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Vice-Reitoria da Área Académica

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas


Curso de Licenciatura em Administração Pública

Cadeira: Técnicas de Expressão Oral e Escrita

Técnicas e Métodos de Estudo

Discente: Tutor:
Edna da Conceição Carlos Mualeve dr.

Chimoio, Março de 2022


Vice-Reitoria da Área Académica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Curso de Licenciatura em Administração Pública

Técnicas e Métodos de Estudo

Trabalho de Campo da cadeira de Técnicas de


Expressão Oral e Escrita a ser submetido na
Coordenação do Curso de Licenciatura em
Administração Pública no ISCED, 1° ano.

Tutor:

Chimoio, Março de 2022


Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos do Trabalho........................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................2
2. Técnicas e Métodos de Estudo................................................................................................3
2.1. O método de estudo.............................................................................................................3
2.2. A Aprendizagem no ISCED.................................................................................................3
2.3. O plano de actividades.........................................................................................................3
2.4. Resolução de exercícios propostos......................................................................................6
3. Conclusão................................................................................................................................8
4. Referências Bibliográficas......................................................................................................9
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Técnicas de Expressão Oral e Escrita aborda essencialmente


acerca das técnicas e métodos de estudo para os estudantes do ensino superior e, no geral,
para os estudantes de qualquer nível que queiram ver o seu trabalho repleto de sucessos.
Por outro lado, refira-se que este trabalho encontra-se estruturado em três capítulos,
nomeadamente: introdução, analise e discussão e conclusão.

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1.1. Objectivos do Trabalho

1.1.1. Objectivo Geral


 Conhecer as técnicas e os métodos de estudo no ensino superior.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Diferenciar os métodos de estudo no ensino superior dos métodos de estudo no ensino
secundário;
 Identificar os principais métodos e técnicas de estudo;
 Encontrar as melhores maneiras de planificação e implementação das actividades de
estudo;
 Indicar as vantagens de programação das actividades.

1.2. Metodologia do Trabalho


A metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a execução de uma
pesquisa. Entretanto para a execução deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico. No
âmbito deste método, fez-se a leitura de vários manuais que tratam sobre os temas em análise.

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2. Técnicas e Métodos de Estudo

2.1. O método de estudo

Ao ingressarmos numa instituição temos de prestar atenção a algumas mudanças relacionadas


aos métodos de estudo. Entretanto, no ISCED usa-se o método PBL que centraliza o processo
de ensino e aprendizagem no aluno. Neste método, o aluno é o centro da aprendizagem e
todas as atenções estão viradas para o seu desenvolvimento, com tendência à resolução de
problemas específicos da vida quotidiana.
Portanto, os métodos de estudo são técnicas usadas para facilitar o aprendizado. Eles têm
características diversas, como gestão do tempo, memorização, foco e concentração.
Durante os seus estudos individuais, o estudante do ensino superior pode pautar pelos
seguintes métodos de estudo: técnica Pomodoro, método Robinson (EPL2R), mapa mental,
teste prático, auto-explicação, auto-interrogação, estudo intercalado, estudo mnemónico,
fichamento ou resumo, releitura, simulações cronometradas e o pensamento difuso.

2.2. A Aprendizagem no ISCED

Os métodos de aprendizagem no ISCED são diferentes dos usados no ensino secundário geral,
pois, para além do nível de abordagem dos conteúdos que é mais profundo, os estudantes
devem possuir a seguinte postura mais pesquisadores e menos dependentes do docente e de
maior autonomia na aprendizagem.
Assim, Ruiz (1991, p.19), enumera algumas diferenças entre estudantes do nível médio e
superior,
“ no curso médio, o estudante leva para casa as tarefas diárias; não acontece o
mesmo na faculdade. No curso médio, os alunos andam uniformizados, não
podem fumar no recinto escolar e as classes são bastante homogéneas; no curso
superior nada disso acontece”.

Como se pode notar, a caracterização do ambiente de estudo no ensino universitário é


diferente do ensino secundário. Assim, o estudante do ensino universitário deve ser pontual,
responsável e assíduo às aulas. A responsabilidade referida parte da programação das
actividades diárias.

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2.3. O plano de actividades

No quotidiano, notamos constantemente que todo o homem planifica, pois, a planificação é


guia das suas actividades. Com base nela, os homens praticam e controlam o cumprimento
dos objectivos previamente estabelecidos. Assim, tendo o estudante um conjunto de
actividades a efectuar, é pertinente que essas sejam devidamente planificadas para que o
objectivo de assimilação dos conteúdos seja consumado.

Assim, segundo Estanqueiro (2002, p.13)


“Se compararmos o rendimento de duas pessoas com capacidades intelectuais
semelhantes, veremos que vai mais longe aquele que dedica mais horas ao
estudo. Acontece até que muitos estudantes de ritmo lento (tipo tartaruga)
chegam a superar colegas rápidos (tipo lebre), só porque começam mais cedo e
são mais regulares.”

Com base na citação acima, pode compreender-se até que ponto vai a responsabilidade do
estudante na universidade, pois, antes de tudo, o estudante deve ser capaz de dispor de tempo
para estudar ou mesmo para frequentar todas as aulas do curso. Assim, torna-se indispensável
que o estudante descubra o tempo para o desenvolvimento desta e das outras actividades.

Portanto, segundo Ruiz (1991, p.22)


“ A maneira mais prática de descobrir ou fazer aparecer o tempo
consiste em tomar uma folha de papel, anotar os diversos dias da
semana em linha horizontal e os diversos afazeres em linha vertical;
registar depois, na coluna de cada dia da semana, as horas plenas e os
diversos espaços”
De seguida ilustra-se o modelo de horario de actividades proposto por Ruiz.

Horário das tarefas diárias


Tarefas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira
Inicio Término Inicio Término Inicio Término Inicio Término
Acordar 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00
Higiene 5:00 5:30
Pequeno-almoço
Transporte
Aulas

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Figura 1: Modelo de Horario de actividades (adptado de Ruiz, 1991, p.22)

É evidente que nem sempre acordaremos a hora indicada no nosso horário mas o grande
esforço do estudante deve cingir-se no cumprimento do horário estabelecido. Neste horário
devem constar todas as actividades inclusive as actividades de estudo individual: preparação
para a aula, revisão de aula, revisões gerais para as provas e exames e até os tempos de lazer.
Não importa se o tempo de estudo de cada cadeira ou disciplina é pouco ou não, porque se
usarmos correctamente as técnicas de leitura, revisão, fechamento teremos um bom
aproveitamento. Nisto, é necessário desenvolver técnicas para tornar qualquer tempo
produtivo.
Do ponto de vista de Ruiz, (1991, p.22)
“A perseverança no cumprimento do programa é o maior problema;
geralmente, o nosso tempo é pequeno, mas o pior é que o pequeno
espaço de tempo se converte em nada pela falta de perseverança.”
O autor acima referido apela-nos para maior perseverança nas actividades programadas no
horário individual mas, para além da perseverança, Estanqueiro cita também a necessidade de
ocupar as melhores horas do dia para o estudo individual.
Segundo Estanqueiro (2002, p.14)
“ o estudo é uma actividade ciumenta que exige as melhores horas do dia.
Quais são? Várias experiências provam que o rendimento intelectual da
manhã é superior ao da tarde e ao da noite. Ao princípio da tarde, ocorre
sempre uma quebra de vivacidade mental, fruto de uma certa sonolência que
ataca a gente e não apenas os que fizeram um grande almoço. Quanto à
noite, é natural que o cansaço acumulado de um dia prejudique o
rendimento, apesar de haver pessoas que se dão bem a estudar na calma da
noite.”

Pode-se depreender da citação que, cada estudante tem um determinado tempo que lhe é
rentável nas suas actividades, pois, enquanto uns obtém uma boa atenção mental na
assimilação dos conteúdos nas manhãs; outros, obtém o mesmo estado nas tardes ou à meia-
noite. Por isso, convém deixarmos bem claro que cada estudante deve ser capaz de descobrir o
seu tempo mais rentável. Além do tempo, as condições do ambiente de estudo “calmo,
barulhento, no quarto, na praia”, estado emocional do estudante entre outros, constituem os
principais factores a ter em conta na planificação do tempo de estudo.

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2.4. Resolução de exercícios propostos

1. Elaboração do horário das minhas actividades tendo em conta as cadeiras que tenho e as exigências do curso.

Horário das tarefas diárias


Tarefas 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Inicio Término Inicio Término Inicio Término Inicio Término Inicio Término Inicio Término
Acordar 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 5:00 6:00 6:00
Higiene 5:00 5:55 5:00 5:55 5:00 5:55 5:00 5:55 5:00 5:55 6:00 6:55
Pequeno-almoço 6:00 6:20 6:00 6:20 6:00 6:20 6:00 6:20 6:00 6:20 7:00 8:40
Transporte para o serviço 6:20 6:50 6:20 6:50 6:20 6:50 6:20 6:50 6:20 6:50
Estadia no serviço 7:00 12:05 7:00 12:05 7:00 12:05 7:00 12:05 7:00 12:05
Transporte para casa 12:10 12:40 12:10 12:40 12:10 12:40 12:10 12:40 12:10 12:40
Almoço 12:50 13:30 12:50 13:30 12:50 13:30 12:50 13:30 12:50 13:30 13:00 13:30
Digestão 13:30 14:30 13:30 14:30 13:30 14:30 13:30 14:30 13:30 14:30 13:30 14:00
Tempo de estudo de (MIC) 14:30 15:30 14:30 15:30 14:30 15:30 14:30 15:30 14:30 15:30 14:00 15:30
Tempo de estudo de (TEOE) 15:30 16:30 15:30 16:30 15:30 16:30 15:30 16:30 15:30 16:30 15:30 16:30
Tempo de estudo de (Estatística) 16:30 18:30 16:30 18:30 16:30 18:30 16:30 18:30 16:30 18:30 16:30 18:30
Tempo de estudo de (TIC) 18:30 19:30 18:30 19:30 18:30 19:30 18:30 19:30 18:30 19:30 18:30 20:30
Jantar 19:40 20:30 19:40 20:30 19:40 20:30 19:40 20:30 19:40 20:30 20:35 21:15
Dormir 20:30 5:00 20:30 5:00 20:30 5:00 20:30 5:00 20:30 5:00 21:15 7:00

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2. As duas vantagens da programação das actividades são:
 Alcance dos objectivos previamente traçados e consequentemente um bom êxito
educacional do estudante;
 Diminuição de tempo perdido;
 Aumento da confiança do estudante;
 Reduz o estresse e a ansiedade do estudante.

3. Ruiz afirma que “A perseverança no cumprimento do programa é o maior problema” visto


que geralmente, o nosso tempo é pequeno, e a falta do cumprimento desse escasso tempo faz
com que não alcancemos os objectivos previamente traçados. Assim, aconselha-se para que
haja maior perseverança (firmeza) nas actividades programadas no horário individual.

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3. Conclusão

O ISCED usa o método PBL, que centraliza o processo de ensino e aprendizagem no aluno e
a aplicação do estudante nos estudos constitui a base.
A adopção de um ou do outro método de estudo nos estabelecimentos educacionais tem como
objecto alcançar os objectivos preconizados nos programas. Assim, com a adopção do método
PBL esperamos que o processo seja eficaz e que o aluno sinta que tem todas as ferramentas
necessárias para o seu progresso.
A programação, a perseverança e a responsabilidade nas actividades será como sempre a base
do êxito educacional do estudante.

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4. Referências Bibliográficas

 Chicumule, F. M. S. S. (s/d). Técnicas de expressão oral e escrita. Beira: ISCED


 Estanqueiro, A. G. (2001). Aprender a Estudar. Lisboa: Texto editora
 Ruiz, J. A. (1991). Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. São
Paulo: Atlas.

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