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Índice

Dedicatória.................................................................................................................................III

Agradecimentos.........................................................................................................................IV

Abreviaturas................................................................................................................................V

Lista de tabelas...........................................................................................................................VI

1.0. Introdução........................................................................................................................7

1.1. Objectivos........................................................................................................................7

1.2. Metodologia.....................................................................................................................8

2.0. Fundamentação Teórica....................................................................................................9

3.0. Fases do Estágio Pedagógico de Ed.VisualVisual..........................................................10

3.1. Introdução a cadeira.......................................................................................................10

3.2. As micro-aulas................................................................................................................11

3.3. Entrega de credencial.....................................................................................................13

3.4. Horário da disciplina de Ed.Visual.................................................................................13

3.5. Conceito de Escola.........................................................................................................14

4.0. Localização Geográfica da Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane.......................15

4.1. Breve Historial da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane....................................15

4.2. Organização das Turmas................................................................................................15

4.3. Estrutura física da escola................................................................................................16

4.4. Organigrama da Escola...................................................................................................16

4.5. Área pedagógica.............................................................................................................17

4.6. Horário de funcionamento da escola...............................................................................18

5.0. Fase pratica.....................................................................................................................18

5.1. Dosificação e Planificação da Aula................................................................................18

5.2. Planificação das Aulas....................................................................................................19

5.3. Assistência das aulas......................................................................................................19

5.4. Descrição das Aulas lecionadas......................................................................................20

5.5. Avaliação........................................................................................................................24

5.6. Características dos Alunos..............................................................................................25


II

5.7. Condições da Sala de Aula.............................................................................................26

5.8. Aplicação dos Métodos Básicos no Ensino-Aprendizagem............................................26

5.9. Motivação.......................................................................................................................26

6.0. Considerações Acerca das Actividades do Estagio Pedagógico de Ed.Visual................27

7.0. Sugestões........................................................................................................................27

8.0. Conclusão.......................................................................................................................28

9.0. Bibliografia....................................................................................................................29

Anexos.......................................................................................................................................30

Apêndice....................................................................................................................................31
III

Dedicatória

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela saúde, fé e perseverança que me tem
dado, a quem honro a cada dia, a minha família sobretudo, meus pais, pelo esforço que
tem evidenciado e contribuído para a minha formação académica e profissional.
Seguidamente, aos meus irmãos que me tem dado força, impulso e apoio para que eu
não desista nunca dos meus objectivos e sonhos mesmo que pareçam impossíveis de
alcançar.

Finalmente a minha docente da cadeira que muito contribuiu e incentivou-me para a


melhoria e busca de novos horizontes e conhecimentos através das críticas e orientações
para a melhoria das capacidades ao nível do mundo académico.
IV

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus que deu-me força de apostar nas minhas capacidades e
ideias para a execução deste trabalho e aos meus pais Tomé Alfredo Secretario e Helena
António, que tanto tem apostado na minha formação.

Também agradecer a Docente da cadeira, dr. Saul, pela orientação e predisposição para
a realização e concretização deste trabalho, seguidamente o meu supervisor
drdr.AderitoConques pela vontade e disposição no acompanhamento e orientação das
actividades para uma melhoria continua no processo de leccionação das aulas.

No entanto agradeço o tutorda disciplina professorAvijala pelos ensinamentos e os


restantes funcionários, que acolheram-nos e contribuíram activamente na
disponibilidade, fornecimento das informações e documentos da referida Instituição, e
por fim, agradeço aos colegas que também participaram activamente na aquisição,
compilação, dedicação e partilha das informações recolhidas na escola.
V

Abreviaturas

ACS – Avaliação Curricular Sistemática

C/D – Curso Diurno;

EPB – Estagio Pedagógico de Biologia

ESG – Ensino Secundário Geral

ESGEM – Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane;

PAAE – Plano Anual das Actividades da Escola;

PE – Programas de Ensino;

PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem;

MINEDH – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

UL – Universidade Licungo

DGD-Desenho e Geometria Discritiva


VI

Lista de tabelapag.

Tabela 1: Horário da 9ª Classes da ESG de Eduardo Mondlane………..……...……14


Tabela 2: distribuição dos professores estagiários…………………………………….14
Tabela 3: Número de turmas na sede da ESGEM e nas salas anexas na EPC 17 de
Setembro………………………………………………………………………………..17
Tabela 4: Representação dos conteúdos dosificados com o grupo de disciplina……...19

Tabela 5: Datas e conteúdos leccionados…………………………………………….…


20
7

1.0. Introdução

O Estágio Pedagógico é compreendido como o processo de vivência prática-pedagógica


de dada realidade, onde o estudante, futuro professor, põe em prática os conhecimentos
adquiridos ao longo da sua formação bem como exercita a sua futura profissão.

Contudo, o presente relatório de Estagio Pedagógico de Ed. Visualconstitui uma


abordagem clara e minuciosa das actividades curriculares, articuladas da teoria e da
prática, garantindo o contexto experiencial com situações pedagógicas e Didácticas
concretas. Contudoomesmo está estruturado de forma sequencial e lógica segundo as
metodologias regidas neste estabelecimento de ensino:ElementosPré-texuais, Elementos
textuais nomeadamente a introdução, objectivos, metodologia, desenvolvimento,
conclusão e referências bibliográficas.
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1.1. Objectivos

Os objectivos são ponto de partida, as premissas gerais do processo pedagógico, assim,


representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino, aos alunos e, ao
mesmo tempo, reflectem as opções políticas e pedagógicas dos agentes educativos em
face das contradições sociais existentes na sociedade(LIBÂNEO, 1990:122).

Segundo PILETTI (2005:65), “Objectivo é a descriminação clara do que se pretende


alcançar como resultado da nossa actividade”. Neste contexto o presente relatório
apresenta os seguintes objectivos:

Objectivo geral

 Articular os saberes científicos didácticos específicos adquiridos e a prática da


lecionação da disciplina de Ed. Visual
Objectivos específicos
 Compreender o ensino e a aprendizagem da Ed. Visual na E.S.G de Eduardo
Mondlane;
 Assistir as aulas de Ed. visual;
 Identificar os princípios reguladores do processo de PEA de Ed. Visual;
 Elaborar planos de lição de Ed. Visual;
 Realizar aulas de Ed. Visual;
 Criar materiais didácticos.
1.2. Metodologia

De acordo com GIL (2002:144), o termo “método”, que tem a sua origem no grego
méthodos e que significa caminho para atingir uma meta, geralmente usado para referir
os “procedimentos” através dos quais se realiza ouma actividade.

Assim para realização deste relatório de carácter científico e avaliativo foi pertinente o
uso de uma revisão de varias referências bibliográficas de conceituados autores, para o
sustento deste trabalho e também a observação directa e por fim culminou com a
lecionação de aulas que correspondeu a fase pratica deste processo como forma de por
em prática os conhecimentos teóricos aprendidos ao longo do curso de ensino
deEducação Visual.
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2.0. Fundamentação Teórica

Prática pedagógica

As Práticas Pedagógicas (PP´s) são actividades curriculares articuladoras da teoria e da


prática, que garantem o contacto experiencial com situações psicopedagógicas e
didácticas concretas(HILDIZINAetal, 2008).
A prática pedagógica visa:
 Integrar, progressivamente, o estudante em contextos reais de ensino e
aprendizagem de uma certa disciplina;
 Contribuir para a formação de um professor que possua saberes teóricos e
práticos, um professor que saiba fazer a gestão de um currículo, que saiba
diferenciar as aprendizagens e orientar a sua auto-formação;
 Proporcionar a aquisição de habilidades e competências que possibilitem a
intervenção, a investigação e a prática de projectos pedagógicos;
 Contribuir com as suas variadas actividades para a formação de um professor
que saiba ser autónomo, que saiba diferenciar o ensino e a aprendizagem,
gerindo de forma adequada as várias situações de ensino e aprendizagem.

Desta forma de acordo com as Normas para a produção de trabalhos científicos na UP


(2008:4), os Relatórios de Práticas Pedagógicas (RPP's) resultam de um trabalho
científico destinado à pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com
a prática pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na
escola moçambicana. Através deles, o estudante articula os saberes científicos
específicos com os psicopedagógicos e didácticos. Assim, eles visam contribuir para a
melhoria da qualidade de ensino
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3.0. Fases do Estágio Pedagógico de Educação Visual


3.1. Introdução a cadeira

A cadeira de Estagio Pedagógico de Educação Visual teve seu início no dia25 de Março
de 2022, com apresentação do docente da cadeira a dr Avijala, onde este deixou as
recomendações, objectivos e competências da cadeira aos estudantes para melhor
compreender a dinâmica das actividades que iriam-se realizar ao longo do semestre.

Contudo ainda no dia 25 de Março teve início a fase teórica da cadeira que tinha em
vista dotar os estudantes de ferramentas e técnicas para uma boa prestação das
actividades durante o processo de lecionação, desta forma dava-se início a estágio
pedagógico de Educação Visual.

A componente teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de temas


relacionados com a prática lectiva e a realidade escolar.

O objectivo principal destes debates tinha em vista a preparação do futuro professor


para os desafios inerentes à sua profissão, fornecendo desta forma a consistência
científica e pedagógica para o desempenho da actividade.

Assim esta fase começou com um debate na sala de aula sobre o tema: Metodologia de
Ensino de Educação Visual(Aula ideal), abordando-se alguns aspectos para que uma
aula seja considerada ideal tendo em conta que uma aula ideal é aquela em que:

 Se desenvolvem e se transformam as condições necessárias para que os alunos


assimilem conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções.

Reafirmando-se ainda que uma aula como acção conjunta do professor e alunos na qual
o professor estimula e dirige actividade em função da aprendizagem dos alunos.

Contudo apos esse debate a docente orientou o colega SireneuMazunde para anotar
alguns temas que iriam constituir assuntos de debate, seguido de um pedido de
voluntario para actuar como moderador tendo-se escolhido, entretantoo colega Sireneu
Mazunde que actuaria como moderador dos debates, cujos temas eram:
 Aula ideal;
 Desafios para um bom professor;
 Métodos centrados no aluno;
 Aprendizagem cooperativa e planificação de uma aula activa.
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3.2. As micro-aulas
Segundo DIASetal,(2008), as micro-aulas inserem-se numa perspectiva ampla de
desenvolver nos praticantes habilidades instrumentais, actividades de “saber fazer”
indispensáveis à realização da prática profissional do professor.Neste contexto
procedeu-se as apresentações das micro-aulas:

Na semana de 04.03.2022 a 8.03.2022 apresentou o colega Inoque com o tema Pintura


Pré-Histórica, onde no final da aulao docente deixou ficar alguns comentários a cerca da
aula simulada pelo colega, dizendo que não tinha sentido a presença do
professorprofessor na aula, poispois o colega Inoque tinha-se sido muito liberal
permitindo que os alunos brincassem e tomassem o controlo da aula, ainda, frisou-se a
questão dos alunos não se comportarem como os alunos das ESG, visto que a simulação
tinha como objectivo gerar uma preparação dos futuros professores para a realidade
vivida nas escolas.

Ainda no mesmo dia seguiu a micro aula do colega Alexandre Motanha sob tema
Arquitetura Romana, tendo o docente deixado ficar alguns comentários com vista a
melhorar, onde disse que o colega falou muito não dando palavra ao alunos e ainda o
professor mostrou através da dificuldade na pronuncia de certos conceitos, fraco
domínio do tema, deixando transparecer a falta de preparação para a aula, mas acima de
tudo o docente encorajou o colega dizendo que todos nos temos a capacidade de sermos
bons professores futuramente mas é necessário planificar sempre, dito isso, a docente
pediu voluntários para as aulas seguintes, tendo sido indicado a mi e o colega Arlindo
Subir.

No entanto, na semana de 11.03.2022-15.03.2022, deu inicio o colega Arlindo que teve


como tema da sua aula ArquiteturaRomanaonde a sua aula foi caracterizada por muita
exposição e fraca participação dos alunos no que se refere a discussão da matéria,
embora os alunos tentasse incansavelmente sabotar a aula o professor manteve se
imbatível, não se deixou levar, procurando sempre manter os alunos focalizados na aula,
a docente constatou o não comprimento do plano, assim, a docente deixou ficar que era
importante planificar olhando para o tempo e o conteúdo, mas tirando esses aspectos a
docente elogiou o colega pelo domínio do conteúdo
12

Já apos esta apresentação seguiu a minha micro aula com o tema Escultura e Artes
Menores, tendo apresentado através de um modelo (cartaz), de referir que o docente
elogiou a iniciativade se fazer a sala de aula com modelo, parabenizando ainda pelo
domínio do conteúdo mas deixando ficar que limitou a participação dos alunos através
da determinação do numero de intervenções, dizendo ainda deveria melhorar alguns
aspectos não menos importantes como a controlo dos alunos ao nível da sala.

Contudo como era de costume apos a simulação da aula dos colegaso docente deixou
ficar que em relação ao domínio do conteúdo que todos estiveram um bem mas a sua
transmissão não foi muito satisfatória pois, notava-se muita insegurança na pronuncia
dos termos mas,o docente salientou que todos tinham potencial para serem bons
profissionais no futuro apenas deveriam sempre pautar por uma boa leitura antes de se
fazer a uma sala para leccionar.

Já na semana posterior especificamente a semana de 18.03.2022 a 22.03.2022 seguiu o


outro grupo de estudantes com outros temas avaliando o jeito de comentário salientou
que os colegas foram guiados pelos alunos, o que não deve acontecer pois embora o
aluno apresentem suas ideias o professor deve censurar e orientar o aluno.

Contudo na semana de 25.03.2022 a 29.03.2022 que marcou o fim das aulas teóricas,
deram micro-aulas os colegasSireneu e Inoque com o tema Arte Moçambicana, e
Inoque com tema Forma-Função, onde a docente deixou ficar seu parecer em relação a
prestação dos colegas começando pelocolegaSireneu dizendo que teria se saído muito
bem pois através de um modelo (cartaz) explicou os tipos de arte, contudo o colega, mas
o mesmo não foi para o colega Inoque que mostrara muito nervosismos e insegurança,
consequentemente pouco domínio do conteúdo, mas que isso poderia ainda ser
ultrapassado pois todos têm potencial.

De referir que ainda dentro da mesma semana o dr recebe as credenciais e fez a


distribuição dos estudantes obedecendo o voluntarismo de cada um de tendo em conta
escola integradas que a Universidade Licungo ao nível da cidade de Quelimane possui
como parceiras, as credencias vinham para as seguintes escolas, onde se deviam realizar
as Práticas pedagógicas de Educação Visual.

 E.S.G de Quelimane;
 E.S.G Sangariveira
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 E.S.G Eduardo Mondlane;


 E.S.G de Coalane
 E.S.G de Aeroporto Expansão;
 Escola Secundaria e Pré Universitária Patrice Lumumba;
 Escola Secundária e Pré Universitária 25 de Setembro.

3.3.Entrega de credencial

No dia 26.03.2022 procede a entrega da credencial na ESG de Eduardo Mondlanena


qualidade de chefe, onde estavam arrolados 4membros do grupo, nomeadamente:
1. Arlindo Subir,
2.César Tomé Alfredo,
3. Inoque Tomé
4. SireneuMazunde.

3.4. Horário da disciplina de Educação Visual

No dia 23.03.2022 tivemos encontro com o tutor da disciplina onde forneceu o horário para
a escolha das turmas, o horário de manha que só era constituída por8 turmas da 10ª, 11ª e
12ª classes, como tínhamos para 4 estudantes visto que o estagiário não poderia dar classe
de exame, colocamos a mesa o a nossa situação e o delegado da disciplina disse que o
restante podia dar 10ª classe mais com assistência massiva do tutordo da disciplina e assim
se fez, ficando os restantes dois com as turmas da 10ª classe incluído a mim.
H o r a s Segunda-feira Q u a r t a - f e i r a Sexta-feira

07:20-08:15 1 1 C / A

08:20-09:05 1 2 C / A

08:10-09:55 1 1 C / A 1 1 C / A

10:20-11:00 1 0 E 1 0 F

11:05-11:45 1 0 E 1 0 F

Tabela 1:Horário das 10ª, 11ª e 12Classes da ESG de Eduardo Mondlane


Fonte:ESG de Eduardo Mondlane (2022)

Nome do professor estagiário Classe/turma Sala


14

A r l i n d o S u b i r 1 0 F 7

César Tomé Alfredo 1 0 E 6

I n o q u e T o m é 1 1 C / A 7

S i r e n e u M a z u n d e 1 2 C / A 2

S i r e n e u M a z u n d e 1 1 C / A 3

Tabela 2: distribuição dos professores estagiários.


Fonte: adaptado pelo autor (2022)

3.5. Conceito de Escola

Segundo NHAMPULO (2005), escola é um estabelecimento de ensino que visa


desenvolver capacidades, habilidades e convicções que permitem a criança adquirir
competências de modo a torna-la cidadã digna e úteis a sociedade.

A escola é uma instituição que não se pode entender como apenas local isolado. Porém, a
escola envolve aspectos sociais e morais cujos programas abrangem todos os elementos de
ensino e aprendizagem (BULHIM, 2000:55).
Segundo LAKATOS (2005:17), “escola é a principal instituição para a transmissão e
aquisição de conhecimentos, valores morais, habilidades, devendo ser considerado
como o bem mais importante de qualquer comunidade”.

Escola é o espaço mais intimo e mais legitimo onde as crianças desenvolvem o sentido
de justiça, cooperação, respeito e solidariedade mútua, (idem).

Para LIBANÊO (2006:20), “escola é um meio indispensável de evolução do meio


cultural, de formação para a cidadania, desenvolvimento de conhecimentos e
capacidades para enfrentar os desafios do dia-a-dia”.

De acordo com ARAÚJO (2012), “escola é qualquer estabelecimento ou instituição de


educação que surgiu da filosofia dos gregos antigos, onde eles se reuniam em praças
públicas para praticar filosofias e trocar ideias”.

4.0. Localização Geográfica da Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane


15

A Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane localiza-se a Norte da cidade de


Quelimane, ao lado da estrada nacional EN1, no bairro floresta desta cidade acima
referenciada.

4.1. Breve Historial da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane

Historial do Surgimento da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane-Quelimane.

A actual Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane, surgiu de igual modo como tantas
outras escolas que tendem a responder a constante e crescente demanda dos alunos
escolarizados no Sistema Nacional de Educação.

Essa Escola de forma específica, pretendia encurtar a distância dos alunos que graduam
nas EPC Samora Moises Machel, bem como nas outras escolas dos bairros
circunvizinhos como: Sampene,17 de Abril Cololo, Acordos de Lusaka e até 17 de
Setembro.

Não obstante em 1998, o Governo Províncial juntamente com a DPECZ (Direcção


Provincial de Educação e Cultura da Zambézia) e DDECQ (Direcção Distrital de
Educação e Cultura de Quelimane), naquela altura; chamadas vieram nesta comunidade
e junto com os líderes e em várias rondas negociaram o espaço que noutrora era campo
de futebol usado pelos jovens deste bairro.

Houve muitos protestos uma vez que os jovens queriam que continuasse como espaço
de recreação, mas com o trabalho de sensibilizações por parte dos líderes comunitários,
acabaram por ceder para a edificação da obra, obra esta, que foi construida por
empreitada Ceta e com o financiamento da OPEP (Organização dos Países Exportadoras
de Petróleo).

Enquanto se negociava, o Governo permitiu o começo do funcionamento da Escola em


1998, na EPC 7 de Abril-Cololo, com a 8ª classes, curso diúrno estando sub condição de
salas anexas da futura escola em negociação no bairro floresta.

Finalizada a obra, a escola foi sugerida o nome de Escola Secundária Samora Moises
Machel, enquanto aguardava a sua inauguração oficial.

Aquando a visita presidencial em 1999, na altura o presidente Joaquim Alberto


Chissano, ele propós a mudânça do nome uma vez que no seu entender não faria tanto
16

sentido encontrar num raio menor duas escolas com o nome do mesmo antigo Chefe do
Estado Samora Moisés Machel, e desta forma passou-se a chamar actual Escola
Secundária Geral Eduardo Mondlane- Quelimane.

No ano 2000 a Escola introduziu a 10ª classe em ambos os cursos, Diurno e Noturno
respectivamente.

Desde a sua inauguração esta foi dirigida pelos seguintes directores da escola:

1. Flávio Lente (1998-2001);

2. Constantino Amalique (2001-2002);

3. Afonso Joaquim Mocuba (2002-2005);

4. Ernesto Muassinle (2005-2009)

5. Aurélio Ernesto da Rocha (2009-2013);

6. Manuel Mendiante (2013-2014)

7. Maria Estanha Francisco caetano Arrissane 2015-2020).

4.2. Organização das Turmas

As turmas estão estruturadas em: Chefe da turma e seu subchefe, chefe de desporto,
higiene, e chefe de informação. Nesta escola as formas de avaliação são as mesmas
usuais e recomendadas pelo MINEDH de duas (2) ACS e um (1) ACP em cada
trimestre.

O director da turma promove a execução das orientações do conselho pedagógico


visando a formação dos professores e a realização de ações que estimulam a
interdisciplinaridade. Faz também a analise das propostas do conselho de turma, propõe
e planifica formas de actuação junto dos encarregados de educação, promove a
interação entre a escola e a comunidade e desenvolve ações que facilitam a correcta
integração dos alunos na vida escolar.

4.3. Estrutura física da escola

A ESG Eduardo Mondlane dispõe num total de 12 salas de aulas, uma biblioteca, uma
secretaria, que esta dividida em dois compartimentos sala do adjunto pedagógico e do
17

chefe da secretaria, gabinete do director, possui casas de banho de professores e alunos,


um ginásio onde é feita a pratica da actividade física nas aulas de educação física assim
como para a concentração dos alunos nos dias que esta tem concentração, também uma
cantina, duas casas para professores que não estão sendo utilizadas pelo nenhum
membro desta instituição e uma casa da directora da escola.

4.4. Organigrama da Escola

Segundo LACOMBE (2003), “organização é o agrupamento de pessoas, que se


reuniram de forma estruturada e deliberada e em associação, traçando metas para
alcançarem objectivos planeados e comuns a todos os seus membros”.
Desta forma a Secundaria Geral Eduardo Mondlane apresenta a seguinte estrutura
organizacional dos sectores:

4.5. Área pedagógica

No que se refere a área pedagógica a escola leciona da 8ª a 12ª classe com um efectivo
de 3295 alunos destes 1707 são do sexo masculino e 1588 do sexo feminino da 8ᵃ a 12ᵃ
Classe. De todos esses foram distribuídos em 35 turmas em três turnos a saber, curso
diurno (manha, tarde), e curso nocturno a escola funciona actualmente com 77
18

funcionários deste número 65 são Docentes e neste grupo de docentes existem1de


Geometria Discritiva e 2 de Educação Visual.

N ú m e r o d e t u r m a s n a S e d e

M a n h a T a r d e N o i t e

2-12ª Classe Ed. visual/DGD 4-10ª Classe 2- 8ª Classe 3-11ª Classe Ed. visual/DGD 4 - 1 0 ª C l a s s e 1-12ªClasse Ed. visual/DGD

2-12ª Classe Dd. Visual/DGD 2-9ª Classe 2-9ªClasse 2-11ª Classe Ed. Visual/ DGD 2-11ªClasse Ed. Visual/DGD 1-12ªClasse Ed. Visual/DGD

1-11ª Classe Ed.


Visual/DGD

Salas anexas: EPC 17 de Setembr o 4-8ªClasse 4-9ªClasse

Tabela 3: Número de turmas na sede da ESGEM e nas salas anexas na EPC 17 de Setembro
Fonte: ESG Eduardo Mondlane, adaptado pelo autor.

4.6. Horário de funcionamento da escola

A escola funciona em 4 turnos nomeadamente:

 1-turno 6h:45 as 10h:20 min;


 2-turno 10h: 30 as 14h:20 min;
 3-turno 14h: 30 as 17h:30min;

 4-turno 17h: 35 as 21h:45min.

5.0. Fase pratica

Esta fase compreende a fase da redação do trabalho que culminou com o trabalho final o
relatório, fazendo-se menção desta forma a componente prática, baseada na
planificação, leccionação e análise de aulas.

5.1. Dosificação e Planificação da Aula

A necessidade de uma planificação circunstanciada e ponderada da aula advém do facto


de que seja qual for o contexto, o fim ou o tipo de actividade em que nos encontremos
envolvidos, a sua planificação revela-se indispensável.
19

Assim segundo ZABALZA (2001:49), planificar significa prever as actividades do


nosso quotidiano evitando o improviso, dai que também os professores têm a função de
prever e organizar suas actividades.

Desta forma no que tange ao processo de dosificacao ao nível da ESG Eduardo


Mondlane estão em uso os diferentes tipos de planificação, nomeadamente:

 Planificação a curto prazo;


 Planificação a médio prazo;
 Planificação a longo prazo.
Contudo oprofessor, ou seja, o tutoro da disciplina planificava suas aulas
quinzenalmente permitindo-lhe deste modo definir as estratégias e os objectivos
alcançados durante a aula ou lecionação.

Entretanto, a disciplina de Educação Visual nesta instituição de ensino possui 3


professores, cujo este grupo tem feito a planificação quinzenalmente.Este processo foi
orientado pelo delegado de disciplina em conjunto com os professores de Educação
Visual e os respectivos estagiários.

Desta forma foi possível participar no processo de dosificacao que teve lugar
no09/05/2022 e no dia 14/05/2022, como mostra a tabela abaixo:

D a t a D o s i f i c a ç ã o d o s c o n t e ú d o s

16/05/2022 a 23/05/2022 • Tipos de representação axonométrica (isométrica, dimétrica e cavaleira)• Representação de formas bi dimensionais: triangulo, quadrado, rectângulo e circulo;

30/05/2022 a 06/06/2022 .• Representação axonométrica de sólidos a partir das suas projecções:

• Cubo, prismas e pirâmides (de bases quadrangulares e triangulares),


cones e cilindros.

Tabela 4: Representação dos conteúdos dosificados com o grupo de disciplina


Fonte: adaptado pelo autor (2022).

5.2. Planificação das Aulas

A planificação é uma organização sequencial das decisões sobre ação do professor,


visando influenciar o processo de aprendizagem dos alunos, para que seja mais
eficiente. (BRUNER, 1971:18).
20

Os planos eram entregues a supervisor para análise e possíveis correcções e


posteriormente devolvidos aos estagiários para a rectificação e utilização nas aulas,
contudo foram um número de 11 aulas planificadas e orientadas e vão estar em anexo
neste relatório.
De referir que o processo de dosificacao foi orientado pelo delegado de disciplina em
conjunto com os professores de Educação Visual e os respectivos estagiários.

5.3. Assistência das aulas

A assistência da aula ocorreu em um dia de acordo com o horário atribuído pelo tutor,
isto é, na sala 6da 10a Classe, turma E.

No dia 25.03.2022 foi o dia da assistência de aula do tutor, cujo tema era Representação
axonométrica de figuras planas, aula esta caracterizada por uma participação activa dos
alunos através de representação de figuras em 2D.

O professorchegou cedo tendo chegado na sala começou por saudar e apresentar-me aos
alunos, fez a chamada, feito isso procedeu o preenchimento do livro da turma, controlou
e organizou a turma em seguida escreveu o tema no quadro’.Representação de figuras
planas em Axonometria Isométrica, Dimétrica e cavaleira, fez a consolidação da aula
anterior de modo a despertar-lhes atenção na introdução do conteúdo novo e foi
explicando depois seguiu a fase de questões e ditou os apontamentos e assim foi o
primeiro dia de assistência notando-se aplicação de métodos centrados no aluno como
elaboração conjunta e actividade independente do aluno.

5.4. Descrição das Aulas lecionadas

No que se refere as aulas lecionadas, importa referenciar que de acordo com o horário
do curso diurno estabelecido, concretamenteuma aula por semana na turma: E1, 10ª
Classe nas sextas-feiras 2º tempo, foi possível leccionar cerca de nove (9) aulas.

Assim resumidamenteencontram-se tabela a baixo ilustradas todas actividades


realizadas no EPEd. Visualno que diz respeito as aulas ministradas na ESG Eduardo
Mondlane.

1 ° T r i m e s t r e

U n i d a d e t e m á t i c a l l l : P r o j e c ç õ e s O r t o g o n a i s
21

D a t a T e m a / c o n t e ú d o

08.04.2022 P r o j e c ç õ e s O r t o g o n a i s d e f o r m a s P l a n a s

15.04.2022 Projecções Ortogonais de formas tri dimensionais

22.04.2022 P r e p a r a ç ã o p a r a A P ( R e v i s ã o ) .

29.04.2022 R e a l i z a ç ã o d e A P

06.05.2022 C o r r e ç ã o e e n t r e g a

2 ° T r i m e s t r e

UnidadeTemática 5: Formas em Axometria

D a t a T e m a / c o n t e ú d o

20.05.2022 Tipos de Representação Axometrica( isométrica, dimétrica e cavaleira) .

27.05.2022 Representação de formas bidimensionais quadrado, triangulo, rectângulo e circulo)

03.06.2022 Representação axonométrica de sólidos a partir das suas projecções :

10.06.2022 Cubo, prismas e pirâmides (de bases quadrangulares e triangulares), cones e cilindros;

17.06.2022 P r e p a r a ç ã o p a r a o 1 º t e s t e .

Tabela 5: Datas e conteúdos lecionados.


Fonte: adaptado pelo autor (2022).

No dia 08.04.2022 decorreu a aula que teve como tema Projecção Ortogonal de formas
planas onde importa referir que nesta aula considerou-se todas funções didácticas
(introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação e avaliação e
controle),com intuito de conhecer e diferenciar os conceitos usados na genética, os
alunos participaram e a tutora assistiu a aula tendo recomendado o aumento da voz visto
que a sala é vasta, mas tirando este aspecto a tutora deixou ficar que estive bem mas
poderia estar melhor.

Em termos de metodologia foram usados métodos de elaboração conjunta, trabalho


independente e expositivo, de forma a alcançar os objectivos traçados para a aula.
22

No dia 15.04.2022 sob tema projecções ortogonais de figuras bi dimensionais estagiário


fez a consolidação da aula anterior e sintetizou os conhecimentos trazidos pelos alunos e
fez um resumo de tudo que os alunos apresentavam em jeito de contribuição e a partir
dos meios didácticos nomeadamente quadro, giz apagador, regua, esquadro,
trânsferidor, explicou a sua aula de uma forma eficaz através da valorização das ideias
dos alunos.

Entretanto no dia 22.04. 2022 de forma diagnostica, foi a Preparação para AP (Revisão),
visto que estava na recta final o 1º trimestre lectivo, através de uma ficha de exercício
fez-se a recapitulação dos conteúdos, onde foi possível verificar a participação activados
alunos na resolução da ficha, tendo como objectivo da aula avaliar o grau de
assimilação da matéria antes de serem submetidos a avaliação somativa.

O dia 29.04.2022, foi a Realização de ACP de forma aaveriguar e testar o grau de


compreensão e assimilação dos conteúdos por parte dos alunos lecionados pelo
estagiário.

Contudo já 06.05.2022que marca a ultima semana do 1º trimestre a aula teve como tema
Correção e entrega da avaliação, fechando assim as actividades marcadas para o
trimestre.

Já na primeira semana do 2º trimestre, concretamente no dia20.05.2022, a aula teve


como temaTipos de Representação Axonométrica (Isométrica, Dimétrica e Cavaleira)
(Exercícios de consolidação), com vista a garantir maior exercitação dos alunos, a aula
foi muito participativa através da voluntarismo de alguns alunos e indicação de outros
pelo professor, cujos métodos aplicados foi a elaboração conjunta e actividade
independente do aluno trazendo consigo alguns exemplos, verificados no seu
quotidiano.

No dia 27.05.2022 abordou-se Representação de figuras bidimencionais em


Axonometriaisometrica, dimétricaecavaleira, também através de exemplos concretos
em forma de exercícios foi possível leccionar este conteúdo, tendo salientado que para
compressão destes conteúdo os alunos deveriam aprimorar a exercitação, pois o
conteúdo caracterizava-se mas com a prática, no entanto, foi possível aplicar todas as
funções didacticas durante o processo de ensino aprendizagem de modo a alcançar os
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objectivos previamente traçados para a aula, cujo quadro, giz, apagador, regua, esquadro
transferidor e livro do aluno meios usados durante a aula.
03.06.2022,abordou-se o tema: Representação de figuras tridimencionais, esta aula foi
uma aula em que o professor estagiário se fez presente na sala de aula com um modelo
(pirâmides, cilindro e cubo) ilustrando alguns símbolos usados para a construção de
figuras tri dimensionais, tendo notado muita participação, e de forma a avaliar a
compreensão do conteúdo, orientou para que cada aluno representasse no seu caderno a
árvore genealógica da sua família.

10.06.2022, foi de preparação do 1º teste, e referir que nesta aula houve aplicação de
todos métodos básicos onde foi notória a participação de alguns alunos embora fraca,
pois notava-se que os alunos não tinham dificuldades na distinção de tipos de
Axonometrias, mas apos a explicação, eles mostraram ter compreendido através de
colocação de algumas questões que entre colegas se respondiam, tendo desta forma o
professor actuado como mediador do debate.

Entretanto no dia 17.06.2022 foi aRealização do 1o Teste escrito de Educação Visual


acompanhado pela visita do supervisoro que ajudou no controlo da turma, o teste tinha
como objectivoprincipal avaliar o nível de perceção da matéria dada, identificar as
dificuldades dos alunos para elaboração de novas estratégias para o alcance dos
objectivos traçados.

5.5. Avaliação

De acordo com LIBÂNEO (1994:190), a avaliação deve ser contínua e sistemática.

Contudo NÉRECI (2000:447) refere que esta componente deve privilegiar de uma
atenção especial por parte do professor, pois é através dela que este terá as conclusões
sobre “a cerca da utilidade ou não dos esforços despendidos, pelo professor e pelo aluno
nos trabalhos escolares e se fica sabendo se a escola está ou não a cumprir a sua missão,
e principalmente, se está enriquecendo a vida do educando”.

No final da abordagem de um tema ou unidade, fará sentido que se realizem avaliações


somativas para testar conhecimentos, capacidades e habilidades. Desta forma no que diz
respeito a avaliação somativa decorreram:

No dia 29.04.2022, realização de AP


24

Onde foram submetidos 46 alunos, destes

 24alunos obtiveram notas positivas iguais ou maiores que 10 valores


correspondente a 53% dos alunos.
 22 alunos notas negativas menores que 10 valores correspondente a 47% dos
alunos
Notas estas que variavam de 0 valormínima e a nota 17 valores demáxima, resultado
este que mostrava as dificuldades e avanços dos alunos, fechando assim o 1º trimestre
do corrente ano.
No dia 15.06.2022 realização do1o Teste escrito de Educação Visual do segundo
trimestre do ano corrente cerca de 46 alunos foram submetidos a avaliação onde:

Num total de 46 alunos

 27alunos obtiveram notas positivas iguais ou maiores que 10 valores


correspondente a 65% dos alunos.
 19 alunosobtiveramnotas negativas menores que 10 valores correspondente a
35% dos alunos
Desta forma em termos de melhoria notou-se uma subida em termos de notas positivas
de 12% o que mostra o empenho dos alunos dia pois dia na superação das suas
dificuldades.

5.6. Características dos Alunos

No que diz respeito ao efectivo de alunos da turma E, 10 a Classe era composta de 43


alunos a sua idade vária de 15-18 anos em diante, portanto, em relação a apresentação
na sala de aula importa sulientar que estes apresentam se geralmente limpos e
uniformizados e devidamente aprumados embora exista alguns que tem a tendência de
desafiar as regra apresentando-se sem aprumar, onde sempre tive que controlar, sendo
ainda portadores dos seus materiais didácticos básicos. Contudo a turma é composta
maioritariamente de alunos de sexo feminino.

5.7. Condições da Sala de Aula

Quanto ao meio ambiente e condições físicas a escola apresenta-se em um bom estado


de conservação, pois as salas apresentam-se em óptimas condições para o processo de
ensino-aprendizagem, com um clima harmonioso sem poluição sonora, 35 carteiras
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distribuídas em 5 filas de 7em cada, 8 janelas de dimensão maior, 4 lâmpadas e


possuem cacifos de professor que na sua maioria não são usados adequadamente.

5.8. Aplicação dos Métodos Básicos no Ensino-Aprendizagem

Os métodos de ensino devem definir as formas de organizar a actividade cognitiva dos


alunos que asseguram o domínio dos conhecimentos (SKATIN).

O autor usava o método de elaboração conjunta, expositivo e independente ao longo das


suas aulas e nos trabalhos de casa. Sempre escrevia o tema no quadro e punha os alunos
a comunicar na sala de aula. O material didáctico foi indispensável nas suas aulas e até
ilustrava painéis de motivação no acto da sua explicação.

5.9. Motivação

Sempre foi algo indispensável no professor ao longo das aulas. Esta ação visava uma
preparação psicológica dos alunos a fim de receber um algo novo despertando-lhes
atenção no PEA na assimilação dos conteúdos. Valorizava todas ideias e contribuições
vindas por parte dos alunos comunicando de maneira sabia e eficaz com os alunos.

Contudo como uma forma alternativa de motivar os alunos a assiduidade do professor


estagiário era imprescindível, sendo pontual, ou seja, chegava a tempo e hora na escola
com uma prontidão da sua actividade. Apresentava-se decentemente com parâmetro
personalizado, e procurava sempre conhecer todos seus alunos.

6.0. Considerações Acerca das Actividades do Estagio Pedagógico de Ed. Visual.

Há que salientar que as aulas desta cadeira, decorreram em duas fases, onde a 1ª fase
correspondeu das aulas teóricas e a 2ª fase das aulas práticas (planificação e lecionação).
Contudo, durante o decurso da 2ª fase desta cadeira, concretamente nas actividades de
campo, há que referenciar o bom acolhimento dado aos estudantes pela direção da
escola, na pessoa da directora Maria Estanha Caetano, e adjunto pedagógico do curso
diurno Carlos Luís Carlos Aquiba e o pelo tutora da disciplina AvijailAvijai, que
sempre se prontificaram a dar o seu apoio aos estudantes na realização do seu trabalho
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na escola, o que criou um melhor ambiente de trabalho no seio do grupo e na


familiarização dos estudantes com a escola.

7.0. Sugestões
Com a implementação da cadeira de EPEV na Universidade Licungo é de grande
importância uma vez que permite aos estudantes adquirir conhecimentos de forma
directaa partir da intecaccao directa com a escola. Assim para um maior êxito desta
cadeira seria recomendável um maior acompanhamento directo dos estudantes pelos
docentes, durante o decurso das actividades de campo.

Em forma de sugestão gostaria de propor alguns aspectos a melhorar para que o


professor estagiário, futuro profissional se sinta parte integrante do PEA ao nível das
escolas integradas os seguintes:

 A direção da escola evidenciar esforços melhorar as condições das salase


aumentar do número de salas, emboraVisual que construidomais um bloco de
três salas.
 O professor deve ser responsável de material didáctico para despertar atenção
aos alunos no tempo em que vai ilustrado o se material.
 Os tutores devem ser responsáveis no controlo das aulas dadas pelos seus
estagiários durante o período de estágio para orientar e minimizar as
dificuldades existentes durante o PEA nas escolas;
 A UL deve criar mecanismo de encaminhar os estudantes nas respectivas escolas
nos meados do 1º trimestre para assistências e no princípio a finais do 2º
trimestre para lecionação de modo a ganhar mais experiencias e minimizar as
dificuldades enfrentadas devido a pouca familiarização com o ambiente escolar.

8.0. Conclusão

O Estágio Pedagógico de Ed. Visual dividido em duas fases nomeadamente a fase


teórica e a fase pratica que constituiu a assistência e leccionação das aulas de Ed.
Visual, através da observação directa proporcionouuma vez a oportunidade de adquirir
capacidades e habilidade psicopedagógicas e didáticas de transmissão e mediação de
conhecimentos ao nível doPEA.
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Portanto, a leccionação das aulas de Ed.Visual, foi um um grande desafio que tanto
almejei realizar, visto que pude aprender através da observação directa e leccionação
como usar os meios e métodos de ensino durante uma aula.

Entretanto, em quase todas as aulas leccionadas, pode-se notabilizar que de certa forma
há um enorme interesse por parte dos alunos em compreender a matéria referente à Ed.
Visual, interesse esse manifestado pelosalunos através da boa disposição e atenção na
sala de aula, interesse este centrado por um lado, para adquirir o conhecimento e por
outro lado, a curiosidade de desenvolverhabilidade de sistematização de conhecimento
ligados a Ed. Visual.

9.0. Bibliografia

ARAÚJO, E. A. PáticaPedagógica. Universidade Católica de Moçambique. Beira.


2012

DIAS, Hildizina Norberto etal.Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. 2.ª Edição.


Editora Educar. 2010.
28

LACOMBE, Francisco José; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração -


Princípios e tendências. São Paulo. Saraiva, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. 2.ª Edição. São Paulo. Cortez Editora. 1990.

MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa: Planeamento e


Execução de Pesquisa, Elaboração, Análise e Interpretação de dados. São Paulo: Atlas,
2005

MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo. Prentice Hall,
2004.

PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23.ª Edição. São Paulo. Editora Ática, 2004.
29

Anexos
30

Apêndice

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