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Visão Otimista do ser humano

Aluno: Rogério Colares de Miranda


Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Período: 8
Disciplina: Psicologia fenomenológica existencial
Professor: Guilherme Tostes

O que se pensa do ser humano tem uma influência no modo de tratá-lo.


O corpo é uma potência em ato, uma força de existir. As afecções são o corpo
sendo afetado pelo mundo. O que pode um corpo? Pode afetar e ser afetado. De todas
as relações um com outro sofremos alterações, onde ocorre os afetos, uma experiência
vivida, uma transição. (Filosofia de Espinosa, pg. 166, Espinosa e o problema da
expressão).
As relações podem se compor, e aumentar a capacidade de agir, ou seja,
podemos ampliar nossa capacidade de afetar.
A visão Otimista é justamente acreditar no ser humano e estabelecer relações
construtivas.
O que Carl Rogers propõe é criar uma situação de clima permissivo para o
cliente, onde o terapeuta é apenas um meio e não um fim, um agente de catalização.
O Cliente descobre que há esperança, há vida dentro de si. Os elementos anti-
sociais que manifestam no homem resultam de frustações de impulsos profundos
como amor, segurança e outros.... e são desejáveis por ele.
Carl Rogers define algumas capacidades de dirigir a si mesmo:
1. A capacidade é universal – Todo homem tem capacidade de aprendizagem e
esforço próprio
2. Capacidade de desenvolvimento: Toda pessoa pode desenvolver suas
potencialidades
3. Carl Rogers coloca 2 hipóteses: Tosos temos tendência ao desenvolvimento e
realização.
4. Capacidade de compreender a si mesmo e resolver seus problemas.
5. Todo ser humano é auto suficiente no sentido de entender o outro, se
relacionar e potencializar sua liberdade experiencial.
Concluo dizendo que a terapia aqui definida pode se dizer como não diretiva e
centrada no cliente. O terapeuta facilita o processo e nesse processo a pessoa retoma a
progressão construtiva, é a formação da pessoa em busca de harmonia consigo e o
entorno social.

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