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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

SONIA REGINA ORTIZ FREIRE MENEZES


RA – 2007596

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


EM ENSINO FUNDAMENTAL- DOCÊNCIA

Licenciatura em Pedagogia

Sorocaba - SP
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2022
SONIA REGINA ORTIZ FREIRE MENEZES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


EM ENSINO FUNDAMENTAL- DOCÊNCIA

Licenciatura em Pedagogia

Relatório desenvolvido como requisito


para aprovação na disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório. No curso de
Licenciatura em Pedagogia na
Universidade Virtual do Estado de São
Paulo.

Sorocaba – SP
2022
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Ficha de Identificação

Nome: Sonia Regina Ortiz Freire Menezes - RA:2007596

Licenciatura: Pedagogia - Polo: Sorocaba

Professor Mentor: Josiane Aparecida Alves

Período: 01/08/2022 a 02/09/2022

Local: EMEIEF Helena Pereira de Moraes

Endereço: Avenida Vereador Newton Vieira Soares, 291

Fone: (15) 3243-1167

Cidade: Votorantim Estado: SP

Email: emeiefhelena@gmail.com
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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ...........................................................................................................
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2. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA..............................................................................
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SALA DE AULA.....................................


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3.1. Cabeçalho ..................................................................................................................


8

3.2. Distribuição das disciplinas .......................................................................................


8

3.3. Produção de textos .....................................................................................................


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3.4. Uso de
Jogos .............................................................................................................10

3.5. Uso do livro


didático .................................................................................................10

3.6. Realização de atividades pedagógicas com o auxílio da


professora...........................11

4. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 13

BIBLIOGRAFIA.................................... ......................................................................
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APÊNDICE A: CONTROLE DE CARGA HORÁRIA ............................................


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APÊNDICE B: FICHA DE PRESENÇA .................................................................... 18


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1. Introdução
Apresento o relatório das atividades realizadas durante o mês de agosto de 2022 na
escola EMEIEF Helena Pereira de Moraes, em Votorantim-SP, para cumprir o Estágio para
Ensino Fundamental I – Docência.

O objetivo do estágio é articular teoria e prática, nos aproximando da realidade


acadêmica. Oferece a experiência da arte do ensino, nos capacitando para atuar como docentes.
Lima (2008) destaca que a mudança constante e em grande velocidade da atual sociedade tem
exigido uma busca permanente de qualificação por parte dos docentes, que convivem com
muitos conflitos e problemas sociais que se refletem na escola. Esse convívio de perto com tais
situações contribuem para o desenvolvimento reflexivo do docente que está em formação.

Segundo a Lei n° 11788/2008, estágio é uma atividade de aprendizagem que possibilita


ao estudante participar de situações reais e práticas do seu futuro cotidiano profissional, que
pode ser oferecido por rede privada ou pública, devendo ser de responsabilidade da
coordenação da instituição de ensino e da instituição que oferece o estágio, o acompanhamento
e a orientação do desenvolvimento dessa atividade.

Felizmente foi possível o início do estágio de forma presencial, situação que não
possível para os discentes de Pedagogia de semestres anteriores, por causa da pandemia da
Covid-19, limitando assim o exercício prático de toda a teoria estudada no curso. Essa
possiblidade presencial se tornou ainda mais preciosa frente a tais dificuldades, e busquei
aproveitar todos os momentos junto aos alunos para vivenciar os conhecimentos teóricos
adquiridos.

Este relatório está dividido em introdução, apresentação da escola, atividades


desenvolvidas e conclusão.
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2. Apresentação da Escola

A escola EMEIEF Helena Pereira de Moraes surgiu inicialmente com Parque Infantil, e
por isso ganhou o apelido de “Parcão”, e é assim chamada até hoje. Começou de forma
improvisada a partir de 1° de setembro de 1956 embaixo das arquibancadas do Clube Atlético
Votorantim. Ganhou uma construção nova feita pelo Grupo Votorantim e foi inaugurada no dia
4 de janeiro de 1959, com a presença da patrona Helena Pereira de Moraes, seu pai Antonio
Pereira Inácio e seu esposo José Ermírio de Moraes.

É a primeira escola municipal de Votorantim e está localizada no centro da cidade.


Atende a primeira e segunda etapas da Educação Infantil e primeiro a quinto ano do Ensino
Fundamental. As instalações possuem iluminação, ventilação e equipamentos apropriados à
faixa etária que atende. Conta com seis salas de aula com data show e acesso à internet, sala da
diretoria, sala de professores, sala de leitura, auditório, laboratório de informática, cozinha,
refeitório, três banheiros masculinos e três banheiros femininos, um banheiro adequado a
alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, pátio, parque e quadra cobertos.
Normalmente os professores com mais pontuação e tempo de serviço optam por
lecionar nessa escola, talvez pela localização central que possui, na Av. Newton Vieira Soares,
291 – Centro – Votorantim – SP. São 17 professores ministrando as disciplinas de Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação Física e Artes (Educação
Artística, Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas) para 330 alunos. Os alunos que frequentam a
escola são provenientes dos bairros do entorno da escola, e há famílias com variados níveis de
poder aquisitivo. Atualmente existe duas turmas de Educação Infantil I e duas turmas de
Educação Infantil II uma de manhã e uma à tarde, quatro turmas de 1° ano, duas de manhã e
duas à tarde; duas turmas de 2° ano, duas turmas de 3° ano; duas turmas de 4° ano e duas
turmas de 5° ano, sendo uma de manhã e uma à tarde.
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Na EMEIEF Helena Pereira de Moraes a educação infantil pré-escolar, para as crianças


de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade. A articulação com a família visa ao mútuo conhecimento de
processos de educação, valores, expectativas, de tal maneira que a educação familiar e a escolar
se complementem e se enriqueçam, produzindo aprendizagens coerentes, mais amplas e
profundas. A prática pedagógica nesse nível prioriza a criança e o seu desenvolvimento de
forma indivisível.
Também para o Ensino Fundamental I, de primeiro a quinto ano, a escola tem por
objetivo o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos
e habilidades e a formação de atitudes e valores; e o fortalecimento dos vínculos de família, dos
laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
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3. Atividades Desenvolvidas em sala de aula


O ano escolhido para realização do estágio foi o quinto ano A, da professora regente
Josiane Aparecida Alves, no período da manhã, das 7h00 às 11h40. A participação em sala foi
realizada em vinte e cinco dias úteis consecutivos por um período de quatro horas, das 7h00 às
11h00, do dia 01 de agosto até o dia 02 de setembro. Como era o primeiro mês de liberação de
100% no modo presencial, a sala não estava com todos os alunos presentes, pois alguns ainda
assistiam aulas on-line.
O que se segue agora é um descritivo das atividades pedagógicas desenvolvidas em sala
de aula durante o período de estágio.

3.1 Cabeçalho

Segundo Gouveia (2006), aplicada à pedagogia social, a cartografia socio-pedagógica


torna-se um poderoso instrumento para tornar evidente os interesses e sentimentos de crianças e
adolescentes. A primeira ação em sala que remete a recursos visuais espaciais é o cabeçalho.

Os cabeçalhos dão início à abertura da aula e de registro do local e da data das


atividades escolares, que ajuda os alunos a se organizarem e saberem antecipadamente o que
vão aprender. Através do cabeçalho diário observado em sala, nota-se que os alunos tomam
consciência da cidade que moram, da escola em que estudam, dos dias do mês e dias da
semana, que além de ser um exercício contínuo estimulador da prática da escrita e da
ortografia, mostra também como os números vão se alterando conforme os dias passam,
ajudando a entender a forma e a sequência numérica e a importância deles no nosso dia a dia.
Servindo também como uma forma de interação social mostrando a importância de ter
conhecimento das coisas básicas ao seu redor, exemplificando como data e local.

3.2 Distribuição das disciplinas


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As disciplinas ofertadas ao quinto ano são Língua Portuguesa, Matemática, Geografia,


História, Ciência e Arte. Diariamente são ofertadas Língua Portuguesa e Matemática, às terças
e sextas incluem-se Artes e às quintas Ciência, História e Geografia.
A distribuição das disciplinas é feita entre os dias da semana conforme a necessidade do
aprendizado básico dos alunos nessa idade, sendo o foco em português e matemática como
disciplinas básicas a serem ofertadas para os alunos.
Tornou-se notório a intenção de interdisciplinaridade no conteúdo aplicado, ao se
observar que os mesmos assuntos eram tratados nas aulas de Ciências, História e Geografia. De
acordo com o professor Nilson Jose Machado, a interdisciplinaridade é necessária para a
“reconstrução da unidade perdida, da interação e da complementaridade nas ações, envolvendo
diferentes disciplinas”. Todas as disciplinas se completam e se encontram de alguma forma e
em algum lugar, sendo então importante que os alunos observem isso logo nos anos iniciais,
para terem noção de complementaridade, e que fazem parte de um todo.
Por exemplo, na terceira semana de agosto todas as disciplinas giraram em torno do
tema folclore. Em Língua Portuguesa foram trabalhados textos folclóricos como a lenda do
algodão e a lenda do guaraná, com produções textuais de temas folclóricos, e fazendo cópias de
lendas, Em História e Geografia o assunto abordado foi Contribuições Indígenas: Folclore; e
em Artes foram feitas dobraduras de personagens folclóricos como a Iara, o Saci-Pererê, entre
outros, e a matemática entra nesse tema através das formas geométricas produzidas. O mesmo
aconteceu na primeira semana de setembro pontuando a Semana da Pátria. Todos são exemplos
de como a interdisciplinaridade deve ser aplicada como método de estudo logo nos primeiros
anos.

3.3 Produção de texto

O trabalho com produção de texto em todos os anos letivos é essencial no


desenvolvimento da criatividade, do raciocínio e da escrita, pois faz com que o aluno crie e
desenvolva todas as etapas de um texto, começo, meio e fim, seja ele informativo ou ficção. De
acordo com Guerra, Leal e Brandão (2006), a produção de textos pode ser considerada uma
atividade social que exige planejamento, desenvolvimento de estratégias e mobilização de
conhecimento para impactar os seus interlocutores. A produção de texto foi observada
constantemente na disciplina de Língua Portuguesa, algumas vezes com o exercício de reescrita
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de histórias clássicas da literatura infantil, outras vezes com interpretação textual, e também
com introdução de diferentes gêneros textuais, como receitas, bilhetes e cartões.

Também houve na disciplina de artes algumas produções de textos como, por exemplo,
ao fazer um presente para o dia dos pais com um cartão especial, ou ao fazer um cartaz sobre a
independência do Brasil.

Foi possível observar uma boa evolução na leitura e interpretação de texto por parte dos
alunos, tanto na argumentação como no vocabulário. Em algumas aulas em que havia reescrita
de texto, a professora incentivou os alunos a escreverem suas experiências pessoais em relação
à pandemia, o que possibilitou saber um pouco mais sobre os sentimentos e emoções que os
alunos estavam vivenciando.

3.4 Uso de Jogos

Em alguns momentos de transição entre as disciplinas houve a aplicação de jogos


pedagógicos, normalmente relacionados com o conteúdo ensinado. Os jogos educacionais são
uma ótima ferramenta lúdica para reforçar o aprendizado, possibilitando a melhor fixação do
assunto em pauta. Promovem a interação social e também, de acordo com Silveira e Barone
(2003), podem explorar criatividade com jogos de exercícios simbólicos e de construção;
favorecer o desenvolvimento cognitivo a partir de jogos que apelam para o raciocínio prático,
concentração e a associação de ideias; ajudar no desenvolvimento motor, na autoconfiança e na
autonomia. Os jogos aplicados foram de tabuleiro, de cartas, quebra-cabeças e de memória,
tanto no formato tradicional como no eletrônico, no laboratório de informática.
Observar a montagem de um quebra-cabeças com os estados do Brasil foi bem
interessante. Foram momentos bem descontraídos e de boa interação social entre os alunos, e
proporcionaram uma boa compreensão de localização e orientação da dimensão do país e
divisão territorial.
A aplicação de jogos na prática de ensino pedagógica tem grande importância,
principalmente nos anos iniciais, pois faz com que o aluno se interesse pelo assunto estudado
enquanto se diverte e interage com seus colegas de classe, desenvolvendo muitas partes do
cérebro ao mesmo tempo e se integrando socialmente. Além da educação e o conhecimento
desenvolvido durante as atividades, é importante que o aluno se divirta enquanto aprende, para
mostrar que é divertido aprender.
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3.5 Uso do livro didático

O acesso ao livro didático nas escolas públicas de educação básica é assegurado pelo
Plano Nacional do Livro Didático (PNDL) de 2017 de forma sistemática, regular e gratuita. De
acordo com Koch (2002) em alguns casos, é a única referência bibliográfica disponível para
alunos e professores.
O livro didático contribui na organização do planejamento do professor, oferecendo
caminhos e sequências didáticas de aprendizagem. Usando o livro didático como ponto de
apoio e estando de acordo com a metodologia de ensino adotada pela escola, a apresentação de
conteúdo se torna mais fácil e é possível a inovação nas estratégias de ensino. Elementos como
imagens, textos, referencias, links de vídeos, e até atividades que o próprio livro didático
proporciona durante o decorrer de suas páginas, auxiliam o professor a elaborar suas aulas,
podendo ser até mesmo a base principal da metodologia e das aulas diárias.
Em todas as disciplinas parte do conteúdo está nos livros didáticos, que são
complementados por outros materiais como livros paradidáticos, apostilas, mapas e cadernos de
atividades. Todo o material é disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Votorantim
gratuitamente, através de um kit que é entregue a cada aluno no início do ano. Esse kit também
contém material de uso pessoal e uniforme.

3.6 Realização de atividades pedagógicas com o auxílio da professora

O momento de interagir com os alunos para ministrar ensinamentos com o auxílio da


professora gera uma certa tensão, que já vai se dissipando conforme os alunos interagem e
correspondem de forma positiva. A atividade principal proposta foi mediação de leitura e
contação de histórias, por serem atividades que tenho experiência em realizar como
bibliotecária. Através das histórias os alunos desenvolvem a imaginação e a criatividade,
despertam o prazer pela leitura e o interesse por livros. Muitas vezes são até influenciados em
futuros sonhos e carreiras, como por exemplo, contadores de histórias, professores, jornalistas,
ou até mesmo estudantes profissionais.
De acordo com Amarilha (1997):
“trabalhar a promoção da leitura, inevitavelmente passa pela
formação do leitor, com uma pedagogia e uma teoria renovadas à luz
da interdisciplinaridade e do resgate do homem, individuo, cidadão,
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que precisa sentir-se sujeito histórico para interagir no ato de


ler”(p.9)

Amarilha ressalta a importância da literatura no desenvolvimento cognitivo e afetivo da


criança. Destaca também necessidade de implementar práticas pedagógicas prazerosas e
regulares, como contar e ler textos dos contos de fadas, para que seja possível uma boa relação
aluno/escola.
Os alunos sempre se mostraram atentos e participativos, principalmente porque procurei
pedir a participação deles no desenvolvimento das histórias. Lembrando do que foi
oportunamente destacado por Emilia Ferrero (1987), é preciso repensar o papel do professor e
da escola, colocando a criança no papel central da aprendizagem, como sujeito ativo na
construção do conhecimento e encarando a língua escrita como um sistema complexo de
representação da fala.
Colocar esses pressupostos em prática na sala de aula apresentou um resultado
excelente, ao permitir que atuassem como protagonistas na produção textual. É uma
oportunidade de exteriorizar sentimentos e pensamentos, e dá ao professor a oportunidade de
ajudar mais efetivamente os alunos. Principalmente por estarem no retorno pós pandemia, a
atenção a esses alunos precisa ser redobrada para constatação de dificuldades na aprendizagem
e implementação de estratégias de recuperação do tempo perdido.
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4. Conclusão

A decisão de iniciar a realização do estágio no segundo semestre de 2022 foi para que
acontecesse de forma presencial, pois no primeiro semestre as atividades ainda não tinham
voltado a funcionar completamente. Foi possível observar que no período pandêmico
pouquíssimos alunos tiveram acesso ao ensino remoto, e mesmo os que puderam acessar não
tiveram um bom rendimento escolar, porque nessa faixa etária é mais difícil manter muitas
horas de concentração na frente de um computador. Outro agravante é que os pais não estão
preparados pedagogicamente para atender às necessidades das crianças, e mesmo quando há o
conhecimento, surgem dificuldades sobre aplicação de metodologia, escolha de ferramentas
pedagógicas e formas de sanar as dúvidas dos seus filhos.
Esses alunos retornaram para a escola bem prejudicados pelo isolamento social, tanto de
forma acadêmica como emocional, apresentando dificuldades até mesmo de comunicação.
Muitos apresentaram problemas de ansiedade por ficarem fechados dentro de casa,
outros desenvolveram problemas psicológicos, enquanto outros ainda precisam lidar com o
luto pela perda de parentes vítimas da Covid-19. De acordo com o relato da Professora Josiane,
a maioria dos alunos em sala apresentava dificuldade de concentração. A frequência escolar
também estava abaixo do esperado, devido às orientações para não irem à escola quando
apresentassem sintomas gripais.
Isso exigiu dos profissionais um olhar empático, observação de caso a caso, para
oferecer ajuda eficaz. Também foram constantes as reuniões entre professores e gestores, para
decidir os percursos metodológicos mais apropriados à situação.
Toda essa experiência deixou claro a importância do estágio para a nossa formação
profissional e pessoal como professores e construção dos saberes para a prática docente. O
contato com os alunos proporcionou uma visão real do cotidiano em sala de aula, situações e
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conflitos próprios da faixa etária, e as dificuldades que a pandemia trouxe para todos. Não
somente os alunos estão com sequelas da pandemia, muitos professores também estão
adoecendo devido ao desgaste emocional que enfrentam diariamente para oferecer acolhimento
aos alunos. Cabe à escola oferecer suporte, conversar com os docentes, adotar uma postura de
parceria e aconselhá-los a procurar ajuda psicológica quando necessário.
Neste cenário, de forma bem mais assertiva, é necessário o direcionamento dos
conteúdos curriculares para a recuperação do aprendizado, das habilidades sociais e
acompanhamento não só do aluno, mas de toda a família, frente às incertezas, preocupações e
ansiedades geradas pela situação atual.

5. Bibliografia

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Apêndice A – Controle de Carga Horária


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Apêndice B – Ficha de Presença


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