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PROPÓSITO
Compreender as diferentes áreas da Psicologia para o conhecimento das teorias e dos
métodos empregados no processo terapêutico na Psicanálise, na Gestalt e na Psicologia
humanista.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Estamos iniciando uma trajetória que nos levará a alguns dos principais teóricos que
construíram a Psicologia como a conhecemos atualmente. Você verá os impactos dos
conceitos de Sigmund Freud, considerado Pai da Psicanálise, para o tratamento
de pessoas
com transtornos mentais, além de sua influência para uma Psicologia clínica e o
surgimento de
outras abordagens.
Seguindo em frente, você conhecerá três psicanalistas dissidentes que romperam com a
lógica
ortodoxa freudiana para fundar suas próprias abordagens: Carl Gustav Jung, Karen
Horney e
Alfred Adler. Cada um, à sua maneira, apresentou novos olhares sobre as obras
escritas por
Freud.
Por fim, você será apresentado a duas escolas diferentes: a Gestalt e o Humanismo. Ambas
romperam diversos paradigmas clínicos adotados pelos terapeutas ortodoxos, e foram
revolucionárias no panorama científico do século XX.
MÓDULO 1
Reconhecer a
fundação da psicanálise e o nascimento da psicologia clínica
Inicialmente, acreditava-se que poderia encontrar uma parte no cérebro responsável pelos
sintomas histéricos. A fisiologia se empenhou durante décadas para encontrar o que mais
tarde seria nomeado por Sigmund Freud, o criador da Psicanálise, de
inconsciente.
Entretanto,
antes de chegar a Freud, precisamos entender Jean-Martin Charcot, o Hospital
de Salpêtrière, o
método indutivo e o longo caminho percorrido pela Psicanálise, até sua
formação como
conhecemos, atualmente.
Para os conceitos da época, o termo englobava uma série de doenças e transtornos, tais
como:
epilepsia, paralisia de membros, fobias, distúrbios de linguagem, amnésia e afins.
Basicamente, tudo que fugisse à saúde normal do ser humano e que não tivesse explicação
médica/fisiológica acabava entrando no espectro da histeria. Principalmente, se a pessoa
fosse uma mulher, claro. Isso causava uma grande indagação sobre qual a etiologia de
tais
doenças, pois não se encontravam em lugar corpóreo nenhum. O termo tornou-se até
pejorativo, pois passaram a acreditar que tudo não passava de atuação para àquelas
pessoas
receberem atenção.
Após estudar inúmeros casos de histeria, Charcot concluiu que a histeria era proveniente
de um
trauma. Não necessariamente lembrado em detalhes pela pessoa, pois poderia ter
passado por
um extenso período de latência, às vezes, remontando à infância. O médico
passou a usar o
recurso da hipnose, para tentar fazer com que, nesse estado indutivo, a
pessoa lembrasse o
que a teria afligido a ponto de ocasionar um sintoma em seu corpo.
Foi um médico psiquiatra e neurologista francês, que realizou grandes pesquisas e pode
ser considerado o fundador da moderna neurologia. Mais conhecido como Charcot (ou
Dr.
Charcot), esse médico realizou diversas investigações sobre a histeria e sobre o
tratamento dos sintomas por meio do método hipnótico. Fonte: adaptado de Spsicologos
(2017).
SIGMUND FREUD
Médico formado na Universidade de Viena em 1881, especializou-se em Psiquiatria e
conseguiu uma bolsa de estudos em Paris, onde trabalhou e aprendeu com Charcot. A
temporada em Paris foi fundamental para consolidar sua carreira no tratamento dos
transtornos mentais. Em 1886, ao retornar à Viena, começou a clinicar em sua cidade
natal e
seu principal método até então era a sugestão hipnótica.
Médico e fisiologista austríaco que foi reconhecido por Sigmund Freud e outros como o
principal precursor da Psicanálise. Breuer descobriu, em 1880, que havia aliviado os
sintomas de histeria em uma paciente, Bertha Pappenheim, chamada Anna O., em seu
estudo
de caso, depois que a induziu a recordar experiências desagradáveis do passado
sob
hipnose. Ele concluiu que os sintomas neuróticos resultam de processos
inconscientes e
desaparecerão quando esses processos se tornarem conscientes.
O CASO DE ANNA O.
Inibições
Dificuldade de pensamento
Já no estado hipnótico, porém, ela relatava a origem deles e o conteúdo reprimido era
expressado; tudo começara com a doença e morte de seu pai. Durante o período da
enfermidade dele, no qual ela era responsável por todos os cuidados, às vezes,
pensamentos
para que ele morresse vinham em sua mente, pois os cuidados eram um fardo
difícil de
sustentar. Esses pensamentos foram reprimidos e transformados em sintoma.
Emmy diz sim à interpretação freudiana, confirmando o seu valor de verdade (no
sentido
quase
lógico), mas no seu assentimento é como se ela se colocasse à margem de si mesma.
Essa réplica de Emmy permitiu que Freud elaborasse a regra de ouro da psicanálise, ou
seja: a
associação livre. O analista, consequentemente, deve servir de
quadro em branco
para que o
analisando possa pintar o setting como bem entender, falando sobre o
que lhe
vem à mente e
sem o risco das repressões que ocorrem na vida em sociedade.
A FUNÇÃO MAIS NOBRE DO SETTING
CONSISTE NA
CRIAÇÃO DE UM NOVO ESPAÇO ONDE O ANALISANDO
TERÁ A OPORTUNIDADE DE REEXPERIMENTAR
COM SEU
ANALISTA A VIVÊNCIA DE ANTIGA E DECIDIDAMENTE
MARCANTES EXPERIÊNCIAS
EMOCIONAIS
CONFLITUOSAS QUE FORAM MAL COMPREENDIDAS,
ATENDIDAS E SIGNIFICADAS PELOS
PAIS DO PASSADO E,
POR CONSEGUINTE, MAL SOLUCIONADAS PELA CRIANÇA
DE ONTEM, QUE
HABITA A MENTE DO PACIENTE ADULTO
DE HOJE.
Outra concepção importante posta à tona por Freud foi a descrição dos estágios da
evolução
da libido. A formação clássica das fases do desenvolvimento psicossexual (oral,
anal, fálica,
latência e genital) causou revolta na comunidade científica, que se
mostrou inflexível e incapaz
de associar que as pulsões humanas existem desde a mais
tenra infância.
Freud usava uma analogia do mito de Édipo-Rei, para explicar a relação forçada de
renúncia da
criança ao seu objeto de desejo, os pais. Com essa ocorrência, a criança
passa a deixar tal lado
pulsional em segundo plano e a pertencer aos parâmetros da ordem
social. A publicação, em
1913, de Totem e Tabu mostrou que o conceito de horror
ao
incesto influencia o inconsciente
do indivíduo por toda sua vida. Podemos considerar,
assim, a adequação ao parâmetro social
como um forte exemplo de repressão que acaba por
marcar o psíquico do indivíduo até mesmo
décadas depois, quando este já é adulto.
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“Um rapazinho está fadado a amar e a admirar o pai, que lhe parece ser a mais
poderosa,
bondosa e sábia criatura do mundo. O próprio Deus, em última análise, é
apenas uma exaltação
dessa imagem do pai, tal como é representado na mente durante a
mais tenra infância. Cedo,
porém, surge o outro lado da relação emocional. O pai é
identificado como o perturbador
máximo da nossa vida instintiva; torna-se um modelo
não apenas a ser imitado, mas também a
ser eliminado para que possamos tomar o seu
lugar. Daí em diante, os impulsos afetuosos e
hostis para com ele persistem lado a
lado, muitas vezes, até o fim da vida, sem que nenhum
deles seja capaz de anular o
outro. É nessa existência concomitante de sentimentos contrários
que reside o
caráter essencial daquilo que chamamos de ambivalência emocional” (FREUD,
2013, p.
162).
RESUMINDO
Estádio 0 – 18
Boca Desmame
Oral meses
Estádio 18 meses
Ânus Controle da defecação
Anal – 3 anos
Estádio Idade Zona erógena Conflito
Estádio 3 anos – 6
Órgãos genitais Complexo de Édipo
Fálico anos
Estádio Após a
Órgãos genitais Preocupação com o bem-estar
Genital puberdade
sexual
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Tópica é um termo derivado do grego topos (lugar). Freud utilizou o termo para
definir o
aparelho psíquico em duas etapas essenciais de sua elaboração teórica.
Confira abaixo:
Primeira Tópica
INCONSCIENTE
PRÉ-CONSCIENTE
CONSCIENTE
INCONSCIENTE
Para Freud, o inconsciente é constituído por conteúdos recalcados aos quais foi
recusado o
acesso aos sistemas pré-consciente e consciente. É indissoluvelmente uma
noção tópica e
dinâmica que brotou da experiência do tratamento. Este mostrou que o
psiquismo não é
redutível ao consciente e que certos conteúdos só
se tornam
acessíveis à consciência depois
de superadas certas resistências. O que Freud
percebeu (LAPLANCHE; PONTALIS, 1983) é que
a vida psíquica estava cheia de
pensamentos eficientes, embora inconscientes, e que era
destes que emanavam os
sintomas.
PRÉ-CONSCIENTE
CONSCIENTE
Segunda Tópica
Já na segunda tópica (1920-1939), Freud fez intervir três instâncias ou três lugares:
id
(isso),
ego (eu) e superego (supereu).
ID (ISSO)
SUPEREGO (SUPEREU)
EGO (EU)
ID (ISSO)
A expressão Es (id) Freud foi buscar em Nietzsche e Groddeck, e passou a
ocupar um
lugar
equivalente ao sistema inconsciente na primeira tópica. A principal
diferença
é que na segunda
tópica, o ego e suas operações defensivas são
inconscientes, sendo
o id o que abrange os
conteúdos precedentes abrangidos pelo inconsciente,
mas não o
conjunto do psiquismo
inconsciente.
SUPEREGO (SUPEREU)
EGO (EU)
Para a teoria psicanalítica, o ego aparece de duas maneiras diferentes: como aparelho
que
surge do contato do id com a realidade externa e como produto de
identificações
na formação,
no âmago da pessoa, como objeto de amor investido pelo id. É o
que
percebemos no quadro a
seguir:
GRODDECK
“Georg Walther Groddeck (1866-1934), por influência do pai, que também era médico, e
por
contingências de sua vida infantil, seguiria a carreira médica, especializando-se no
tratamento de doenças crônicas. Em 1900, funda um sanatório na cidade de Baden-
Baden,
onde trabalharia até o fim da vida. Groddeck fica relativamente conhecido no meio
médico
e psicanalítico a partir do final da década de 1910, quando inicia sua
correspondência
com Sigmund Freud e adere ao movimento psicanalítico” (SANTOS;
MARTINS, 2013).
ID EGO SUPEREGO
Herdeiro do Complexo de
Pulsional Formado a partir do Id
Édipo
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
AS TÓPICAS FREUDIANAS
Vamos aprofundar um pouco mais sobre a Primeira e Segunda
Tópicas de Freud.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. UM DOS MARCOS NA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA FOI O CASO DA PACIENTE
ATENDIDA POR SIGMUND FREUD, EMMY VON N. ESTA PACIENTE SE
RECUSAVA A COMER OU ATÉ MESMO BEBER ÁGUA E POSSUÍA GRANDE
RESISTÊNCIA AO TRATAMENTO QUE FREUD PROPUNHA A ELA, SEMPRE
INDAGANDO COM QUESTÕES E, COM ISSO, DEIXANDO-A IRRITADA. EM
DETERMINADO MOMENTO DO TRATAMENTO, EMMY DIZ A FREUD
GROSSEIRAMENTE QUE A DEIXE FALAR APENAS O QUE TEM A DIZER. TAL
FATO MUDOU PARA SEMPRE A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA E DA
PSICANÁLISE, POIS ORIGINOU O MÉTODO DE TRATAMENTO CONHECIDO
COMO:
A) Hipnose
B) Foraclusão livre
C) Método catártico
D) Associação livre
E) Método ID
C) Jean Charcot – Hospital da Salpêtrière – Sigmund Freud – Jean Charcot – Associação livre
– Josef Breuer
D) Sigmund Freud – Hospital Parisiense – Jean Charcot – Sigmund Freud – Interpretação dos
sonhos – Josef Breuer
E) Sigmund Freud – Hospital da Salpêtrière – Jean Charcot – Josef Breuer – Método hipnótico
– Josef Breuer
GABARITO
1. Um dos marcos na história da Psicologia foi o caso da paciente atendida por Sigmund
Freud, Emmy Von N. Esta paciente se recusava a comer ou até mesmo beber água e possuía
grande resistência ao tratamento que Freud propunha a ela, sempre indagando com questões
e, com isso, deixando-a irritada. Em determinado momento do tratamento, Emmy diz a Freud
grosseiramente que a deixe falar apenas o que tem a dizer. Tal fato mudou para sempre a
história da Psicologia e da Psicanálise, pois originou o método de tratamento conhecido
como:
O caso de Emmy Von N. foi responsável para Freud perceber que a Psicanálise deveria se tratar
de uma cura pela fala. Para isso acontecer, o médico passou a adotar métodos cada vez mais
eficientes para o sujeito se sentir livre para falar qualquer coisa que viesse a mente, como o uso
do divã, por exemplo.
2. Leia o texto a seguir e preencha as lacunas. Depois, assinale a alternativa que representa as
palavras e ordens corretas.
Sigmund Freud obteve uma bolsa de estudos no Hospital da Salpêtrière, com o mentor e
hipnólogo Jean Charcot. Após uma temporada na França, retornou à Viena e passou a clinicar
fazendo uso do método hipnótico, com Josef Breuer.
MÓDULO 2
Identificar
outros psicanalistas importantes: Jung, Horney e Adler
Em 1907, Jung visitou Sigmund Freud em Viena e a aliança entre os dois começou incluindo
uma viagem aos Estados Unidos em 1909 para levar a Psicanálise às Américas e para fundar
a
Associação Psicanalítica Internacional, da qual Jung foi presidente. Entretanto, após
diversos
anos de parceria, a colaboração de ambos começou a romper por divergências
extremas
quanto ao caráter da libido:
Jung enxergava na libido a energia
corpórea como um
todo.
A ruptura definitiva entre os dois ocorreu em 1912, quando Jung publicou seus livros
Psicologia
do Inconsciente e Transformações e Símbolos da Libido. Com
essa dissidência,
Jung criou sua
própria abordagem: a Psicologia Analítica.
Vamos conhecer alguns dos principais conceitos dessa teoria. Para Jung, uma concepção
plena da personalidade humana (HALL; NORDBY, 2020) fornece respostas para três séries de
questões:
QUESTÃO ESTRUTURAL
QUESTÃO DINÂMICA
QUESTÃO DESENVOLVIMENTISTA
QUESTÃO ESTRUTURAL
QUESTÃO DINÂMICA
Quais as fontes de energia que ativam a personalidade e de que modo essa energia se
distribui
pelos diversos componentes?
QUESTÃO DESENVOLVIMENTISTA
A psique
De acordo com Jung, a Psicologia não é Biologia nem Fisiologia, mas um conhecimento da
psique. A psique é a personalidade como um todo; e, como um todo, é composta de sistemas
e
níveis interatuantes. São eles: a consciência, o inconsciente
pessoal e o inconsciente
coletivo.
Veja abaixo cada um deles:
CONSCIÊNCIA
Imagem: Shutterstock.com.
A consciência aparece cedo na vida e cresce diariamente por força da aplicação das quatro
funções mentais: pensamento, sentimento,
sensação e intuição. Fora essas quatro funções,
existem as atitudes que orientam a mente consciente em relação ao mundo externo ou
interno:
atitude extrovertida e atitude introvertida.
Existe também o processo por meio
do qual o
indivíduo busca conhecer tão completamente quanto possível a si mesmo. Jung
denomina
esse processo de individuação.
EGO
É denominado de ego a organização da mente consciente composta de
percepções
conscientes, recordações, pensamentos e sentimentos. O ego é seletivo
e filtra as experiências
que temos: a maioria não se torna consciente.
INCONSCIENTE PESSOAL
Imagem: Shutterstock.com.
Nada do que foi experimentado desaparece da psique; fica armazenado no que Jung
denominou
de inconsciente pessoal. Um nível da psique contíguo ao ego. Nesse receptáculo,
ficam
todas as atividades ou conteúdos que não se harmonizam com a individuação ou função
consciente. Os conteúdos do inconsciente pessoal têm fácil acesso à consciência, quando
surge tal necessidade.
COMPLEXOS
Jung denominou de complexos a reunião dos conteúdos para formar
um aglomerado ou
constelação. Ele chegou à primeira comprovação da existência dos complexos com o
teste de
associação das palavras. Eles formam quase uma personalidade separada
na personalidade
total; são autônomos e possuem uma força propulsora própria.
Certos complexos podem ser
compreendidos em um jargão atual como
manias. A
maioria dos complexos tem a ver de modo
acentuado com a condição neurótica do
paciente. Influenciado por Freud, Jung considerava
que os complexos têm origem
nas experiências traumáticas da primeira infância.
INCONSCIENTE COLETIVO
Imagem: Shutterstock.com.
O conceito de inconsciente coletivo foi a parte da pesquisa de Jung que mais o projetou
no
mundo científico. Desde 1860, a Psicologia científica havia surgido como disciplina
independente da Filosofia e da Fisiologia e os estudos sobre o inconsciente, em
Psicologia, já
haviam sido iniciados por Freud na década de 1890. A consciência e o
inconsciente eram tidos
como originados da experiência. Por outro lado, Jung, rompendo
com os determinismos
relativos à mente demostrou que a evolução e a hereditariedade dão
linhas de ação para a
psique. Nesse sentido, a descoberta do inconsciente coletivo foi
um marco decisivo para a
história da Psicologia. Para Jung, a psique deve ser pensada
dentro do processo evolutivo: a
mente do homem é prefigurada pela evolução da espécie.
Por isso, nos últimos 40 anos, Jung se dedicou ao estudo dos arquétipos, escrevendo sobre
eles. Veja:
ARQUÉTIPOS
Existem tantos arquétipos quanto situações típicas na vida. Uma
repetição infinita gravou
essas experiências em nossa constituição psíquica,
não sob a forma de imagens saturadas de
conteúdos, mas somente como
formas
sem conteúdo.
Persona
Sombra
Anima/Animus
Self
DINÂMICA DA PERSONALIDADE
Na abordagem analítica, a personalidade (tratado por Jung como psique) é como um sistema
unitário em si mesmo, relativamente fechado, com uma energia mais ou menos
autocomandada, distinta de qualquer outro sistema de energia.
ENERGIA PSÍQUICA
Jung considerava impossível estabelecer uma equivalência precisa entre energia física e
energia psíquica, mas acreditava em uma espécie de ação recíproca entre esses dois
sistemas.
VALORES PSÍQUICOS
PRINCÍPIO DE EQUIVALÊNCIA
PRINCÍPIO DE ENTROPIA
PRINCÍPIO DE EQUIVALÊNCIA
PRINCÍPIO DE ENTROPIA
DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Tendo como alicerce a sua vasta experiência clínica, Jung apresentou conceitos básicos
referentes ao desenvolvimento da personalidade. Vejamos um pouco sobre isso:
INDIVIDUAÇÃO
TRANSCENDÊNCIA E INTEGRAÇÃO
A integração da personalidade é um dos temas dominantes na Psicologia
junguiana. A
integração é a individuação de todos os aspectos da
personalidade. Porém, não pode ser
pensada sem levarmos em consideração a
função transcendente. Esta é dotada da capacidade
de unir todas as
tendências contrárias da personalidade e de trabalhar para que se atinja a
meta da totalidade. Sendo assim, a função transcendente é um instrumento da
realização da
unidade ou arquétipo do self. Ela é a produção e
desdobramento
da totalidade potencial
original.
KAREN HORNEY
Karen Horney (1885-1952) foi uma psicanalista prussiana que questionou diversas das
perspectivas tradicionais freudianas. Inicialmente, Horney e suas ideias se alinhavam à
perspectiva psicanalista ortodoxa; entretanto, a teórica levava em consideração os
fatores
sociais, que considerava tão importantes quanto as experiências infantis.
(HORNEY, 2007)
Sendo assim, caso não se tenha tal ambiente de potencialidades, as influências adversas e
externas podem admitir neuroses.
Outro aspecto importante de sua carreira, é que por vezes ela é incluída como parte de um
movimento neopsicanalítico, que questiona a importância que Freud atribui ao pênis e
discorda
sobre as diferenças entre o sexo biológico da forma como Sigmund propôs.
Sua teoria conciliava a influência do ambiente social com o consciente. Um dos pilares de
sua
pesquisa era sobre autoestima e como esta se desenvolve perante o mundo.
PARA ELE, SENTIR-SE INFERIOR É UMA
EXPERIÊNCIA
HUMANA UNIVERSAL, POIS RELACIONA-SE COM A
INFÂNCIA.
Segundo o autor, crianças sempre se sentem inferiores por estarem rodeadas de pessoas
mais
fortes e que obtêm poder sobre elas. Esse sentimento pode acompanhar o sujeito pelo
resto da
vida.
Como estudo de caso, Adler utilizou a história de Theodore Roosevelt, que era um jovem
acanhado e doente até a adolescência e que, depois, passando por intensas
transformações,
chegou a ser o presidente mais jovem dos Estados Unidos, em 1901.
Por fim, um aspecto revolucionário do método de Adler é que a relação entre terapeuta e
paciente passou a ser igualitária, face a face e empática. Esse fator influenciou uma
série de
teóricos, como por exemplo Karen Horney, Abraham Maslow, Carl Rogers e muitos
outros.
A) Superego
B) Instinto
C) Libido
D) Pulsão
E) Id
A) I, II e IV.
B) III e IV.
C) III e V.
D) II, III e V.
E) I e IV.
GABARITO
1. Carl Gustav Jung (1875-1961), renomado psicoterapeuta suíço, inicialmente era visto como
o maior discípulo freudiano e o psicanalista que carregaria seu legado. Os dois tiveram uma
parceria de pesquisas que durou anos e resultou em diversos trabalhos imprescindíveis para a
história da Psicanálise. Entretanto, Jung não concordava com um dos principais conceitos
freudianos, o que causou uma ruptura nessa aliança. Esse conceito era o/a:
Enquanto Freud ligava a libido “apenas” à sexualidade humana, Jung a considerava uma
energia corpórea como um todo, valendo-se de diversos impulsos e forças psíquicas.
2. Karen Horney (1885-1952) foi uma psicanalista prussiana que questionou diversos
conceitos de Sigmund Freud (1856-1939). Uma de suas principais colaborações foi a respeito
do papel da mulher na Psicanálise. A partir de seus conhecimentos sobre Horney, analise as
afirmações a seguir e depois marque a alternativa correta:
II. Horney questionava a importância que Freud dava ao pênis no desenvolvimento psíquico,
criando uma teoria feminista que ia na contramão do enaltecimento fálico.
III. Horney afirmava a obviedade do enaltecimento fálico na psicanálise, tendo em vista que
toda a criação da teoria foi feita por homens.
IV. Horney afirmava que as mulheres engravidavam como forma de compensação fálica na
sociedade, mostrando que o corpo biológico feminino também era fonte de poderio.
V. Horney afirmava que os homens, com a incapacidade de engravidar e dar à luz, tentam
como forma de compensação se voltar para avanços externos.
Karen Horney criou uma teoria psicanalítica feminista. A teórica, mesmo considerando
Sigmund Freud um gênio e seguindo a Psicanálise, afirmava que ele continuava a ser homem, o
que explicava diversos aspectos de seu trabalho, sobretudo o enaltecimento fálico.
MÓDULO 3
Identificar a
gestalt como abordagem da psicologia
IMAGENS GESTÁLTICAS
Você já deve ter se deparado com imagens que desafiam nossa percepção. Neste módulo,
vamos compreender as diferentes percepções com as quais a nossa mente é capaz de lidar.
VASO DE RUBIN
CUBO DE NECKER.
Imagem: Shutterstock.com.
ELEFANTE DA GESTALT
GESTALTISMO
O conceito de Gestalt surgiu como uma reação Associacionismo. Para compreender melhor,
entretanto, é importante que antes saibamos o significado do termo. A famosa frase que
define
os gestálticos é:
Gestalt é um termo alemão que não tem uma exata tradução em português. O correspondente
mais próximo em nossa língua seria forma ou configuração. Essa teoria defende que as
experiências devem ser consideradas mais em sua totalidade do que em acontecimentos
separados. A Gestalt-Terapia, entretanto, é diferente da Gestalt. Veja:
GESTALT-TERAPIA
GESTALT
FRITZ PERLS
Frederick Salomon Perls (1893-1970), conhecido como Fritz Perls, é considerado o
fundador
da Gestalt-terapia. Desde 1936, em um movimento de dissidência com a
Psicanálise
freudiana, insatisfeito com as proposições adotadas até então no método
clínico
psicanalítico, rumou em direção ao desenvolvimento de um projeto terapêutico
que, em
1951, passaria a denominar-se Gestalt-terapia.
Tendo uma origem que remete de forma contrária aos estudos de Hume, no século XVIII, o
Associacionismo pretendia encontrar “elementos constituintes”. Uma conduta, por
exemplo,
pode ser considerada como composta por elementos existentes em si mesmos que se
associam, formando os conjuntos aditivos que caracterizam a experiência.
O confronto com esse modo de pensar teve início com o filósofo Locke, mas em 1890, com
Ehrenfels, com um trabalho sobre a
qualidade das formas
(Gestaltqualitäten), ganhou uma
nova
configuração. Com esse trabalho, Ehrenfels pretendia mostrar que existem
características da
experiência que não podem ser explicadas pelas propriedades
das
sensações consideradas
como elementos constituintes.
O que Ehrenfels procura mostrar (GARCIA-ROZA, 1974) é que tanto o ponto de vista
fisiológico
quanto o ponto de vista psicológico não podem ser explicados pela associação
dos elementos
constituintes.
HUME
David Hume (1711-1776), filósofo e historiador, tinha uma perspectiva empirista que
partia das impressões singulares e se opunha a filosofias teológicas-metafísicas.
Christian von Ehrenfels (1859-1932) foi um filósofo e psicólogo austríaco. Ele provou ser
um pensador altamente independente, formulando a noção das qualidades da Gestalt,
elaborando uma nova teoria do valor e desenvolvendo novas ideias em ética sexual e
cosmologia. Ehrenfels também criticou seus vários mentores em uma série de questões.
Embora fosse um teórico, ele não se mostrava indiferente aos problemas sociais e
culturais de sua época. Assim, ele também tentou responder a esses problemas traçando
novos caminhos para suas soluções.
EXEMPLO
A conclusão a partir de Ehrenfels é que as melodias são formas. Isso serviu de base para
os
estudos de Wertheimer, Köhler e
Koffka. Estava
nascendo a
Psicologia da forma, ou
Gestalt.
Uma possível resposta (GARCIA-ROZA, 1974) considera a estrutura ou a forma não como parte
da realidade empírica, mas como modelo construído em relação a ela. No caso do
gestaltismo,
a estrutura é uma característica da própria realidade. Uma outra
possiblidade de estruturalismo
afirma que para o estruturalismo a estrutura é um modelo
como um sistema de diferenças que
pode ser transposto de fenômeno para fenômeno.
EXEMPLO
Céu e Água
I, de
M.C. Escher, 1938.
KURT LEWIN
Kurt Lewin (1890-1947), psicólogo e professor alemão, trabalhou durante dez anos com
Köhler
e Koffka na Universidade de Berlim. Dessa colaboração, o teórico
alemão originou
sua Teoria
de Campo, talvez o método mais importante de seu legado.
Para o autor, o indivíduo e seu entorno não devem ser vistos como instâncias a parte,
pois
ambos interagem e consequentemente se modificam no espaço que habitam. Uma de suas
principais contribuições é o conceito de espaço vital, ao qual define
como “a totalidade
dos
fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento”.
Ou seja, o campo é uma realidade fenomênica, não necessariamente física. Transpondo para
a
fórmula gestáltica, a realidade fenomênica é a maneira particular como se interpreta
determinada situação e, também, componentes emocionais ligados às próprias situações já
vividas.
RESUMINDO
ASSOCIACIONISMO OU GESTALTISMO
Vamos, agora, compreender um pouco mais porque a Psicologia
da Gestalt é uma superação
da Filosofia Associacionista:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Figura e fundo
B) Simetria
C) Proximidade
D) Insight
E) Associacionismo
B) Para a Gestalt, existe um processo entre o estímulo e a resposta do indivíduo. Esse processo
se mostra único para cada indivíduo, não ocorrendo de forma universal.
GABARITO
Insight é o nome que se dá a quando o indivíduo passa a possuir uma apreensão verdadeira de
uma coisa, livre dos conteúdos e das crenças que podem deturpar a percepção das coisas à
sua volta.
A percepção é o ponto de partida dessa teoria. Isso faz com que exista um embate entre
gestaltistas e comportamentalistas, pois para a Gestalt existe um processo no meio do
estímulo e da resposta do indivíduo. Esse processo é a percepção, que deve ser considerada
como o alicerce da Gestalt-terapia. Sendo o processo perceptivo único para cada ser humano, é
importante saber o que o sujeito percebe e como o percebe.
MÓDULO 4
Reconhecer a
psicologia humanista
A PSICOLOGIA HUMANISTA
A Psicologia humanista tem seus primórdios datados no final da década de 1950 e início
dos
anos 1960. Entretanto, desde a década de 1940 já se pensavam novas formas de
clinicar. Tal
perspectiva filosófico-psicológica surge como uma resposta ao domínio que
se tinha na
Psicologia entre o Comportamentalismo e a Psicanálise, consideradas teorias
rivais e que
repercutiam a lógica estadunidense e a europeia, respectivamente. Neste
módulo falaremos,
além dos aspectos que permeiam essa abordagem, sobre dois de seus
principais
representantes: Carl Rogers e Abraham Maslow.
CARL ROGERS
Foi em 11 de dezembro de 1940 que Carl Rogers (1902-1987) deu sua famosa conferência e
expôs pontos que trilhavam um caminho para além da lógica psicólogo (senhor do suposto
saber) e paciente. Sua proposta terapêutica dava mais ênfase na situação atual do
indivíduo e
defendia a tendência à autorrealização que toda vida humana tem.
como o conjunto de
todos
os pensamentos, ideais e julgamentos
Para que a modificação dos autoconceitos ocorra (ROGERS, 1983), deve haver três condições
para que se crie um clima facilitador de crescimento pessoal:
O PRIMEIRO ELEMENTO
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL
COMPREENSÃO EMPÁTICA
“Para que isto ocorra é necessário que o terapeuta tenha uma escuta sensível
e ativa ao que
chega até a ele. Quando está em sua melhor forma, o terapeuta
pode entrar tão profundamente
no mundo interno do paciente que se torna
capaz de esclarecer não só o significado daquilo
que o cliente está
consciente como também do que se encontra abaixo do nível de
consciência”
(ROGERS, 1983, p.39).
Uma das questões mais interessantes na proposta de Rogers é que ela parece poder ser
aplicada a relações humanas cotidianas – e não necessariamente terapêuticas – desde a
relação entre as pessoas que convivem muito tempo em um mesmo espaço, como uma
família,
por exemplo; até estruturas mais tecnicamente elaboradas, como o Ensino
Institucional.
RESPOSTA
LEIA AQUI
“Na minha relação com as pessoas, descobri que não ajuda, a longo prazo, agir
como se
eu fosse alguma coisa que não sou.
Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo, aceitando-me; e
assim
posso ser eu mesmo.
Verifiquei ser enriquecedor abrir canais dos quais os outros possam comunicar
os seus
sentimentos, seus mundos perceptivos particulares.
Quanto mais aberto estou às realidades em mim e nos outros, menos me vejo
procurando, a todo custo, remediar as coisas.
E conclui:
“Não posso fazer mais nada do que tentar viver segundo minha própria
interpretação da
presente significação de minha existência, e tentar dar aos outros a permissão e a
liberdade de
desenvolverem a sua própria liberdade interior para que possam atingir
uma interpretação
significativa de sua própria existência.”
ABRAHAM MASLOW
Abraham Maslow (1908-1970), também conhecido como o Pai da Psicologia humanista
foi,
sobretudo, um estudioso e observador aficionado pelo comportamento humano. Filho de pais
imigrantes judeus, Maslow nasceu no Brooklyn e sofreu discriminação durante diversos
momentos de sua vida. Isso o fez, talvez como uma força motriz, tentar entender o ser
humano
e devotar-se aos livros e às bibliotecas. Inicialmente, estudava Direito, mas
posteriormente
assumiu sua paixão pela Psicologia, até obter seu Ph.D. em 1934 e começar
a lecionar em
1937.
Mesmo Maslow sendo um pesquisador exímio e docente notável, a pouca afinidade com tais
teorias vigentes tendiam a levá-lo a um isolamento profissional e intelectual. Seus
artigos, por
consequência, não encontravam ressonância para publicação na maior parte
das revistas
técnicas de Psicologia. Entretanto, foi no final da década de 1950 que
Maslow decidiu fundar
sua própria revista de Psicologia humanista.
Indo na contramão dos saberes psicanalíticos (que coloca a satisfação das pulsões como
aspecto central da teoria) e dos comportamentalistas (que procuram satisfazer as
necessidades fisiológicas do ser humano), o Humanismo trata de descobrir os propósitos
do
indivíduo na busca de sua autorrealização.
EM SUMA, A FILOSOFIA HUMANISTA SE
EXPRESSA
ATRAVÉS DA FIDELIDADE CONSIGO MESMO, PARA
DESCOBRIR QUEM REALMENTE SOMOS E PARA, A
PARTIR
DISSO, TRABALHAR NOSSA PSIQUE.
Para melhor compreensão de como seria a autorrealização humana por essa perspectiva, é
necessário observar a esquematização criada por Maslow, de uma pirâmide de necessidades
humanas, também conhecida como Pirâmide de Maslow ou Hierarquia de necessidades
de
Maslow:
Imagem: J. Finkelstein (traduzido por Felipe Sanches) / Wikimedia Commons/ CC BY-SA 3.0.
Diagrama da
hierarquia das necessidades de Maslow
O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO
JEAN-PAUL SARTRE
Para Sartre (FERREIRA, 2010, p.79), o homem é o que se faz por si próprio, ou seja: o
homem
nada mais é do que seus atos. O homem primeiro existe e se projeta conscientemente
no
futuro. Consequentemente, outro conceito chave para tal abordagem é que “a existência
precede a essência”, portanto, quem molda a essência de nossas vidas somos nós, fato que
se
atrela ao conceito de caminhar sempre para a autorrealização defendida pelo
Humanismo.
Somos passíveis de encontrar a nós mesmos e só posteriormente de nos definir,
pois somos e
sempre seremos aquilo que fizermos de nós mesmos.
É necessário ir um pouco mais fundo nessa afirmação de Sartre e perceber seu impacto
frente
ao pensamento comumente aceito acerca da existência humana.
Clique no botão abaixo para ler uma reflexão importante de Sartre sobre esse
assunto.
LEIA AQUI
Consequentemente, qualquer ato, por menor que seja, é uma renúncia. A responsabilidade
mediante as ações humanas – ao fazer jus à lógica sartreana –, independe de um Deus ou
de
uma força superior. E, a respeito de tais escolhas, temos a inclusão de um valor
moral
particular de cada um.
Por fim, as ações de um ser humano repercutem em todos e não só a ele isoladamente. Como
seres sociais, tudo que fazemos é norteado por uma conduta que mescla as escolhas, as
angústias e as responsabilidades da humanidade. O ser humano se compromete com o que
quer ser e também com o que quer que seja o seu meio.
A PSICOLOGIA HUMANISTA
Vamos conhecer uma pouco mais, agora, sobre Rogers e Maslow.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) É uma escolha incondicional, por ser independente de qualquer desejo concreto que possa
orientar a ação humana.
B) É uma atitude subjetiva de engajamento que depende da descoberta, para cada um, da
essência universal que o define como ser humano.
C) É uma sabedoria que consiste em discernir quando é possível escolher e quando é mais
prudente ceder à fortuidade da existência.
D) É uma opção baseada nos valores materiais da existência, que rompe com toda
transcendência e restaura a dimensão propriamente existencial do homem.
E) É uma condenação que lança o homem no desamparo de não poder escapar da solidão e da
responsabilidade por seus atos.
GABARITO
2. A seguir, há uma pirâmide das necessidades humanas, criada por Abraham Maslow, sem os
respectivos estágios atribuídos pelo autor. Analise as lacunas e assinale a alternativa com os
respectivos números e ordenamento corretos.
A alternativa "A " está correta.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer desses módulos, as conclusões que pudemos chegar são a de encerramento de
uma
rede de significações que já foram tecidas no percurso de um trabalho. Aristóteles diz
que
quando algo nos espanta, causa perplexidade, começamos a pensar. Sim, e não há como
não
ficar perplexo frente ao que cada um desses teóricos e clínicos, aqui estudados de
forma
introdutória, traz de inesgotável.
O que nos propusemos a realizar, aqui, foi percorrer caminhos da Psicologia clínica e da
Psicanálise. Em nosso itinerário, buscamos apresentar uma visão abrangente e sistemática
de
alguns conceitos, possibilitando que você possa encontrar um universo referencial que
permita
ler e começar a compreender os autores que abordamos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana B.; FURTADO; Odair; TEIXEIRA, M. de L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de
psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 1999.
FREUD, S.; BREUER, J. Estudos sobre a histeria. São Paulo: Companhia das
Letras, 2016.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise:
Didatics, no YouTube, canal que apresenta uma abordagem leve, mas bem
fundamentada,
do conteúdo apresentado aqui, entre outros da área da Psicologia e
Filosofia.
Leia os artigos:
Assista:
CONTEUDISTA
Mário Bruno
CURRÍCULO LATTES