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3-PLANO DE ENSINO.................................................................................................................07
4-APOSTILAS
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Portanto, a elaboração de um Plano de Ensino consistente e flexível não é tarefa
das menos complexas, porém das mais importantes para o alcance dos objetivos
das partes.
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Os recursos que serão utilizados também deverão constar também no planejamento
de ensino e devem ser pensados de acordo com os objetivos propostos no plano de
ensino.
Auxiliará tanto o professor a desenvolver as aulas, quanto aos alunos para
acompanhar e compreender com clareza os métodos de ensino das aulas.
O conteúdo programático não pode deixar de ser contemplado no Plano de Ensino.
Sugere-se uma estruturação em seções, ou módulos, evidenciando os assuntos que
serão abordados no período de aplicação da disciplina, conforme contemplados na
Ementa. Os conteúdos reunidos precisam ser atrativos o bastante para prender a
atenção e promover um aprendizado de qualidade.
Os critérios e instrumentos de avaliação devem estar contemplados no Plano de
Ensino. É importantíssimo que o docente destaque, claramente, como ocorrerão as
avaliações e os seus tipos. Transmite segurança ao aluno, o conhecimento prévio
dos meios que ele será avaliado.
Não menos importante são as referências orientadas pelo professor para que o
aluno saiba qual base de conteúdo poderá adotar em um esforço complementar de
aprofundamento extraclasse. É importante, também, que se indique base
bibliográfica de fácil acesso e disponibilizada, em meio físico ou lógico, pela
instituição.
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PLANO DE ENSINO
CURSO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA Contabilidade- Introdução a Contabilidade
PROFESSOR Luiz Carlos Pedrosa Araujo
Nº DE CARGA
4 80 HORAS
CRÉDITOS HORÁRIA
MARCO REFERENCIAL
O curso de Contabilidade para que o bacharel em contabilidade esteja
capacitado a entender o contexto da historia dentro de uma evolução,
PERFIL DO
sociais e econômicas, observados os níveis graduais do processo de
EGRESSO tomada de decisão, apresentando flexibilidade e contextualizando com
situações diversas e presentes no dia-a-dia desse docente, e futuro
profissional em contabilidade.
A Contabilidade é uma Ciência Social que objetiva controle do
patrimônio das entidades e de seus resultados. A Contabilidade e a
Economia possuem forte vínculo com ação sobre os fluxos financeiros
das organizações.
CONTEXTUA
Historia e os fatos históricos, interagem entre si, para que a
LI-
Ciência Contábil adquira a necessária harmonia e uniformidade
ZAÇÃO DA
no cumprimento dos seus objetivos.
DISCIPLINA
A evolução da contabilidade dentro da historia tem papel
fundamental, os acontecimentos que marcaram o mundo,
envolve e desenvolve a contabilidade forma que seus
fundamentos são indispensáveis.
1-Introdução a Ciências contábeis.
2-Historia e evolução da Contabilidade.
EMENTA
3-Evolução da Contabilidade no Brasil.
4-Contabilidade Foco e Aplicabilidade.
MARCO OPERACIONAL
OBJETIVO Apontar os principais pontos da historia da Contabilidade, analisando
GERAL DA sua evolução no decorrer do tempo ate os dias atuais, na Europa e no
DISCIPLINA Brasil, direcionando para o foco a que se destina sua aplicabilidade e
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seus fundamentos.
Conhecer a importância da contabilidade no dia-a-dia.
OBJETIVOS
Demonstrar a estrutura da contabilidade no Brasil.
ESPECÍFICO
Analisar o foco e a aplicabilidade da contabilidade.
S DA
Identificar as ferramentas utilizadas no processo contábil , para analise
DISCIPLINA
do patrimônio.
Aulas expositivas
MÉTODOS Predileção verbal
Mapa mental
Quadro branco.
Marcadores coloridos para quadro branco.
RECURSOS Apostilas.
Listas de exercícios.
Vídeos.
UND ASSUNTO
4.1 Historia da Contabilidade; 4.1.1 Introdução a Ciências
I
contábeis.
4.2 Historia e evolução da Contabilidade; 4.2.1 Contabilidade no
Período antigo; 4.2.2 Contabilidade na Bíblia; 4.2.3 Contabilidade
no período Medieval; 4.2.4 Contabilidade no Período Moderno;
II
4.2.5 Contabilidade no período Cientifico; 4.2.6 Contabilidade
CONTEÚDO Escola Norte-Americana;
PROGRAMÁTIC
O 4.3 Evolução da Contabilidade no Brasil; 4.3.1 Primeiro período
III da contabilidade no Brasil.
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c) PARCIAL 2 – P2: Unidades III e IV;
d) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2 – AVI-2: Unidades I ,II, III e IV.
REFERÊNCIAS Obra 1: Fundamentos da Contabilidade.
Titulo: Introdução a contabilidade.
BÁSICAS
AUTOR: NETO, Simone loureiro iperone.
SÁ, Antônio Lopes de; História Geral da Contabilidade no Brasil. 1º ed. São
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4. APOSTILA
4.1 HISTORIA DA CONTABILIDADE
Ola vamos falar da historia da contabilidade passando por alguns de seus períodos
importantes.
A contabilidade conforme alguns relatos históricos e muito antiga ou seja a.C,
contudo as formas de se fazer contabilidade era bastante simples e rudimentar, com
o passar dos tempos foi se aprimorando devido a necessidade e o aumento da
população mundial.
Então Vamos começar.
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os comércios da época crescem e precisam de um controle que possa
mensurar sua riqueza e controlar as despesas. dai surgem os primeiros registro de
contabilidade.
tal ciência e essa que se utiliza da administração, economia, finança entre
outros pra desenvolver sua técnica de controle e registro.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o
acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada.
As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre
o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas,
embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo
governo de seu país no ano 2000 a.C.
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores,
preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de
aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando
já em maior volume, requerendo registros.
Foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos primeiros registros a fim
de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de
produção etc.
Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a
necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de
que se pudesse prestar conta da coisa administrada.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as
compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de
árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro
(papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente
o registro de informações sobre negócios.
A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu
controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já
traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas
compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.
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No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas
por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o
termo Contabilitá. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte
forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO – período que se inicia com as
primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci ,
da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL – período que vai de 1202 da Era
Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis
(Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494,
enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos
números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre
os ramos do conhecimento humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO – período que vai de 1494 até
1840, com o aparecimento da Obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni
Private e Pubbliche” , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da
Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO – período que se inicia em 1840
e continua até os dias de hoje.
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rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra “Conta” designa o agrupamento de itens
da mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida,
quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.
Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por
vários séculos.
Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros
em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de
Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente
convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do
animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças
existentes.
Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se
processa. O nome da conta, “Matrizes” , por exemplo, substituiu a figura gravada,
enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor
monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à “Aplicação”,
se pudesse demonstrar, também, a sua “Origem” .
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado
no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis:
tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-
obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de
Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e
“Selos de Sigilo”. Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram
sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram
nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete
mensal e o balanço anual.
Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas,
aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita,
a qual era confrontada com a despesa.
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Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da
Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo.
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os
escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal
importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o
inicio do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se
estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros.
As “Partidas de Diário” assemelhavam-se ao processo moderno: o
registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos
unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de
entradas e saídas.
Pode-se citar, entre outras contas: “Conta de Pagamento de Escravos”,
“Conta de Vendas Diárias”, “Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos”, etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor
monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e
prata, denominada “Shat”. Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do
Denominador Comum Monetário.
Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já
escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma
confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo
egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como
administração pública, privada e bancária.
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Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente
inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera
os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.
Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis
4.22-26 e 10.14-17.
Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para
verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30).
Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada
(Mateus 18.23-27). Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de
ativos era prática comum.
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trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. No século X,
apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a
sociedade burguesa.
No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta “Capital” ,
representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família
proprietária.
O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se
possa precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros
livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da
Contabilidade de Custos.
No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos
comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de
transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido
entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada;
armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante
analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em
separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos
indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até
que fossem transferidos ao exercício industrial.
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A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição
de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os
investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais
que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo,
fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os
empregados.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da
Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da
Contabilidade.
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“PER ” , MEDIANTE O QUAL SE RECONHECE O DEVEDOR;
“A ” , PELO QUAL SE RECONHECE O CREDOR.
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa
até hoje.
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na
Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de
Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que
para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a
formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período
instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos
do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um
indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores
pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da
matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras
ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a
conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre
credores e devedores.
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Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse
inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a
ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo
postulados jurídicos.
Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade
começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809.
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demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa
séria de campo e de grupo.
A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-
americana dentro da Contabilidade.
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4.3 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE NO BRASIL
A história da contabilidade no Brasil também é tão antiga quanto o homem
primitivo. Esses habitantes da era paleolítica superior deixaram muitos registros em
paredes de cavernas em várias partes do Brasil. As mais conhecidas estão
localizadas no Sul do Estado do Piauí, na cidade de São Raimundo Nonato,
comprovando, assim, a existência da sua presença.
A história no Brasil inicia-se na mesma época daquela da “conta”, ou seja, o
registro contábil nasceu há mais de 10 mil anos, 5 quando este homem produzia
pinturas e inscrições qualificando as coisas por meio de desenhos e quantificando
por sinais que expressavam traços, pontos grades e similares” (SÁ, 2008, p. 14). O
registro contábil é muito importante, pois é considerado como a primeira
manifestação racional do homem, ou seja, passagem da arte para a conta. No Brasil
possuem muitas provas de tal prática, como por exemplo, as pinturas rupestres
supracitadas. O desenvolvimento da contabilidade no Brasil é extenso. Contudo,
serão citados, apenas, os momentos mais importantes, tendo em vista que a
contabilidade pode ser dividida em dois grandes períodos. O primeiro inicia do
descobrimento do Brasil, até o ano de 1964; o segundo, de 1964 até os dias de hoje.
Este, com novas regras contábeis. Em todos esses períodos ou fases nota-se a
presença fortemente do governo, em contrapartida às classes contábeis.
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Costa Boucinhas. A associação mais antiga e reconhecida no Brasil oficialmente, foi
fundada no dia 18 de abril de 1869, na cidade do rio de Janeiro e era denominada
como, Associação dos Guarda-Livros da Corte. Considerada como a primeira
profissão liberal regulamentada no país. Não havia nenhuma norma ou documento
que regulamentasse a profissão contábil até o ano de 1915 e nem que defendesse
os interesses dos contadores. Por isso, nesse mesmo ano foi fundado o Instituto
Brasileiro de Contadores Fiscais. Visando o conhecimento dos fatos históricos
segue, a baixo, a cronologia dos principais acontecimentos da Contabilidade no
Brasil 6 Foi constituída em 1916, a Associação dos Contadores de São Paulo que
tinha como presidente José Mascarenhas; Surgiu no mesmo ano de 1916, o
Instituto Brasileiro de Contabilidade que décadas depois se tornou Sindicato dos
Contabilistas do Rio de Janeiro; No ano de 1919, Criou-se o Instituto Paulista de
Contabilidade e presidido por Francisco D’ Áuria; Foi criada em 1921, a Associação
dos diplomados em Ciências Comerciais; No ano de 1926 foi criada a primeira lei
que falava sobre o imposto de renda; No ano seguinte em 1927, surgiram o Instituto
Mineiro de Contabilidade em Belo Horizonte, em Salvador a Associação Baiana de
Diplomas em Ciências e por fim em Campinas a Associação Campineira de
Contabilidade; Devido à criação do Instituto Brasileiro de Contabilidade, pode haver
o I Congresso, no dia 17 de agosto de 1924. O mesmo teve duração de 9 dias. Já o
II Congresso foi realizado em abril de 1932, oito anos depois, com os mesmos temas
abordados no Congresso anterior. Em 30 de junho de 1931 foi criado o Decreto nº
20.158 que organizou o ensino comercial e regulamentou a profissão de Contador.
Mas foi somente vinte e dois anos após a realização do I Congresso Brasileiro de
Contabilidade, no dia 27 de maio de 1946, que foi regulamentado o exercício da
profissão contábil no Brasil com a assinatura do Decreto-Lei nº 9.295. A
Contabilidade Brasileira passou por muitas fases. Após o Decreto acima supracitado,
foi criado o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, que presta serviço público e
que tem o objetivo de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão
contábil. Sem receio, pode se dizer que o ano de 1927, foi um dos anos mais
marcantes na década, para a Contabilidade no Brasil, sendo aceito como uma base
sobre o qual se ampara os grandes movimentos dos anos seguintes. Duas grandes
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Normas também foram criadas com a Resolução – CFC nº 529, de 1981, do
Conselho Federal de Contabilidade. Estas foram divididas em duas, ou seja, as
Normas Brasileiras de Contabilidade-Técnicas NBC-T e Normas Brasileiras de
Contabilidade Profissionais NBC-P.
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desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, que podem ser lucrativos ou
meramente ideais.
De acordo com o parágrafo acima, observamos duas funções básicas na
contabilidade. Uma é a administrativa, e a outra é a econômica.
A contabilidade quanto ao foco e sua aplicação ambas são bastante clara,
visando sempre o ativo ou seja o Patrimônio disponível.
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do”Controller”.A experiência mostra que a existência e o bom funcionamento de um
sistema contábil como fonte de controle interno em pequenas e médias empresas
podem evitar elevados custos como fraudes, erros e omissões, influenciando,
conseqüentemente, no êxito da empresa.
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5- BIBLIOGRAFIA UTILIZADAS
IPERONE, Simone Loureiro Brun. Fundamentos da Contabilidade.
SÁ, Antônio Lopes de; História Geral da Contabilidade no Brasil. 1º ed. São Paulo; Conselho Federal
de Contabilidade, 2008.
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
Historia da contabilidade no Brasil. Disponível no site:
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/historia-da-contabilidade-no-
brasil/53412.
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