
28
29

6 - REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Jane Soares de. Prática de ensino e estágio supervisionado na


formação de professores. Cad. Pesquisa, São Paulo, nº. 93 (p. 22-23), maio de
1995. Disponível em:http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/649.pdf
. Acesso em 16 de Janeiro de 2022.

BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. MEC, Brasília, DF.


2013

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de


dezembro de 1996.

FRANÇA, Dimair de Souza. Formação de Professores: a parceria


escola-universidade e os estágios de ensino. São Leopoldo – RS. UNI revista -
Vol. 1, n° 2: (abril 2006). Disponível em:Formação de Professores: a parceria escola
... - Unirevista (yumpu.com) . Acesso em 16 de Janeiro de 2022.

KLOSOUSKI, Simone Scorsim, REALI, Klevi Mary. Planejamento de ensino como


ferramenta básica do processo ensino-aprendizagem. UNICENTRO - Revista
Eletrônica Lato Sensu. 5ª Edição – 2008. ISSN: 1980-6116.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

Você também pode gostar