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4º Ano
Jossefa Fernando
Maputo
2022
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Resumo
Índice Pág.
Introdução ............................................................................................................................... 5
1. Revisão de literatura ........................................................................................................... 7
1.1. Estágio pedagógico ......................................................................................................... 7
1.2. Práticas docentes .............................................................................................................. 8
1.3. Processo do ensino e aprendizagem ................................................................................. 9
1.3.1. Elementos do processo ensino-aprendizagem ............................................................ 10
1.3.1.1. O Saber .................................................................................................................... 12
1.3.1.2. O aluno ou aprendiz ................................................................................................. 12
1.3.1.3. O Professor .............................................................................................................. 13
2. Enquadramento no estágio pedagógico ............................................................................ 13
3. Escola ................................................................................................................................ 14
3.1. Estrutura física ............................................................................................................... 14
3.3. Grupo de disciplina ........................................................................................................ 15
3.4. Núcleo de Estágio .......................................................................................................... 15
4. Turma ................................................................................................................................ 15
4.1. Expectativas Iniciais Realidade Encontrada .................................................................. 16
5.1. Projeto educativo da escola. ........................................................................................... 17
5.2. Espaços disponíveis, material encontrado ..................................................................... 17
10. Aulas previstas/perdidas ................................................................................................. 18
11. Tipos de aulas ................................................................................................................. 19
12. Métodos de ensino usados .............................................................................................. 19
12. Impacto das estratégias usadas ....................................................................................... 19
13. Tarefas ou exercícios adoptados e material alternativo .................................................. 20
14. Autoavaliação Avaliação do PEA ................................................................................... 20
Considerações finais ............................................................................................................. 21
Referencias. Bibliográficas ................................................................................................... 22
Anexos .................................................................................................................................. 23
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Introdução
Segundo Carreiro da Costa (1996) citado por Frontoura (2005), os futuros professores de
Educação Física começaram a aprender o que é a Educação Física e o que significa ser professor
nessa disciplina, através das experiências que viveram enquanto alunos dos ensinos básico e
secundário durante doze anos de exposição a ideias pedagógicas, modelos de ensino, e padrões
de comportamento que moldaram à sua maneira de pensar as finalidades e as práticas em
Educação Física. Contudo a aprendizagem dum futuro professor não se inicia com a frequência
de um curso de formação inicial, nem termina com a obtenção da licenciatura, mas é algo que
todos os professores realizam durante toda a sua vida.
O estágio surge como a referência principal de formação mostrando que este primeiro ano de
prática pode ser fundamental no modo como o jovem professor perspectivo a sua carreira
(FRONTOURA., 2005). A reflexão diária orientada, a cooperação entre todos os elementos do
núcleo e uma ligação estreita entre a instituição de formação e a escola, são condições referidas
pelos participantes de um estudo de (COUTO 1998, citado por FRONTOURA., 2005) como
fundamentais para o estágio pedagógico.
Objectivo geral
Objetivos específicos
1. Revisão de literatura
1.1. Estágio pedagógico
De acordo com Barreiro & Gebran (2006) citados por Borssoi (2008) o estágio pode se
construir no lócus de reflexão e formação da identidade ao propiciar embates no decorrer das
ações vivenciadas pelos alunos, desenvolvidas numa perspectiva reflexiva e crítica, desde que
efetivado com essa finalidade. Entende-se que no decorrer do estágio é importante refletir sobre
as vivências e esse espírito reflexivo e crítico são proporcionados pelo professor/orientador.
(BORSSOI., 2008).
Pimenta e Lima (2004) citados por Borssoi (2008), abordam que o estágio é a parte prática dos
cursos de formação de profissionais e que muitos cursos, na sua grade curricular, dão ênfase a
um aglomerado de disciplinas isoladas entre si, sem articular a teoria e a prática, como saberes
que se complementam. E mais, para as disciplinas teóricas há uma carga horária maior que para
as práticas, tornando assim o estágio burocrático - estágio à distância (BORSSOI., 2008).
Portanto, de acordo com Pimenta & Lima (2004 p. 34) citados por Borssoi (2008), o estágio
tem de ser teórico-prático, ou seja, que a teoria é indissociável da prática”. Porém, para
concebermos essa ideia, precisa-se entender o conceito de prática e de teoria a partir do conceito
de práxis, “que aponta para o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que
envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade”
(PIMENTA; LIMA, 2004, p. 34, citados por BORSSOI., 2008).
Antes de seguir, faz-se necessário questionar então: Como os professores aprendem a ensinar?
Ou, como aprenderam a ensinar? Pela imitação de modelos? Pela utilização de técnicas? Pela
observação? Apenas com a realização dos estágios? Claro que não!!! São vários
questionamentos que leva a obter-se alternativas e dúvidas em relação ao estágio, argumentando
qual é seu papel e sua importância nos cursos de formação (BORSSOI., 2008).
Diante dessas problemáticas, com Pimenta & Lima (2004 p. 34) citados por Borssoi (2008),
descrevem duas perspectivas pelas quais o estágio pode ser desenvolvido pela prática como
imitação de modelos e como instrumentalização técnica, quando não refletidos. Segundo os
mesmos autores o exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de ação. Nesse sentido,
a profissão professor não é diferente, e o modo de aprender a fazer algo, seja nessa profissão
ou outra, parte da observação, da imitação, reprodução daquilo que é visto e observado.
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Quando aborda-se ser “crítico” supõe-se compreender que a sociedade e as pessoas vivem em
uma sociedade capitalista. Nesse viés necessitam conhecimentos históricos e culturais, para
assim serem críticos, conscientes do contexto e da realidade social, e não ser crítico no sentindo
de baderna. No entanto, a prática como imitação de modelo leva os acadêmicos a limitações,
não considerando as demandas e a realidade do contexto escolar (BORSSOI., 2008).
É na escola que o ser humano passa os melhores momentos de suas vidas, eis que são as
oportunidades que o educador tem de observar cada aluno com um olhar reflexivo, cheio de
esperança e desejo de ensinar e por outro lado aprender, aprender coletivo, aprender
multiplicando o conhecimento, tornado o homem cada vez melhor.
Nessa perspectiva, a prática docente no contexto da sala de aula não pode ser encarada como
um exercício meramente técnico, marcado pelo atendimento às prescrições curriculares
desenvolvidas por outrem. Os aspectos que perpassam o ofício do professor são múltiplos e
complexos, inviabilizando qualquer tentativa de redução da sua ação (CRUZ, G. B., 2007).
O ofício do professor implica no manejo de técnicas, mas não só isso. Trata-se de um misto de
habilidades que não podem ser engessadas nesse quesito. Diversas questões instigam o trabalho
cotidiano do professor exigindo reflexão, análise de situações e tomada de posição. As técnicas,
sejam elas de que tipo for, serão sempre meios para o professor articular conhecimentos gerais
e disciplinares com vistas à aprendizagem de seus alunos. Falamos, portanto, de um trabalho
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Nesse processo de mediação, se revelam as nuances de seu ofício em que ele, a partir das
análises dos fundamentos sociais e culturais do currículo, encaminha a sua ação no contexto da
sala de aula, fazendo a interpretação e a crítica, produzindo e organizando conhecimentos,
identificando e escolhendo técnicas e métodos pedagógicos para a socialização das experiências
de aprendizagem de seu grupo de ensino (CRUZ, G. B., 2007).
Ao refletir nessa questão Libâneo (1995), nos direciona para uma atitude socio construtivista
do ensino. O professor é agente do conhecimento agindo ativamente leva o aluno ao objeto de
forma contextualizada. Portanto, o professor não é apenas um transmissor de conhecimento, e
nem o aluno é apenas um absorvedor de informações, esse pensamento ocorre na educação
produtivista ou bancária onde o professor fica no pedestal e o aluno é passivo, não sendo parte
constituinte do processo de ensino e aprendizagem. O Aluno traz uma bagagem de
conhecimento que deve ser trabalhada no processo de construção adiante na produção do
conhecimento a ser feito por ele.
Os conceitos científicos devem ser trabalhados aos alunos somados a vivência, ou seja, o
conhecimento prévio que cada aluno trás dentro de si, suas geografias devem ser levadas em
consideração já que fazem parte do processo de construção espacial, tendo em vista, as
categorias científicas formadoras de cada ciência daí a necessidade de formação e conhecimento
dos professores a respeito desses elementos (OLIVEIRA; DANTAS., 2017).
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É nessa concepção que a vivência ganha uma importância junto com os conteúdos
institucionalizados. A importância dessas duas categorias e forma de trabalho é dada entre
ambas, às relações de reciprocidades é constante na construção dos conceitos ocorrem dessa
interação.
Este autor explica o triângulo pedagógico fazendo referência às três possíveis relações entre
seus elementos:
Segundo a perspectiva de Houssaye (2000) citado por Braga (2012), a relação entre dois
elementos do triângulo pedagógico coloca o terceiro em exclusão. Neste sentido, a relação
“ensinar” faz referência à elaboração didática, enquanto que a relação “formar” refere-se às
elaborações pedagógicas e a relação “aprender” refere-se às estratégias de aprendizagem.
Assim, trocar de processo (ensinar, aprender ou formar), implica em uma troca de pedagogia.
Houssaye (2000) citado por Braga (2012), argumenta ainda que na aresta “ensinar”, aresta
sumativa, são trabalhadas as teorias, as orientações e a pedagogia do programa. Na aresta
“formar”, aresta formativa, são trabalhados o ambiente e a transmissão de valores e na aresta
“aprender”, aresta cognitiva, são trabalhados a metacognição, os conflitos sociocognitivos, a
situação problema, a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) e a explicitação. Estudar o
processo ensino-aprendizagem é sem dúvida estudar todas estas relações entre os elementos do
triângulo pedagógico, de maneira a considerar as particularidades de cada elemento e de cada
relação.
Com esta definição, Houssaye (1998), citado por Braga (2012), faz referência ao processo de
mediação, onde a relação “ensinar” é realizada pelo professor, que busca integrar o aluno, que
foi excluído no processo “formar”. A mediação passa pelo elemento “saber” e pela relação
“aprender”. O educador é um organizador e deve garantir a situação de aprendizagem, o que
quer dizer que ele é o mestre das técnicas de aprendizagem.
O triângulo a seguir faz referência ao triângulo didático que Régnier (2000), citado por Braga
2012) elabora para demonstrar que no processo de ensino, é necessário um constante equilíbrio
entre as concepções pedagógicas e didáticas.
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A seguir, os três elementos do triângulo pedagógico de Houssaye são abordados de forma mais
detalhada para nos ajudar na análise do processo de ensino-aprendizagem.
1.3.1.1. O Saber
O saber no triângulo pedagógico seria o conteúdo, o que vai ser aprendido pelo aluno, pelo
aprendiz.
Isso significa que o desequilíbrio entre as antigas e as novas representações é importante para
o processo de aprendizagem. Este desequilíbrio provoca conflitos no aprendiz, que vai buscar
resolvê-los para encontrar o equilíbrio, ou seja, a acomodação de um novo esquema.
1.3.1.3. O Professor
O elemento “professor” no triângulo pedagógico é o educador, o formador, o mediador.
Para Bruner (1983) citado por Braga (2012), o interlocutor é o mediador, o que tem a capacidade
de criar estruturas de ordem superior, que efetivamente substituem e dão mais poder às
estruturas conceituais já adquiridas, conduzindo a aprendizagens superiores. Estas
aprendizagens superiores permitem um grau de liberdade superior à interpretação das coisas do
ambiente e o controle da ação.
Para Vygotski (1987), citado por Braga (2012), os mediadores podem ser adultos, crianças ou
mesmo o ambiente. Ele é considerado como tal se ele é capaz de oferecer qualquer estímulo
que o aprendiz possa elaborar a partir da experiência, construindo novos conhecimentos e novos
conceitos. Segundo este autor, enquanto sujeito de conhecimento, o homem não tem acesso
direto aos objetos, mas sim um acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos
sistemas simbólicos que ele possui.
Na teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1990), citado por Braga (2012), o mediador é
quem tem o trabalho de escolher as situações, clarear os objetivos, contribuir para a
organização, fazer surgir os conceitos/teoremas e facilitar as inferências em uma determinada
situação. Em outros termos, é quem ajuda o aprendiz a desenvolver seu repertório de esquemas
e de representações, o que pode ocorrer por meio de uma atividade, pelo controle do
comportamento, por inferências ou por conceitualização.
excelência/no meu ser profissional, pois foi uma oportunidade de aprender a ensinar ou, como
aprender a ensinar, pela imitação de modelos, pela utilização de técnicas e pela observação.
Numa primeira fase, tive problemas de adaptação nas primeiras 4 aulas, contado com o dia da
apresentação aos alunos, pois essa era a minha primeira experiência como professor durante
toda a minha formação, onde tive que superar minhas dificuldades de me expressar em público,
a timidez, o nervosismo e sobre tudo a ninha falta de experiência como professor.
Nas 3 últimas aulas fui apresentando melhorias, já conseguia dar a aula com uma demasiada
facilidade, havia mais conectividade com os alunos, falo da relação professor-aluno, sentia me
cada vez mais calmo, menos tímidos, e cada vez mais aumentava a minha capacidade de saber
transmitir os conteúdos aos alunos e de me adaptar as realidades encontradas na escola.
3. Escola
As práticas pedagógicas decorreram na Escola secundaria de Nkobe. A escola Secundária de
Nkobe, início as atividades como filial da Escola Secundária de Namitete em março de 2012,
com duas turmas da 10ª classe e oito turmas da 8ª classe.
Começou com 15 salas, 1 Laboratório, 1 sala de leitura, 1 sala de informática equipada com 22
computadores, 1 ginásio multiuso com balneários (Masculino e feminino), dispõe de casas de
banho para alunos normais e paraplégicos, 1 sector administrativo e um dos professores, 2
sectores pedagógicos (diurno e noturno), 1sala do gabinete do Diretor com casa de banho
interno, 1 Copa e Armazém.
A escola secundaria de Nkobe com 121 professore do primeiro e segundo ciclo, dos 121
professores, 71 são do sexo masculino, e 50 são do sexo feminino. O contacto com os
professores das outras disciplinas não foi sempre de grande proximidade e profissionalismo,
uma vez que sempre fomos apenas jovens estudantes, mas não como professores.
A formação do grupo deixou-me muito satisfeito e motivado, pelo facto de quase todos nos
conhecermos e sermos amigos, aspecto esse que contribuiu também para o bom relacionamento
durante todo o estágio, no qual prevaleceu sempre um espírito de entreajuda, amizade e coesão.
A distribuição do trabalho foi sempre feita de forma correcta, para não sobrecarregar nenhum
dos elementos, com o intuito de contribuir para um produto final de qualidade.
4. Turma
Numa primeira fase do estágio, foi confiado uma turma da 11ª A3A, constituída por 40 alunos,
trata-se de uma turma conversadora caraterizada pela sua faixa etária tem alunos muito bons,
com um nível psicomotor e cognitivo elevado e outros com muitas dificuldades, alguns alunos
possuíam doenças respiratórias, ou outras complicações a saúde, o que algumas vezes impediam
alguns alunos a participarem da aula, tivemos um caso de uma aluna que teve convulsões
durante a aula, e teve que ser urgentemente socorrida. Numa segunda fase, houve mudanças no
horário, passando assim a ser confiada oura trama da 11ª A5 composta por 90 alunos, com
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caraterísticas similares da turma anterior. Importa salientar que, em todas as turmas não havia
nenhum aluno com necessidades educativas especiais, ou com deficiência física ou intelectual.
Pretendia valorizar uma relação afectivamente positiva com os alunos e adquirir competências
essenciais para o futuro, como professor. Relativamente ao processo ensino aprendizagem, as
minhas expectativas sempre foram muito elevadas, a ansiedade era o sentimento que mais
prevalecia na minha mente, dada a importância que o estágio pedagógico aufere, sendo por
ventura, o auge da formação de um estudante de educação física, e a possibilidade de poder
colocar em prática todo o conhecimento adquirido ao longo de todos estes anos de formação
académica. A realidade encontrada na escola, não contribui de maneira significativa para o
alcance dos objetivos das exprtctativas inicial, devido as condições oferecidas pela instituição,
falo “do espaço, e os materiais didáticos oferecidos pela escola”. A escola possui apenas um
pavilhão, em que três durmas dividiam o mesmo espaço em simultâneo, era confrontado a
lecionar num espaço muito pequeno (na metade da meia quadra de um campo de basquetebol),
o que dificultava a organização espacial dos alunos durante as actividades, sempre era obrigado
a inventar outros métodos fora dos planificados.
Dito isto, o Estágio pedagógico constitui o contacto formal autónomo com a realidade do
ensino da educação física encontrada na escola. A prática docente, as actividades de
dinamização e de integração na escola vão proporcionar-me uma experiência que condicionará
a minha futura prática profissional.
No diz respeito a programa oficial de ensino e o programa local/ Programa da classe encontrão
algumas similaridades no que diz respeito a distribuição das unidades temáticas por trimestre,
embora que na planificação local existem várias divergências pois os professores grupo de
disciplina não planificam as suas aulas de acordo com o estabelecido no programa local/
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Programa da classe. De uma forma geral os professores não planificam as suas aulas não
respeitam programa local. Várias vezes na qualidade de professores estagiários, tentando
cumprir no o programa da classe que nos foi disponibilizado, planificávamos as nossas aulas
mas sempre éramos obrigados a mudar o plano, como por exemplo: na semana que de acordo
com a programa local/ Programa da classe seria de execução de técnicas básicas ou técnicas
defensivas e ofensivas de uma certa modalidade, sempre era nos confrontado com uma
avaliação escrita, com fim de alcançar outros objetivos “Pessoais” e não de caráter avaliativo.
Esses atos resultavam várias consequências para os alunos, pois todos apresentavam
dificuldades na execução das técnicas, ou habilidades coordenativas, e sobre tudo na motivação
dos alunos.
6. planificação quinzenal
7. unidades temáticas
O uso dos espaços foi uma das maiores dificuldades encontradas durante o estagio pedagógico,
pois a escola fornece um pavilhão para jogos, o mesmo espaço era dividido em três turmas em
simultâneo/ao mesmo tempo, o que dava mais dificuldades na organização dos alunos, na
aplicação dos métodos ou estratégias de ensino. Era quase que impossível organizar um
universo de 90 alunos num pequeno espaço, neste caso éramos sempre confortados a mutar o
plano ou improvisar outros métodos fora dos planificados.
O estágio teve duração de 9 semanas, o que corresponde a dois meses e uma semana. Na
primeira semana fomos apresentados aos professores grupo de disciplina, e foi feita a
distribuição das turmas com os restritivos horários, de acordo com a disponibilidade de cada
um. Na segunda semana fomos apresentados aos alunos/as turmas onde também participamos
da avaliação de danças tradicionais, e nas ultimas 7 semanas trabalhamos com as turmas de
forma independente.
O estagio decorria apenas uma vez por semana nas terças feiras, por causa do nosso horário que
não aflitiva que o estagio tivesse mais frequência, uma vez que o segundo ciclo tinha aulas de
educação física no período de tarde e a faculdade apenas nos disponibilizava apenas um dia
para o estagio pedagógico.
O que trazia mais dificuldades em cumprir com a planificação pois perdíamos mais tempo
introduzindo a modalidade. Por exemplo: todos alunos apresentavam dificuldades na execução
dos gestos técnicos e nem conheciam absolutamente nada sobre a modalidade.
Devido a escassez de material e o curto espaço que éramos oferecidos sempre optava em
exercícios em grupos reduzidos/jogos reduzidos de modo a facilitar com o trabalho. E sempre
orientava aos alunos para ler ou procurar aprofundar mais sobre a modalidade.
No caso do basquetebol que foi uma das unidades temáticas lecionadas, pela escassez de
matérias recorria a bolas de futebol para execução do passe e recepção e lançamentos.
✓ Aspectos negativos: A falta de motivação por parte dos alunos, que muitos destes
apresentavam falta de interesse palas aulas de educação, muitos optavam por faltar e
ouros sempre inventavam alguma queixa só para não participar da aula. Quase todos
alunos apresentavam problemas ou dificuldades na execução das técnicas especificas de
cada modalidade.
✓ Aspectos positivos: a cada aula os alunos apresentavam mais interesse pelas aulas, o
numero de alunos ia crescendo cada vez mais a cada aula, e sem esquecer da relocação
professor-aluno, que melhorava cada vez mais, ates sempre apresentaram respeito
apesar da ligeira diferença de idade, e colaboravam sem com as orientações o que
facilitava cada vez mais o trabalho.
Considerações finais
No sentido de compreender o estágio como via fundamental na formação do professor, é
essencial considerar que o mesmo possibilita a relação teoria-prática, conhecimentos do campo
de trabalho, conhecimentos pedagógicos, administrativos, como também conhecimentos da
organização do ambiente escolar, entre outros fatores. Dessa forma, o objetivo central do
estágio é a aproximação da realidade escolar, para que o aluno possa perceber os desafios que
a carreira lhe oferecerá, refletindo sobre a profissão que exercerá, integrando o saber fazer
obtendo formações e trocas de experiências
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Referencias. Bibliográficas
BRAGA, Elayne de Moura. Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: Da sala de
aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs).
Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas. MG, Brasil, v. 2, n. 1, 2012.
COUTINHO, Nilton Ferreira; DOS SANTOS SILVA, Sheila Aparecida Pereira. Conhecimento
e aplicação de métodos de ensino para os jogos esportivos coletivos na formação profissional
em educação física. Movimento, v. 15, n. 1, p. 117-144, 2009.
Anexos
Imagens do mento da avaliação