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Introdução ao Comportamento Animal

Comportamento animal
O termo comportamento animal é usado para designar coletivamente a forma
como um animal reage ao ambiente que o cerca e às condições dentro de seu
corpo. O ambiente inclui plantas e outros animais, como também os elementos
sem vida, como luz e som. O conhecimento do comportamento animal se origina
principalmente das observações das atividades do animal em experimentos
controlados em laboratório e do comportamento observado no seu habitat natural,
como na selva. O estudo do comportamento animal é chamado de etologia.

Todos os tipos de comportamento, simples ou complexos, são resultado da


resposta do animal a um estímulo. Estímulo é uma mudança em algum aspecto
do ambiente ou uma mudança que ocorre dentro do corpo do animal. O
comportamento de um animal é limitado por sua estrutura física, especialmente o
nível de desenvolvimento de seu sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos. Cada
espécie de animal bem sucedida desenvolveu, com o tempo, as características
físicas e o comportamento apropriado para permitir que ele sobrevivesse e se
reproduzisse.

Dependendo dos órgãos dos sentidos que possui, ele pode reagir à temperatura, à
luz, ao som, ao toque, ao paladar e ao cheiro. Além disso, um animal reage a
vários estímulos internos. O comportamento de acasalamento, por exemplo,
depende da presença de vários hormônios liberados no corpo. Os desejos por
comida, água e oxigênio são estimulados pelas necessidades internas do corpo.
Um animal saciado não comerá nem mesmo o alimento mais tentador do mundo.

Quando o comportamento não é aprendido nem modificado pela experiência, ele


é considerado instintivo. Diz-se que o comportamento instintivo é inato, isto é,
seu padrão é inerente e determinado pela hereditariedade. Por exemplo, um
peixe-cachimbo que acabou de nascer sabe instintivamente como procurar
comida e o fará tão bem quanto um adulto de sua espécie.

Um tipo especial de resposta inata encontrada nos animais com um sistema


nervoso central é a ação reflexiva. O reflexo patelar, no homem, é um exemplo.
Uma ação semelhante ocorre nas rãs: se o dedo de uma rã for pressionado, a
perna levantará. Essa reação ocorre mesmo que seu cérebro tenha sido retirado.

Um reflexo normalmente envolve um único músculo ou um único conjunto de


músculos, mas o comportamento instintivo envolve o animal como um todo.
Além disso, um reflexo ocorrerá somente enquanto houver o estímulo, mas as
ações instintivas continuarão mesmo depois que esse estímulo, que deu início à
atividade, tenha desaparecido.
Muitos animais, de minhocas aos símios, podem ter comportamento aprendido,
isto é, podem alterar seu comportamento instintivo se aproveitando de
experiências passadas. O comportamento aprendido inclui o condicionamento,
em que um animal aprende a não reagir a certos estímulos. Um cachorro, por
exemplo, aprende a não reagir a determinados barulhos que suas experiências
passadas mostraram que não o prejudicam. Boa parte do comportamento animal é
uma combinação de instinto moderado com a aprendizagem.

O comportamento inteligente, em que um animal age com discernimento e


razão, é encontrado em graus variados em muitos animais. Entretanto,
geralmente é difícil distinguir o comportamento aprendido do comportamento
inteligente. No entanto, existem evidências de que tais animais, como cachorros,
ratos, ursos, símios e certas espécies de aves, são capazes de algumas ações
inteligentes.

Comportamento social

Embora algumas espécies de animais apresentem as atividades sociais complexas


dos insetos sociais, são pouquíssimos os animais que não são uma vez ou outra
sociais. As interações entre pais e filhotes são atividades sociais; da mesma
forma que são a corte e o acasalamento entre os sexos. O comportamento social,
como qualquer outro comportamento, contribui para o sucesso da espécie e
depende da comunicação.

Os seres humanos são os únicos animais que possuem linguagem no sentido real
da palavra. Outros animais se comunicam principalmente através de sinais
comparativamente simples. O comportamento de uso de sinais é amplamente
instintivo, mas as respostas aos sinais (embora normalmente instintivas) são, em
muitos animais, aperfeiçoadas pela a aprendizagem. O olfato, a visão e a audição
são usados para a comunicação.

A comunicação entre diferentes tipos de animais se limita basicamente a um


aviso para ficar longe do território particular. Os animais da mesma espécie entre
si, dão sinais para avisar sobre um perigo iminente, para proteger seu território e
sua cria, para atrair parceiros e para indicar onde há comida.

Para se comunicar com outros gansos, o ganso-bravo depende principalmente da


mudança de sua postura. Certos peixes mudam não apenas a posição de suas
barbatanas, mas também sua cor para expressarem medo, agressividade ou que
estão prontos para a desova. As rãs, alguns répteis e praticamente todos os
mamíferos e aves se comunicam, na maioria das vezes, através do som. Os
golfinhos e as baleias se comunicam por meio de uma grande variedade de sons
subaquáticos.

As abelhas podem avisar outras abelhas sobre onde encontrar alimento fazendo
uma dança específica. Vários animais liberam um odor que pode ser rapidamente
identificado por outros. Tais odores são usados para determinar territórios, atrair
parceiros ou marcar o caminho até a fonte de alimento.

Relações estabelecidas pelos animais


Entre plantas e animais

Muitos animais comem apenas vegetais. A energia das plantas entra no corpo
desses animais e é transferida para o corpo dos animais que se alimentam deles.
Existem algumas plantas que capturam e digerem insetos. Alguns animais - como
os pulgões e certos nematelmintos - vivem dentro ou em cima dos tecidos das
plantas vivas.

No processo de fabricação do alimento, as plantas liberam oxigênio puro (sem


misturas), sem o qual os animais não conseguiriam viver. No processo de
respiração, os animais, por sua vez, liberam dióxido de carbono, que as plantas
utilizam para fabricar seu alimento. Quando as plantas e os animais morrem, os
diversos compostos químicos que formam seus corpos passam a fazer parte do
solo, que alimenta novas plantas e outros animais. Por outro lado, muitos animais
conseguem viver em áreas desfavoráveis devido à umidade e à sombra produzida
pelas árvores e outras plantas. Vários insetos se desenvolvem embaixo de
arbustos e da casca das árvores.

Alguns animais ajudam as plantas a se reproduzir. Certos insetos, aves e


mamíferos (abelha, beija-flor e alguns morcegos, respectivamente) que visitam as
plantas para se alimentar ou se abrigar carregam o pólen de uma flor para outra,
promovendo a fertilização. As sementes de plantas geralmente são levadas de um
lugar para o outro dentro ou sobre o corpo dos animais, processo chamado
dispersão.

Entre os animais

Os animais não apenas dependem de outros animais para se alimentar, como


também podem disputar com eles pelo alimento. Por exemplo, os insetos que
comem plantas, como os gafanhotos, podem concorrer com coelhos, roedores e
gados. Leões, leopardos e chitas podem brigar entre si pela carne de antílopes e
zebras.

Os animais da mesma espécie competem entre si principalmente por alimento,


mas também podem lutar por abrigo ou por uma fêmea. Além disso, os animais
da mesma espécie geralmente colaboram uns com os outros. Em algumas
espécies, os animais se reúnem em grupos por várias razões. As aves, por
exemplo, formam grupos quando migram. Alguns animais vivem sempre em
grupos, geralmente como uma forma de aumentar a proteção.
Quando os animais vivem em grupos, normalmente há um líder e uma ordem
social em que alguns indivíduos dominam os outros. Os insetos sociais - que
incluem os cupins e certas espécies de abelhas, formigas e vespas - apresentam
uma organização social altamente desenvolvida. As "castas" separadas realizam
tarefas como botar ovos, cuidar da cria e proteger o ninho e o grupo. Os membros
de cada casta se diferem dos membros das outras castas quanto à estrutura do
corpo, tornando a divisão do trabalho permanente. Entre alguns outros animais
com uma ordem social, o mesmo indivíduo não realiza necessariamente a mesma
tarefa a vida inteira.

Simbiose

Às vezes, os animais de diferentes espécies, ou um animal e uma planta, vivem


juntos em uma relação especial. Simbiose é o termo geral para relações desse
tipo. Se os dois parceiros se beneficiam, essa associação é chamada de
mutualismo. Um exemplo é a relação entre o peixe palhaço e a anêmona do mar.
As cores vivas do peixe palhaço atraem a presa para os tentáculos cortantes da
anêmona. Na verdade, o peixe palhaço, que é imune ao ferrão mortal da
anêmona, recebe em troca abrigo contra os predadores.

Se apenas uma das espécies se beneficia, a relação é chamada de comensalismo.


Um exemplo é a associação entre o tubarão e um peixe conhecido pelo nome de
rêmora esse peixe possui uma ventosa (pequeno órgão com forma curva
encontrada em alguns animais) na cabeça, com a qual se fixa no tubarão, com
isso, ele se desloca sem trabalho e se alimenta com as sobras deixadas pelo
tubarão.

Se a relação beneficia um e prejudica o outro, é chamada de parasitismo. As


tênias são parasitas que vivem no trato intestinal de humanos e de outros animais.
Tênia solitária ou (Taenia solium). É um verme achatado pode medir até 3
metros e viver até 25 anos. Este worm atribui o intestino delgado através de
ventosas que você tem em sua cabeça. Depois de dois meses ou mais para ter o
intestino infestado desenvolve e produz 300 000 ovos por dia. Em seu estágio
larval pode ser direcionado para o cérebro. Se isso ocorre é chamado de
neurocisticercose, e é muito perigoso, pode ser fatal. É transmitida por ingestão
de carne de porco mal cozida cisticercos.

Os animais e o homem

A curiosidade e o interesse pelos animais já inspiravam a arte, a literatura e a


religião desde os primórdios da história. Milhares de anos atrás, os primeiros
humanos faziam pinturas de animais em rochas e nas paredes das cavernas. As
lendas sobre animais eram passadas de uma geração a outra. Muitas pessoas
acreditavam em uma relação espiritual entre elas e certos animais, que eram
reverenciados como ancestrais e guardiões. Nos tempos antigos, cultuavam
deuses em forma de animais e acreditavam que determinados animais eram
sagrados para os deuses.
Como os seres humanos afetam outros animais

A domesticação e a criação controlada de animais mudaram a estrutura do corpo


e os hábitos de muitos animais. A estrutura troncuda (forte) do gado de corte e as
pernas finas e compridas dos cavalos de corrida são exemplos de características
desenvolvidas pela reprodução controlada de animais ou seleção artificial.

Os humanos tiravam os animais de seus habitats naturais e os levavam para


outros lugares, geralmente, com resultados inesperados. Os mangustos levados
para as Índias Ocidentais para destruir os ratos também acabaram com muitos
animais inofensivos e queridos, e acabaram se tornando uma praga. Os coelhos e
cervos levados para a Nova Zelândia pelos europeus se transformaram em
verdadeiras pestes para a agricultura e para a silvicultura, já que não havia
predadores que pudessem controlá-los.

Além disso, o homem destruiu os habitats e diminuiu a variedade de muitas


espécies de animais com o desenvolvimento da agricultura e das indústrias. Em
muitos casos, essa destruição foi benéfica para o ser humano, mas, em outras, a
interferência nas condições naturais causou prejuízos para o próprio homem. O
reconhecimento desse fato levou ao estudo de métodos de preservação de
animais e de seu ambiente natural.

No entanto, apesar de vários esforços de preservação, dezenas de espécies de


animais selvagens desapareceram da terra nos últimos 200 anos, boa parte como
resultado direto da alteração humana de seu habitat ou da caça excessiva. Alguns
exemplos são o dodô, o pombo-passageiro e a vaca-marinha de Steller. Centenas
de outras espécies de animais estão em risco de extinção e o mundo tem se
esforçado para salvá-las. Os animais ameaçados incluem o tigre, a anta-brasileira,
a lontra gigante, o condor-da-califórnia, o grou-americano e várias espécies de
baleias, a baleia azul (Balaenoptera musculus), a cinza (Eschrichtius robustus), a
franca do norte (Eubalaena glacialis) e a bowhead, ou cabeça-redonda (Balaena
mysticetus).

Comportamento sexual
Formação do casal: Um casal pode durar apenas alguns instantes, poucos meses
ou dias, ou inclusive toda a vida.
Existem diversos requisitos para que se forme o casal e se realize o
comportamento sexual; tais requisitos são as condições fisiológicas do animal, ou
seja, o seu estado interno motivador, e certas condições externas que se referem
ao espaço, ao alimento, etc.
A posição do indivíduo na ordenação hierárquica dos grupos desempenha
também um importante papel na formação do casal.

Época do cio: A reprodução dos animais está normalmente limitada a alguns


meses por ano, concentrando-se o tempo do comportamento sexual na época do
cio, de duração muito variável de umas espécies para outras e, geralmente, de
periodicidade anual.

Cortejamento: A sincronização da atividade sexual de machos e fêmeas, e a


escolha que fazem do respectivo par, dependem em grande parte das exibições
(desencadeadores sociais) que os machos realizam insistentemente durante o cio.
Essas exibições, o cortejamento, (apresentação ostentosa de certas partes
coloridas do corpo do macho à fêmea, e demonstração repetida de movimentos
fixos e estereotipados), estão desenvolvidos ao máximo nas aves, pois, nestas, o
sentido da visão é o mais aperfeiçoado, ao passo que nos mamíferos, que utilizam
mais o olfato, o cortejamento mal é reconhecível.

Ao atuarem sobre a fisiologia da fêmea, essas exibições conseguem dispor os


seus órgãos reprodutores de modo a facilitar a fecundação.

Existem vários tipos de acasalamento: poliginia (quando várias fêmeas acasalam


com um macho), poliandria (quando vários machos acasalam com uma fêmea) e
monogamia (quando um único macho acasala com uma única fêmea).

No decorrer do acasalamento ocorrem diversos rituais típicos para a sedução do


oposto. Portanto, os rituais de acasalamento são o conjunto de rituais de sedução
que são exercidos por um macho ou fêmea para cativar o interesse do oposto com
o fim da procriação: se o acasalamento em questão for do tipo poliginia (quando
várias fêmeas acasalam com um macho), quem pratica os rituais normalmente
são as fêmeas; se o acasalamento em questão for do tipo poliandria (quando
vários machos acasalam com uma fêmea), são os machos que praticam os rituais;
se o acasalamento em questão for do tipo monogamia (quando um único macho
acasala com uma única fêmea), qualquer um dos intervenientes no acto podem
executar os rituais.
Estes rituais de acasalamento são praticados normalmente entre seres da mesma
população (conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupa uma
determinada área geográfica). Os rituais são praticados de diversos modos, com
vista a clarificar as características de cada ser, como por exemplo: os albatrozes
combatem entre si para determinar quem é o mais forte e apto para reprodução,
ou seja, os albatrozes ao combaterem demonstram quais as suas melhores
qualidades (agilidade, força, inteligência, velocidade etc.); no caso de algumas
aves de pequenas dimensões, o acasalamento ao ser do tipo monogamia, cada um
dos intervenientes (macho e fêmea) exibe-se e demonstra algumas qualidades
pessoais (astúcia, inteligência, cânticos, etc.).
Após os rituais, há a chamada seleção do indivíduo dominante, isto é, do
indivíduo mais apto para a reprodução. Esse indivíduo que possua a combinação
de genes que lhe confiram um conjunto de características mais vantajosas, será
selecionado em relação a outros menos favorecidos da mesma população.

Pode-se afirmar então, que estes rituais têm como objetivo a seleção do indivíduo
(macho ou fêmea) que possua a combinação de genes que lhe confiram um
conjunto de características mais vantajosas em relação a outros menos
favorecidos da mesma população, para que este se reproduza de transmita esses
genes ao futuro da população, ou seja, aos descendentes.

Os rituais de acasalamento mais bizarros


Dueto primata

Bicho: gibão (Hylobates muelleri)

Região: ilha de Bornéu, na Indonésia

Ritual: nada discreto, um casal de gibões faz grande algazarra nas "preliminares".
O ritual inclui "duetos musicais" com duração de pelo menos 15 minutos.
Durante o showzinho, as fêmeas vocalizam repetidas vezes um som parecido
com "uááá", enquanto os machos respondem com um vigoroso "rúúú". A cantoria
é perfeitamente coordenada

Tango penoso

Bicho: ave aquática Podiceps cristatus

Região: hemisfério norte

Ritual: essa curiosa ave faz um glamuroso show aquático durante o período
reprodutivo. Um dos parceiros nada e mergulha na direção do outro, emergindo
com as asas abertas e o corpo ereto. Os dois, então, seguem juntinhos, o peito de
um colado ao do outro, dando mergulhos e fazendo piruetas, numa espécie de
tango animal

Lambe-lambe

Bicho: musaranho (Typia belangeri)

Região: florestas do Sudeste Asiático

Ritual: esses mamíferos roedores não abrem mão de uma lambidinha antes do ato
sexual. Para ser aceito pela fêmea, o macho precisa primeiro lamber o rosto e o
pescoço dela, que recebe o carinho com a cabeça levemente inclinada para o lado
e com os olhos semicerrados. Só depois de muito agrado é que os dois finalmente
copulam
De papo pro ar

Bicho: fragata (Fregata magnificens)

Região: ilhas oceânicas tropicais

Ritual: no período reprodutivo, o macho da fragata - ave de penas pretas da


família dos pelicanos - passa por uma grande transformação física. Para chamar a
atenção das fêmeas, ele enche de ar um saco de pele localizado junto ao seu
papo, fazendo com que pareça uma grande bola avermelhada. O saco de pele fica
até 30 vezes maior que seu tamanho natural!

Espelho espelho meu

Bicho: pingüim-azul (Eudyptula minor)

Região: Austrália e Nova Zelândia

Ritual: durante o acasalamento, os monogâmicos pingüins-azuis são obcecados


pela estética. Eles se bicam mutuamente, colocando em ordem as penas do
parceiro que estejam desalinhadas -normalmente as da cabeça, pescoço e em
torno dos olhos. Esse estranho ritual de vaidade é interrompido por danças
geralmente iniciadas pelo macho

Ou a preliminar ou a morte

Bicho: louva-a-deus (Mantis religiosa)

Região: principalmente em zonas tropicais e subtropicais do planeta

Ritual: o que não se faz pela perpetuação da espécie... Como a fêmea louva-a-
deus é muito violenta, o macho precisa prender as patas dela, antes de decidir
fecundá-la. Caso a fêmea se liberte, não hesitará em atacá-lo e poderá arrancar e
devorar sua cabeça. Ou seja, o macho que pular as "preliminares", quando a
amada é imobilizada, estará literalmente morto.

Pavão

Corteja a fêmea abrindo a cauda e formando um leque. As fêmeas não aparentam


estar prestando atenção, mas é então que cada uma faz um ninho, geralmente em
uma porção elevada do terreno. Alí põem de 8 a 10 ovos e os chocam
cuidadosamente até que os filhotes saiam da casca, um mês depois.

Coruja

Acasalamento e reprodução: na natureza o macho se aproxima da fêmea, com


uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente, dá-se o acasalamento.
Golfinhos do Sado

Os machos em exibição sexual elevam o corpo na vertical.


Estes rituais podem ser observados durante todo o ano, uma vez que acasalam
por prazer, e com diferentes parceiros.

Cavalo Marinho

Seu ritual de acasalamento consiste em dar cambalhotas com a fêmea.

Agrupamentos e vida social


Sociedades animais
Tipos de agrupamentos: União acidental de vários indivíduos que sem a causa da
atração não se juntariam (mosquitos ao redor de uma luz). Associação onde os
indivíduos não se integram num grupo concreto, podendo passar de um grupo
para outro (peixes). Associações onde a colônia, e não o indivíduo, é tudo
(abelhas).

Distância e hierarquia social: O grupo social é uma reunião de indivíduos, mas


as leis do seu comportamento não resultam da simples soma da conduta dos seus
componentes. As tendências individuais de cada indivíduo opõem-se e integram-
se nas dos seus congêneres, constituindo esse outro organismo de um maior nível
de complexidade, a sociedade, que mantém seu equilíbrio protegendo, sobretudo,
a coesão entre os indivíduos membros e dedicando-se a funções especializadas.
Na manutenção desta coesão e da diversidade de funções, as relações de distância
e ordenação hierárquica dos indivíduos segundo categorias sociais desempenham
um papel primordial.

Importância dos guias: Dentro das diversas sociedades, é óbvia a importância de


um animal experiente, capaz de dirigir o grupo para zonas onde o alimento é
mais abundante, de ajudá-lo a evitar o perigo e, inclusive, de defendê-lo
ativamente desses perigos.

Evolução das sociedades animais: Encarando o mecanismo de seleção natural do


ponto de vista do tempo, compreende-se que o comportamento social de sinal
positivo para o grupo que se tenha elaborado, ao longo de gerações, até
pormenores tão úteis como são a chefia, o altruísmo e a vigilância.
A agregação
Para que serve a agregação: Observações do mundo animal mostram que a
componente agressiva do comportamento contribui em grande medida para o
equilíbrio que permite a sobrevivência das numerosas espécies animais.

Ao recordarmos a desesperada defesa de um animal em perigo, por exemplo,


qualquer ave ou roedor estimulado pela dor causada por um inimigo natural que
tente caçá-lo, compreende-se que, nesse caso, a agregação está ajudando a
sobreviver a possível presa que, em certos casos, consegue libertar-se assim da
morte.

Por outro lado, a agressividade surge frequentemente aliada a uma área ou espaço
determinado, unicamente no interior do qual o seu proprietário exibirá atitudes
agressivas contra os seus congêneres. Dado que a agressividade é orientada para
a resolução de situações de competição, é completamente desnecessário produzir
feridas ou a morte de qualquer dos adversários; daí que, com muita frequência,
uma vez a disputa decidida, a luta não prossiga, ou então que esta se afaste desde
o princípio de uma luta verdadeira e se transforme numa cerimônia, numa
ritualização na qual um dos animais demonstra o seu poder, que é suficiente para
resolver os problemas de competição.

Outras das funções desempenhadas pela agregação é a seleção dos indivíduos


mais aptos, sobretudo em relação com a defesa da sociedade pelos machos.

Hierarquias sociais: Num grupo social, cada indivíduo tende: a agredir


determinados indivíduos, a responder ou não com agressões aos ataques de
outros e gozar ou não de certos privilégios, ou seja, cada indivíduo tem uma
categoria social determinada.

Inteligência Animal
Muitos animais conseguem aprender alguns truques se forem cuidadosamente
treinados. Mas essa habilidade não é um sinal de inteligência. Até as pulgas
podem ser treinadas como atrações de circo.

Os símios e macacos têm boa parte da inteligência dos humanos. Os chimpanzés


parecem ser os mais avançados. Podem fazer ferramentas, planejar buscas
complicadas a alimentos e até contar. Também podem se comunicar por meio de
símbolos. Por exemplo, podem usar certos gestos para simbolizar objetos, ações
ou estados específicos.

Grandes mamíferos aquáticos, como golfinhos, baleias e leões-marinhos, têm


cérebros muito semelhantes aos dos seres humanos. São capazes de aprender a
comunicação simbólica, que pode ser semelhante à linguagem humana. Por
exemplo, os golfinhos parecem reconhecer as diferenças de significado com base
na ordem em que os símbolos são apresentados.

Os mamíferos carnívoros das famílias do gato e do cachorro mostram uma


capacidade de aprendizagem tão boa quanto, ou até melhor que todos os animais,
com exceção dos símios, de alguns macacos e dos grandes mamíferos aquáticos.
Leões, tigres e lobos provavelmente conseguem aprender com mais rapidez do
que gatos ou cachorros domesticados.

Os elefantes e os porcos são os melhores solucionadores de problemas entre os


animais ungulados (com dedos providos de cascos).

Os roedores geralmente são bons para encontrar o caminho certo por trajetos
complicados.

Aves, como o corvo e o pombo, podem resolver problemas simples de cálculo.


Os papagaios conseguem aprender a falar e a usar as palavras de acordo com o
seu significado para nomear e contar objetos.

Os anfíbios e répteis são difíceis de serem testados, mas os jacarés, os crocodilos,


as tartarugas e os lagartos-monitores gigantes podem se igualar aos mamíferos e
aves quanto à localização de fontes de alimento e a algumas outras formas de
aprendizagem não-sociais.

O salmão e alguns outros tipos de peixe podem se lembrar de odores por muitos
anos. Os tubarões possuem cérebros tão grandes quanto os de algumas aves e
mamíferos. Eles têm sentidos aguçados e são surpreendentemente espertos para
encontrar comida e evitar o perigo.

Os animais invertebrados normalmente parecem aprender bem pouco. Mas


alguns têm habilidades específicas e extraordinárias que envolvem aprendizagem
de comunicação, alimento e localização. Muitos cientistas consideram que os
polvos apresentam os cérebros mais complexos de todos os invertebrados. Eles
aprendem rapidamente e têm personalidades distintas.

Curiosidades Animais
 Baleia Azul é o maior animal da terra, chega a medir 30 metros e pesar
135 toneladas.
 Os golfinhos dormem com um olho aberto
 Milhões de árvores nascem acidentalmente porque os esquilos não
lembram onde escondem os frutos
 Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua
 Entre milhares de zebras não há nenhuma com listras iguais as das outras
 Os macacos, junto com os homens, são os únicos animais que se
reconhecem diante de um espelho
 O único animal que o leão teme e não enfrenta, é o elefante
 As formigas carregam pedaços de folhas para seu ninho, não para comer,
mas sim para juntá-las em um monte para criar fungos dos quais elas se
alimentam
 Na parte interna da ostra encontra-se uma substância lustrante chamada
Nácar. Quando um grão de areia penetra, as células de Nácar começam a
trabalhar e cobrem o grão de areia com várias camadas até formar a
pérola.
 As águias são as únicas aves que vêem a sua presa a 6 km de distância e
descem para atacá-la a 130 km/h
 O gorila quando tem fome mostra a língua.
 Um crocodilo não sabe mostrar a língua.
 Os macacos Bonobo possuem uma agitada vida amorosa, fazem amor sem
importar-lhes nem o sexo nem a idade:
um jovem um adulto e vice-versa, fêmea com fêmea , macho com macho
ou macho com fêmea.
É um verdadeiro bacanal.
 Um cão tem o olfato 20 vezes mais apurado do que o homem, ainda que
sejam superados pelos porcos.
 O maior rebanho bovino do mundo, estimado em quase 200 milhões de
cabeças, é o Indiano; onde este animal é considerado sagrado.
 O anfíbio mais venenoso é a rã Flecha Venenosa que vive na Colômbia.
 As serpentes mais venenosas são as marinhas: a hydrophis e a hudropis.
 A Taipan do noroeste da Austrália é a serpente com um dos venenos mais
potentes.
O veneno de apenas uma destas serpentes pode matar 125.000 ratos.
 A ave mais venenosa, e a única, é o Pitohui encapuchado de Nova Guiné.
 O polvo de anéis azuis é o molusco mais mortífero, sua picada pode matar
um ser humano.
 A aranha da banana, aracnídeo tipicamente brasileiro que tem uma
envergadura de mais de 10 cm,
tem o veneno mais forte entre todas as aranhas.
 O ornitorrinco e a musaranha(um marsupial parecido com um rato) são os
dois únicos mamíferos venenosos.
 Os mosquitos são os animais mais perigosos da terra: ocasionam milhões
de mortes ao ano.
 A galinha que mais punha ovos era uma Leghorn branca que em 364 dias
pôs 371 ovos.
 O animal com maior número de tetas é o tenrec comum que tem 29.
 O colibrí abelha cubano é a menor ave com apenas 5,7 centímetros.
 O menor peixe é o gobio Filipino que mede 7,6 milímetros.
 O maior mamífero é a baleia azul que mede aproximadamente 35 m. É
também o animal mais barulhento.
Registra-se até os 188 decibéis e pode ser ouvido por outras baleias até a
1.600 km de distância.
 O maior réptil é o crocodilo marinho que pode chegar a medir até 6 metros
de comprimento.
 O maior aracnídeo é a tarântula; envergadura de 28 centímetros.
 O menor inseto conhecido é a vespa braconidae, mede 0,2 milímetros de
comprimento.
 O maior peixe é o tubarão baleia, que pode medir até 15 metros de
comprimento.
 maior molusco é o calamar gigante do Atlântico: 20 metros.
 O maior inseto é o escaravelho Goliat da África Equatorial: 110 gramas.
 A ave mais alta, mais rápida(70km/h) e maior ave viva é o avestruz.
 O animal mais alto é a girafa que mede até 5,9 metros.
 As aves voadoras mais altas são os grous.
 O maior crustáceo é o caranguejo aranha japonês, envergadura de 4
metros.
 O maior anfíbio é a salamandra gigante japonesa: 1,5 metros de
comprimento.
 O maior primata é o gorila que chega a pesar 220 kg.
 O menor mamífero é o morcego com nariz de porco: 3,3 centímetros.
 A maior raça de cão é o São Bernardo, que pode pesar até 87kg.
 A menor raça de cão é o chihuahua, que só pesa 0,45 kg.
 As pulgas da neve podem chegar a dar saltos de até 400 vezes sua altura.
 A longevidade dos elefantes é de até 90 anos, a das tartarugas gigantes de
150.
 A orca em liberdade vive ao redor de 80 anos mas em cativeiro não supera
os 10 anos.
 O guepardo é o mamífero mais rápido em curtas distâncias, 105 Km/h.
 As maiores e complexas moradias de insetos são as das abelhas da espécie
partamona com até 12 m de altura.

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