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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Reino Animal...........................................................................................................................3
2.1. Características do reino animal.............................................................................................3
2.2. Principais filos do reino animal............................................................................................4
3. Animais acelonados..................................................................................................................4
4. Filo Espongiário.......................................................................................................................5
4.1. Características gerais............................................................................................................5
4.2. Diversidades de esponjas......................................................................................................6
4.3. Organização corporal das esponjas.......................................................................................6
4.4. Nutrição e digestão dos espongiários...................................................................................7
4.5. Forma de reprodução............................................................................................................7
5. Filo celenterados.......................................................................................................................7
5.1. Características dos Celenterados..........................................................................................8
5.2. Organização corporal dos celenterados................................................................................8
5.3. Diversidade de celenterados.................................................................................................9
5.4. Alimentação e digestão.........................................................................................................9
5.5. Reprodução dos Celenterados...............................................................................................9
6. Conclusão...............................................................................................................................10
1. Introdução
No presente trabalho irá-se falar acerca do reino animal, suas características e alguns dos seus
filos. O reino animal é formando pelos seres vivos que possuem características comuns a todos
animais, esse reino abriga mais de um milhão de espécies, habitantes dos mais diversos
ambientes, de formas e tamanhos diferentes.
2. Reino Animal
O Reino dos animais, ou Reino Animália, como o nome sugere, abriga os animais: seres
eucariontes, multicelulares e de nutrição heterotrófica, ou seja, que se alimentam por ingestão.
No sistema de cinco reinos, essa taxa é o mais representativo.
Os animais variam muito, em termos de tamanho, formas, cores e habitats. Muitos apresentam
simetria bilateral, que ajuda no equilíbrio e na locomoção – esta última é uma característica
encontrada na maioria deles. Além disso, o organismo de muitos já se apresenta organizado em
sistemas. O sistema nervoso e os órgãos sensoriais, por exemplo, auxiliam bastante os animais na
tarefa de se relacionarem com o ambiente em que vivem, facilitando a captura de alimentos,
proteção a predadores, dentre outros comportamentos. Quanto à reprodução, a forma mais
comum é a sexuada, e há aqueles que se reproduzem tanto assexuadamente quanto
sexuadamente.
O estudo dos animais, na Biologia, é chamado de Zoologia. Na educação básica, ela tem como
objeto de estudo os nove filos principais, em termos de diversidade: o dos poríferos, cnidários,
platelmintes, nematelmintes, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos e cordados.
Para facilitar ainda mais o estudo, a Zoologia costuma ser, didaticamente, subdividida em
Zoologia dos Invertebrados e Zoologia dos Vertebrados. A primeira é responsável pelo estudo
dos animais que não possuem espinha dorsal e caixa craniana, ou seja: os oito primeiros listados
no parágrafo anterior; sendo os artrópodes os mais representativos. Quanto à Zoologia dos
Vertebrados, ela é responsável pelos conteúdos específicos do Filo Chordata, que é dividido em
três subfilos: o dos urocordados, cefalocordados e craniados.

Embora o nome sugira, é incorreto dizer que todos os vertebrados possuem vértebras, uma vez
que alguns cordados não apresentam tal estrutura, como os representantes dos dois primeiros
subfilos citados (urocordados e cefalocordados); e os da Classe Myxine, do subfilo dos
craniados, representada pelos peixes-bruxa.

2.1. Características do reino animal


Os animais apresentam uma grande diversidade de formas e de tamanho. Encontram-se nos
habitats mais diversos: aquáticos, aéreos e terrestres.
Os reinos na Natureza passaram por uma evolução. A evolução do reino animal foi direcionada
pela forma heterotrófica de alimentação. O facto de esses organismos obterem os alimentos a
partir de outros seres vivos fez com que se desenvolvessem o mecanismo de locomoção (sistema
muscular) e mecanismo de coordenação para a execução dos movimentos (sistema nervoso).

De uma forma geral pode-se dizer que os pertencentes ao reino animal apresentam as seguintes
características:
Multicelularidade, organização, movimento, nutrição e reprodução.
Os animais são constituídos em grande número por células eucariotas complexas sem plastídios e
sem pigmentos fotossintéticos (uma das características da célula animal).
A maioria dos animais apresenta sistemas de órgãos bem organizados, próprios para realizar
funções específicas tais como: digestão, respiração, reprodução etc.
Alguns têm um alto nível de diferenciação celular e sistema sensório neuro-motor (sistema
nervoso) e são capazes de movimentar por contrações fibras contráteis (músculos) São
heterotróficos por ingestão. Incapazes de produzir o seu próprio alimento. Necessitam de
determinados nutrientes complexos como hidratos de carbono, lípidos proteínas e vitaminas.
A sua reprodução é geralmente sexuada. Algumas espécies reproduzem-se assexuadamente.
Agora que você já tem o conhecimento das características gerais do reino animal, então já poderá
comparar com as características dos outros reinos estudados e naturalmente verá que há algumas
diferenças.

2.2. Principais filos do reino animal

Poríferos: são as esponjas do mar.


Celenterados: são as águas vivas, pólipos, caravelas, hidras.
Platelmintos: são as planárias, tênias, etc.
Nematelmintos: são as lombrigas, ancilóstomas, etc.
Anelídeos: são as minhocas, poliquetas, sanguessugas.
Artrópodes: são os insetos, aranhas, crustáceos, etc.
Moluscos: são as lulas, polvos, lesma, caracóis, etc.
Equinodermos: são as estrelas-do-mar, ouriços, etc.
Cordados: são os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos

3. Animais acelonados
Acelomados são animais que não apresentam celoma. Como o celoma central é uma cavidade
totalmente revestida pela mesoderme, poderia-se acreditar que apenas animais diblásticos (como
os cnidários e ctenóforos) fossem acelomados, já que estes apresentam como folhetos
embrionários apenas a endoderme e a ectoderme. Porém, animais triblásticos como os
platelmintos também são acelomados, desenvolvendo uma mesoderme mas não um celoma. É
um animal cuja mesoderme preenche completamente o espaço entre a ectoderme e a endoderme.
4. Filo Espongiário
O filo Espongiário é formado por animais popularmente chamados de esponjas. Acredita-se que
os poríferos tenham surgido há mais de 500 milhões de anos, durante o Cambriano Inferior.
Registros mostram que as esponjas já eram conhecidas desde o tratado de classificação dos seres
vivos realizado por Aristóteles. Porém, até o início do século 18, os poríferos eram considerados
como plantas. Já foram identificadas cerca de 7.000 espécies de esponjas ao redor do mundo,
mas estima-se que existam mais de 10.000.

As esponjas são animais filtradores que se alimentam de plâncton e de minúsculas partículas de


matéria orgânica dissolvidas na água. A água penetra no corpo desses animais através de
inúmeros poros, sendo esta a característica a que se refere o nome do grupo (do latim porus =
poro e ferre = portador).
Muitas esponjas apresentam relações de comensalismo com outras espécies. É comum que
pequenos peixes, moluscos e crustáceos, utilizem o interior da esponja como abrigo de
predadores. Outras espécies desovam no interior das esponjas para que suas larvas e jovens se
desenvolvam num refúgio seguro. Existem registros de que, desde a Antiguidade, as esponjas
eram utilizadas para o banho.
Atualmente, com o advento das esponjas sintéticas e com o risco de superexploração das
espécies coletadas para este fim, as esponjas de banho naturais foram substituídas em grande
parte pelas esponjas sintéticas. As esponjas também são importantes na pesquisa e
desenvolvimento de fármacos. Já foram descobertos compostos presentes nesses animais que
apresentam atividade antiviral, anti tumoral, antibiótica, anti-inflamatória e analgésica.

4.1. Características gerais


São de todos os animais os mais simples, não apresentando ainda as suas células associadas em
tecidos.
São aquáticos geralmente marinhos, são imóveis e sempre fixos a um substrato submerso.
A superfície do corpo é perfurada por numerosos poros inalantes que permitem a passagem da
água, com partículas alimentares para cavidade gastrovascular.
As esponjas possuem diversas formas, cores e tamanhos. Seus corpos podem ser moles,
gelatinosos ou rígidos.
São animais sésseis, solitários ou coloniais, que habitam ambientes de água doce ou marinhos.
Fixam-se sobre rochas, conchas, corais ou outros substratos. Apresentam ampla distribuição,
ocorrendo em regiões de águas frias e quentes, rasas e profundas.
Por serem sésseis, as esponjas não podem fugir de seus predadores, tais como peixes, moluscos,
tartarugas marinhas, ouriços e estrelas-do-mar. Por conta disso, muitas espécies possuem
mecanismos químicos de defesa, liberando substâncias tóxicas quando ameaçadas.

4.2. Diversidades de esponjas

4.3. Organização corporal das esponjas


O corpo é constituído por duas camadas de células- animais diblásticos. Camadas – ectoderme e
endoderme- são separadas por uma camada média gelatinosa, a mesogleia ou mesênquima.
Na camada celular interna da cavidade gastrovascular existem células flageladas chamadas
coanócitos, cujos flagelos fazem deslocar a água que sai por um ou vários orifícios de maiores
dimensões- os ósculos.
Algumas esponjas possuem um esqueleto constituído por espículas que se formam na mesogleia.
Outras não possuem espículas e o seu esqueleto é constituído por uma rede de fibras fortes e
flexíveis de espongina – é o caso das esponjas de banho.
4.4. Nutrição e digestão dos espongiários
Juntamente com a água que penetra pelos poros, chegam ao átrio partículas alimentares
microscópicas (algas, protozoários, planctónicos) e oxigénio dissolvido. Estas partículas são
ingeridas por fagócitos e formando-se no interior, vacúolos digestivos.
A digestão das esponjas é intracelular e os produtos úteis da digestão são distribuídos a todas as
células e as não digeríveis são eliminadas sendo carregadas por fluxos de água para fora do
animal.

4.5. Forma de reprodução


Muitas esponjas reproduzem-se assexuadamente por brotamento, ou seja ocorre a formação de
um broto na esponja – mãe.
Os brotos formados separam-se do organismo original, formando novos indivíduos ou mantendo-
se únicos, formando colónias.
Algumas esponjas apresentam formas sexuais de reprodução no seu ciclo de vida. Alguns
amebócitos (células livres que se encontram no mesênquima) sofrem diferenciação formando
óvulos e espermatozoides.
Os machos libertam os espermatozoides para água e estes ao atingirem o átrio de uma esponja
fêmea penetram na parede do corpo onde fecundam os ‘óvulos ali presentes.
O zigoto formado divide-se originando uma pequena bola de células que nada livremente para o
exterior com o auxílio de células flageladas fixando-se num substrato. Este embrião desenvolve-
se originando uma nova esponja.
Agora com a figura abaixo representada você pode ter uma ideia do processo de reprodução
sexuada das esponjas.

5. Filo celenterados
Os celenterados, também chamados Cnidários, são animais de corpo mole e gelatinoso,
aquáticos, sendo sua maioria marinha. Até hoje foram catalogadas cerca de 11 mil espécies de
celenterados e seus representantes mais conhecidos são os corais, as águas-vivas e as anémonas-
do-mar. Constituem um grande grupo de organismos, cujo grau de organização é superior a dos
Espongiários apesar de pertencerem ao grupo de organismos mais primitivos ou menos
complexos do reino animal.
Fazem parte deste grupo os animais mais simples.
Esta simplicidade é pelo facto de não possuírem celoma.
Seus representantes mais conhecidos são as anêmonas e as hidras, ambas sésseis, e as águas-
vivas ou medusas, que não são fixas e podem nadar livremente. Há espécies, como a caravela-
portuguesa, que flutuam e locomovem-se levadas peias correntes marítimas.

5.1. Características dos Celenterados


As células mais características e que aparecem somente nos Celenterados são as células
urticantes ou cnidoblastos situadas na ectoderme e, principalmente nos tentáculos.
Os cnidoblastos são células especializadas que possuem no interior uma cápsula ou nematocistes
com uma substância tóxica, que quando excitados faz com que os filamentos dos nemacistos
sejam projetados para fora.
Se uma presa estiver ao seu alcance podem envolvê-la e penetrar nos seus tecidos, injetando-lhes
veneno paralisante.

5.2. Organização corporal dos celenterados


Seja qual for a forma do corpo dos Celenterados apresentam uma estrutura oca com uma só
abertura – a boca- que dá acesso a uma cavidade gastrovascular ou celêntero – daí o nome
Celenterados que se prolonga para o interior dos tentáculos.
São animais hipoblásticos ou diblásticos. A parede do corpo é constituída por duas camadas de
células: ectoderme e endoderme. Entre estas duas camadas existe uma camada gelatinosa, a
mesogleia. A ectoderme e a endoderme estão muito diferenciadas.
5.3. Diversidade de celenterados

5.4. Alimentação e digestão


A água entra pela boca na cavidade gastrovascular onde os alimentos por ela transportados
iniciam a digestão por ação de enzimas segregadas por células da endoderme.
Os produtos resultantes desta primeira fase digestiva (digestão extra celular) passam para o
interior das células endotérmicas onde completam o processo digestivo (digestão intracelular),
passando em seguida, por difusão para as restantes células do corpo do animal.
Os restos não utilizáveis são rejeitados juntamente com a água pela abertura única da cavidade,
que, assim, desempenha não só função de boca mas também de ânus.
A movimentação da água e captura de presas processa-se por ação de tentáculos

5.5. Reprodução dos Celenterados


Os celenterados podem reproduzir-se assexuada ou sexuadamente.
Os pólipos reproduzem-se por gemiparidade e regeneração. Se uma hidra se divide em vários
fragmentos cada um deles é capaz de originar um novo indivíduo.
As medusas reproduzem-se sexuadamente; as gónadas encontram-se na mesogleia e produzem
gâmetas: espermatozoides e óvulos, que lançados para o exterior podem fundir-se. Ovo origina
uma larva ciliada, que irá dar origem a um novo indivíduo.
6. Conclusão
Os animais são todos multicelulares, são incapazes de produzir o próprio alimento, quase todos
são seres invertebrados, apenas 5% dos animais são vertebrados, ou seja, a maioria são seres
inferiores e os animais possuem uma excelente capacidade de locomoção, diferentes de outros
reinos como o plantae.

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