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Comportamento
Humano nas
Organizações
Ma. Leonor Brandão
As pessoas e a organização
Para que existe uma organização? Ela existe para atender a necessidade de atender a
população.
Será que os objetivos individuais são divergentes dos organizacionais? Não porque os
Indivíduos quando entra em um organização ele quer crescer dentro dela e etc...
O que faz com que uma organização seja melhor do que a outra? Tudo o atendimento ou a
qualidade.
[...] um campo de estudo que investiga o impacto que os indivíduos, os grupos e a estrutura
têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o propósito de aplicar esse
conhecimento em prol do aprimoramento da eficácia de uma organização (ROBBINS, 1999,
p. 6).
Para Chiavenato (2005), o estudo do comportamento organizacional, ao mesmo tempo em
que investiga a influência das pessoas e dos grupos sobre a organização, estuda o efeito da
organização sobre o comportamento dos indivíduos e dos grupos que nela trabalham.
A organização
influenciará o indivíduo
Micro-organizacional (indivíduo) – personalidade, emoção, percepção, motivação etc.;
Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2008) as emoções são fortes, passageiras, são
consideradas mutáveis, ou seja, o que me emociona, hoje, poderá não me emocionar
amanhã.
Posso mentir sobre um sentimento, mas não sobre uma emoção. A o provoca as reações
corporais.
Goleman (1998, p. 337) apresenta cinco habilidades que considera como vital para ter a
inteligência emocional:
QI: Queficiente emocional, qualificação emocional.
Autoconhecimento: capacidade de se conhecer bem o suficiente para reconhecer as suas
emoções e os seus sentimentos;
Controle emocional: capacidade de lidar com as emoções e os sentimentos;
Automotivação: capacidade de focar em um objetivo;
Empatia: capacidade de perceber e se colocar no lugar do outro;
Habilidade em relacionamentos interpessoais (habilidades sociais): capacidade de
interação com o outro.
Personalidade
Pervin (apud GRIFFIN; MOORHEAD, 2006) define cinco grandes traços de personalidade
fundamentais e relevantes para as organizações, a teoria da personalidade (Big Five):
Sociabilidade: capacidade de se relacionar bem com os outros;
Consciência/meticulosidade: refere-se ao grau de organização;
Estabilidade emocional: relaciona-se à pouca variação de humor e à segurança;
Extroversão: refere-se à capacidade de se expressar de forma assertiva, promovendo o
bem-estar nos relacionamentos;
Abertura: lida bem com as novas ideias, está disposta a ouvir o outro e a mudar de opinião,
se for necessário.
Temperamento, caráter, valores e atitude
Nossas atitudes são adquiridas por meio de diversos processos, entre eles: a nossa
experiência, os nossos preconceitos, pela observação de situações ou pessoas.
Interatividade
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/My-Wife-and-My-Mother-In-
Law-by-the-cartoonist-W-E-Hill-1915-This-media-file-is-in_fig1_327187856
Percepção
A não percepção do ponto de vista do outro pode acarretar em problemas nos níveis
prático e relacional.
Para Kemp (1975, p. 13), a percepção é “o processo pelo qual um indivíduo se apercebe do
mundo que o rodeia”.
Percepção
Atitudes; Motivação;
Interesse; Experiência;
Expectativa; Emoção.
Fatores da situação:
Valores;
Momento;
Ambiente de trabalho;
Ambiente social. Percepção
Fatores do alvo:
Novidade; Semelhança;
Movimento; Sons;
Proximidade; Tempo.
Heteropercepção – Como percebo o outro: está ligado à impressão que tenho a respeito do
outro, considerando as suas ações, voz, gestos, movimento, reação e pela experiência que
tive com o outro.
O comportamento (atitudes, conduta) das pessoas é o que nos leva a percebê-las e julgálas.
Teoria da atribuição
Distorção é o fenômeno pelo qual transformamos a realidade para que ela se adapte à nossa
cultura, crença, aos valores e, até mesmo, às impressões e às intenções momentâneas.
Algumas distorções:
Percepção seletiva;
Efeito de halo;
Projeção;
Estereótipo;
Efeito de contraste.
Como minimizar as distorções de percepção
Motivo Atividade p/
(necessidade)o objetivo
Comportamento
Atividade no
Objetivo
objetivo
HERSEY, P.; BLANCHARD, K. H. Psicologia
para administradores. São Paulo: EPU, 1986.
Adaptada
Formas de comportamento frustrado (mecanismos de defesa)
Agressão;
Racionalização;
Regressão; Fixação;
Resignação.
Teorias motivacionais
Teorias de conteúdo – Buscam explicar o que motiva as pessoas (Maslow: teoria das
necessidades; McClelland: teoria das necessidades adquiridas; McGregor: teoria X e Y; e
Herzberg: teoria dos dois fatores).
Teorias de processo – Estudam os processos de pensamento por meio dos quais as pessoas
decidem como agir (Vroom, Porter e Lawler: teoria da expectativa; J. Stacy Adams: teoria da
equidade).
Teoria da Hierarquia, de Maslow
Autorrealização
Estima
Social
Segurança
Fisiológicas
Fonte: Adaptada de: ROBBINS, S. P. Fundamentos
do comportamento organizacional. São Paulo: Pearson,
2004.
Teoria das necessidades adquiridas, de McClelland
Necessidade de realização.
Necessidade de associação.
Necessidade de poder. Poder pessoal; Poder social.
Teoria X e Y, de McGregor
De acordo com Robbins (2004), McGregor, após observar a maneira como o executivo
tratava os seus funcionários, propôs duas visões distintas do ser humano: uma negativa,
que chamou de teoria X, e uma positiva, chamada de teoria Y.
Premissas da teoria X:
O homem não gosta de trabalhar;
O homem precisa ser controlado;
Os trabalhadores evitam as responsabilidades e buscam a orientação; Buscam a
segurança e mostram pouca ambição.
Fatores higiênicos – (fatores extrínsecos): são fatores em que a sua presença não leva à
satisfação, mas a ausência leva à insatisfação.
Expectativa: esse fator está relacionado aos objetivos individuais e à força do desejo de
atingir tais objetivos, bem como à percepção de que poderá atingi-los, e isso dependerá
das possibilidades individuais e das condições externas. Esses objetivos têm valoração
diferente para as pessoas. Se você entender que não tem habilidade ou capacidade para
realizar determinada tarefa, provavelmente, não tentará realizá-la;
Instrumentalidade: possibilidade de a ação de se atingir o objetivo ser recompensadora;
Valência: refere-se ao grau de importância/valor que tem o objetivo para o indivíduo.
Teoria da equidade, de Stacy Adams
O indivíduo vai se comparar com o outro, com o sistema ou com ele próprio.
Se ele considerar injusta a sua remuneração, seja porque ele considera que trabalha mais do
que os outros e ganha menos, seja porque a política de remuneração da empresa não é
justa, seja porque, ao assumir muitos compromissos financeiros, a sua remuneração não é
suficiente, ele poderá produzir menos, aumentar o absenteísmo, reduzir a qualidade etc.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!