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SANDRA SILVA
GUIA DE ESTUDO
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Considerando a definição de administração como sendo o processo de planejar,
organizar, liderar e controlar o trabalho das pessoas da organização e de usar da
melhor forma possível os recursos disponíveis para conseguir realizar os objetivos
estabelecidos. é possível dizer que administrar a produção consiste em utilizar, da
melhor forma, os recursos destinados à produção de bens ou serviços. São várias as
definições de administração da produção ou de administração de operações
apresentados na literatura. A seguir são transcritas algumas:
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O processo de produção, sob o ponto de vista operacional, envolve recursos a serem
transformados e recursos transformadores que, submetidos ao processo produtivo,
dão origem ao produto final, ou seja, aos bens e serviços criados pela organização.
A função produção está focada na transformação de certos insumos em algum
resultado desejado. O modelo apresentado abaixo ficou consagrado em praticamente
toda a literatura referente ao tema.
2.2.1. Entradas
a) Recursos a serem transformados: são aqueles que serão convertidos por meio
de um processo de produção. Geralmente são um composto de:
• Matérias-primas e componentes;
• Informações;
• Consumidores.
2.2.2. Transformação
a) Processamento de materiais: pode transformar suas propriedades físicas
(composição, forma ou características), sua localização (p. ex., entrega de
encomendas), sua posse ou propriedade (p. ex., vendas no varejo) ou
proporcionar acomodação ou estocagem (p. ex., armazém). O processamento
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de materiais ocorre em organizações do tipo manufatura, empresas de
mineração e extração, operações de varejo, armazéns, serviços postais,
transportadores de cargas etc.
2.2.3. Saídas
3. RECURSOS ORGANIZACIONAIS
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•RECURSOS FISICOS OU MATERIAIS
• RECURSOS FINANCEIROS
• RECURSOS HUMANOS
• RECURSOS MERCADOLOGICOS
• RECURSOS ADMINISTRATIVOS
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Esse inter-relacionamento mostra o grau de dependência entre os diversos
departamentos da organização para poderem alcançar os objetivos empresariais.
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• Empresas terciárias ou prestadoras de serviços: O setor terciário,
também conhecido como setor serviços, no contexto da economia, envolve a
comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços
comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros. O setor terciário é definido
pela exclusão dos dois outros setores. Os serviços são definidos na literatura
econômica convencional como "bens intangíveis". Este setor envolve a
prestação de serviços às empresas, bem como aos consumidores finais. Os
serviços podem envolver o transporte, distribuição e venda de mercadorias
do produtor para um consumidor que pode acontecer no comércio atacadista
ou varejista, ou podem envolver a prestação de um serviço, como
entretenimento e informação. Os produtos podem ser transformados no
processo de prestação de um serviço, como acontece no restaurante ou em
equipamentos da indústria de reparação. No entanto, o foco é sobre as
pessoas interagindo com as pessoas e de serviço ao consumidor, mais do que
a transformação de bens físicos.
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baixos. Visibilidade baixa tolera prazos de entrega mais longos e por isso
podem trabalhar com menos estoque. Há operações de visibilidade mista:
algumas micro-operações são de alta visibilidade, outras de baixa.
7. SISTEMAS DE PRODUÇÃO
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utilizado por várias indústrias: têxteis, eletrodomésticos, brinquedos e etc. O
sistema de produção em lotes apresenta as seguintes características:
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Encomenda somente após receber o pedido produtos acabados
receber o pedido. ou encomenda. em cada
encomenda.
Há algumas razões práticas pelas quais as decisões de arranjo físico são importantes
na maioria dos tipos de produção:
De fato, há uma dupla pressão para a decisão sobre o arranjo físico. A mudança de
arranjo físico pode ser de execução difícil e cara e, portanto, os gerentes de produção
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podem relutar em fazê-la com frequência. Ao mesmo tempo, eles não podem errar
em sua decisão. A consequência de qualquer mau julgamento na definição do arranjo
físico terá efeitos de longo prazo consideráveis na operação. Projetar o arranjo físico
de uma operação produtiva, assim como qualquer atividade de projeto, deve iniciar-
se com os objetivos estratégicos da produção. Entretanto, isso é apenas o ponto de
partida do que é um processo de múltiplos estágios que leva ao arranjo físico final
de uma operação.
Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser
definido. O tipo básico de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos
produtivos da operação. A maioria dos arranjos físicos, na prática. Deriva de apenas
quatro tipos básicos de arranjo físico:
A relação entre tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico não é totalmente
determinística. Um tipo de processo não necessariamente implica tipo básico de
arranjo físico em particular. Cada tipo de processo pode adotar diferentes tipos
básicos de arranjo físico.
Embora a escolha do tipo básico de arranjo físico governe a maneira geral segundo
a qual os recursos vão ser arranjados uns em relação aos outros, ela não define
precisamente a posição exata de cada elemento da operação. O estágio final na
atividade de definição do arranjo físico é a definição do projeto detalhado de
posicionamento físico dos recursos.
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movido de forma conveniente, ou podem ser (ou estar em um estado) muito
delicados para serem movidos, ou ainda podem objetar-se a ser movidos.
Exemplos:
1. Construção de uma rodovia-produto é muito grande para ser movido;
2. Cirurgia de coração-pacientes está em um estado muito delicado para serem
movidos;
3. Restaurante de alta classe-clientes objetariam em mover-se para onde a
comida é preparada;
4. Estaleiro -produto muito grande para mover-se;
5. Manutenção de computador de grande porte -produto muito grande e
provavelmente também muito delicado para ser movido e o cliente poderia
negar-se a trazê-lo para manutenção.
Exemplos:
1. Hospital: alguns processos (aparelhos de raios-X e laboratórios) são
necessários a um grande número de diferentes tipos de pacientes. Alguns
processos (e.g.: alas gerais) podem atingir altos níveis de utilização de
recursos (leitos e equipe de atendimento).
2. Usinagem de peças utilizadas em motores de aviões: alguns processos
(tratamento térmico) necessitam de instalações especiais (para exaustão de
fumaça, por exemplo); alguns processos (e.g.: machining centres) requerem
suporte comum de preparadores / operadores de máquina; alguns processos
(esmerilhadeiras) atingem altos níveis de utilização pois todas as peças que
requerem operações de esmerilharnento passam por uma única seção.
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3. Supermercado: Alguns processos, como a área que dispõe de vegetais
enlatados, oferecem maior facilidade na reposição dos produtos se mantidos
agrupados. Alguns setores, como o da comida congelada, necessitam de
tecnologia similar de armazenagem, em gabinetes refrigerados. Outros, como
as áreas que dispõem de vegetais frescos, podem ser mantidos juntos, pois
dessa forma podem tornar-se mais atraentes aos olhos do cliente.
Exemplos:
1. Algumas empresas manufatureiras de componentes de computador: a
manufatura e a montagem de alguns tipos de peças para computadores
podem necessitar de alguma área dedicada à produção de peças para clientes
em particular que tenham requisitos especiais como, por exemplo, níveis mais
altos de qualidade.
2. Área para produtos específicos em supermercados: alguns clientes usam o
supermercado apenas para comprar lanches, salgadinhos, refrigerantes,
iogurte etc. para consumo, por exemplo, em seu horário de almoço. Estes,
em geral, são localizados juntos, de forma que o cliente que está apenas
comprando seu almoço não necessite procurá-los pelo supermercado todo.
3. Maternidade em um hospital: clientes que necessitam de atendimento em
maternidade formam um grupo bem definido que pode ser tratado em
conjunto; eles têm probabilidade pequena de necessitar de cuidados de outras
partes do hospital ao mesmo tempo em que requerem cuidados específicos
de maternidade.
Exemplos:
4. Montagem de automóveis - quase todas as variantes do mesmo modelo
requerem a mesma sequencia de processos.
5. Programa de vacinação em massa - todos os clientes requerem a mesma
sequencia de atividades burocráticas (preenchimento das cadernetas de
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vacinação), médicas e de aconselhamento (possível resguardo necessário, por
exemplo).
6. Restaurante self-service - geralmente, a sequencia de serviços requeridos
pelo cliente (entrada, prato principal, sobremesa, bebidas) é comum para
todos os clientes, mas o arranjo físico auxilia também a manter controle sobre
o fluxo de clientes.
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o que resulta em maior adicional. Reduz níveis de
motivação. utilização de recursos.
Produto Baixos custos unitários Baixa flexibilidade de mix.
para altos volumes. Dá Não muito robusto contra
oportunidade para interrupções. Trabalho
especialização de pode ser repetitivo.
equipamento.
Movimentação
conveniente de clientes e
materiais
9. LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Localizar uma instalação significa determinar o melhor local para se instalar uma
base de operações, onde serão fabricados produtos ou prestados serviços. Em alguns
casos, o estudo da localização pode envolver, ainda, a determinação de um local
distinto para a sede administrativa, ou da área comercial da empresa, que não
necessariamente precisa estar junto à base operacional. Os principais fatores que
devem ser levados em consideração na decisão de localização industrial são:
disponibilidade de matéria-prima, energia elétrica, água, mão-de-obra, facilidades e
incentivos fiscais, qualidade de vida, qualidade dos serviços essenciais e localização
dos mercados consumidores. Os principais fatores na decisão de localização de
organizações do tipo comercial e de serviços são a proximidade do mercado
consumidor e a localização dos concorrentes.
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acarretar sérios transtornos posteriores à instalação da operação no local
escolhido.
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9.3.OBJETIVOS DA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO
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9.5.FATORES QUE INFLUENCIAM NA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO
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• Energia elétrica: a oferta de energia elétrica e a garantia de sua
disponibilidade para ampliações é um fator que se tornou mais relevante para
as empresas que dependem muito deste insumo. O colapso do fornecimento
de energia elétrica no estado de São Paulo, em 2001, conhecido como
“apagão”, que obrigou a imposição de quotas de utilização de energia,
prejudicou as empresas paulistas e favoreceu empresas de outros estados
que não foram afetados pela crise. A garantia de disponibilidade de energia
elétrica a preços competitivos pode representar fator decisivo para as
indústrias que exigem grande quantidade de energia elétrica em seu processo
produtivo, como é o Os custos da energia elétrica passaram a variar de região
para região com a privatização dos distribuidores de energia elétrica no Brasil.
O custo da energia elétrica também se tornou variável em função do horário,
ou seja, em horários de pico de demanda o custo chega a ser o dobro ou o
triplo do cobrado em horários de demanda normal é a chamada tarifa horo
sazonal pelas companhias de distribuição de eletricidade. Isto faz com que
algumas empresas liguem geradores a diesel nos horários de pico de demanda
em substituição à energia fornecida pela rede de distribuição da
concessionária. Outro fato interessante no que tange aos custos de energia
elétrica é que a demanda é comprada da companhia antecipadamente. A
empresa adquirente estima um consumo, compra e paga por ele, utilizando-
o ou não. Caso a empresa utilize mais que a demanda contratada, o custo por
KWH da energia excedente chega a ser dez vezes mais alto. Informações
complementares sobre as tarifas praticadas podem ser encontradas nos sites
das respectivas companhias de distribuição de energia. Caso, por exemplo,
da extração eletrolítica do alumínio.
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a atuação do sindicato e o seu “poder de barganha” também devem ser
levados em consideração. Outro fator mais subjetivo, mas não menos
importante diz respeito à cultura da mão-de-obra regional. Questões como
absenteísmo, rotatividade, hábitos de higiene pessoal e saúde física podem
estar fortemente ligados à cultura da região e têm impacto na produtividade.
O fator cultural é tão representativo que, em muitas regiões, empresas ligadas
à construção civil, por exemplo, realizam o pagamento sempre nos finais de
semana ou véspera de feriados. Caso contrário, o índice de faltas no dia
imediatamente posterior ao do pagamento pode comprometer o andamento
do trabalho. Convém lembrar que mesmo uma excelente escolha do local, do
ponto de vista da qualidade da mão-de-obra local não elimina a necessidade
de um bom trabalho de seleção, treinamento e ambientação, orientado pela
área de recursos humanos da empresa.
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transporte e do armazenamento, mas também a tolerância com relação ao
tempo de entrega.
• Dados quantitativos: são dados sobre o local que podem ser medidos em
forma de valor numérico como, por exemplo: custo de transporte, preço da
matéria-prima, custos fixos das instalações, valor dos salários da região etc.;
• Dados qualitativos: são dados sobre o local que precisam ser medidos de
forma mais subjetiva como, por exemplo: aspectos climáticos, qualidade de
vida, nível de escolaridade e qualidade da mão-de-obra e demais informações
de cunho subjetivo.
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• Atribuição de pesos de ponderação para os fatores: uma vez
selecionados os fatores relevantes, que serão considerados na avaliação, será
necessário atribuir um grau de importância para cada um deles, em outras
palavras, definir um peso para cada um dos fatores selecionados. A soma dos
pesos dos fatores deve totalizar 1,00, caso contrário, a ponderação das notas
(ver próximos passos) deverá envolver um passo adicional, a divisão pela
somatória dos pesos, não explicitado a seguir. Os fatores julgados mais
relevantes recebem pesos maiores e os fatores menos importantes recebem
pesos menores. A atribuição dos pesos deve ser feita, em conjunto, por
profissionais que representem as diversas áreas da empresa, uma vez que, a
importância de um determinado fator pode variar de área para área e é
importante que as diferentes visões sejam contempladas pelo modelo.
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4 Benefícios fiscais 25% 80 20,0 70 17,5 90 22,5
De acordo com este método, a Movebrás deve optar pela implantação de sua nova
sede no local C, porque este apresenta a maior nota ponderada, se comparada às
demais propostas de localização.
De forma intuitiva, pode-se perceber que esta metodologia tem alguns aspectos
frágeis. Por isso, para uma decisão de tamanha importância e impacto no sucesso do
empreendimento, é razoável que ele seja utilizado em conjunto com outros métodos
de avaliação de locais, para permitir uma análise mais profunda e abrangente.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Este modelo pode ser utilizado quando se deseja estudar a localização uma nova
instalação levando-se em conta as localizações já existentes das principais fontes de
insumos e clientes que vão determinar os custos de transporte de captação de
matérias-primas e distribuição de produtos acabados. O ponto geográfico encontrado
a partir da aplicação do modelo correspondente ao “centro de gravidade” e
representa o ponto em que os custos com transportes são mínimos.
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Os passos para a realização de um estudo de localização utilizando o modelo
do centro de gravidade são os seguintes:
Também é possível observar que esta metodologia possui suas próprias fragilidades.
Mais uma vez, é importante lembrar que, para a tomada de decisões com o nível de
impacto no futuro da operação que é proporcionado pela decisão de localização, é
aconselhável o uso de mais de um método de avaliação, para permitir uma análise
abrangente e profunda das alternativas.
VANTAGENS DESVANTAGENS
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Permite considerar os custos de Nem sempre é fácil levantar os custos
transporte na decisão da localização. reais de transporte.
A análise CLV é uma das mais importantes análises que se deve realizar para
qualquer empreendimento, independentemente de ele já existir ou estar sendo
concebido. Trata-se de um estudo obrigatório, que deve constar de qualquer plano
de negócios. Em todo caso, convém lembrar que mesmo esta metodologia tem alguns
aspectos limitantes.
VANTAGENS DESVANTAGENS
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Permite considerar importantes análises Considera como premissa que os custos
econômicas na decisão da localização. fixos permaneçam constantes.
A análise mais básica da técnica “custo lucro volume” calcula o ponto de equilíbrio
mensal. O ponto de equilíbrio representa a quantidade de produtos produzidos e
vendidos ou o nível de atividade da organização para o qual os gastos (custos +
despesas) se igualam às suas receitas. Em outras palavras, o ponto de equilíbrio
serve para calcular o volume de negócios que a organização deve realizar para atingir
o equilíbrio, ou seja, não ter lucro nem prejuízo. O volume de negócios no ponto de
equilíbrio pode ser calculado tanto em unidades de produtos como em unidades
financeiras. Quando as empresas trabalham com mais de um tipo de produto, o que
é mais provável que aconteça, o ponto de equilíbrio, quando calculado em unidades
de produtos, considera um valor médio de custo e preço de venda para cada unidade.
A análise custo x lucro x volume é muito utilizada nas organizações e permite estudar
os relacionamentos que acontecem entre os custos incorridos, o volume de produção
e o lucro auferido em um determinado período. O ponto de equilíbrio representa a
quantidade de produtos vendidos para a qual os gastos se igualam às receitas. A
margem de contribuição reflete o quanto cada unidade vendida contribui para a
cobertura dos custos e despesas fixas de uma organização.
O cálculo do ponto de equilíbrio compara custos produtivos com a receita obtida para
os diversos volumes de produção/vendas, procurando determinar a quantidade para
a qual a receita equivale aos custos incorridos.
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Custo R=QxPVu
CV=QxCVu
Nº de unidades produzidas
Logo:
Onde:
L = Lucro
Logo:
R = Receita
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CT = Custo total
Logo:
Como foi dito, o ponto de equilíbrio acontece quando a receita é igual ao custo
total:
R = CT → q x PVu = CF + q x CVu
Quantidade de equilíbrio:
Onde:
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Exemplo: A Aguabrás vende garrafas de água mineral de 5 litros. O preço pago por
garrafa para seu fornecedor é de R$ 2,50 por unidade. A Aguabrás vende cada
garrafa d’água por R$ 5,00. Considerando que as despesas fixas com aluguel,
eletricidade, salário do atendente etc., completam um montante de R$ 2.500,00.
Quantas garrafas de água mineral a empresa precisa vender para começar a obter
lucro?
Onde:
34
Onde:
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da organização é importante para o planejamento e controle das atividades da
organização e auxilia na decisão do modo de fabricar, na melhoria dos processos e
na eliminação de desperdícios.
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ampliação da capacidade, uma vez que se trata de um valor de produção que
nunca poderá ser ultrapassado sem ampliação das instalações.
Resposta: Capacidade instalada =30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 1.440
toneladas de biscoitos por mês. Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode
ser em tempo (horas de forno disponíveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito
produzidas).
• Um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana.
Neste caso, a capacidade de disponível será de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais;
• Dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco
dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 2 x (8 x 5 x 4)
= 320 horas mensais;
• Três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco
dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4)
= 480 horas mensais;
• Quatro turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, sete
dias por semana (há quatro equipes que se intercalam para garantir o
funcionamento ininterrupto, respeitando o descanso semanal de todos os
funcionários). Neste caso a capacidade disponível será de 3 x (8 x 7 x 4) =
672 horas mensais. Observe que o valor não atingiu 720 horas, pois estamos
considerando um mês composto por quatro semanas o que representa 28
dias, por facilidade de cálculo;
• Realização de horas-extras: qualquer hora trabalhada além da jornada normal
de trabalho, considerada hora-extra é somada à capacidade disponível.
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os funcionários, necessidade de mão de obra indireta para supervisão dos
turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável.
Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que
irão acontecer, por exemplo:
Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever,
como por exemplo:
• Falta de matéria-prima;
• Falta de energia elétrica;
• Falta de funcionários;
• Paradas para manutenção corretiva;
• Investigações de problemas da qualidade etc.
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A capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a formação de um índice,
denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma
unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula
abaixo:
Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrências consideradas
relevantes, acontecidas durante o turno de produção. Além dos registros óbvios como
quantidade produzida, número de peças com defeito, por exemplo, também são
anotadas ocorrências como horário e duração de falta de energia elétrica, quebra ou
paralisação de determinada máquina, falta de determinado material etc. Trata-se de
um verdadeiro diário de bordo. No passado, estes registros eram feitos geralmente
em um caderno preto. Atualmente, são feitos de forma on line via sistemas de
informática.
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b) Produtividade: Relação entre a utilização dos insumos e resultados, custos e
benefícios, entre os recursos aplicados e o volume produzido. Aumentar a
produtividade significa aumentar a produção sem precisar aumentar o volume
de recursos, como o número de máquinas e funcionários. A produtividade
pode ser elevada por meio da racionalização, novas tecnologias, treinamento
pessoal, etc. O grau de produtividade de uma empresa impacta na sua
capacidade competitiva.
Fórmula:
Exercícios de fixação:
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Calcular a capacidade instalada, a capacidade disponível, a capacidade efetiva, a
capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilização e o índice de
eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana.
Resposta:
• Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas
por semana ou 168 x 300 Kg = 50.400 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas
por semana ou 80 x 300 Kg = 24.000 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1, 2, 4, 6 e 7) = 14,33
horas, portanto a capacidade efetiva será: 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67
x 300 Kg = 19.701 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade realizada: Perdas não planejadas (ocorrências: 3, 5, 8, 9 e 10)
= 9,24 horas, portanto a capacidade realizada foi de 65,67 – 9,24 = 56,43
horas ou 56,43 x 300 Kg = 16.929 quilos de tecido tingidos por semana
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de risco em circunstâncias imprevisíveis e de solução imediata. É o caso dos
investimentos em estoque, que evitam que se perca dinheiro em situação potencial
de risco presente. Por exemplo, na falta de materiais ou de produtos que levam a
não realização de vendas, a paralisação de fabricação, a descontinuidade das
operações ou serviços etc., além dos custos adicionais e excessivos que, a partir
destes fatores, igualam, em importância estratégica e econômica, os investimentos
em estoque aos investimentos ditos diretos. Porém, toda a aplicação de capital em
inventário priva de investimentos mais
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permanentemente à mão para o pronto atendimento do consumo interno e/ou das
vendas. Isto mantém a paridade entre esta necessidade e as exigências de capital
de giro. É essencial, entretanto, para a compreensão mais nítida dos estoques, o
conhecimento das principais funções que os mesmos nos desempenham mais
variados tipos de organização, e que conheçamos as suas diferentes espécies. Ter
noção clara das diversas naturezas de inventário, dentro do estudo da Administração
de Material, evita distorções no planejamento e indica à gestão a forma de
tratamento que deve ser dispensado a cada um deles, além de evitar que medidas
corretas, aplicadas ao estoque errado, levem a resultados desastrosos, sobretudo,
se considerarmos que, à vezes, consideráveis montantes de recursos estão
vinculados a determinadas modalidades de estoque. Cada espécie de inventário
segue comportamentos próprios e sofre influências distintas, embora se sujeitando,
em regra, aos mesmos princípios e às mesmas estruturas de controle. Assim, por
exemplo, os estoques destinados à venda são sensíveis às solicitações impostas pelo
mercado e decorrentes das alterações da oferta e procura e da capacidade de
produção, enquanto os destinados ao consumo interno da empresa são influenciados
pelas necessidades contínuas da produção, manutenção, das oficinas e dos demais
serviços existentes. Já outras naturezas de estoque podem apresentar características
bem próprias que, não estão sujeitas a influência alguma. É o caso dos estoques de
sucata, não destinada ao reprocessamento ou beneficiamento e formados de refugos
de fabricação ou de materiais obsoletos e inservíveis destinados à alienação e outros
fins. Em uma indústria, estes estoques podem vir a formar-se aleatoriamente, ao
longo do tempo, caracterizando-se como contingências de armazenagem. Acabam
representando, mesmo, para algumas organizações, verdadeiras fontes de receitas
(extra operacional), enquanto os estoques destinados ao consumo interno
constituem-se, tão somente, em despesas. Entretanto, esta divisão por si só, pode
trazer dúvidas a partir da definição da natureza de cada um destes estoques. Se
entendermos por produto acabado todo material resultante de um processo qualquer
de fabricação, e por matérias-primas todo elemento bruto necessário ao fabrico de
alguma coisa, perdendo as suas características físicas originais, mediante o processo
de transformação a que foi submetido, podemos dizer, por exemplo, que a terra
adubada, o cimento, a areia de fundição preparada com a bentonita, o melaço e
outros produtos que são misturados a ela para dar maior consistência aos moldes
que receberão o aço derretido para a confecção de peças constituem-se em produtos
acabados para seus fabricantes, e em matérias-primas para seus consumidores que
os utilizarão na fabricação de outros produtos. Do mesmo modo, a terra, a argila, o
melaço e a areia, em seu estado natural, podem constituir-se em insumos básicos de
produção ou em produtos acabados, dependendo da finalidade ou do uso destes itens
para a empresa. As porcas, as arruelas, os parafusos etc., empregados na montagem
de um equipamento, por exemplo, são produtos semiacabados para o montador,
mas, para o fabricante que os vendeu, trata-se de produtos-finais. Diante dos
exemplos apresentados, surge, naturalmente, outra classificação: estoques de venda
e de consumo interno. Para uma indústria, os produtos de sua fabricação integrarão
os estoques de venda e, para outra, que os utilizará na produção de outro bem,
integrarão os estoques de material de consumo. Por sua vez, o estoque de venda
pode desdobrar-se em estoque de varejo e de atacado. O estoque de consumo pode
subdividir-se em estoque de material específico e geral. Este último pode desdobrar-
se, ainda, em estoque de artigos de escritório, de limpeza e conservação etc. Temos
assim, diferentes maneiras de se distinguir os estoques, considerando a natureza,
finalidade, uso ou aplicação etc. dos materiais que os compõem. O importante,
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todavia, nestas classificações, que procuram mostrar os diferentes tipos de estoque
e o que eles representam para cada empresa, é que elas servem de subsídios valiosos
para a (o): configuração de um sistema de material; estruturação dos almoxarifados;
estabelecimento do fluxo de informação do sistema; estabelecimento de uma
classificação de material; política de centralização e descentralização dos
almoxarifados; dimensionamento das áreas de armazenagem; planejamento na
forma de controle físico e contábil.
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ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São,
na realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão
o PA.
O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta
diligência resulte em estoques excessivos às reais necessidades da empresa. O
controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades
de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes. Para mantermos este nível
de água, no tanque, é preciso que a abertura ou o diâmetro do ralo permita vazão
proporcional ao volume de água que sai pela torneira. Se fecharmos com o ralo
destampado, interrompendo, assim, o fornecimento de água, o nível, em unidades
volumétricas, chegará, após algum tempo, a zero. Por outro lado, se a mantivermos
aberta e fecharmos o ralo, impedindo a vazão, o nível subirá até o ponto de
transbordar. Ou, se o diâmetro do raio permite a saída da água, em volume maior
que a entrada no tanque, precisaremos abrir mais a torneira, permitindo o fluxo
maior para compensar o excesso de escapamento e evitar o esvaziamento do tanque.
De forma semelhante, os níveis dos estoques estão sujeitos à velocidade da
demanda. Se a constância da procura sobre o material for maior que o tempo de
ressuprimento, ou estas providências não forem tomadas em tempo oportuno, a fim
de evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de ruptura
ou de esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a produção,
manutenção, vendas etc. Se, em outro caso, não dimensionarmos bem as
necessidades do estoque, poderemos chegar ao ponto de excesso de material ou ao
transbordamento dos seus níveis em relação à demanda real, com prejuízos para a
circulação de capital. O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de material, onde
atua, sobretudo, o controle de estoque, é um dos objetivos da gestão.
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e) Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as
necessidades;
f) Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, e fornecer
informações sobre a posição do estoque;
g) Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos
materiais estocados;
h) Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
O método ABC aplicado ao estoque pode evidenciar que na maior parte das
organizações os estoques se apresentam em média com a seguinte distribuição, em
termos de quantidade e valor:
% VALOR
CLASSE % DE ITENS
EM ESTOQUE
A 10 70
B 20 20
C 70 10
TOTAL 100 100
A classificação acima varia de empresa para empresa. Porém, de uma forma geral os
valores variam bastante em torno dos valores da tabela apresentada. A classe A é
constituída de poucos itens, (geralmente entre 10% e 20%) da totalidade dos itens
e são responsáveis pela maior parte (cerca de 70%) do valor total do estoque. A
classe B é constituída de uma quantidade média de itens (geralmente 25% a 35%)
dos itens, que representam aproximadamente (cerca de 20%) do valor do estoque.
A classe C é constituída de uma enorme quantidade de itens (entre 50% a 70%) dos
itens, que representam um valor desprezível (cerca de 10%) do valor total do
estoque. São os itens mais numerosos e menos importantes, pois respondem com
pouca importância ao valor global dos estoques.
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12.5.3. Metodologia para elaboração da curva ABC
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De uma forma geral, podemos identificar na curva ABC dois pontos de inflexão bem
nítidos, que deverão corresponder aos limites de A para B e de B para C.
Para ilustrar as etapas de confecção de uma curva ABC, vamos apresentar um caso
simplificado para apenas dez itens. Ressalve-se, porem, que o procedimento é válido
para qualquer numero de itens. O critério de ordenação é o valor do consumo anual
(preço unitário x consumo anual) para cada item. Vamos ao exemplo:
Em seguida constituímos uma tabela com base na ordenação dos valores por ordem
decrescente de valor acumulado de consumo, conforme a última coluna da tabela
acima:
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De posse dos dados, pode-se construir a curva ABC. É traçado um eixo cartesiano
onde na abcissa é registrado o numero de itens; no eixo das ordenadas, são
marcadas as somas relativas aos valores de consumo. Os valores de consumo
acumulados e os materiais extraídos da tabela acima são marcados nos eixos. Inicia-
se a esquerda o registro do item que acusa o maior valor de consumo acumulado,
grau 1º. Em seguida o item de grau 2º, e assim sucessivamente. A curva a seguir
mostra o comportamento do exercício dado.
Para a adoção das classes foi adotado o critério geral anunciado anteriormente. Dessa
maneira, resultou:
Para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser atendidas:
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• A demanda considerada é conhecida e constante;
• Não há restrições quanto ao tamanho dos lotes (os caminhões de transporte
não têm capacidade limitada e o fornecedor pode suprir tudo o que
desejarmos);
• Os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e de pedido
(por ordem de compra);
• O lead time é constante e conhecido;
• Não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais de um
produto do mesmo fornecedor.
Algumas dessas suposições não são totalmente realistas, mas elas simplificam muito
o modelo do LEC, e, portanto, são consideradas para estimar a melhor quantidade a
ser comprada. Essa estimativa pode depois ser ajustada para que a quantidade
realmente comprada não esteja muito distante da melhor quantidade. Assim, o custo
total por um período é composto pelo número de pedidos feitos (multiplicado pelo
custo de pedido) mais o estoque médio (multiplicado pelo custo unitário de
manutenção de estoques), ou seja:
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Podemos, nestas circunstâncias, obter uma quantidade pequena que inviabilize a sua
utilização.
Exemplo:
Determine:
Resolução:
Se i = 20% por unidade e por ano e que o custo unitário do item é igual a R$ 10,00,
logo 20% x10 = (20x10)/100 = R$ 2,00.
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NP = 12.000 / 2191 = 5,476951164 pedidos por ano, ou 5,5 pedidos.
BIBLIOGRAFIA
SLACK, Nigel et alli. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002, 2.ed.
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