Você está na página 1de 76

EQUIPAMENTOS PARA PULVERIZAÇÃO DE

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Dr. Ronilson de Souza Santos


Professor/ Coord. do LAMAP-FEA/UFPA
ALTAMIRA-PARÁ-AMAZÔNIA-
BRASIL
TECNOLOGIA DE PULVERIZAÇÃO
É o emprego de conhecimentos científicos que
proporcionam a deposição adequada do produto ativo no
alvo, na quantidade necessária, atenuando a ação nas
áreas adjacentes. (MATUO, 2001).
EQUIPAMENTOS
PARA PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE
PULVERIZADOR DE BARRAS PARA
TRAÇÃO HUMANA
PULVERIZADOR
DE BARRAS ATRELADO AO TRATOR

C= 300 a. 600. L
L= 6 a 12 m
-1
PULVERIZADOR DE BARRAS COM
CORTINA DE AR
PULVERIZADOR DE BARRAS COM
CORTINA DE AR
https://www.youtube.com/watch?v=8l8ZlhgALa4
PULVERIZADOR DE BARRAS
AUTOPROPELIDO

C= 2000. L
L= 20 a 30 m
-1
PULVERIZADOR DE BARRAS
AUTOPROPELIDO
ARRANJO TÉCNICO
PULVERIZAÇÃO ELETROSTÁTICA
PONTA COM INDUÇÃO DE AR

USO= produtos sistêmicos


PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
PULVERIZADOR ATOMIZADOR
MONTADO
PULVERIZADOR ATOMIZADOR
DE ARRASTO
PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE
TRIPULADA

CTE~ 50 e 400 ha.h-1


PULVERIZAÇÃO AÉREA COM VANT
COMPARAÇÃO DE CUSTOS ENTRE
PULVERIZAÇÃO AÉREA E TERRESTRE
COMPOSIÇÃO
BÁSICA DE UM PULVERIZADOR
ÂNGULO DO PULVERIZAÇÃO
ALTURA E ESPAÇAMENTO ENTRE
BICOS
Altura Mínima do Bico (cm)
Ângulo de Para espaçamento Para espaçamento de Para
de 75 cm espaçamento de
Pulverização
50 cm 100 cm

65º 60 80 Não Recomendado

80º 50 70 Não Recomendado

110º 40 50 Não Recomendado


CLASSE DE TAMANHO DE GOTAS
APLICAÇÃO
EM FUNÇÃO DO TAMANHO
DA GOTA
de 10 a 30 µm insetos voando

de 30 a 50 µm insetos sobre folhagem

de 100 a 400 µm folhagem

de 250 a 500 µm solo


Matthews (1979)
BICO DE PULVERIZAÇÃO:
(composição básica)
FILTRO DE MALHA
CAPA

CORPO
PONTA
O que se chama genericamente de "Bico de
Pulverização", é um conjunto de peças através do qual a
calda é pulverizada sobre o alvo na forma de micro gotas.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO
(características e aplicação)
JATO DE IMPACTO
PONTA DE JATO LEQUE
HERBICIDA SISTÊMICO EM B.V
HERBICIDA EM ÁREA TOTAL
10-26 psi
30-60 psi
Inseticidas
USO= Fungicidas
Dessecantes

P.S= 30- 145 psi

A.S= 70°- 80°

𝛷 GOTA= Muito pequena


PONTA DE JATO CÔNICO VAZIO
USO= Herbicidas sistêmicos

P.S= 15- 45 psi

A.S= 80°

PONTA DE JATO CÔNICO CHEIO 𝛷 GOTA= grandes


PONTA COM INDUÇÃO DE AR

USO= produtos sistêmicos


CARACTERISTICAS DAS PONTAS
FILTRO MALHA
VIDA ÚTIL
DAS PONTAS DE PULVERIZAÇÃO
1200

1000

800
Tempo de uso (h)

600

400

200

0
Cerâmica Termoplásticos Aço inoxidável Latão
Material de fabricação
DESGASTE DAS PONTAS: quando trocar?
AJUSTES DO EQUIPAMENTO DE
PULVERIZAÇÃO
REGULAR: é o ato de ajustar os espaçamentos e altura das
pontas com relação ao alvo, de acordo com as características
da cultura (espaçamento e altura).

CALIBRAR : é o ato de ajustar a vazão de acordo com as


recomendações para o defensivo , ajustando-a através das
válvulas e manômetros.
IMPORTANTÍSSIMO
CALIBRAR
EQUIPAMENTO DE PULVERIZAÇÃO
(procedimentos de campo)
1° Demarcar espaço de 50 m com duas balizas de 1,5 m alinhadas;

2° Deslocar o trator na velocidade/rotação recomendada para operação,


registrando o tempo de três repetições;

3° Parar o conjunto, ligar a TDP e regular a pressão de acordo com a exigência da


ponta de pulverização e fabricante do defensivo.

4°Abrir os ramais de pulverização;

5° Coletar o volume com copo calibrador /ou proveta graduada no tempo que se
percorreu os 50 m ( repetir este passo em todas pontas de pulverização);

6° Proceder os cálculos de quantidade de calda ha-1;

7° Substituir ou limpar ponta que estiver avariada ou entupida*


OPERAÇÃO VELOCIDADE MÉDIA
(Km/ h )
ROÇAGEM 5,0 – 6,0
ARAÇÃO 5,5 – 6,0
NIVELAMENTO 6,5 –7,5
SEMEIO 6,0 – 7,0

PULVERIZAÇÃO 5,5 – 6,0


COLHEITA 3,0 – 4,0
CALAGEM 4,0 – 6,0
SUBSOLAGEM 3,0 – 4,0
INICIO DO PERCURSO

Estabilização

FINAL DO PERCURSO
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADEQUADAS PARA
PULVERIZAÇÃO
MANHÃ: 7:00 AS 10:30 h
HORÁRIO
TARDE: 15:00 AS 18:00 h

TEMPERATURA ENTRE 25 a 30° C

VELOCIDADE DO VENTO ENTRE 4 a 10 km h-1

UMIDADE RELATIVA DO AR > 55%


CLASSIFICAÇÃO DA QUANTIDADE DE
CALDA APLICADA
IMPORTÂNCIA
CÁLCULOS
VAZÃO DE CALDA
(L/ha)
Q2= Q1 * 600 * NB
L*V
AJUSTES DE VELOCIDADE
V2= Q.at
* V1
Q. Des
AJUSTES DE PRESSÃO
2
P2= Q. pret.
* P1
Q. atual

P2= Pressão pretendida (PSI )


P1= Pressão atual (PSI)
Q= Pret. (L.ha-1)
Q= atual (L.ha-1)
AVALIAÇÃO
DA QUALIDADE DA PULVERIZAÇÃO
Adaptado: ANDEF, (2010)
Adaptado: ANDEF, (2010)
A DERIVA
Adaptado: ANDEF, (2010)
OBRIGADO !

Você também pode gostar