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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE MEDICINA

RENAN CAMPOS MELO

O USO DE ANTIDEPRESSIVOS E A DISFUNÇÃO SEXUAL

Monografia aprovada em 15/06/2022


Nota: 8,2

NITERÓI
2022
FOLHA DE APROVAÇÃO
RESUMO

Desde o advento das medicações antidepressivas, na década de 1950, a


depressão e outras patologias psicossomáticas tornaram-se passivas de uma
terapêutica mais eficaz. Contudo, assim como todas as medicações
disponíveis, os antidepressivos são capazes de gerar efeitos adversos ao
paciente. Dentre os eventos adversos mais notados por pacientes está a
disfunção sexual. Por questões sociais de interação e bem-estar, pacientes
queixam-se desse efeito colateral, optando por vezes interromper o tratamento
de quadro depressivo, ou mesmo sequer iniciá-lo, devido a essa questão.
Existem várias classes de medicações disponíveis no mercado com variados
mecanismos de ação. A disfunção sexual, contudo, é mais percebida em
indivíduos tratados com os inibidores de recaptação de serotonina (seletivos ou
não) e de norepinefrina devido a seu efeito serotoninérgico, que é sabidamente
um fator limitante da libido e potência sexual.

Palavras-chave: disfunção sexual, antidepressivos, disfunção sexual gerada


por antidepressivos
ABSTRACT

Since the advent of antidepressant medications in the 1950s, depression and


other psychosomatic pathologies have become passive for more effective
therapy. However, like all medications available, antidepressants are likely to
have adverse effects on the patient. Due to social interactions and well-being,
patients complain about this side effect, sometimes choosing to interrupt a
treatment for a depressive condition or even to not start one due to this issue.
There are several classes of medications available on the market with different
mechanisms of action. Sexual dysfunction is, however, more noticeable in
individuals treated with serotonin reuptake inhibitors (selective or not) and
norepinephrine due to their serotonergic effect, which is known to be a limiting
factor of libido and sexual potency.

Keywords: sexual dysfunction, antidepressants, sexual dysfunction generated


by antidepressants
SUMÁRIO
resumo ............................................................................................................... 4
abstract............................................................................................................... 5
introdução........................................................................................................... 7
metodologia ........................................................................................................ 8
objetivo geral ...................................................................................................... 8
Objetivos secundários ..................................................................................... 8
revisão da literatura ............................................................................................ 9
1 Principais grupos de AD e efeitos adversos associados ao seu mecanismo de
ação.................................................................................................................. 10
1.1 Perfil das prescrições de AD; visão geral ............................................ 11
2 fisiopatologia da disfunção sexual gerada por Ad ......................................... 12
3 manejamento de pacientes acometidos pela disfunção sexual gerada por AD
......................................................................................................................... 13
conclusão ......................................................................................................... 14
referências bibliográficas .................................................................................. 15
INTRODUÇÃO

A descoberta dos antidepressivos (ADs) no final da década de 1950 e


seu uso na prática clínica trouxeram avanços importantes no tratamento e no
entendimento dos possíveis mecanismos da depressão. A depressão tornou-se
um problema médico tratável, semelhante a outras doenças, como diabetes e
hipertensão. Esses medicamentos são muito utilizados também para o
tratamento da síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo e
transtornos de ansiedade. O controle que as medicações geram sobre essas
patologias pode indiretamente melhorar quadros de disfunção sexual pré-
existentes, contudo, o uso de antidepressivos pode levar a ocorrer disfunções
que antes não existiam(BARBIERI FILHO, 2015; MORENO; HUPFELD;
SOARES, 1999).
A disfunção sexual induzida por ADs foi identificada como a principal
causa de não adesão à medicação e é um dos efeitos adversos mais
subnotificados associados ao uso de antidepressivos (ROTHMORE, 2020).
Os ADs agem, na grande maioria das vezes, impedindo a recaptação
ou o metabolismo de neurotransmissores monoaminérgicos, aumentando a
disponibilidade sináptica de serotonina, dopamina e noradrenalina. Outrossim,
como toda classe de medicamento, também estão susceptíveis a ocorrência de
efeitos colaterais à sua administração (BARBIERI FILHO, 2015).
Existem vários efeitos adversos que essa classe de medicamento pode
causar, desde efeitos brandos até complicações sérias que necessitam de uma
atenção clínica adequada. Contudo, fatores particulares a cada paciente
também podem contribuir para que tais eventos ocorram. A disfunção sexual,
apesar de se manifestar comumente, é um dos fatores que mais preocupam
pacientes que iniciam tratamento com ADs por afetar diretamente o bem-estar
do indivíduo que tem sua libido ou processo de resposta sexual afetado
negativamente.(BARBIERI FILHO, 2015; JÚNIOR; TREVISAN, 2021;
MORENO; HUPFELD; SOARES, 1999).
Os inibidores de recaptação da serotonina são tidos como a principal
classe de ADs que causam a disfunção sexual. A paroxetina, citalopram e o
escitalopram são os mais potentes inibidores da recaptação da serotonina, o
que explica a maior incidência de disfunção sexual com esses medicamentos.
De maneira geral, todos os ADs podem causar alterações na resposta sexual.
Os ADs de efeito serotoninérgico, no entanto, são enfatizados devido a sua
ação no sistema nervoso central (SNC) (KHAWAM; LAURENCIC; MALONE,
2006).
Este estudo de revisão busca esclarecer de maneira objetiva a
associação dos medicamentos ADs com a disfunção sexual, abordando seu
mecanismo fisiológico após a administração das medicações, além de discutir
a associação das classes que mais propiciam a ocorrência de alterações
sexual tanto em homens quanto mulheres.

METODOLOGIA

Essa pesquisa foi construída como uma revisão de literatura. Os


subsídios necessários para a formação desse trabalho foram captados em
plataformas online de consulta de artigos e outros materiais de relevância
acadêmica e científica. Scielo, PubMed, Google Acadêmico e Lilacs foram os
principais bancos de dados utilizados, sendo inglês eportuguês os idiomas de
busca. Outrossim, foram utilizados os seguintes descritores para a pesquisa:
disfunção sexual, antidepressivos, disfunção sexual gerada por
antidepressivos.

OBJETIVO GERAL

Fornecer informações acerca de efeitos colaterais a respeito do uso


dos antidepressivos com enfoque na disfunção sexual. Discutir brevemente os
mecanismos de ação das principais classes utilizadas e como esses
medicamentos afetam a libido e podem ser fatores de impotência sexual.

Objetivos secundários

 Discutir sobre a psicofarmacologia dos principais antidepressivos


utilizados e prescritos;
 Entender o que são efeitos colaterais do uso de medicamentos
antidepressivos;
 Exemplificar a disfunção sexual associada a antidepressivos;
 Comentar sobre a principal classe de antidepressivos associada a
disfunção sexual;

REVISÃO DA LITERATURA

As drogas psicotrópicas podem ser definidas como drogas que afetam


o humor e o comportamento. Esses medicamentos alteram a comunicação
entre os neurônios e tem efeitos diferentes dependendo do tipo de
neurotransmissor envolvido e de como a droga age no organismo. Portanto,
dependendo do tipo de ação, o fármaco pode causar euforia, ansiedade,
sonolência, alucinações, delírios, etc (MAGALHAES CAMELO; NASCIMENTO
DINELLY; SILVA OLIVEIRA, 2016).
É importante notar que aprópria depressão não tratada pode promover
- além das diversas complicações da doença - a disfunção sexual, que traz
consigo ainda mais dificuldades nas relações interpessoais. Os antidepressivos
usados para o tratamento de depressão e de outras condições, embora
produzam alívio de boa parte dos sintomas, podem piorar ou gerar o quadro de
disfunção sexual. Pode-se dizer o mesmo dos medicamentos usados para
tratamento da ejaculação precoce e do desejo excessivo, pois podem conter
substâncias potencialmente promotoras da disfunção sexual (SOUZA, 2012).
Os inibidores da recaptação de serotonina são a classe de ADs mais
prescrita. São considerados medicamentos de primeira linha para tratamento
de depressão e transtornos de ansiedade. A disfunção sexual é o efeito
colateral mais comum de todos os inibidores da recaptação da serotonina.
Retardamento na ejaculação, anorgasmia e diminuição da libido podem ocorrer
em até 60% dos pacientes e os efeitos continuam enquanto a droga é
administrada ao paciente (KHAWAM; LAURENCIC; MALONE, 2006).
Uma meta-análise de 2014 que incluiu 58 ensaios clínicos
randomizados e 5 estudos observacionais descobriu que era difícil quantificar o
risco comparativo de disfunção sexual com antidepressivos específicos.
Contudo, observou-se, nos tratamentos com paroxetina, escitalopram e
citalopram (inibidores potentes de serotonina) maior frequência de disfunção
sexual. Ou seja, são esses os medicamentos em que mais se observa efeitos
da disfunção sexual (ROTHMORE, 2020).
1 PRINCIPAIS GRUPOS DE ANTIDEPRESSIVOS E EFEITOS ADVERSOS
ASSOCIADOS AO SEU MECANISMO DE AÇÃO

Os ADs são a principal ferramenta de apoio e tratamento da


depressão, principalmente quando também associados à psicoterapia. Além
disso, os ADs são medicações que também podem ser usadas para o
tratamento de outras doenças: dor neuropática, transtornos brandos ou severos
de ansiedade, anorexia, disfunções gastrointestinais e outros (KHAWAM;
LAURENCIC; MALONE, 2006).
Os antidepressivos podem ser classificados de acordo com a estrutura
química ou propriedades farmacológicas. A estrutura cíclica (anel benzênico)
caracteriza os antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos).
Atualmente, os antidepressivos são classificados preferencialmente de acordo
com sua ação farmacológica, o que é mais útil na prática clínica porque as
novas gerações de antidepressivos não compartilham uma estrutura comum
(MORENO; HUPFELD; SOARES, 1999).
Atualmente, podemos dividi-los de acordo com o mecanismo de ação
proposto, aumentando a eficiência sináptica da transmissão monoaminérgica
(especialmente de neurônios noradrenérgicos e/ou serotoninérgicos). Os
antidepressivos aumentam a concentração de neurotransmissores na fenda
sináptica inibindo o metabolismo, bloqueando a recaptura neuronal ou agindo
nos receptores pré-sinápticos (MORENO; HUPFELD; SOARES, 1999).
Khawan et al (2006) listou em seus estudos as classes de
antidepressivos e os principais efeitos colaterais associados à sua ação:
1. Bloqueadores do transporte de norepinefrina: Ansiedade; Aumento
dos efeitos pressores das aminas simpaticomiméticas; Diaforese;
Taquicardia; Tremor;
2. Inibidores da recaptação de serotonina: Anorexia no início do
tratamento e ganho de peso mais tarde; aumento dependente da dose
ou diminuição da ansiedade; distúrbios ejaculatórios, anorgasmia e
diminuição da libido; efeitos extrapiramidais; interação com inibidores
da monoaminoxidase e triptofano provocando náuseas, vômitos e
diarréia; sedação ou insônia; síndrome serotoninérgica;
2.1 Paroxetina: É sabido que a paroxetina inibe a enzima óxido nítrico
sintase, o que reduz os níveis do óxido nítrico. O mecanismo exato
dessa interação permanece não esclarecido; no entanto, existe a
hipótese de que 3 isoenzimas do óxido nítrico sintase são
estruturalmente semelhantes ao citocromo P450 (CYP450). A
paroxetina é um forte inibidor da CYP2D6, o que contribui para baixos
níveis de óxido nítrico nos pacientes em tratamento com a droga
(BREDT DS, HWANG PM, GLATT CE, et al. 1991).
3. Inibidores da recaptação de dopamina: Hipotensão postural e tontura;
Potenciação do efeito anti-hipertensivo de outros medicamentos;
Taquicardia reflexa;

1.1 Perfil das prescrições de AD; visão geral

O perfil na prescrição dos medicamentos antidepressivos é altamente


variado, visto que além de sua utilização no tratamento de depressão, esses
fármacos são empregados na terapêutica de outras patologias de etiologia
psicossomática. Além disso, foi observado em estudos que o medicamento
prescrito varia de acordo com a localização geográfica, levando a acreditar que
existam padrões de consumo mais prevalentes para determinados fármacos de
acordo com a região onde os pacientes são tratados (MAGALHAES CAMELO;
NASCIMENTO DINELLY; SILVA OLIVEIRA, 2016).
Magalhães et al (2016) fez um levantamento em que se observa um
padrão para determinadas cidades do Brasil. Em Belo Horizonte, se observa
que 33% de todos os ADs prescritos foi a fluoxetina, enquanto Ribeirão preto
possui uma preponderância de 94% de prescrições do mesmo medicamento.
Dessa maneira, entende-se que de fato os padrões de consumo existam. Não
se deve descartar, contudo, as questões multifatoriais que envolvem não
apenas a prescrição medicamentosa, mas também as patologias tratadas pelos
fármacos.
A fácil adaptação e manejo a determinada medicação também é fator
levado em questão ao se prescrever um AD. Os inibidores seletivos e não
seletivos de serotonina elencam medicamentos mais acessíveis
economicamente e aqueles com melhores índices de adaptação.
2. FISIOPATOLOGIA DA DISFUNÇÃO SEXUAL GERADA POR AD

Desejo, excitação, orgasmo e resolução compõem o que os


pesquisadores chamam de resposta sexual (RS). Os mecanismos que
envolvem a RS são extremamente complexos, dependendo de fatores
neurológicos, vasculares, neuropeptídicos, farmacológicos, psicogênicos,
hormonais e de doenças sistêmicas. Os ADs são separados em grupos com
base em seus mecanismos de ação, podendo interferir no desejo, na excitação
e no orgasmo. Portanto, os eventos adversos dos ADs dependem de seu
mecanismo, notadamente o principal efeito sobre o comportamento sexual
(BARBIERI FILHO, 2015).
Por possuírem um efeito anticolinérgico, os ADs induzem ou podem
induzir a efeitos de disfunção erétil e excitação num geral, em homens e
mulheres devido a associação da resposta sexual a acetilcolina. Efeitos anti-H1,
devido a sua capacidade sedativa, podem reduzir o libido, assim como também
podem levar a hipotensão ortostática, dor ao ejacular e ejaculação retrógrada
(BARBIERI FILHO, 2015; HEALY, 2020; PIEDADE, 1989).
A estimulação dos receptores de serotonina 5-HT2 e 5-HT3 é um
mecanismo proposto para a ocorrência de disfunção sexual devido a inibidores
da recaptação de serotonina. Tem sido sugerido que a adição de
medicamentos que bloqueiem esses receptores pode ajudar com esse efeito
adverso. Os medicamentos mais comuns para neutralizar esse efeito adverso
se dividem em três grupos: antagonistas dos receptores alfa-2 adrenérgicos,
antagonistas dos receptores serotoninérgicos 5-HT2 ou 5-HT3 (por exemplo,
mirtazapina) e agentes dopaminérgicos (KHAWAM; LAURENCIC; MALONE,
2006).
A fisiopatologia da disfunção sexual é complexa e pouco
compreendida. A serotonina, a norepinefrina, a dopamina e a acetilcolina têm
efeitos no SNC e nos órgãos genitais. A serotonina parece ser o
neurotransmissor primário, com efeitos negativos na libido central e periférica e
na função sexual. Em contraste, o agonismo de dopamina e norepinefrina pode
afetar positivamente a libido e a excitação (ROTHMORE, 2020; SOUZA, 2012).
3. MANEJO DE PACIENTES ACOMETIDOS PELA DISFUNÇÃO SEXUAL
GERADA POR AD

Segraves e Balon (2014) discutem em seus estudos intervenções que


têm sido sugeridas para reduzir o impacto de disfunção sexual iatrogênica
associada à farmacoterapia. Esses incluem:
1)Aguardar a remissão espontânea do sintoma
2)Redução da dose;
3)Suspensão da droga;
4)Momento do coito;
5)Troca de medicamento e uso de antídotos; seleção a priori de
antidepressivo com baixa incidência de disfunções sexuais associadas
em pacientes sexualmente ativos (por exemplo, bupropiona,
mirtazapina, nefazodona).

Na prática clínica, a maioria dos médicos emprega a substituição de


drogas ou uso de antídotos. A remissão espontânea dos sintomas ocorre
geralmente apenas em uma minoria de pacientes. A adoção de pausas no
tratamento medicamentoso (por exemplo, pular a administração nos fins de
semana – quinta-feira até domingo ao meio-dia) e tempo de coito (logo antes
da dosagem) teoricamente são possíveis nos antidepressivos com meia-vida
curta. Existe, contudo, o risco de síndromes de abstinência com a
descontinuação do antidepressivo e o risco de gerar a não adesão ao
tratamento. (SEGRAVES; BALON, 2014).
A substituição de drogas é uma alternativa lógica, pois alguns agentes
têm menor incidência de disfunção sexual do que outros. No entanto, essa
abordagem pode ser problemática e a eficácia e os efeitos colaterais dos
antidepressivos podem ser peculiares. A maioria dos médicos se mostra
relutante em mudar um medicamento eficaz se o paciente estiver
experimentando remissão de uma depressão anteriormente grave com risco de
suicídio (LORENZ; RULLO; FAUBION, 2016; SEGRAVES; BALON, 2014).
Além disso, existem algumas evidências que apoiam o uso de altas
doses de bupropiona para compensar problemas sexuais associados a
antidepressivos serotoninérgicos. Os dados referentes ao uso da buspirona,
um agonista 5-HT1a, são conflitantes. Um estudo usando uma dose baixa de
buspirona descobriu que ela era ineficaz. Outro estudo usando uma dose mais
alta descobriu que é eficaz (SEGRAVES; BALON, 2014).

CONCLUSÃO

É notado que utilização das medicações antidepressivas são


extremamente vantajosas aos pacientes. Existe, contudo, como em toda
medicação, a eventualidade de efeitos colaterais. Não há prescrição correta
que evitará a ocorrência da disfunção sexual em homens e mulheres, mas
pode haver formas de se minimizar esse efeito adverso com a substituição
medicamentosa ou ajuste de doses, além da associação com tratamentos
psicoterapêuticos. Torna-se claro que as medicações de ação serotoninérgica
são as maiores responsáveis pela disfunção sexual. Prescrever essas
medicações, mesmo que sejam de um custo efetivo menor, a pacientes
sexualmente ativos pode ser uma escolha que levará ao acometimento da
disfunção sexual no paciente, desencadeando outra problemática que não se
limita somente à patologia psicossomática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Antidepressivos E Anorexígenos a Partir De Uma Revisão Sistemática. Revista
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SOUZA, C. A. C. DE. ANTIDEPRESSIVOS E DISFUNÇÕES
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<http://www.polbr.med.br/ano12/art1112.php#:~:text=A paroxetina e o
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BREDT DS, HWANG PM, GLATT CE, et al. Cloned and expressed
nitric oxide synthase structurally resembles cytochrome P-450
reductase.Nature. 1991;351(6329):714-718.

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