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A Bioluminiscência

A bioluminiscência é a propriedade de certos seres vivos que se manifesta pela produção da luz, quer em
casos mais complicados, quer em casos mais simples. Ou seja é a produção da luz de certos organismos
vivos.

A bioluminiscência existe em numerosos organismos unicelulares, bactérias, fungos, insectos e em


grandes números de vertebrados de vida marinha como crustáceos, cefalópodes e nos peixes. A
bioluminiscência adquire todo seu significado em espécies marinhas, para além de que certos animais
terrestres são capazes de produzir luz, mas este fenómeno esta ausente em plantas verdes, nos anfíbios,
répteis, aves e mamiferos.

Segundo o fisiológo americano E. Newton Harvey, sabe – se que a luz dos seres vivos é produto duma
reacção química em que uma substância chamada luciferina é oxidada na presença do oxigénio.O maior
número de organismos luminiscentes é marinho.Entre os produtores terrestre a que destacar os
Pirilampos.

Significado da bioluminiscência

De acordo com Sacarrão a bioluminiscência significa a utilidade adaptativa que consiste no seguinte :

- Reconhecimento do ambiente familiar


Significado - Fuga aos predadores
da Biolu
miniscência - Facilitação na reprodução
- A grande importância é que ela ocorre como uma forma
de compensar a luz solar que não atinge a profundidade .

Efeito de Grupo e de Massa

Efeito de grupo é a modificação que ocorre quando os animais da mesma espécie são agrupadas em
conjunto de dois ou mais indivíduos. Ex: bando de aves, nuvem de insectos, cardume de peixes.
Geralmente se manifesta pela velocidade de crescimento da população. As suas vantagens manifestam –
se : pela procura de alimentos, luta pela sobrevivência contra os predadores, defesa da colónia.

O efeito de massa
O efeito de massa se observa acima de uma determinada densidade, quando a qualidade do meio piora.
Geralmente a longividade dos indivíduos, a fecundidade das fêmeas diminuem com o aumento da
densidade ( número de individuos por áreas ).

Biota da Ilhas
Comunidades insulares tendem a ser pobres em diversidade de espécies quando comparadas a
comunidades continentais. Isoladas, pequenas, com diversidade limitada de habitats e recursos, tem baixa
diversidade de espécies – baixas taxas de imigração e capacidade limitadas para suportar populações.

Relação espécie x área, é a pedra fundamental da biogeografia das ilhas, pois quando a área aumenta,
aumenta o número de espécies.

Modelo matemático

– S = cAz

• linearizando log(S) = log(c) + z log(A)

• onde, S = número de espécies, A = área da ilha,

c e z = constantes de ajuste

Teoria de equilíbrio de biogeografia de ilhas

Segundo MacArthur & Wilson (1976), defendem que o balanço entre imigração e extinção das espécies
habitando um ilha representa um equilíbrio dinâmico entre taxas opostas de imigração e extinção.

O número de espécies em um ilha deveria se tornar constante ao longo do tempo, essa constância deve
ser resultado de uma substituição de espécies, com algumas se tornando extintas e outras imigrando. Ilhas
maiores suportam mais espécies que ilha pequenas, o número de espécies deve diminuir com a distância
da ilha para o continente.

Distância para colonização depende do organismo e da barreira física ou química

Biota incomum em ilhas

 Peixes de água doce; Anfíbios; Insetos ápteros; Gastrópodos terrestres sem conchas;
Plantas dispersas pelo vento ou água

Biotas Comuns em Ilhas


 Morcegos; Aves; Insectos com asas; Gastrópodos terrestres com concha; Plantas dispersas por
Animais

Comunicação Quimica
Química dos Mecanismos de Comunicação e Defesa dos Seres Vivos

Começarei este tema com esta pequena brincadeira para melhor entender este processo nos animais
irracionais.

Quando você chama alguém, ou acena, ou fala no celular ou deixa um bilhete, você está usando as
principais formas de comunicação entre os seres humanos: a voz-audição (comunicação sonora), e a visão
(comunicação visual). Estas duas formas empregam, antes de tudo, sistemas físicos ondulatórios: o som
consiste de ondas mecânicas que se

propagam pela vibração do ar, e ver as coisas que vemos é fruto ou de reflexões nos objetos das ondas
luminosas de uma fonte externa, ou as próprias emissões dessas ondas

Já quando você quer comunicar que um caderno é seu, você coloca uma marca sua nele, tal como uma
etiqueta com o seu nome (comunicação visual), não é? Pois é. O cachorro, e outros animais, como os
grandes felinos (tigre, leão, etc.) fazem a mesma coisa. Só que, é claro, eles não etiquetam cadernos, mas
marcam, ou melhor, demarcam territórios urinando em determinados locais desse território; o cachorro,
no poste, por exemplo. Além disso, a etiqueta no caderno, apesar de ter a função principal de encaminhar
este ao dono em caso de perda, também é um aviso implícito de que outro aluno não deve escrever
naquele caderno. Um território demarcado, da mesma forma, contém o aviso a outro animal de que o
território tem um dono, e que ele não pode utilizá-lo livremente. Como um cachorro sempre cheira um
poste antes de fazer xixi nele, podemos concluir que esta comunicação não é visual, ou sonora, e vamos
chamá-la de “comunicação olfativa”, por enquanto. Mais adiante vamos entender porque é mais
apropriado denominá-la de “comunicação química”.

Leia esta outra história, tudo isto faço para o amigo estudante entender melhor como este processo ocorre
:

Imagine uma formiga convidando suas amigas para um


almoço num lugarzinho especial que ela acabou de
descobrir. Ou então, algumas mariposas preparando-se para
sair à noite, atraídas por sexo e vôos mais altos.
Ou cupins correndo e gritando em pânico, avisando que o
tamanduá assassino está rondando a vizinhança e vai atacar novamente.
Como as formigas reconhecem qual o caminho até o alimento e a volta para o formigueiro?
Porquê após um marimbondo aferroar sua vítima vários outros marimbondos aparecem
"enfurecidos" e prontos a atacar? Qual o momento certo para os besouros copularem?

Todos os seres vivos mantêm profundas interacções com o meio em que vivem, assegurando-
lhes oportunidades de sobrevivência (através da disponibilidade de alimentos e defesa contra
predadores) e de preservação da espécie (a partir da reprodução e geração de descendentes). Ao
longo da evolução, insectos e outros animais desenvolveram uma comunicação química
característica, utilizada para a transferência de informações entre indivíduos da mesma espécie
ou entre espécies diferentes. De um modo geral, esta comunicação funciona a partir da emissão
de substâncias químicas produzidas por um indivíduo (p. ex., um insecto), seguido da detecção
por outro indivíduo (outro insecto), através de sensores ou receptores moleculares (pequenos
"narizes", normalmente localizados nas antenas dos insectos).

Feromônios [do grego pherein (= transferência) + hormon (=excitar)] são substâncias excretadas
por organismos vivos e detectadas por outros indivíduos da mesma espécie, produzindo
mudanças de comportamento específicas. Estes compostos, portanto, actuam na comunicação
intra-específica (entre membros de uma mesma espécie). Como exemplos, podem ser citados os
feromônios sexuais (provocam a atracção entre macho e fêmea), os feromônios de alarme
(produzem estado de alerta pela aproximação de algum predador natural) e os feromônios de
trilha e oviposição (demarcam, respectivamente, o caminho até uma fonte de alimentos e o local
onde os ovos foram depositados).
Já as substâncias químicas empregadas na comunicação entre espécies diferentes
(interespecíficas) são chamadas de aleloquímicos e são divididos em alomônios (favorecem a
espécie emissora), cairomônios (favorecem a espécie receptora) e sinomônios (ambas são
favorecidas). Os alomônios geralmente são compostos utilizados para a defesa da espécie,
enquanto os cairomônios são as substâncias produzidas por uma presa e que são percebidas pelo
predador. Estas substâncias químicas utilizadas para a comunicação (feromônios, alomônios,
cairomônios, etc.) são denominadas genericamente por semioquímicos [do grego semion (=
marca ou sinal)].
Sumário
A bioluminiscência é a propriedade de certos seres vivos que se manifesta pela produção da luz.
Bioluminiscência significa a utilidade adaptativa que consiste no seguinte: Reconhecimento do
ambiente familiar; Fuga aos predadores; Facilitação na reprodução. A grande importância é que
ela ocorre como uma forma de compensar a luz solar que não atinge a profundidade. A
comunicação funciona a partir da emissão de substâncias químicas produzidas por um indivíduo
Feromônios [do grego pherein (= transferência) + hormon (=excitar)] são substâncias excretadas
por organismos vivos e detectadas por outros indivíduos da mesma espécie, produzindo
mudanças de comportamento específicas. Estes compostos, portanto, actuam na comunicação
intra-específica (entre membros de uma mesma espécie

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