Você está na página 1de 11

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SEMIPRESEN-

CIAL

Seja Bem-Vindo!
Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são
profissionais reconhecidos por seu mérito na área específica desse conhecimento e responsáveis
pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendiza-
gem, que norteará você na experiência de uma leitura guiada para sua aprendizagem.
A boa notícia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra a informação necessária para
que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina.
Não esqueça! O estudo guiado exige a autorresponsabilidade do estudante pelo seu percurso de
aprendizagem, mas você será acompanhado, permanente por professores e tutores para colaborar
no seu percurso de aprendizagem.
Unidades:
Ensino Semipresencial: conceitos e práticas
O ambiente virtual de aprendizagem
Intermediação e interatividade: a função da tutoria
A avaliação na Educação Brasileira

Orientações para Avaliação:


AP 1 - UNIDADES 1 e 2;
AP2 - UNIDADES 3 e 4;
AP 3 - TODO O CONTEÚDO DO MATERIAL DIDÁTICO
ENSINO SEMIPRESENCIAL: CONCEITOS E PRÁTICAS

Referência BibliográUca
FONSECA, Sônia Maria Henrique. O ensino semipresencial como oportunidade de acesso a edu-
cação. p. 1-7. Disponível em: https://dirin.s3.amazonaws.com/drive_materias/1648476635.pdf. Aces-
so em: 04 de mai. 2022.

Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial,


iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto
para estudo.

RESDMO uA DNIuAuE
Nessa unidade de estudo, faremos uma breve introdução sobre o que seja o ensino na modalidade
semipresencial, suas vantagens e como as novas tecnologias podem nos ajudar no acesso à
educação e à qualificação profissional.
Iniciaremos tratando sobre como as novas tecnologias estão intrinsecamente inseridas na nossa
sociedade contemporânea, tendo em vista que a ciência tem avançado bastante nessa área com
o propósito de facilitar cada vez mais a vida humana. Para isso, a autora usa como referência
alguns estudiosos que discutem que essas inovações tecnológicas fazem com que vivamos em uma
“sociedade em rede”, sendo assim, o mercado de trabalho e a educação não ficariam de fora.
Baseado nessa ideia de educação inovadora surge o ensino à distância, modalidade essa que
utiliza como sua principal ferramenta o uso da internet e afins a seu favor. Esse método permite que
as pessoas tenham acesso à educação de uma forma que ultrapassa a barreira física, ou seja, se a
pessoa tiver acesso à internet, ela terá a oportunidade de aprender, por meio do computador, celular
ou tablet. Com isso, houve uma maior democratização do acesso ao ensino superior, principalmente
para aqueles indivíduos que não tem a possibilidade de frequentar uma faculdade presencialmente.
Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo é imprescindível que estejamos cada
vez mais qualificados. Nesse sentido, a autora explana que é essencial que o profissional hoje seja
multidisciplinar, ou seja, tem de ser competente não somente em sua área, mas conhecer um pouco
de cada uma das atividades queestão ali ao seu redor.
Em seguida, é apresentado o conceito de educação semipresencial, apontando-se suas vanta-
gens e como as universidades / faculdades a utilizam também nos cursos de graduação presencial.
É discutido que essa disponibilização de cursos por meio de tecnologias digitais oferece uma vasta
oportunidade àqueles que desejam estudar e atender as exigências do mundo tecnológico digital.
Por fim, a referida autora nos mostra que os ambientes digitais de aprendizagem permitem por
meio de uso de ferramentas multimídias que os estudantes tenham acesso a um vasto leque de
informações que serão fundamentais na sua formação acadêmica, auxiliando assim no processo de
ensino e aprendizagem.

Recsrdod pe AzrenpimageG

Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo

tsia pe EdVspod A
Conforme o estudado no material de apoio e baseado nas suas experiências, explique por que é tão
difícil inovar no âmbito educacional.

tsia pe EdVspod B
A partir da leitura do capitulo indicado, qual o conceito de “sociedade em rede”?

tsia pe EdVspod C
Após a leitura do material didático, disserte sobre o que é a modalidade de ensino semipresencial,
apresentando quais suas vantagens e desvantagens.

O AMBIENTE ZIRTDAL uE APRENuIÇAtEM

Referência BibliográUca
PAIVA, I. T. S. Ambiente virtual de aprendizagem, 2020. Disponível em: https://dirin.s3.amazon-
aws.com/drive_materias/1648476819.pdf Acesso em: 04. mai. 2022.

Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial,


iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto
para estudo.

RESDMO uA DNIuAuE
No decorrer da unidade, conheceremos um pouco mais sobre o Ecossistema de Aprendizagem,
formado pela visão integrada de usuários, de conteúdos e de suas interações no uso de uma
ferramenta digital. Interações estas sendo elementos importantes na construção do conhecimento
e um local ecologicamente correto, onde os estudantes, professores e tutores podem participar
interativamente, criando assim um ambiente produtivo, dinâmico e diversificado onde as atividades
de aprendizado e conhecimento andam juntas. A plataforma reúne conteúdos, recursos para desen-
volvimento virtual de competências e habilidades, oportunidades e experiências que possibilitam o
planejamento e a atribuição de um novo significado da vida, da carreira dos estudantes e também
auxilia o estudante em sua jornada para construir e se desenvolver com propósito.
Veremos que a Isis é uma assistente virtual, um aplicativo programado para atender o usuário de
forma autônoma, assimilando informações para melhor interagir. Ela funciona através de um sistema
de reconhecimento de voz ou texto, ou seja, analisa a informação e executa o comando previsto.
Conforme vai sendo utilizada, ela refina as respostas para chegar mais perto dos anseios do usuário
e, com isso, acaba entregando respostas cada vez melhores.
O Sistema Acadêmico é um sistema que gerencia processos acadêmicos, tanto os referentes ao
estudante quanto os processos administrativos, podendo ser acessado por computadores pessoais,
tablets ou smartphones. As informações estão distribuídas e disponibilizadas por menus, facilitando
os acessos em tempo real a qualquer hora do dia e da noite.
Outra ferramenta que nos é apresentada é a de Análise de Atividade Discursiva, um aplicativo
que recebe informações e analisa o que o estudante produziu. Com base nas informações dos
professores, o aplicativo analisa o texto informado e apresenta de forma automática o percentual
de coerência, buscando promover as boas práticas de escrita em trabalhos científicos de pesquisa
bibliográfica dos estudantes. O uso dessa ferramenta será obrigatório no processo de avaliação das
disciplinas da modalidade semipresencial com a autoavaliação das atividades discursivas.
Gamificação são jogos educativos que servem para estimular o estudante em um processo
divertido de aprender. Para conquistar pontos na gamificação foram criados desafios, tais como:
interagir com tutores e professores; participação nos fóruns temáticos das disciplinas; participação
no fórum Café Virtual; construir o seu Bloco de Notas; contribuir com novos documentos e recursos;
partilhar suas anotações; realizar simulados e participar de cursos livres. Estes desafios devem ser
cumpridos durante o semestre e, com isso, o estudante consegue ver sua posição perante o curso,
polo, estado e geral.
O Aplicativo AIAMIS é um aplicativo facilitador, visando permitir realizar solicitações financeiras e
acadêmicas, esclarecimentos de dúvidas, verificar suas notas, faltas, verificar o quadro de horários,
fazer matrícula e rematrícula on-line, acompanhar a grade curricular, acompanhar e adicionar suas
atividades complementares e consultar seu histórico diretamente de seu smartphone ou tablet; tudo
isso na palma de sua mão.
Por fim, temos o Ambiente Virtual de Aprendizagem, mais conhecido como AVA; um sistema
que cria um ambiente de estudo com a intenção de simular uma sala de aula, que possibilita uma
participação ativa de estudantes, tutores e professores, incentiva a responsabilidade nos estudantes,
oportuniza a convivência com outros estudantes e com o aprendizado de forma geral.

Recsrdod pe AzrenpimageG

Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo

tsia pe EdVspod A
A partir dos conteúdos abordados, construa o significado de assistente virtual e a evolução ao longo
do tempo.

tsia pe EdVspod B
Conforme o texto, “o termo ecossistema, é normalmente usado para o coletivo dos mais variados
componentes”. Por quê?

tsia pe EdVspod C
Segundo o que é abordado no texto, como surgiram os Ambientes Virtuais de Aprendizagem?

INTERMEuIAÃFO E INTERATIZIuAuE: A -DNÃFO uA TDTO


RIA

Referência BibliográUca
FONSECA, J. J. S. da; FONSECA S.H.P da. Introdução a Educação a Distância. Sobral: LMR
Distribuidora, 2016. cap. 3, p. 48-59. Disponível em: https://dirin.s3.amazonaws.com/drive_mate-
rias/1652123754.pdf. Acesso em: 04. mai. 2022.
SILVA, Michele Rejane Coura da; MACIEL, Cristiano. Blended Learning: Reflexões Sobre O Ensino
Semipresencial na Educação Superior no Brasil. Artigo publicado no XII Congresso Nacional da
Educação. Disponível em: https://dirin.s3.amazonaws.com/drive_materias/1648477056.pdf Acesso
em: 04. mai. 2022.

Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial,


iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto
para estudo.

RESDMO uA DNIuAuE
Na modalidade de ensino semipresencial, híbrido ou blended learning as possibilidades de
comunicação do estudante são ampliadas. A união entre o ensino à distância e o ensino presencial
em uma mesma disciplina garantem o acesso a um universo de possibilidades comunicativas.
Oobjetivo geraldeste capítulo é introduzir o conhecimento dos diversos meios de interação entre o
aluno do semipresencial com o curso que escolheu. O distanciamento físico do professor requer, no
ensino semipresencial, uma rede de “relações e influências mútuas entre dois ou mais fatores, de
modo que cada um altera o outro e a si próprio, bem como a relação existente entre eles”, como afirma
PRIMO (2000). São relações constantes e em permanente construção, entre as quais se destacam:
Interação Estudante/Conteúdo - Sempre que lemos um artigo, livro ou outro conteúdo didático,
parte de nós se altera diante da informação. Ao que foi escrito pelo autor, acrescenta-se nossa
percepção de leitor sobre o tema ali abordado. A leitura de um estudante, portanto, deve ser proativa
e questionadora.
Estudante/tutor – O tutor ou professor-tutor é o elo entre o aluno e a instituição, entre o aprendiz
e o curso. O papel do tutor é o de facilitar a interação do estudante com o assunto apresentado para
estudo. A aprendizagem no semipresencial e também no EAD se caracteriza pela boa comunicação
entre estudante e tutor, numa constante troca de saberes.
Estudante/Estudante - Existe a relação de um estudante com os demais estudantes da turma,
em atividades presenciais, discussões entre si (nos fóruns de debate, ou nas redes sociais). A troca
entre os estudantes é fundamental para o enriquecimento da formação do futuro profissional.
Estudante/Instituição – O apoio da instituição ao estudante deve ser constante. Geralmente, esse
contato é feito por meio da secretaria, da área tecnológica ou por responsáveis pelo atendimento
em polos. As respostas às solicitações devem ser encaminhadas ao estudante o mais rapidamente
possível.
A ideia que fundamenta o ensino semipresencial é a integração entre as tecnologias da infor-
mação e a comunicação com o educador, possibilitando mesclar a sala de aula e os ambientes vir-
tuais, com aulas on-line (síncronas), gravadas (assíncronas) e presenciais. Boa parte dos resultados
positivos de qualquer modalidade de ensino-aprendizagem, aliás, se deve a este fator fundamental: a
comunicação entre os sujeitos que integram o processo educativo. Mas, se o professor e o estudante
estão fisicamente distantes, de que forma haverá esta comunicação?
Nos casos do ensino semipresencial e a distância é preciso uma infraestrutura que facilite essa in-
teração, considerando a linguagem virtual e as necessidades do aluno que estão ingressando nesse
universo, é para preencher essa lacuna comunicacional que existe o professor-tutor, um profissional
que desenvolve diversas habilidades e estratégias para ensinar a distância. O estudante, por sua
vez, deve aprender a construir o caminho do seu conhecimento, ciente de sua autorresponsabilidade
no processo de aprendizagem.
O professor-tutor, portanto, é um elo entre o professor, o conteúdo, as normas da universidade
e o aluno. Além disso, atua como um orientador pedagógico, orientador acadêmico, facilitador e
incentivador. Devendo também ponderar aspectos relevantes do ensino semipresencial: a conjuntura
tecnológica, os alunos e suas dificuldades, e os métodos diferenciados das modalidades semipres-
encial e a distância.
Teoricamente, muitas instituições de ensino designam profissionais de áreas diversas para
responder a um grupo específico de dúvidas e necessidades do aluno (administrativas, tecnológicas,
entre outras), mas na prática, os estudantes procuram inicialmente o tutor. Seja para saber sobre
notas, o porquê de a plataforma estar “fora do ar”, informações de como fazer a carteira de estudante,
entre outras questões.
Tutoria – um processo educador
No século XV, as universidades começaram a utilizar o serviço de Tutoria como orientação de
caráter religioso aos estudantes, com o claro propósito de direcionar a fé e a moral, foi assim que
surgiu a tutoria como método de ensino-aprendizagem. Já no século XX, o tutor assumiu a função
de orientador, acompanhando os trabalhos acadêmicos, ou seja, competências bem semelhantes às
que assumem hoje os tutores dos programas de educação à distância e semipresenciais. Por meio
da tutoria, nota-se a necessidade de o aluno ter um acompanhamento sistemático, já que é o tutor
que busca soluções para os mais diversos tipos de dificuldades, dentro ou fora do ambiente virtual.
Ao perceber falta de aptidão do estudante ao usar alguns instrumentos tecnológicos, o tutor
auxilia a superar esses obstáculos iniciais. A tecnologia em sala de aula, tanto no ensino presencial,
semipresencial ou a distância, é uma realidade inquestionável já há algum tempo, por isso cabe ao
tutor dominar essas inovações para dar melhor suporte e oferecer soluções viáveis aos estudantes,
seja, dependendo do caso, por meio do WhatsApp, e-mails e até mesmo telefonemas. O importante
é criar laços de empatia e confiança com os alunos, pois nesse processo o seu trabalho torna- se
um forte aliado para reduzir a distância e as dificuldades de convívio com as plataformas virtuais.
O tutor e a prática da tutoria
A atuação do tutor depende do tipo de sistema de tutoria de cada instituição. Não há um
modelo universal, mas é inquestionável que a tutoria é uma necessidade dos sistemas de EAD
e semipresencial, sobretudo porque não existe processo de educação sem o contato humano
integrando e conduzindo o estudante. O elo que une todas as pontas desse caminho educacional
é o tutor, exercendo a tutoria. A maioria dos autores afirmam que a mediação pedagógica entre
aluno e aprendizagem é a principal função do tutor. São características da mediação pedagógica:
1) dialogar sempre com o estudante; 2) debater dúvidas, questões ou problemas; 3) apresentar
perguntas orientadoras; 4) orientar nas carências e dificuldades técnicas ou de conhecimento;5)
propor situações-problema e desafios; 6) incentivar reflexões; 7) apresentar questões éticas, sociais,
profissionais; 8) desenvolver o senso crítico diante das informações obtidas; 9) cooperar para que o
aprendiz use e domine as novas tecnologias (MASETTO, 2000, p. 144-145).
Além disso, o tutor também precisa ser o animador, o facilitador desse convívio virtual, para que
o aprendiz não desista diante das primeiras dificuldades. Então esse mediador deverá ter, entre seus
atributos essenciais, uma base teórica consistente sobre concepções de aprendizagem; profundo
conhecimento do conteúdo; clareza da metodologia a ser utilizada e do sistema de avaliação aplicado.
Entre as funções cotidianas do tutor no ensino semipresencial e a distância, destacam-se:
- Promover um ambiente social amigável;
- Favorecer o intercâmbio entre os estudantes (interação estudante / estudante);
- Estar “presente”; não “sumir” do ambiente virtual, pois os estudantes se ressentem quando não
encontram o seu tutor;
- Dar dicas de como o estudante poderá organizar seu tempo de estudo (planejamento de ações);
- Auxiliar na resolução de dúvidas (interação estudante / conteúdo);
- Dar suporte ao estudante via e-mail / fórum, pessoalmente (tutor presencial) ou por telefone;
- Enviar rapidamente feedback / respostas ao estudante;
- Vincular os conteúdos e as atividades às práticas de vida dos estudantes de sua turma;
- Encaminhar as dúvidas dos estudantes aos supervisores das disciplinas, quando for o caso;
- Controlar o recebimento e a entrega de trabalhos;
- Responsabilizar-se pela correção dos trabalhos dos estudantes;
- Aplicar as avaliações e corrigi-las;
- Interagir com os tutores presenciais, mediante orientações definidas;
- Participar do fórum dos tutores.
O tutor presencial
O tutor virtual e o tutor presencial têm funções específicas e complementares, pois ambos devem
estar em contato permanente e agir de forma integrada. Reparem que algumas competências são
iguais às da tutoria virtual, mas outras só são necessárias quando há uma indicação prévia do tutor
a distância.Cabe exclusivamente ao tutor presencial:
- Interagir com o tutor a distância;
- Contactar os estudantes indicados pelo tutor a distância;
- Planejar os encontros;
- Providenciar ou solicitar à pessoa designada os materiais que serão usados;
- Coordenar a realização dos encontros presenciais;
- Checar o comparecimento dos estudantes aos encontros presenciais;
- Repassar a área administrativa de seu polo:
- Providenciar a lista de presença dos estudantes;
- Apresentar relatório de atividades que exerceu, se solicitado pelo Coordenador.
Dificuldades mais comuns e possíveis soluções
O trabalho do tutor inclui situações previsíveis, que se repetem, e outras novas, inusitadas, que
pedem uma dose extra de jogo de cintura e criatividade. Entre os tipos de participação do estudante
no processo de tutoria as mais recorrentes são:
Os estudantes silenciosos: apenas observam as discussões, sem participar dos fóruns. Seu
silêncio pode ser por medo de se expor, falta de jeito com ferramentas virtuais, algo o está intimidando,
não se sente parte do grupo, está desmotivado, não está entendendo o assunto, não sabe se
expressar por meio da escrita, falta engajamento e comprometimento, seu emprego exige demais
dele ou enfrenta problemas na vida pessoal. Cabe ao tutor, com muito tato, descobrir porque o aluno
se isolou e buscar integrá-lo ao ambiente estudantil. Pensar em opções que incluam o estudante na
comunidade, para que ele se sinta bem e seguro no grupo. São os “ausentes” os principais candidatos
a abandonar o curso.
Os estudantes que participam “em excesso”: ao contrário da situação anterior, alguns estudantes
participam em excesso. Se a contribuição é efetiva, fica difícil pedir que não monopolizem os diálogos.
O tutor deve saber que, por melhores que sejam essas intervenções, elas podem inibir outros
estudantes. Se as “falas” pouco ou nada contribuem para o tema em questão, o tutor pode propor um
“contrato” conjunto – um contrato pedagógico – com orientações sobre a maneira de se comunicar
e com explicações sobre o que é uma participação relevante. Esse contrato precisa ser aceito por
todos (ou poderá não haver um comprometimento coletivo com o que foi combinado).
Os estudantes ausentes desde o começo do curso: imaginem: o curso já começou há três
semanas, mas alguns estudantes ainda não entraram na plataforma, nem procuraram o tutor da
turma. O tutor precisa entrar em contato com eles e não consegue: os e-mails voltam, o número de
telefone indicado está errado, o correio devolveu a correspondência porque o endereço mudou. Neste
caso, o tutor não deve desistir: pede ajuda aos outros estudantes que possam ter algum vínculo com
os colegas ausentes.
Estratégias Motivacionais
Para estimular a participação de todos, o tutor deve recorrer a algumas estratégias como:
- Valorizar as iniciativas dos estudantes;
- Responder rapidamente às solicitações;
- Indicar filmes e sites, leituras complementares;
- Ter senso de humor e gentileza;
- Auxiliar os estudantes a interpretarem conteúdos;
- Usar linguagem dialógica, clara e coerente, para se aproximar dos estudantes;
- Adotar ações que estimulem os estudantes a procurar uns pelos outros;
- Vincular assuntos estudados a fatos recentes;
- Contar histórias, lendas, para quebrar a velha sistemática de o estudante só lidar com textos
“áridos”.

Recsrdod pe AzrenpimageG

Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo


Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo

tsia pe EdVspod A
Conforme o texto, quais os tipos de interação possíveis do aluno no ensino semipresencial?

tsia pe EdVspod B
Com base no texto, quem tem o papel de facilitar a interação do estudante com o conteúdo da
disciplina e o assunto apresentado para estudo? Explique o que entendeu sobre a função desse
“facilitador”.

tsia pe EdVspod C
Segundo o texto, qual a principal função do tutor e quais as características dessa função?

A AZALIAÃFO NA EuDCAÃFO BRASILEIRA

Referência BibliográUca
COSTA, Rita de Cássia Marques; MARTINS, Evaneide Dourado; FELIX, Neudiane Moreira. Avali-
ação Institucional no Ensino-Aprendizagem. Sobral: Egus, 2017. cap. 1, p.22- 42. Disponível em:
https://dirin.s3.amazonaws.com/drive_materias/1651676113.pdf. Acesso em: 04. mai. 2022.
MARTINS, E. D. Conceito de avaliação e a metodologia de avaliação da instituição - UNINTA, 2020.
Disponível em: https://dirin.s3.amazonaws.com/drive_materias/1648477380.pdf. Acesso em: 04. mai.
2022.

Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial,


iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto
para estudo.

RESDMO uA DNIuAuE
A avaliação é algo presente no nosso cotidiano o tempo todo. Na nossa família, no ambiente
acadêmico, profissional, religioso, nas redes sociais. E é uma via de mão dupla: avaliamos e
somos avaliados a todo instante. Na avaliação educacional também é assim: os estudantes são
avaliados por seu desempenho e a instituição de ensino também é avaliada pelo seu processo de
ensino-aprendizagem. Vale ressaltar que a avaliação não é uma ferramenta estática e isolada. É um
processo contínuo e constante que, no caso do sistema educacional, deve contribuir para avanços e
inovações ao longo do tempo.
Neste capítulo, conheçamos a história e os principais conceitos de avaliação, bem como o
processo avaliativo da modalidade semipresencial da instituição em que você estuda. Sobretudo
nos últimos anos, com as mudanças tecnológicas que revolucionaram as modalidades de ensino
até então conhecidas, diversos autores pesquisam sobre os métodos avaliativos necessários para
acompanhar essas mudanças.
Para Luckesi (2011), aprender a avaliar une o conhecimento do conceito teórico de avaliação à
prática da avaliação no cotidiano. O autor defende ainda que “a prática de avaliação escolar tem
estado contra a democratização do ensino enquanto ela não tem colaborado para a permanência do
estudante na escola e a sua promoção qualitativa”.
Hydt (2004), no que lhe concerne, define que avaliação é um processo de coleta de dados cuja
intenção é verificar se os objetivos iniciais foram ou não atingidos. E acrescenta que a avaliação se
realiza em vários níveis do processo de ensino-aprendizagem, do currículo ao funcionamento da
escola, ou seja, é algo que envolve todos que integram o sistema educacional.
Atualmente, cada vez mais, a avaliação não se resume apenas à realização de provas e atribuição
de notas. A avaliação é um objeto de ensino que permite ao estudante demonstrar seu desempenho
e suas competências como resultados do que aprendeu.
Jussara Hoffman (2014) diz que “avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acom-
panhamento permanente do professor que incitará o aluno a novas questões (...) a partir de respostas
que ele vai formulando”. Desse modo, a avaliação passa de um momento final de julgamento do
aluno e é a busca incessante de compreensão das dificuldades do estudante e, simultaneamente,
da criação de oportunidades de conhecimento mais eficazes.
Os autores destacam que a origem da avaliação no Brasil é marcada pela vinda dos jesuítas, ainda
no período colonial. O pensamento clássico da educação, calcado na visão teocêntrica que tinha
na religião a base de tudo, era o fundamento educacional, repassado aos brasileiros. Tinha caráter
dogmático, no qual o professor detinha o saber puro e absoluto e o aprendiz era destituído de todo e
qualquer saber. Esse modelo exerceu forte influência na educação brasileira, inaugurando também
um sistema avaliativo baseado no binômio prêmio e castigo – dependendo do resultado da aplicação
de provas. O professor era uma espécie de juiz, que julgava se o aluno aprendeu satisfatoriamente
e teria direito ao prêmio (medalhas, anéis, diplomas) ou se não aprendeu e receberia castigos e
reprovação.
A Reforma do Marquês de Pombal (Reforma Pombalina), que se encerrou com a expulsão dos
jesuítas, não conseguiu extinguir esse tipo de prática, que ainda prevalece no ensino tradicional do
país. É importante ressaltar que existem outras práticas menos conservadoras, que surgem como
meio de superar a influência jesuítica. Somente a partir de 1930, já no século XX, a avaliação foi
realmente compreendida e divulgada. Surgiu a ideia de que os professores deveriam ter cuidado com
a aprendizagem dos estudantes e a necessidade de uma prática pedagógica, pois nesse período
houve um aumento grande de reprovações.
É fácil observar que a educação brasileira passou por diversas transformações, mas que até hoje
essa prática conservadora de julgamento, recompensa e punição ainda é visível. Cada vez mais, no
entanto, os educadores têm consciência de que esses procedimentos avaliativos distanciam-se da
real função avaliativa, fazer o aluno expor suas competências e auxiliá-lo a adquirir aquelas que ele
ainda não conseguiu apreender.
Vista dessa forma, a avaliação é, sim, uma ferramenta indispensável no processo de ensi-
no-aprendizagem, pois não só funciona como um parâmetro que indica se o modelo educacional
aplicado está surtindo efeito, mas como uma bússola que aponta novos caminhos e possibilidades.
Ou seja, a avaliação “só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a melhor aprendiza-
gem”. A necessidade constante de reformas ao longo da história da educação apontam para um
melhor entendimento do que é a avaliação e, sobretudo, para transformar a realidade por meio da
educação.
Com isso, no decorrer do processo histórico brasileiro, algumas tendências pedagógicas foram
fundamentais para a constituição da educação, sendo elas: Avaliação na Pedagogia Tradicional;
Avaliação na Pedagogia Renovada; Avaliação na Pedagogia Tecnicista; Avaliação na Pedagogia
Libertadora; Avaliação na Pedagogia Histórico-Crítica. De modo que cada uma delas traz consigo
suas principais concepções e na leitura desse capítulo as conheceremos profundamente.
Mas adiante veremos que o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), política
de avaliação educacional brasileira, foi implementado em 1990. Tendo como principal objetivo
identificar fatores que influenciam o desempenho estudantil para reformulação das políticas públicas.
Desde então, foram criados diversos meios de avaliar estudantes e instituições de ensino que atestem
os níveis de desenvolvimento na área e auxiliem na criação de políticas eficazes para a educação.
Dentre os meios de avaliação destacam-se: Provinha Brasil; Exame Nacional do Ensino Médio –
ENEM; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE. Além dos sistemas nacionais,
estados e municípios também têm seus próprios sistemas avaliativos. Ao analisar os resultados
desses exames, os gestores têm boas condições para definir projetos e programas que superem
os problemas neles detectados.
Além das avaliações voltadas para o desempenho estudantil, vistas neste capítulo, há também
os sistemas avaliativos permanentes das instituições de ensino e do próprio processo de ensi-
no-aprendizagem. Cada instituição deve considerar as recomendações estabelecidas pelo Ministério
da Educação e pelas normas educacionais ao definir seus meios de avaliação dos discentes (e
autoavaliação).

Recsrdod pe AzrenpimageG

Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo

Leia o QrCode acima com o celular para ter acesso ao conteúdo

tsia pe EdVspod A
Conforme o texto, qual o modelo educacional que mais influenciou o ensino no Brasil e quais as suas
características?

tsia pe EdVspod B
Baseado no estudo do texto, qual a real função da Avaliação? Cite os principais conceitos de
Avaliação de acordo com o texto.

tsia pe EdVspod C
Quais as características de cada modelo pedagógico citado no texto? Descreva cada um desses
modelos.

Você também pode gostar