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AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA


CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DOCENTE: JOSÉ ADEMAR GONDIM VASCONCELOS


LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL

CAMILA BARBOZA DE OLIVEIRA - 470348

WANESSA COSTA MAGALHÃES - 427533

Russas – CE, 2022


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Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................................... 3
2. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL ........................................................................................................ 4
2.1 Identificação e classificação da edificação .................................................................... 4
2.2 Descrição da Edificação ................................................................................................. 4
2.3 Realização do Laudo: ..................................................................................................... 5
2.4 Data da Vistoria ............................................................................................................. 5
2.5 Ficha Técnica do imóvel: ............................................................................................... 5
2.6 Registro Fotográfico: ..................................................................................................... 5
2.6.1 Casa Principal ........................................................................................................ 6
3. METODOLOGIA...................................................................................................................... 9
3.1 Critério Utilizado: .......................................................................................................... 9
3.2 Nível da inspeção: ......................................................................................................... 9
3.3 Grau de risco: ................................................................................................................ 9
3.4 Documentação Analisada:........................................................................................... 10
4. SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS ................................................................ 10
4.1 Checklist dos subsistemas ........................................................................................... 10
4.1.1 Sistemas de elementos estruturais passíveis de verificação visual .................... 10
4.1.2 Sistemas de Vedação e alvenarias – Revestimentos e fachadas;........................ 11
4.1.3 Sistemas de esquadrias e divisórias .................................................................... 11
4.1.4 Sistemas de cobertura......................................................................................... 12
4.1.5 Sistemas de reservatórios ................................................................................... 13
4.1.6 Sistemas de instalações por meio de verificação visual...................................... 13
4.2 Elementos estruturais ................................................................................................. 14
4.3 Vedação e alvenarias:.................................................................................................. 14
4.3.1 Umidade nas alvenarias: ..................................................................................... 14
4.3.2 Infiltração nas Alvenarias: ................................................................................... 15
4.4 Instalações elétricas e hidrosanitárias ........................................................................ 16
4.4.1 Espelho solto ....................................................................................................... 16
4.4.2 Vazamento na pia da cozinha.............................................................................. 17
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 18
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 18
7. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................................................................. 18
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LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este Laudo Técnico de Vistoria Predial foi requerido pela sr. Camila Barboza de
oliveira e elaborado de acordo às diretrizes atribuídas pela Norma de Inspeção Predial
2009 do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliação e perícias de Engenharia – Entidade
Nacional) e da Norma de Manutenção de Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação
Brasileira de Normas e Técnicas). Logo, é de suma importância que as recomendações,
convenções e requisitos contidos no mesmo sejam seguidas de acordo com este laudo,
portanto, qualquer divergência do conteúdo exposto deve ser discutida e avaliada com os
profissionais responsáveis por sua produção.

O Laudo Técnico caracteriza-se pela inspeção predial tendo como foco central a
análise e diagnóstico de patologias identificadas no imóvel, atendendo a Lei Municipal
9.913/2012, o Decreto Municipal Nr 13.616, de 23.06.2015, e o Decreto Municipal N°
13.773, de 28/03/2016, publicados no Diário Oficial de Fortaleza/CE.

O Laudo de Vistoria Técnica (LVT) de Inspeção Predial apresentado neste

relatório objetiva única e exclusivamente atender as seguintes referências legais e

técnicas:

1.Lei Municipal 9.913/2012, de julho de 2012 - a qual dispõe da obrigatoriedade


de vistoria técnica, manutenção preventiva e periódica das

edificações e equipamentos públicos ou privados no âmbito do município de

Fortaleza, e dá outras providências.

2.Decreto Municipal nr. 13.616, de 23.06.2015, publicada no Diário Oficial do


município de Fortaleza/CE, a qual regulamenta lei Nº 9.913, de 16 de julho de 2012 que
dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas na manutenção e
conservação das edificações no município de Fortaleza, e dá outras providências.

3.Decreto Municipal Nº 13.773, de 28/03/2016, publicada no Diário Oficial do


município de Fortaleza/CE, está prorroga por mais 12 (doze) meses o prazo do artigo 14
do Decreto nº 13.616, de 23.06. 2015, dispondo sobre as regras gerais e específicas a
serem obedecidas na manutenção e conservação das edificações no Município de
Fortaleza.

4.Orientação Técnica OT-003/2015-IBRAENG, de 19 de agosto de 2015,

Inspeção Predial e Auditoria Técnica Predial.


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5.Termo de Referência para Inspeção Predial em Fortaleza/CREA-CE e CAU-CE,


de 22 de outubro de 2015, este indica os conteúdos necessários à adequada contratação,
execução e justa remuneração de serviços de elaboração de laudos de vistoria técnica para
inspeção predial no município de Fortaleza.

O presente documento é indispensável para a obtenção do Certificado de Inspeção


Predial (CIP), fornecido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, o qual deve ser fixado
em local em que possa ser visível a todos os usuários e agentes públicos responsáveis pela
fiscalização do imóvel.

2. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

2.1 Identificação e classificação da edificação

Edificação: Residência unifamiliar


Endereço: Rua Vicente Carlos Santiago, N 1614, Cidade Universitária, Russas –
CE.

Foto 01: Vista de Satélite do Imóvel

Classificação: (1) privada; (2) padrão baixo; (3) 1 pavimento; (4) Área

construída de 51,00 m²

2.2 Descrição da Edificação

O imóvel avaliado é uma residência unifamiliar situada na Rua Vicente Carlos


Santiago, N 1614, no município de Russas – CE, a qual apresenta um único pavimento.
eu padrão construtivo é intermediário, e se trata de uma ocupação tipo privada. A
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residência apresenta área construída de 98 m^2 e tempo de construção de 6 anos, data


contabilizada desde o da utilização do imóvel de acordo com a mobiliária.

Foto 02: Vista frontal da residencia unifamiliar

2.3 Realização do Laudo:

Empresa contratada: UFC Russas.


Responsável: Engenheira CAMILA BARBOZA DE OLIVEIRA – Especialista
em patologias da construção, CREA – CE n° 470348.
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica CREA – CE: n° 00000

2.4 Data da Vistoria

A vistoria foi realizada na unifamiliar nos dias 05/07/2022, no período da manhã


e tarde.

2.5 Ficha Técnica do imóvel:

• Nome: Casa Padrão Caixa


• Endereço: Rua Vicente Carlos Santiago, N 1614, Cidade Universitária, Russas
– CE.
• Número de moradores: 2 pessoas.
• Proprietário:
• Manutenção: São contratadas diferentes pessoas, de acordo com a realização de
tomada de preços para realização de serviços de manutenção.
.

2.6 Registro Fotográfico:

Apresentamos o registro fotográfico dos ambientes vistoriados que fazem parte


da edificação, tais como: fachada, garagem, sala, cozinha, quartos e banheiro.
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2.6.1 Casa Principal

• Fachada:

Foto 03: Vista Fachada

• Garagem:

Foto 04: Vista Garagem.

• Sala:
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Foto 05: Vista Sala

• Cozinha:

Foto 06: Vista Cozinha

• Quarto 1:
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Foto 07: Vista Quarto 1

• Quarto 2:

Foto 08: Vista Quarto 2

• Banheiro:
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Foto 09: Vista Banheiro

3. METODOLOGIA

3.1 Critério Utilizado:

A inspeção predial está baseada na vistoria da edificação, que tem como resultado
a análise técnica do fato ou da condição relativa à utilização, mediante a verificação
“in loco” de cada sistema construtivo, no que tange a segurança e a manutenção
predial, de acordo com as diretrizes da Norma de Inspeção Predial do IBAPE – 2009
e da Norma de Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT.

A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas de


manutenção que interferem e prejudicam o estado de utilização do prédio e suas
instalações, tendo como objetivo verificar os aspectos de desempenho, vida útil,
utilização e segurança que tenham interface direta com os usuários.

Nota: Não foram realizados testes, medições ou ensaios na ocasião das vistorias,
conforme nível de inspeção estabelecido no escopo para realização deste trabalho.

3.2 Nível da inspeção:

Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 01”, representada por


análise expedida dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de
suas anomalias e de falhas que se apresentam de forma aparente.

Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de


uso e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção
Predial do IBAPE, respeitado o nível de inspeção adotado, com a classificação das
deficiências encontradas quanto ao grau de risco que representa em relação à
segurança dos usuários, à habitabilidade e à conservação do patrimônio edificado.

3.3 Grau de risco:


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Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas


são classificadas em três diferentes graus de recuperação, considerando o impacto do
risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.

• GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que


provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda
excessiva de desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações,
aumento excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e
desvalorização imobiliária acentuada.
• GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE
RECUPERÁVEL – é aquele que provoca a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
• GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado
por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à
estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a
probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e
parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.

3.4 Documentação Analisada:

Contrato de Locação do Imóvel registrado em cartório.

Destacamos que não nos foi disponibilizada a documentação técnica da


Sede do CRP-02, como: levantamento físico, projetos de arquitetura, de estrutura,
de instalações elétricas e hidráulicas, Memoriais Descritivos etc.

4. SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS

Os seguintes sistemas construtivos do imóvel foram inspecionados em seus


elementos aparentes.

• Sistemas de elementos estruturais passíveis de verificação visual;


• Sistemas de Vedação e alvenarias – Revestimentos e fachadas;
• Sistemas de esquadrias e divisórias;
• Instalações passíveis elétricas e hidrossanitários de verificação visual;

4.1 Checklist dos subsistemas


Para cada subsistema citado no item 4 deste laudo de inspeção predial, foi utilizado
um checklist , ou seja uma lista de verificação que analisou os critérios e a situação
do subsistema. Tais verificações estão dispostas nos subtópicos abaixo.

4.1.1 Sistemas de elementos estruturais passíveis de verificação visual


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Quadro 1 – Verificação dos sistemas de elementos estruturais


PILARES, VIGAS, LAJES E MUROS
(X)CONCRETO ARMADO (X)TIJOLOS CERÂMICOS ( )OUTROS
ANOMALIAS S N NA

1. Formação de fissuras por: sobrecargas, movimentações estruturais ou higrotérmicas,


x
reações químicas, falhas nos detalhes construtivos

2. Irregularidades geométricas, falhas de concretagem x


3. Armadura exposta x
4. Deformações x
5. Deterioração de materiais, destacamento, desagregação x
6. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos x
7. Segregação do concreto (Bicheira, ninhos) x
8. Infiltrações x
9. Recalques x
10. Colapso do solo x
11. Corrosão metálica x
12. Outros x
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável

4.1.2 Sistemas de Vedação e alvenarias – Revestimentos e fachadas;

Quadro 2 – Verificação de vedação e revestimentos


PAREDES EXTERNAS E INTERNAS, PISOS, FORROS
(X)ALVENARIA (X)SUBSTRATO DE REBOCO (X)ELEMENTO CERÂMICO (X )GESSO
ANOMALIAS S N NA
1.Formação de fissuras por: sobrecargas, movimentações
estruturais ou higrotérmicas, reações químicas, falhas nos X
detalhes construtivos.
2. Infiltração de umidade X
3. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos X
4. Deterioração dos materiais, destacamento, empolamento, X
pulverulência
5. Irregularidades geométricas, fora de prumo/nível X
6. Desplacamento de elementos, partes soltas, partes X
quebradas
7. Manchas, vesículas, descoloração da pintura, sujeiras X
8. Ineficiência no rejuntamento/emendas X
9. Outros X
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável

4.1.3 Sistemas de esquadrias e divisórias


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Quadro 3 – Verificação dos sistemas de esquadrias e divisórias


JANELAS, PORTAS
(X)MADEIRA ( )OUTROS
ANOMALIAS S N NA
1. Vedação deficiente. x
2. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão. x
3. Desagregação de elementos, partes soltas, partes quebradas x
4. Ineficiência no deslizamento/abertura, trincos/fechamento. x
5. Fixação deficiente x
6. Vibração. x
7. Outros. x
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável

4.1.4 Sistemas de cobertura

Quadro 4 – Verificação dos sistemas de cobertura


TELHAMENTO, ESTRUTURA DO TELHAMENTO, RUFOS E CALHAS, LAJES
IMPERMEABILIZADAS
(X)MADEIRA (X)CERÂMICA ( )OUTROS
ANOMALIAS S N NA
Formação de fissuras por: sobrecargas, falhas de
armaduras, movimentações estruturais, assentamento X
plástico.
2. Irregularidades geométricas, deformações excessivas. X
3. Falha nos elementos de fixação. X
4. Desagregação de elementos, partes soltas, partes X
quebradas, trincas.
5. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos. X
6. Degradação do material, oxidação/corrosão, X
apodrecimento.
7. Perda de estanqueidade, porosidade excessiva. X
8. Manchas, sujeiras. X
9. Deterioração do concreto, destacamento, desagregação, X
segregação.
10.Ataque de pragas biológicas. X
11. Ineficiência nas emendas. X
12.Impermeabilização ineficiente, infiltrações. X
13.Subdimensionamento. X
14.Obstrução por sujeiras. X
15.Outros. X
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável
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4.1.5 Sistemas de reservatórios

Quadro 5 – Verificação dos sistemas de reservatório


CAIXAS D'ÁGUA E CISTERNAS
(X)POLIETILENO ( )OUTROS
ANOMALIAS S N NA
1. Formação de fissuras por: sobrecargas, falhas de
armaduras, movimentações estruturais, assentamento X
plástico, recalques.
2. Deterioração do concreto, destacamento, X
desagregação, segregação.
3. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão. X
4. Eflorescência, desenvolvimento de micro-organismos X
biológicos.
5. Irregularidades geometrias, falhas de concretagem X
6. Armadura exposta. X
7. Vazamento / infiltrações de umidade. X
8. Colapso do solo. X
9. Ausência / ineficiência de tampa dos reservatórios. X
10.Outros. X
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável

4.1.6 Sistemas de instalações por meio de verificação visual

Quadro 6 – Verificação dos sistemas de instalações


INSTALAÇÕES
(X)ELÉTRICA (X)HIDROSSANITÁRIA ( )OUTRO
ANOMALIAS S N NA
1. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão. X
2. Desagregação de elementos, partes soltas, partes X
quebradas.
3. Entupimentos/obstrução. X
4. Vazamentos e infiltrações. X
5. Não conformidade na pintura das tubulações. X
6. Irregularidades geométricas, deformações excessivas. X
7. Sujeiras ou materiais indevidos depositados no interior. X
8. Ineficiência dos sistemas de controle do fluxo de água X
9. Ineficiência de funcionamento. X
10.Indícios de vazamentos de gás. X
11. Outros. X
Fonte: Autoria Própria (2022)
Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não aplicável
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Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a descrição e localização


das anomalias e falhas detectadas, com a classificação do grau de risco atribuído a
cada sistema: Grau Crítico (C), Grau Regular (R) ou Grau Mínimo (M).

4.2 Elementos estruturais


Analisando a estrutura, é possível salientar que a mesma é composta de concreto
armado, onde constitui suas lajes, vigas e pilares.

Sabe-se que a concepção de uma estrutura durável é resultado de um conjunto de


procedimentos que garantam à estrutura e seus materiais garantam desempenho
satisfatório ao longo da vida útil do concreto armado.

4.3 Vedação e alvenarias:


As elevações de vedação e painéis de fechamento são em alvenaria de tijolos tf8
revestidos em reboco com aplicação de massa texturizada e pintura. Os revestimentos
das elevações dos sanitários e cozinha são em azulejos.
Na vistoria efetuada, foram verificadas as seguintes anomalias e falhas de
manutenção das elevações de alvenaria.

4.3.1 Umidade nas alvenarias:


• Classificação do problema: Anomalia
• Manifestações: Manchas na parede, no forro e deterioração do
material;
• Causa: execução inadequada e a falta de execução de sistemas de
barreira contra umidade;
• Intervenção: remoção do reboco na área afetada até atingir a
alvenaria de bloco cerâmico, com posterior aplicação de reboco com
aditivo impermeabilizante;
• Risco: R
• Corredor:

Foto 10: Umidade em alvenarias

• Quarto:
15

4.3.2 Infiltração nas Alvenarias:


• Classificação do Problema: Anomalia;
• Manifestações: Infiltração da água da chuva através da laje estrutural,
forro de gesso, peitoril da janela e tomada da cozinha;
• Intervenção: Impermeabilização da laje e vedação do peitoril e da
tomada;
• Risco: R

• Sala de Star:

Foto 11: Infiltração em alvenaria

• Laje

Foto 12: Infiltração em estrutura

• Tomada
16

Foto 13 e 14: Infiltração em instalações (Lado de fora e dentro do imóvel)

• Forro de gesso:

Foto 15: Infiltração em alvenaria

4.4 Instalações elétricas e hidrosanitárias


O sistema de instalações elétricas inspecionado é composto de entrada de energia,
circuitos alimentadores de quadros gerais e de distribuição em baixa tensão e circuitos
em geral, O sistema elétrico é monofásico 220 V.

O sistema das instalações hidrossanitárias vistoriado é constituído pelas redes


hidráulicas, sanitárias, de esgoto pluvial, de drenos de ar condicionado e reservatórios. A
rede de água atualmente utilizada é da própria rede da concessionária local (CAGECE),
que abastece toda a cidade. O sistema sanitário é coletado por fossa séptica.

Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes anomalias e


falhas nas instalações Elétricas e hidrossanitárias:

4.4.1 Espelho solto


• Classificação do Problema: anomalia;
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• Manifestações: Espelho parcialmente solto da parede;


• Causa: Mal uso ou material de baixa qualidade;
• Intervenção: Troca do equipamento;
• Risco: C

• Espelho:

Foto 16: Espelho solto

4.4.2 Vazamento na pia da cozinha

• Classificação do Problema: anomalia;


• Manifestações: A água sobre a pia escorre pelo espaçamento entre a
pia e o revestimento cerâmico;
• Causa: Má excução, falta de vedação;
• Intervenção: Vedação da pia;
• Risco: M

• Pia (cozinha)

Foto 16: Vazamento hidraulico


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5. CONCLUSÃO
Diante das inconformidades técnicas construtivas e pela falta de manutenção periódica, classifico
o imóvel como GRAU DE RISCO DE RISCO MÍNIMO, visto que é aquele causado por
pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou
atividade programável e planejada. Porém, é necessária a intervenção imediata no que diz
respeito ao espelho da tomada solto e a infiltração na laje estrutura.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Laudo Técnico de Inspeção Predial Da Residência Unifamiliar é composto por 18
folhas enumeradas e foi elaborado pela Engenheira Civil Camila Barboza de Oliveira, o
subscreve.
Russas, 05 de julho de 2022.

7. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Camila Barboza de Oliveira


_______________________________________________________________
Graduanda em Eng. Civil (UFC Campus de Russas)
Matrícula – 470348

Wanessa Costa Magalhães


_______________________________________________________________
Graduando em Eng. Civil (UFC Campus de Russas)
Matrícula - 427533

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