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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2 COMUNICAÇÃO ........................................................................................ 5
2.1.1 Agressivo........................................................................................ 8
2.1.3 Manipulador.................................................................................. 10
2.1.4 Assertivo....................................................................................... 10
4 ORATÓRIA ............................................................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 COMUNICAÇÃO
Fonte: politize.com.br
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que ela exige, para que se possam colocar, em “comum”, ideias, imagens e
experiências. A Comunicação humana, portanto, por meio da compreensão,
põe ideias “em comum”. Seu grande objetivo é o entendimento entre os
homens. Para que exista entendimento, é necessário que os indivíduos que
se comunicam se compreendam mutuamente (PENTEADO, 2012, p.1).
Comunicação VERBAL
RECEPTOR
EMISSOR
Comunicação NÃO-VERBAL
2.1.1 Agressivo
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de falar, eles o fazem segurando suas palavras por mais tempo do que seria
confortável.
Em situações de conflito, os comunicadores agressivos podem ser úteis. Isso
ocorre porque eles geralmente se sentem à vontade nesses tipos de circunstâncias e
estão cientes de como reagir em situações tensas. No entanto, em circunstâncias
normais, sua atitude pode levar a sentimentos desconfortáveis e criar situações
delicadas, que precisam ser gerenciadas. Para Rego (2016, p. 303), uma pessoa com
este estilo gera “desconfianças, inimizades e, mais cedo ou mais tarde, induz
respostas igualmente agressivas nos seus interlocutores”. Essa postura pode resultar
de sentimentos de vulnerabilidade e falta de confiança. Por vezes alguém é agressivo
porque foi passivo por um tempo e acabou transbordando (REGO, 2016).
2.1.2 Passivo
2.1.4 Assertivo
[...] defende a esfera individual de forma direta, aberta e honesta, sem abusar
da esfera individual do interlocutor. Baseia-se no princípio segundo o qual é
incorreto violar os nossos próprios direitos, assim como os direitos dos outros
em expressarem-se e serem tratados com dignidade e respeito (REGO, 2016,
p. 328).
3 FALAR EM PÚBLICO
Fonte: thespeaker.com.br
O orador deve escolher o tema que seja de seu domínio, pois ele precisa ter
conhecimento amplo sobre o que será explanado, tanto em termos de fundamentação
teórica do tema, quanto das práticas que deram origem ao estudo da temática.
Com isso, é necessário ler estudar muito sobre o tema, estudar, com a
finalidade de escolher a melhor abordagem a ser adotada, considerando as
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características do público. Um tema pode ser abordado em vários enfoques, portanto,
é indicado escolher aquele que mais interessa e motiva o público e é relevante para o
apresentador.
• Não ser uma data anterior a um dia de feriado, pois o fato provoca diminuição
do público presente ao evento;
• Marcar com antecedência, para haver boa divulgação e preparação do orador;
• Não ser coexistente a outro evento público que ocorra no mesmo dia (jogo de
final de campeonato, atividade de trabalho, eventos sociais importantes etc.).
Além de diminuir o público, coloca os participantes e o orador em situação de
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estresse só pelo fato da locomoção e trânsito até chegar ao local do evento.
Fazer uma lista de tópicos com ideias sobre o que será dito em cada tópico e
como ele se desenvolverá de forma lógica e significativa, facilita muito o trabalho do
apresentador. Além disso, este guia de ideias pode ser usado para compor uma ficha
que poderá ser usada durante o tempo da apresentação. Vale ressaltar que, apesar
de em alguns casos se dispor de recursos tecnológicos, algumas vezes eles falham,
necessitando usar apenas a guia como possibilidade de auxílio na hora do evento.
Planejar as ideias a serem desenvolvidas e os argumentos a serem
apresentados faz toda diferença ao falar em público.
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3.8 Recursos audiovisuais
Fonte: kingscomunicacao.com.br
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Em relação ao uso de cores, é necessário um estudo de caso, pois depende
do tipo de apresentação e da área. Se a apresentação for para um experimento
científico, um contraste básico como preto e branco funcionará, mas se for para
marketing ou promoção de produtos, um contraste de cores mais exóticas funcionará.
No entanto, se for enfatizar o valor estético da apresentação usando cores, escolha
as claras para o segundo plano e as escuras para o primeiro.
Os recursos gráficos que incluem tipos diferentes de letras e outros elementos
como efeitos 3D, sombreamento, conjuntos e formas geométricas requer moderação,
escolha sempre a simplicidade e o bom senso ao aderir um padrão.
É fundamental que a fala e o conteúdo que está sendo apresentado estejam
sincronizados, pois é possível que ocorram projeções de informações que não tenham
relação com o que está sendo apresentado, seja porque o apresentador simplesmente
esqueceu de usar o auxílio visual ou porque a informação apropriada não foi projetada
no momento certo. Provavelmente, esta dificuldade decorre de uma falta de
planejamento adequado, da inabilidade do expositor, ou em razão do aparelho estar
sendo operado por outra pessoa, sem um acerto prévio entre expositor e operador
acerca dos detalhes da apresentação (CARMO; PRADO, 2005).
Por mais clara que seja a exposição, a compreensão do ouvinte pode não
corresponder exatamente ao que está sendo abordado. Isso é comum, portanto,
lembre-se: clareza é imprescindível. Por isso, ao preparar uma apresentação, tente
visualizar a expectativa do público. Isso poderá ajudar a prever possíveis dúvidas e
dificuldades.
4 ORATÓRIA
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Fonte: marketingdeautoridade.org
Parece clichê, mas não há conceito melhor para definir oratória como “a arte
de falar em público”, primeiro, porque a oratória é composta de métodos de
comunicação e linguagens (verbais e não verbais), segundo, porque envolve
nesse processo a persuasão como um ponto central, e persuadir-se a si
mesmo ou alguém, é um desafio, uma arte quase teatral, cheia de entonação,
expressão, articulação, postura e empatia, sim, empatia, é preciso
conhecer seu público, conectar-se a ele, criar laços afetivos, e para
isso, ser carismático (MOREIRA, 2020, p.2).
O medo é a sensação que todo ser humano sente quando algo o ameaça, nota-
se que está exposto a um fator desconhecido, proporciona um estado físico e
psicológico de nervosismo e pavor perante algo que possa ser prejudicial, seja um
medo real ou fruto da imaginação. Pode ser definido como a alteração psíquica que
se manifesta no instinto de autopreservação e autodefesa. O mesmo tem a função
moderadora de disciplinar as pessoas em seu ambiente social (TULLIO; DE BARROS;
VALIGURA, 2016).
Fonte: hipnosenapratica.com.br
Nas áreas das comunicações, falar em público pode despertar muitas inibições
causadas principalmente por sentimentos de inadequação e vergonha. Acrescentam-
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se a isso os complexos de inferioridade ou de superioridade, o perfeccionismo
exagerado, as inseguranças quanto à autoimagem, o medo da rejeição, a baixa
estima, a preocupação excessiva com a crítica alheia, e pronto: está completo o
bloqueio da comunicação. O medo proporciona submissão que impede a
autoexpressão, calando a voz do emissor.
A crítica é uma alimentadora do medo e muitas vezes é interpretada como algo
negativo de caráter agressivo. Nessa perspectiva, entende-se que diante da plateia o
orador é sempre julgado sobre suas ideias e conhecimentos que não atendem as
expectativas dos ouvintes. No entanto, ser criticado não significa que o orador falhou;
ele deve ter em mente a fonte primária dessa crítica e se ela tem fundamento ou não,
pois sem argumentos não passará de uma opinião. Por exemplo, a crítica intelectual
é baseada em conhecimentos somados da plateia; refere-se a algo quase sempre não
observado pelo o orador, que deve ser investigado pelo mesmo, buscando entender
seus aspectos construtivos, postos na perspectiva de um elemento para evolução do
orador. Tornando-se, assim, uma maneira eficaz de subjugar obstáculo (TULLIO; DE
BARROS; VALIGURA, 2016).
Quando colocado em uma situação nova com muitas pessoas, faz parte da
natureza humana sentir medo ou inibição. Surgem uma certa ansiedade que vem da
perspectiva de iniciar uma ação inovadora diante do público. No entanto, é necessário
controlar os excessos, pois a insegurança exagerada pode ter efeitos negativos em
todos os aspectos da vida, principalmente nas atividades relacionadas ao trabalho ou
estudo (FRANÇA, 2015).
Falar em público é uma necessidade constante. Seja ao participar de uma
reunião, fazer um relatório, apresentar um trabalho acadêmico ou fazer uma avaliação
oral de uma disciplina, ou curso. Diante do exposto, sabe-se que falar em público é
inevitável e, por isso, deve-se realizar da melhor forma possível.
Segundo França (2015), em uma situação de estresse, o corpo só tem duas
respostas possíveis: fugir ou lutar. Uma postura de luta deve ser imediata, pois falar
com as pessoas é inevitável, e essa conscientização é muito importante. Há apenas
uma opção: lutar, embora muitas reações aconteçam com o corpo devido o estresse.
O controle dessas reações, somado aos outros elementos de planejamento de uma
apresentação, é que transforma essa atividade oral em grande desafio.
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Existem remédios que podem diminuir os efeitos de quem vai falar em público,
até mesmo terapias, como a acupuntura emocional, mas o melhor mesmo é realizar
essa luta em si mesmo e conquistar êxito para a batalha atual e as futuras. Além disso,
é fundamental enfatizar que os medicamentos podem ter efeitos colaterais que pioram
a atividade oral, como o bloqueio de ideias, trazer sono, dar fraqueza, etc. Abaixo
segue algumas frases que constituem pensamentos que levam ao controle do medo:
• “Sou capaz, pois estudei muito e tenho vivências, por isso, estou pronto para
realizar essa atividade”.
• “Tenho domínio sobre mim e sei perfeitamente que posso fazer o melhor, pois
sou capaz”.
• “Estou preparado tanto tecnicamente como psicologicamente para a
apresentação”.
• “Só tenho pensamentos positivos, e tudo vai dar certo, pois tenho domínio e
sou capaz”.
• “Sei bastante sobre o tema, e nenhum dos presentes conhece mais que eu
sobre o assunto, sou capaz”.
• “É necessário que eu fale em público e me saia bem, é fundamental para a
minha vida pessoal e profissional” (FRANÇA, 2015, p. 142).
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é diferente, porque não é mais vitimado por ele; ao contrário, é vitalizado por ele
(LUCAS, 2013).
Não assuma que tem medo de falar em público. Em vez disso, conceba como
“instigação” ou “entusiasmo”, isso pode ajudar a concentrar e revigorar da mesma
maneira que ajuda atletas, músicos e outros a se prepararem para um jogo ou um
concerto.
Conforme Lucas (2013, p. 30-33), existe seis métodos consagrados para
transformar a força negativa do nervosismo em positiva:
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ocorrerá se cometer um erro. Assim a mente é aliviada desses fardos, será bem mais
fácil encarar as apresentações com confiança e, até mesmo, com entusiasmo.
Para lidar com o nervosismo em suas primeiras apresentações, é importante:
• Estar em sua melhor forma física e mental. Não é aconselhável ficar até as três
horas da madrugada festejando com amigos ou estudar impacientemente para
uma prova antes de uma apresentação. O mais apropriado é ter uma boa noite
de sono.
• Enquanto aguarda o momento de se apresentar, contrair e relaxar calmamente
os músculos das pernas ou apertar as mãos uma contra a outra, soltando-as
em seguida, são procedimentos que ajudam a diminuir a tensão porque dão
vazão ao excesso de adrenalina.
• Antes de começar a falar, respire lenta e profundamente algumas vezes.
Quando as pessoas estão tensas, elas costumam fazer uma respiração curta
e superficial, e isso aumenta a ansiedade. A respiração profunda interrompe
esse ciclo de tensão e ajuda a aliviar o nervosismo.
• Dedique-se especialmente à introdução. Pesquisas demonstram que o nível de
ansiedade do orador começa a diminuir de forma significativa após os primeiros
30 a 60 segundos de uma apresentação. Assim que passar da introdução,
provavelmente prosseguirá sem dificuldades no restante do caminho.
• Faça contato visual com os ouvintes. Lembre-se de que eles são indivíduos, e
não uma massa disforme e sem rosto.
• Preocupe-se em se comunicar com os ouvintes, e não com seu medo de falar
em público. Ao se envolver com o que está falando, o público também se
envolverá.
• Utilize recursos visuais. Eles geram interesse, tirando o palestrante do centro
das atenções e ajudando diminuir o constrangimento (LUCAS, 2013, p. 34).
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• Voz: é fundamental na comunicação verbal, podendo ser grave, média ou
aguda. O ritmo pode ser lento, normal ou rápido.
• Olhar: cria uma ligação entre o comunicador e os seus ouvintes, podendo
sensibilizar, agredir, comover, passar confiança, simpatia, etc.
• Gestos: ampliam o poder da palavra, facilitando o entendimento da
mensagem. Durante uma apresentação, evitar fazer gestos abaixo da linha da
cintura ou em demasia, pois tiram a força da comunicação.
• Mãos: devem ficar abaixadas, ao longo do corpo ou em forma de “conchas”,
até necessitar das mesmas para criar gestos.
• Postura corporal: ao falar em pé, o corpo deve estar ereto e o peso dividido
entre as duas pernas.
• Roupas: vestir-se de maneira adequada ao seu público.
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Os oradores persuasivos ajustam a voz para que ela seja ouvida claramente
por toda a plateia. Além disso, adotam uma postura mais ereta e evitam maneirismos
e hábitos verbais que provocam distrações (LUCAS, 2013).
A voz existe pelo desejo que o ser humano possui de verbalizar pensamentos,
opiniões e emoções, sendo parte integrante da identidade. É uma das extensões mais
fortes da personalidade, muitas vezes é possível reconhecer alguém apenas pela voz.
A voz transmite simpatia, ansiedade, tensão, emoção, inclusive a idade e experiência
de vida. O uso inadequado pode resultar em disfonia, que é um sintoma de dificuldade
na emissão normal da voz, podendo causar alterações nas cordas vocais (hiperemia,
edema, nódulo, pólipo, etc.).
Voz é metáfora da expressão. Quer ser aqui um pensamento que adquira sua
expressão (não concordância, nem mero acordo), pela sensibilização das
palavras pela voz. A voz não é algo dado, mas algo que dever ser produzido.
Ela equivale à entrada do corpo na política. É por que me expresso por meio
de minha voz que alcanço o outro, que estabeleço com ele um laço. Todo
laço, toda relação é política, em seu melhor sentido, toda antirrelação é
destrutiva da política (TIBURI, 2016, p. 47- 48).
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4.6 Falhas de linguagem
Fonte: alunosonline.uol.com.br
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Concordância: Sobrou muitas vagas (em vez de sobraram).
Regência: Hoje assistiremos o filme (em vez de ao filme).
Colocação: Me empresta o carro? (Em vez de empresta-me).
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altura da voz precisará ser adequada às dimensões do ambiente, ao número de
pessoas na audiência e a acústica do ambiente.
É importante atentar para a postura adequada nas reuniões, bem como a
pronúncia das palavras, respiração, gestos, contato visual, entre outros, e até mesmo
as pausas que permitem a reflexão e a reprodução de ideias em resposta ao que está
sendo apresentado.
O discurso deve identificar as partes e atuar como um facilitador para a
transmissão de argumentos por meio de roteiros previamente organizados. O
profissional proficiente em todas as formas de expressão, seja verbal ou escrita, é
mais interessante para a empresa do que um membro da equipe que apenas domina
a oratória.
No ambiente empresarial, a comunicação é o que acontece entre uma
organização e o mercado, fornecedores, concorrentes, consumidores, entre outros. É
um componente crucial desse relacionamento, pois, mais do que um processo, é a
base das relações interpessoais. Assim, a comunicação empresarial é uma
ferramenta essencial para o desenvolvimento e crescimento das organizações e, se
for eficaz, pode produzir resultados relevantes para o resultado final da organização.
Portanto, a capacidade de se comunicar efetivamente é um pré-requisito para
gerentes, supervisores e líderes no desempenho de suas funções. Isso significa que,
para realizar suas tarefas de planejamento, organização, direção e controle, bem
como seus processos interpessoais, informacionais e decisórios, esses profissionais
devem possuir habilidades de comunicação efetivas (FERREIRA; MALHEIROS,
2016).
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5 MARKETING PESSOAL
Fonte: portalolhardinamico.com.br
A velocidade das ações indica uma diminuição acentuada do ciclo de vida das
coisas como um elemento útil e contemporâneo. Hoje a permanência de um produto
no mercado é instável, pois cada vez mais as pessoas procuram sanar suas carências
e necessidades encontradas no dia a dia e facilitar seu serviço, assim o profissional
tem que buscar atender essas prioridades.
Tal como acontece com as marcas, as pessoas cada vez mais fazem jus à
reputação que têm nos mercados em que atuam. Posto isto, é fundamental que essa
imagem seja associada a algo positivo na mente das pessoas, de forma que, se um
atributo é considerado relevante para uma função específica e o indivíduo não o
desenvolveu, é recomendável que ele trabalhe para fazê-lo, em vez de apenas afirmar
que o tem.
O marketing pessoal tem como objetivo construir uma imagem positiva do
indivíduo, incentivando as pessoas a apoiar as ideias apresentadas por eles, seja
oferecendo-lhe um cargo, uma promoção ou, fechando um negócio. Este resultado é
alcançável utilizando adequadamente as estratégias de marketing pessoal
necessárias. Com pesquisa, planejamento, e utilizando os argumentos adequados é
possível que o indivíduo desenvolva uma imagem coerente e consistente, para a qual
as pessoas à sua volta façam associações psicológicas positivas. Desse modo,
obtém-se a visibilidade necessária para que o indivíduo se torne uma referência em
seu ambiente e assim possa influenciar e participar dos projetos de vida das pessoas
(DOIN, 2007).
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5.1.1 Imagem pessoal
5.1.3 Vestimenta
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• Bom senso;
• Adequação: a roupa e os acessórios devem estar adequados ao lugar e às
circunstâncias;
• Elegância: não é questão de vestir roupas de grifes, mas de saber comportar-
se de acordo com a ocasião.
5.2 Networking
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Atualmente, os profissionais estão com as suas carreiras mais dinâmicas. É
difícil para um profissional trabalhar em apenas uma empresa durante toda a sua
carreira, destacando assim a necessidade do networking. Trabalhar e ampliar a rede
de relacionamentos é uma dica fundamental, onde conseguir bons trabalhos, exige a
quebra de paradigmas e uma boa estratégia de marketing pessoal.
Vale ressaltar alguns pontos para pensar sobre networking para o mercado de
trabalho:
• Estima-se que 70% dos empregos disponíveis não são anunciados em
qualquer tipo de mídia. São anunciados internamente nas empresas ou
preenchidos por conhecidos dos funcionários da empresa. A possibilidade de
conseguir um emprego por meio de anúncios de vagas é de apenas 7%.
• As empresas que anunciam para os funcionários recebem tantos pedidos que
é praticamente impossível analisar todos os candidatos. Segundo pesquisa
feita no site vagas.com, a média de candidatos por vaga para o cargo de
administrador é de 500 inscritos por vaga. Devido à alta demanda, as empresas
acabam contratando especialistas em seleção e recrutamento que escolhem
os candidatos com base em especificações extremamente rígidas.
Algumas sugestões incluem ligar pelo menos uma vez por mês, enviar
mensagens sobre temas de interesses das pessoas (evitando, excessos), convidar as
pessoas para eventos sociais e/ou profissionais e enviar cumprimentos em datas
específicas.
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5.3 Autopromoção
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Assim, o marketing pessoal está ligado às ações e, portanto, é necessário
cultivá-las, tendo em mente a credibilidade no mercado em que atua. Além de evitar
envolver-se em confusões, também é importante participar de boas ações, como
projetos sociais, mas cabe ressaltar que a aproximação deve ser por vontade própria,
estando a autopromoção em segundo plano.
Não adianta saber “se vender” bem se não se tem valores e princípios éticos.
É importante lembrar que o indivíduo é um reflexo do que faz, e, do mesmo modo que
observa os comportamentos dos outros, também será observado. Logo, a ética deve
ser entendida como um conjunto de princípios básicos que visa disciplinar e regular o
costume, a moral e a conduta das pessoas. “Cada cidadão deve ter ações e atitudes
éticas na sua atividade profissional, pois cada indivíduo é responsável por contribuir
positivamente para a construção de uma sociedade dentro dos princípios éticos”
(PORTAL EDUCAÇÃO, 2019).
O caráter e a conduta ética do profissional são tão importantes quanto suas
habilidades e competências profissionais, e a discrição, a honestidade e o equilíbrio
emocional são qualidades muito valorizadas pelas instituições. Assim, a conduta e a
ética são ações de marketing pessoal utilizadas para formar um profissional de
sucesso (SANTOS, 2002).
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pode sofrer grandes prejuízos, pois uma apresentação inadequada pode causar
danos ao marketing pessoal (PALMEIRA, 2014).
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PIMENTEL, M. O.; RODRIGUES, F. C. Manual prático de comunicação
organizacional. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, 2018.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 111a ed. São Paulo: Saraiva;
2015.
PORTAL EDUCAÇÃO. Postura e conduta profissional. São Paulo, 2019.
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