Você está na página 1de 23

Jossefa Fernando

Relatório final do estágio pedagógico

4º Ano

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo
2022
2

Jossefa Fernando

Relatório final do estágio pedagógico

Trabalho a ser apresentado na Faculdade de


educação física e desporto, com vista na
avaliação, na cadeira de estagio pedagógico.
Sob orientação do mestre Domingos
Nhamuassa

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
3

Resumo

O estágio pedagógico surge como um momento fundamental enquanto processo de transição


de aluno para professor, conjugando-se aí factores importantes a ter em conta na formação e
desenvolvimento do futuro professor, entre os quais se salientam o contacto com a realidade de
ensino, que para a maioria dos estagiários é o primeiro contacto real. O objetivo deste trabalho
é apresentar o relatório do estágio pedagógico em vigor na Escola Secundaria de Nkobe no ano
letivo de 2022. A escola tem o afetivo de professores constituído por 121 professore do primeiro
e segundo ciclo, dos 121 professores, 71 são do sexo masculino, e 50 são do sexo feminino, dos
quais 7 professores são do grupo de disciplina de educação física, 5 são do sexo masculino e 2
do sexo feminino, sendo 5 professores do 1º ciclo, e 2 do 2º ciclo; conta com um ginásio e
campo de futebol. As minhas expectativas antes de iniciar o estágio pedagógico eram muito
elevadas, pois era o momento mais esperado por mim, em que teria o contacto real com os
alunos e demais intervenientes da escola, pretendia valorizar uma relação afectivamente
positiva com os alunos e adquirir competências essenciais para o futuro, como professor. A
realidade encontrada na escola, não contribui de maneira significativa para o alcance dos
objetivos das exprtctativas inicial, devido as condições oferecidas pela instituição, falo “do
espaço, e os materiais didáticos oferecidos pela escola”, e também os métodos utilizados pelos
professores grupos disciplina de educação física, viste que estes não planificam as suas
atividades de modo a cumprir com os objetivos da educação física. A minha relação com os
alunos sempre foi das melhore, juntos trabalhávamos de forma conjunta na construção do
conhecimento. Na qualidade de professor sempre procurava adotar os melhores métodos de
ensino que antenada com as necessidades dos alunos, considerando a sua faixa etária que traz
consigo suas caraterísticas físicas, psicológicas, afetivas e etc. dava sempre espaço de os alunos
buscarem novas aprendizagens através de outros métodos e intender as dificuldades que cada
um enfrentava e em simultâneo aprendia com os mesmos.
4

Índice Pág.
Introdução ............................................................................................................................... 5
1. Revisão de literatura ........................................................................................................... 7
1.1. Estágio pedagógico ......................................................................................................... 7
1.2. Práticas docentes .............................................................................................................. 8
1.3. Processo do ensino e aprendizagem ................................................................................. 9
1.3.1. Elementos do processo ensino-aprendizagem ............................................................ 10
1.3.1.1. O Saber .................................................................................................................... 12
1.3.1.2. O aluno ou aprendiz ................................................................................................. 12
1.3.1.3. O Professor .............................................................................................................. 13
2. Enquadramento no estágio pedagógico ............................................................................ 13
3. Escola ................................................................................................................................ 14
3.1. Estrutura física ............................................................................................................... 14
3.3. Grupo de disciplina ........................................................................................................ 15
3.4. Núcleo de Estágio .......................................................................................................... 15
4. Turma ................................................................................................................................ 15
4.1. Expectativas Iniciais Realidade Encontrada .................................................................. 16
5.1. Projeto educativo da escola. ........................................................................................... 17
5.2. Espaços disponíveis, material encontrado ..................................................................... 17
10. Aulas previstas/perdidas ................................................................................................. 18
11. Tipos de aulas ................................................................................................................. 19
12. Métodos de ensino usados .............................................................................................. 19
12. Impacto das estratégias usadas ....................................................................................... 19
13. Tarefas ou exercícios adoptados e material alternativo .................................................. 20
14. Autoavaliação Avaliação do PEA ................................................................................... 20
Considerações finais ............................................................................................................. 21
Referencias. Bibliográficas ................................................................................................... 22
Anexos .................................................................................................................................. 23
5

Introdução
Segundo Carreiro da Costa (1996) citado por Frontoura (2005), os futuros professores de
Educação Física começaram a aprender o que é a Educação Física e o que significa ser professor
nessa disciplina, através das experiências que viveram enquanto alunos dos ensinos básico e
secundário durante doze anos de exposição a ideias pedagógicas, modelos de ensino, e padrões
de comportamento que moldaram à sua maneira de pensar as finalidades e as práticas em
Educação Física. Contudo a aprendizagem dum futuro professor não se inicia com a frequência
de um curso de formação inicial, nem termina com a obtenção da licenciatura, mas é algo que
todos os professores realizam durante toda a sua vida.

O estágio pedagógico surge como um momento fundamental enquanto processo de transição


de aluno para professor, conjugando-se aí factores importantes a ter em conta na formação e
desenvolvimento do futuro professor, entre os quais se salientam o contacto com a realidade de
ensino, que para a maioria dos estagiários é o primeiro contacto real com a escola, tendo como
factor central a acção educativa do aluno estagiário e a mediação de todo este processo
supervisão/orientação do estágio (FRONTOURA., 2005).

O estágio surge como a referência principal de formação mostrando que este primeiro ano de
prática pode ser fundamental no modo como o jovem professor perspectivo a sua carreira
(FRONTOURA., 2005). A reflexão diária orientada, a cooperação entre todos os elementos do
núcleo e uma ligação estreita entre a instituição de formação e a escola, são condições referidas
pelos participantes de um estudo de (COUTO 1998, citado por FRONTOURA., 2005) como
fundamentais para o estágio pedagógico.

Pretende-se com este trabalho relatar as dificuldades sentidas e aprendizagens realizadas ao


longo do estágio pedagógico. Numa primeira fase será feita a revisão de literatura onde
tentamos clarificar os conceitos do estágio pedagógico, as práticas docentes e por fim o
processo ensino-aprendizagem. Em seguida o enquadramento no estágio pedagógico, a
localização, história, estrutura física, efectivo escolar número de professores Grupo de
disciplina e núcleo do estágio, em seguida, será realizada uma descrição das expectativas
iniciais e a realidade encontrada na escola referentes ao Estágio Pedagógico, a caracterização
da turma e por fim são apresentadas as similaridades e diferenças ou lacunas, dos Programa da
classe, planificação local, projecto educativo da Escola, espaços disponíveis, material
encontrado.
6

Objectivo geral

✓ Apresentar o relatório do estágio pedagógico em vigor na Escola Secundaria de Nkobe


no ano letivo de 2022.

Objetivos específicos

✓ Caracterizar a escola secundaria de Nkobe;


✓ Descrever as dificuldades encontradas durante o estágio pedagógico na Escola
Secundaria de Nkobe no ano letivo de 2022;
✓ Comparar o programa de ensino oficial com programa local e planificação local dos
professores grupo de disciplina da Escola Secundaria de Nkobe no ano letivo de 2022;
✓ Apresentar os métodos de ensino utilizados durante o estágio na Escola Secundaria de
Nkobe no ano letivo de 2022;
7

1. Revisão de literatura
1.1. Estágio pedagógico
De acordo com Barreiro & Gebran (2006) citados por Borssoi (2008) o estágio pode se
construir no lócus de reflexão e formação da identidade ao propiciar embates no decorrer das
ações vivenciadas pelos alunos, desenvolvidas numa perspectiva reflexiva e crítica, desde que
efetivado com essa finalidade. Entende-se que no decorrer do estágio é importante refletir sobre
as vivências e esse espírito reflexivo e crítico são proporcionados pelo professor/orientador.
(BORSSOI., 2008).

Pimenta e Lima (2004) citados por Borssoi (2008), abordam que o estágio é a parte prática dos
cursos de formação de profissionais e que muitos cursos, na sua grade curricular, dão ênfase a
um aglomerado de disciplinas isoladas entre si, sem articular a teoria e a prática, como saberes
que se complementam. E mais, para as disciplinas teóricas há uma carga horária maior que para
as práticas, tornando assim o estágio burocrático - estágio à distância (BORSSOI., 2008).

Portanto, de acordo com Pimenta & Lima (2004 p. 34) citados por Borssoi (2008), o estágio
tem de ser teórico-prático, ou seja, que a teoria é indissociável da prática”. Porém, para
concebermos essa ideia, precisa-se entender o conceito de prática e de teoria a partir do conceito
de práxis, “que aponta para o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que
envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade”
(PIMENTA; LIMA, 2004, p. 34, citados por BORSSOI., 2008).

Antes de seguir, faz-se necessário questionar então: Como os professores aprendem a ensinar?
Ou, como aprenderam a ensinar? Pela imitação de modelos? Pela utilização de técnicas? Pela
observação? Apenas com a realização dos estágios? Claro que não!!! São vários
questionamentos que leva a obter-se alternativas e dúvidas em relação ao estágio, argumentando
qual é seu papel e sua importância nos cursos de formação (BORSSOI., 2008).

Diante dessas problemáticas, com Pimenta & Lima (2004 p. 34) citados por Borssoi (2008),
descrevem duas perspectivas pelas quais o estágio pode ser desenvolvido pela prática como
imitação de modelos e como instrumentalização técnica, quando não refletidos. Segundo os
mesmos autores o exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de ação. Nesse sentido,
a profissão professor não é diferente, e o modo de aprender a fazer algo, seja nessa profissão
ou outra, parte da observação, da imitação, reprodução daquilo que é visto e observado.
8

No entanto, os alunos/acadêmicos e professores/orientadores, a partir da observação, devem


elaborar sua própria prática, adequando, acrescentando e criando novas ideias, após uma análise
crítica e reflexiva do modo de agir do professor (BORSSOI., 2008).

Quando aborda-se ser “crítico” supõe-se compreender que a sociedade e as pessoas vivem em
uma sociedade capitalista. Nesse viés necessitam conhecimentos históricos e culturais, para
assim serem críticos, conscientes do contexto e da realidade social, e não ser crítico no sentindo
de baderna. No entanto, a prática como imitação de modelo leva os acadêmicos a limitações,
não considerando as demandas e a realidade do contexto escolar (BORSSOI., 2008).

1.2. Práticas docentes


Paulo Freire (1996), nos ensina em sua prática docente que a escola é um lugar especial do
professor, um lugar de luta e esperança, onde o professor tem a autonomia frente a sua classe
docente, onde tem como objetivo principal passar o conhecimento para os educandos, como se
os docentes fossem responsáveis por todos os males da humanidade.

É na escola que o ser humano passa os melhores momentos de suas vidas, eis que são as
oportunidades que o educador tem de observar cada aluno com um olhar reflexivo, cheio de
esperança e desejo de ensinar e por outro lado aprender, aprender coletivo, aprender
multiplicando o conhecimento, tornado o homem cada vez melhor.

A escola possui uma missão cultural, tornando-se elemento-chave para a articulação de


interesses, de gostos e de socialização de aspectos históricos, sociais e culturais, sendo os
professores os seus catalisadores, acelerando ou retardando o processo. A atuação do professor
é estratégica, exercendo um papel de tradutor da ideia oficial para o contexto da prática (CRUZ,
G. B., 2007).

Nessa perspectiva, a prática docente no contexto da sala de aula não pode ser encarada como
um exercício meramente técnico, marcado pelo atendimento às prescrições curriculares
desenvolvidas por outrem. Os aspectos que perpassam o ofício do professor são múltiplos e
complexos, inviabilizando qualquer tentativa de redução da sua ação (CRUZ, G. B., 2007).

O ofício do professor implica no manejo de técnicas, mas não só isso. Trata-se de um misto de
habilidades que não podem ser engessadas nesse quesito. Diversas questões instigam o trabalho
cotidiano do professor exigindo reflexão, análise de situações e tomada de posição. As técnicas,
sejam elas de que tipo for, serão sempre meios para o professor articular conhecimentos gerais
e disciplinares com vistas à aprendizagem de seus alunos. Falamos, portanto, de um trabalho
9

de mediação em que o professor, mais do que um técnico, representa um tradutor e um difusor


do conhecimento (CRUZ, G. B., 2007).

Nesse processo de mediação, se revelam as nuances de seu ofício em que ele, a partir das
análises dos fundamentos sociais e culturais do currículo, encaminha a sua ação no contexto da
sala de aula, fazendo a interpretação e a crítica, produzindo e organizando conhecimentos,
identificando e escolhendo técnicas e métodos pedagógicos para a socialização das experiências
de aprendizagem de seu grupo de ensino (CRUZ, G. B., 2007).

1.3. Processo do ensino e aprendizagem


O processo de ensino e aprendizagem tem como mediação o professor e aluno, tendo como
objetivo construção do conhecimento que são partes constituintes do processo do
conhecimento. O processo de construção é mútuo, professor e aluno agem ativamente dentro
da construção do ensino, o aluno não é um quadro branco, as vivências de suas geografias
devem fazer parte constituinte desse processo (OLIVEIRA; DANTAS., 2017).

Como demonstra Libâneo (1995): Compreendera situação de ensino-aprendizagem como uma


atividade conjunta, compartilhada, do professor e dos alunos, como relação social entre
professor e alunos ante o saber escolar. Construtivista porque o aluno constrói, elabora seus
conhecimentos, seus métodos de estudo, sua afetividade, com a ajuda da cultura socialmente
elaborada, com ajuda do professor.

Ao refletir nessa questão Libâneo (1995), nos direciona para uma atitude socio construtivista
do ensino. O professor é agente do conhecimento agindo ativamente leva o aluno ao objeto de
forma contextualizada. Portanto, o professor não é apenas um transmissor de conhecimento, e
nem o aluno é apenas um absorvedor de informações, esse pensamento ocorre na educação
produtivista ou bancária onde o professor fica no pedestal e o aluno é passivo, não sendo parte
constituinte do processo de ensino e aprendizagem. O Aluno traz uma bagagem de
conhecimento que deve ser trabalhada no processo de construção adiante na produção do
conhecimento a ser feito por ele.

Os conceitos científicos devem ser trabalhados aos alunos somados a vivência, ou seja, o
conhecimento prévio que cada aluno trás dentro de si, suas geografias devem ser levadas em
consideração já que fazem parte do processo de construção espacial, tendo em vista, as
categorias científicas formadoras de cada ciência daí a necessidade de formação e conhecimento
dos professores a respeito desses elementos (OLIVEIRA; DANTAS., 2017).
10

O processo Interacionista parte constituinte do processo de construção do conhecimento. O


conhecimento da realidade social é um dos pontos fundamentais nesse sentido, a simbologia é
um dado construtivista que se estabelece dentro do processo de entendimento da interação
homem com o mundo. Pensando no processo Interacionista a metodologia em geografia deve
ter como base a junção teoria e prática, é a partir desse processo construtivista que é dada a sua
importância para analisar o entendimento do meio (já que parte do princípio de que a interação
dos fenômenos e basilar na interpretação dos fenômenos) (OLIVEIRA; DANTAS., 2017).

É nessa concepção que a vivência ganha uma importância junto com os conteúdos
institucionalizados. A importância dessas duas categorias e forma de trabalho é dada entre
ambas, às relações de reciprocidades é constante na construção dos conceitos ocorrem dessa
interação.

1.3.1. Elementos do processo ensino-aprendizagem


Um dos processos mais complexos e fascinantes do pensamento humano é o do ensino-
aprendizagem. Identificar o modo de funcionamento cognitivo durante a aquisição de um novo
conteúdo seria muito útil na elaboração das estratégias pedagógicas. No entanto, o
funcionamento cognitivo está longe de ser simples e a grande quantidade de variáveis que ele
traz nos incita à elaboração e à prática de diferentes métodos de ensino (BRAGA., 2012).

Buscando modelizar o processo de ensino-aprendizagem, Houssaye (2000), citado por Braga


(2012) desenvolve um triângulo que é referência a diversos domínios como as ciências da
educação, a psicologia e a pedagogia. Este triângulo é composto de três elementos de base e
situa-se em um círculo, o qual significa o contexto geográfico e histórico:
11

Este autor explica o triângulo pedagógico fazendo referência às três possíveis relações entre
seus elementos:

Segundo a perspectiva de Houssaye (2000) citado por Braga (2012), a relação entre dois
elementos do triângulo pedagógico coloca o terceiro em exclusão. Neste sentido, a relação
“ensinar” faz referência à elaboração didática, enquanto que a relação “formar” refere-se às
elaborações pedagógicas e a relação “aprender” refere-se às estratégias de aprendizagem.
Assim, trocar de processo (ensinar, aprender ou formar), implica em uma troca de pedagogia.

Houssaye (2000) citado por Braga (2012), argumenta ainda que na aresta “ensinar”, aresta
sumativa, são trabalhadas as teorias, as orientações e a pedagogia do programa. Na aresta
“formar”, aresta formativa, são trabalhados o ambiente e a transmissão de valores e na aresta
“aprender”, aresta cognitiva, são trabalhados a metacognição, os conflitos sociocognitivos, a
situação problema, a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) e a explicitação. Estudar o
processo ensino-aprendizagem é sem dúvida estudar todas estas relações entre os elementos do
triângulo pedagógico, de maneira a considerar as particularidades de cada elemento e de cada
relação.

Com esta definição, Houssaye (1998), citado por Braga (2012), faz referência ao processo de
mediação, onde a relação “ensinar” é realizada pelo professor, que busca integrar o aluno, que
foi excluído no processo “formar”. A mediação passa pelo elemento “saber” e pela relação
“aprender”. O educador é um organizador e deve garantir a situação de aprendizagem, o que
quer dizer que ele é o mestre das técnicas de aprendizagem.

O triângulo a seguir faz referência ao triângulo didático que Régnier (2000), citado por Braga
2012) elabora para demonstrar que no processo de ensino, é necessário um constante equilíbrio
entre as concepções pedagógicas e didáticas.
12

A seguir, os três elementos do triângulo pedagógico de Houssaye são abordados de forma mais
detalhada para nos ajudar na análise do processo de ensino-aprendizagem.

1.3.1.1. O Saber
O saber no triângulo pedagógico seria o conteúdo, o que vai ser aprendido pelo aluno, pelo
aprendiz.

Quando a aprendizagem de uma língua ou dos conhecimentos transmitidos de geração para


geração são abordadas, pode-se analisá-los segundo o triângulo pedagógico. Isto porque os
saberes, para existirem, necessitam dos dois outros elementos do triângulo: o aprendiz e o
educador. Claro, os “saberes científicos” também devem ser considerados. Eles seriam os
abordados em instituições escolares e de formação. O saber/conteúdo deve variar segundo o
aluno/aprendiz, seu desenvolvimento e habilidades. Daí a importância do papel do mediador,
de saber como apresentar o conteúdo para que ele faça sentido para o aprendiz (BRAGA.,
2012).

1.3.1.2. O aluno ou aprendiz


O elemento “aluno” no triângulo pedagógico refere-se ao aprendiz ou aquele que aprende.

No estudo do processo de aprendizagem, o aluno assume um lugar muito importante, pois é


para ele que as estratégias pedagógicas são destinadas. É a partir de suas capacidades já
adquiridas e de seu desenvolvimento, que as atividades lhe serão propostas (BRAGA., 2012).
O grande desafio do educador é exatamente a capacidade de trabalhar em um nível acima das
capacidades do aluno, ou seja, na Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) de Vygotski (1989
citado por BRAGA., 2012). A ZDP segundo o mesmo autor refere-se aos dois níveis de
desenvolvimento mental: Nível de Desenvolvimento Real e Nível de Desenvolvimento
Proximal, o qual é definido como: a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se
13

costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de


desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de
um adulto, ou em colaboração com companheiros mais capazes (VYGOTSKI, 1989, citado por
BRAGA., 2012).

Isso significa que o desequilíbrio entre as antigas e as novas representações é importante para
o processo de aprendizagem. Este desequilíbrio provoca conflitos no aprendiz, que vai buscar
resolvê-los para encontrar o equilíbrio, ou seja, a acomodação de um novo esquema.

1.3.1.3. O Professor
O elemento “professor” no triângulo pedagógico é o educador, o formador, o mediador.

Para Bruner (1983) citado por Braga (2012), o interlocutor é o mediador, o que tem a capacidade
de criar estruturas de ordem superior, que efetivamente substituem e dão mais poder às
estruturas conceituais já adquiridas, conduzindo a aprendizagens superiores. Estas
aprendizagens superiores permitem um grau de liberdade superior à interpretação das coisas do
ambiente e o controle da ação.

Para Vygotski (1987), citado por Braga (2012), os mediadores podem ser adultos, crianças ou
mesmo o ambiente. Ele é considerado como tal se ele é capaz de oferecer qualquer estímulo
que o aprendiz possa elaborar a partir da experiência, construindo novos conhecimentos e novos
conceitos. Segundo este autor, enquanto sujeito de conhecimento, o homem não tem acesso
direto aos objetos, mas sim um acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos
sistemas simbólicos que ele possui.

Na teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1990), citado por Braga (2012), o mediador é
quem tem o trabalho de escolher as situações, clarear os objetivos, contribuir para a
organização, fazer surgir os conceitos/teoremas e facilitar as inferências em uma determinada
situação. Em outros termos, é quem ajuda o aprendiz a desenvolver seu repertório de esquemas
e de representações, o que pode ocorrer por meio de uma atividade, pelo controle do
comportamento, por inferências ou por conceitualização.

2. Enquadramento no estágio pedagógico


Em primeiro lugar dizer que o estágio pedagógico para mim foi uma boa experiência, pois essa
a foi a primeira oportunidade para parte prática durante a minha formação profissional,
considerando que nos anos anteriores não houve espaço para essa prática devido a pandemia da
COVID 19. Acredito que essa prática poderá contribuir de alguma forma futuramente na minha
14

excelência/no meu ser profissional, pois foi uma oportunidade de aprender a ensinar ou, como
aprender a ensinar, pela imitação de modelos, pela utilização de técnicas e pela observação.

Numa primeira fase, tive problemas de adaptação nas primeiras 4 aulas, contado com o dia da
apresentação aos alunos, pois essa era a minha primeira experiência como professor durante
toda a minha formação, onde tive que superar minhas dificuldades de me expressar em público,
a timidez, o nervosismo e sobre tudo a ninha falta de experiência como professor.

Nas 3 últimas aulas fui apresentando melhorias, já conseguia dar a aula com uma demasiada
facilidade, havia mais conectividade com os alunos, falo da relação professor-aluno, sentia me
cada vez mais calmo, menos tímidos, e cada vez mais aumentava a minha capacidade de saber
transmitir os conteúdos aos alunos e de me adaptar as realidades encontradas na escola.

3. Escola
As práticas pedagógicas decorreram na Escola secundaria de Nkobe. A escola Secundária de
Nkobe, início as atividades como filial da Escola Secundária de Namitete em março de 2012,
com duas turmas da 10ª classe e oito turmas da 8ª classe.

Contava com 12 Professores, na qual, 1coordenador (professor de geografia), 2 professores de


Português, 1 professor de História, 1professor de Inglês, 1 Biologia, 2 professores de
Matemática, 1 professor de Física, 1 professor de Química e 1 professor de Educação física.

Começou com 15 salas, 1 Laboratório, 1 sala de leitura, 1 sala de informática equipada com 22
computadores, 1 ginásio multiuso com balneários (Masculino e feminino), dispõe de casas de
banho para alunos normais e paraplégicos, 1 sector administrativo e um dos professores, 2
sectores pedagógicos (diurno e noturno), 1sala do gabinete do Diretor com casa de banho
interno, 1 Copa e Armazém.

3.1. Estrutura física


A escola secundaria de Nkobe é constituída por: 25 salas de aula; uma biblioteca; uma sala de
informática; 1 laboratório; um ginásio e campo de futebol; 1 bloco administrativo com 4
gabinetes os membros da direção, secretaria e arrecadação; 1 posto de saúde; 1 bloco sanitário
(masculino, feminino e pedagógico); 1 pátio para a concentração diária para a entoação do Hino
Nacional e apresentação de informações e estacionamento de viaturas, um espaço circundante
dos edifícios coberto de relva e plantas ornamentais para dar uma beleza e rejuvenescer o meio
ambiente, um vasto espaço para a realização das actividades co-curriculares (agro-pecuária,
empreendedorismo e outras de caráter educativo e de lazer)
15

3.2. Afetivo escolar, número de professores

A escola secundaria de Nkobe com 121 professore do primeiro e segundo ciclo, dos 121
professores, 71 são do sexo masculino, e 50 são do sexo feminino. O contacto com os
professores das outras disciplinas não foi sempre de grande proximidade e profissionalismo,
uma vez que sempre fomos apenas jovens estudantes, mas não como professores.

3.3. Grupo de disciplina


O grupo de professores disciplina e composto por 7 professores dos quais 5 são do sexo
masculino e 2 do sexo feminino.

O contacto com os professores grupo de professores disciplina foi sempre de grande


proximidade e profissionalismo, juntos conversamos trocamos ideias de planificação, avaliação
e os métodos de ensino da educação física.

3.4. Núcleo de Estágio


O núcleo de estágio foi constituído por seis elementos, professores estagiários, responsáveis
pela lecionação da disciplina de educação física das turmas da 11ª e12ª classe.

A formação do grupo deixou-me muito satisfeito e motivado, pelo facto de quase todos nos
conhecermos e sermos amigos, aspecto esse que contribuiu também para o bom relacionamento
durante todo o estágio, no qual prevaleceu sempre um espírito de entreajuda, amizade e coesão.

A distribuição do trabalho foi sempre feita de forma correcta, para não sobrecarregar nenhum
dos elementos, com o intuito de contribuir para um produto final de qualidade.

vontade sempre demonstrada por todos os elementos do grupo em realizar um trabalho


responsável, dinamizador e criativo foi fundamental, para unir todos os elementos do núcleo
em prol do mesmo objectivo e, assim, contornar os vários obstáculos que foram surgindo ao
longo do estágio pedagógico.

4. Turma
Numa primeira fase do estágio, foi confiado uma turma da 11ª A3A, constituída por 40 alunos,
trata-se de uma turma conversadora caraterizada pela sua faixa etária tem alunos muito bons,
com um nível psicomotor e cognitivo elevado e outros com muitas dificuldades, alguns alunos
possuíam doenças respiratórias, ou outras complicações a saúde, o que algumas vezes impediam
alguns alunos a participarem da aula, tivemos um caso de uma aluna que teve convulsões
durante a aula, e teve que ser urgentemente socorrida. Numa segunda fase, houve mudanças no
horário, passando assim a ser confiada oura trama da 11ª A5 composta por 90 alunos, com
16

caraterísticas similares da turma anterior. Importa salientar que, em todas as turmas não havia
nenhum aluno com necessidades educativas especiais, ou com deficiência física ou intelectual.

4.1. Expectativas Iniciais Realidade Encontrada


As minhas expectativas antes de iniciar o estágio pedagógico eram muito elevadas, pois era o
momento mais esperado por mim, em que teria o contacto real com os alunos e demais
intervenientes da escola.

Pretendia valorizar uma relação afectivamente positiva com os alunos e adquirir competências
essenciais para o futuro, como professor. Relativamente ao processo ensino aprendizagem, as
minhas expectativas sempre foram muito elevadas, a ansiedade era o sentimento que mais
prevalecia na minha mente, dada a importância que o estágio pedagógico aufere, sendo por
ventura, o auge da formação de um estudante de educação física, e a possibilidade de poder
colocar em prática todo o conhecimento adquirido ao longo de todos estes anos de formação
académica. A realidade encontrada na escola, não contribui de maneira significativa para o
alcance dos objetivos das exprtctativas inicial, devido as condições oferecidas pela instituição,
falo “do espaço, e os materiais didáticos oferecidos pela escola”. A escola possui apenas um
pavilhão, em que três durmas dividiam o mesmo espaço em simultâneo, era confrontado a
lecionar num espaço muito pequeno (na metade da meia quadra de um campo de basquetebol),
o que dificultava a organização espacial dos alunos durante as actividades, sempre era obrigado
a inventar outros métodos fora dos planificados.

Dito isto, o Estágio pedagógico constitui o contacto formal autónomo com a realidade do
ensino da educação física encontrada na escola. A prática docente, as actividades de
dinamização e de integração na escola vão proporcionar-me uma experiência que condicionará
a minha futura prática profissional.

A universidade fornece a teoria, os métodos e as competências; a escola fornece a teoria, os


métodos e as competências; e os formandos o esforço individual no sentido de integrar tudo
isso numa relação dialética entre teoria e prática.” (BRITZMAN., 2003).

5. Programa oficial de ensino e o programa local

No diz respeito a programa oficial de ensino e o programa local/ Programa da classe encontrão
algumas similaridades no que diz respeito a distribuição das unidades temáticas por trimestre,
embora que na planificação local existem várias divergências pois os professores grupo de
disciplina não planificam as suas aulas de acordo com o estabelecido no programa local/
17

Programa da classe. De uma forma geral os professores não planificam as suas aulas não
respeitam programa local. Várias vezes na qualidade de professores estagiários, tentando
cumprir no o programa da classe que nos foi disponibilizado, planificávamos as nossas aulas
mas sempre éramos obrigados a mudar o plano, como por exemplo: na semana que de acordo
com a programa local/ Programa da classe seria de execução de técnicas básicas ou técnicas
defensivas e ofensivas de uma certa modalidade, sempre era nos confrontado com uma
avaliação escrita, com fim de alcançar outros objetivos “Pessoais” e não de caráter avaliativo.
Esses atos resultavam várias consequências para os alunos, pois todos apresentavam
dificuldades na execução das técnicas, ou habilidades coordenativas, e sobre tudo na motivação
dos alunos.

5.1. Projeto educativo da escola.


Tendo em conta que a escola secundaria de Nkobe está numa zona em expansão, há cada vez
mais um crescente número de alunos que procuram acesso à educação para a continuação do
ensino no segundo ciclo, isso coloca o desafio da escola star cada vez mais num projeto de
expansão das salas, aumento de carteiras e bancos, construção de uma biblioteca maior.

5.2. Espaços disponíveis, material encontrado


A escola secundaria de Nkobe tem um pavilhão para basquetebol, andebol e futsal, que o
mesmo tem duas tabelas para basquetebol, e duas balizas para futsal e andebol, e um pequeno
espaço de tereno utilizado como campo de futebol, tem 3 bolas de basquetebol, bolas de futebol
e voleibol e a sua respectiva rede.

6. planificação quinzenal

A planificação quinzenal foi elaborada em coletivo, por 3 elementos do núcleo de estágio,


nomeadamente: Jossefa Fernando; Celio Mioche; e Elsa Domingos, responsáveis pela
lecionação das turmas da 11ª classe. os planos foram elaborados respeitando o programa local
e as recomendações pelos professores grupo de disciplina, as metodologias, os materiais e a
realidade da escola. Foram elaborados 3 planos quinzenais de duas unidades temáticas
(basquetebol e futebol). Dificuldades encontramos para seguir com a nossa planificação
quinzenal, devido a realidade encontrada na escola (os materiais encontrados, os espaços e os
métodos utilizados pelos professores locais).
18

7. unidades temáticas

As unidades temáticas que foram lecionadas são:

✓ Basquetebol: Técnicas individuais do basquetebol; Acções defensivas (bloco,


ajuda/troca e desarme) e acções ofensivas (manter a posse de bola e finalizar). Jogo
formal.
✓ Futebol: Técnicas individuais passe e recepção e condução de bola. Jogos reduzidos;
Jogo formal.

8. Uso dos espaços

O uso dos espaços foi uma das maiores dificuldades encontradas durante o estagio pedagógico,
pois a escola fornece um pavilhão para jogos, o mesmo espaço era dividido em três turmas em
simultâneo/ao mesmo tempo, o que dava mais dificuldades na organização dos alunos, na
aplicação dos métodos ou estratégias de ensino. Era quase que impossível organizar um
universo de 90 alunos num pequeno espaço, neste caso éramos sempre confortados a mutar o
plano ou improvisar outros métodos fora dos planificados.

9. Rotatividade, frequência ou duração das rotações

O estágio teve duração de 9 semanas, o que corresponde a dois meses e uma semana. Na
primeira semana fomos apresentados aos professores grupo de disciplina, e foi feita a
distribuição das turmas com os restritivos horários, de acordo com a disponibilidade de cada
um. Na segunda semana fomos apresentados aos alunos/as turmas onde também participamos
da avaliação de danças tradicionais, e nas ultimas 7 semanas trabalhamos com as turmas de
forma independente.

O estagio decorria apenas uma vez por semana nas terças feiras, por causa do nosso horário que
não aflitiva que o estagio tivesse mais frequência, uma vez que o segundo ciclo tinha aulas de
educação física no período de tarde e a faculdade apenas nos disponibilizava apenas um dia
para o estagio pedagógico.

10. Aulas previstas/perdidas


O estágio pedagógico compreendia o segundo trimestre do ensino geral, o que corresponde um
período de aproximadamente 3 meses de estágio. Eu em particular cumpri com todas aulas
previstas, uma vez que nenhuma das terças feiras calhava com um feriado, ou por outros
motivos que pudesse interferir ou obrigar a não cumprir com as aulas previstas.
19

11. Tipos de aulas


Respeitando os programas oficiais de ensino, tratando-se do 2º ciclo do ensino secundário, todas
aulas eram de consolidação e exercitação. Mas, a realidade encontrada na escola, nos obrigava
várias vezes a ter que introduzir, pois os alunos apresentavam inúmeras dificuldades e falta de
contacto com a modalidade, uma vez que estes não tiveram educação física nas classes
anteriores devido a pandemia da covid 19.

O que trazia mais dificuldades em cumprir com a planificação pois perdíamos mais tempo
introduzindo a modalidade. Por exemplo: todos alunos apresentavam dificuldades na execução
dos gestos técnicos e nem conheciam absolutamente nada sobre a modalidade.

12. Métodos de ensino usados


Durante o estagio para melhor se alcançar com os objetivos das unidades temáticas recorri a
vários métodos nomeadamente:

✓ Método tradicional: Neste método construído sobre as bases do treinamento


desportivo, os professores focalizam seu trabalho no ensino de técnicas desportivas
individuais e sistemas de jogos coletivos, em geral usando modelos que repetem e
imitam os modelos de treinamento dos adultos com certas adaptações para as crianças
(COUTINHO.,2009).
✓ Método da série de jogos: Este método foi idealizado e proposto na década de 80 pelos
professores alemães Heinz Alberti e Ludwig Rothenberg. Os objetivos principais do
aprendizado dos jogos são: 1) o aperfeiçoamento da técnica motora; 2) o domínio do
material do jogo e 3) o ensino do comportamento tático (COUTINHO.,2009).
✓ O método situacional: este método tem o objetivo de: Formação de automatismos
flexíveis de movimentos ideais conforme modelos; b) Otimização dos programas
motores generalizados; c) Aprimoramento da capacidade de variação, combinação e
adaptação do comportamento motor na execução da técnica na situação de jogo
(COUTINHO.,2009).

12. Impacto das estratégias usadas


A utilização dos métodos acima citados ajudou no trabalho de ensino de técnicas desportivas
individuais e sistemas de jogos coletivos, permitindo com que os alunos o aperfeiçoamento das
técnicas motoras; o domínio do material e regras do jogo e o ensino do comportamento tático e
na execução da técnica na situação de jogo.
20

13. Tarefas ou exercícios adoptados e material alternativo.

Devido a escassez de material e o curto espaço que éramos oferecidos sempre optava em
exercícios em grupos reduzidos/jogos reduzidos de modo a facilitar com o trabalho. E sempre
orientava aos alunos para ler ou procurar aprofundar mais sobre a modalidade.

No caso do basquetebol que foi uma das unidades temáticas lecionadas, pela escassez de
matérias recorria a bolas de futebol para execução do passe e recepção e lançamentos.

Observação das aulas

✓ Aspectos negativos: A falta de motivação por parte dos alunos, que muitos destes
apresentavam falta de interesse palas aulas de educação, muitos optavam por faltar e
ouros sempre inventavam alguma queixa só para não participar da aula. Quase todos
alunos apresentavam problemas ou dificuldades na execução das técnicas especificas de
cada modalidade.
✓ Aspectos positivos: a cada aula os alunos apresentavam mais interesse pelas aulas, o
numero de alunos ia crescendo cada vez mais a cada aula, e sem esquecer da relocação
professor-aluno, que melhorava cada vez mais, ates sempre apresentaram respeito
apesar da ligeira diferença de idade, e colaboravam sem com as orientações o que
facilitava cada vez mais o trabalho.

14. Autoavaliação Avaliação do PEA


A minha relação com os alunos sempre foi das melhore trabalhávamos de forma conjunta na
construção do conhecimento. Na qualidade de professor sempre procurava adotar os melhores
métodos de ensino que antenada com as necessidades dos alunos, considerando a sua faixa
etária que traz consigo suas caraterísticas físicas, psicológicas, afetivas e etc. dava sempre
espaço de os alunos buscarem novas aprendizagens através de outros métodos e intender as
dificuldades que cada um enfrentava e em simultâneo aprendia com os mesmos.
21

Considerações finais
No sentido de compreender o estágio como via fundamental na formação do professor, é
essencial considerar que o mesmo possibilita a relação teoria-prática, conhecimentos do campo
de trabalho, conhecimentos pedagógicos, administrativos, como também conhecimentos da
organização do ambiente escolar, entre outros fatores. Dessa forma, o objetivo central do
estágio é a aproximação da realidade escolar, para que o aluno possa perceber os desafios que
a carreira lhe oferecerá, refletindo sobre a profissão que exercerá, integrando o saber fazer
obtendo formações e trocas de experiências
22

Referencias. Bibliográficas
BRAGA, Elayne de Moura. Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: Da sala de
aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs).
Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas. MG, Brasil, v. 2, n. 1, 2012.

BORSSOI, B. L. O estágio na formação docente: da teoria à prática, ação-reflexão. Simpósio


Nacional de Educação, v. 20, 2008.

COUTINHO, Nilton Ferreira; DOS SANTOS SILVA, Sheila Aparecida Pereira. Conhecimento
e aplicação de métodos de ensino para os jogos esportivos coletivos na formação profissional
em educação física. Movimento, v. 15, n. 1, p. 117-144, 2009.

FRONTOURA, Carla Cardoso. O estagiário em educação física no processo de estágio


pedagógico: A percepção das dificuldades dos estagiários da FCDEF-UC na fase inicial e na
fase final do estágio pedagógico. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso.

OLIVEIRA, Ana Maria; DANTAS, Marcos Mendonça. AS FORMAS DE COMPREENSÃO


DE FRONTEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL NA CIDADE DE TABATINGA–AM.
2017.
23

Anexos
Imagens do mento da avaliação

Você também pode gostar