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VISTORIA
Ao
Wilker da Silva Morais, Engenheiro Civil com Registro Profissional do CREA-SP sob nº
5069499923, em atenção à solicitação expedida por Vossa Senhoria, apresentar os
resultados do seguinte:
ABRIL DE 2021
1- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................ 5
2.1 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 5
2.2 RELIZAÇÃO DO LAUDO ..................................................................................... 6
2.3 DATA DA VISTORIA ............................................................................................ 7
2.4 PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO TÉCNICA ....................................................... 7
2.5 OBJETIVO DA INSPEÇÃO .................................................................................. 7
2.6. REGISTRO FOTOGRÁFICO .............................................................................. 8
3 – METODOLOGIAS APLICADAS ......................................................................... 27
3.1 NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL ....................................................................... 27
3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO ................................................. 28
4- AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ............................................................................ 28
4.1- NIVEL DA INSPEÇÃO ...................................................................................... 28
4.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................................... 29
4.3- DOCUMENTAÇÃO ANALISADOS ................................................................... 29
4.4- APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ............................................................... 29
4.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS ............................................. 29
4.5.1 Estruturas de Concreto Armado ...................................................................... 29
4.5.2 SUBSOLO....................................................................................................... 30
4.5.3 FACHADAS E SACADAS ............................................................................... 31
5- CONCLUSÃO ...................................................................................................... 32
6- ENCERRAMENTO .............................................................................................. 33
ANEXO A – PROCEDIMENTO PARA REPARO NAS SACADAS, SUBSOLO E
FACHADA E PRIORIDADE EXECUTIVA ................................................................ 34
ANEXO B – VISITA NOS EDIFICIOS VIZINHOS .................................................... 53
ED. BOM JARDIM ................................................................................................... 53
ED. ANTIBES........................................................................................................... 54
ANEXO C – ANÁLISE DE EMPUXO DE SUBSOLO ............................................... 56
ANEXO D – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) .................. 57
Este Laudo Técnico de Vistoria foi solicitado pela síndica do edifício e tem o seu
conteúdo embasado na Norma de Inspeção Predial 2011 do IBAPE-SP (Instituto Brasileiro de
Avaliação e Perícias de Engenharia de São Paulo), Norma de Manutenção de Edificações NBR
5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que dispõe sobre as regras gerais
e específicas a serem obedecidas na manutenção e na conservação das edificações.
2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1 IDENTIFICAÇÃO
CNPJ: 05.705.441/0001-02,
Coordenadas geográficas: Latitude 24º 01º 43º S / Longitude 46º 42º 73º W
Responsável Técnico: Wilker da Silva Morais, Engenheiro Civil inscrito sob o CREA nº
5069199923.
Este engenheiro recomenda inspeção predial para edificações com mais de 30 anos
em uma periodicidade de 5 anos no máximo. Porém, em caso de anormalidades de qualquer
natureza o síndico e/ou responsável deverá providenciar novas inspeções de imediato.
Também, poderá ser recomendado por este engenheiro acompanhamento de alguma situação
aparente que não necessite intervenção direta no momento, porém atenção no decorrer dos
dias, meses e/ou anos.
01
03
05 06
08
10
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14
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23
25
27
31 32
35 36
40 41 42
46 47 48
52 54
53
Foto 55 a 57 – Área que não foi executado o teste devido ao acesso não se
mostrar seguro.
3 – METODOLOGIAS APLICADAS
A Inspeção Predial poderá estar classificada de acordo com o nível pretendido pelo vistoriador
e da finalidade dela.
O uso REGULAR é aquele onde a edificação é ocupada e utilizada dentro dos parâmetros
previstos no projeto. Contribui para a sua longevidade da edificação, e observa aspectos
técnicos de segurança e habitabilidade.
O uso IRREGULAR da edificação está sujeito aos riscos não previstos em projeto que
poderão comprometer a segurança e habitabilidade.
4- AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 2”, representada por análise
expedita dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, auxiliado por poucos instrumentos de
medição para identificação de suas anomalias e falhas quando aparentes. Caracteriza-se pela
Foram eles: aparelho celular para fotografias, paquímetro, fissurometro, trena e outros
equipamentos de apoio (pranchetas, lápis etc.) e ensaio a percussão ao longo da fachada.
Vale destacar que em diversos pavimentos assim como no pavimento térreo e salão
de festas, é possível observar sinais de fissuras nos pisos e nos tetos (forro de gesso), tal
situação ocorre devido a movimentação da edificação, fazendo com que elementos rígidos
venham a fissurar, com isso é necessário utilização de juntas de dilatação em pisos e forros.
Outros pontos que ocorrem fissuras são, os lava-pés e rampa de automóveis que
deveram ter uma atenção maior quanto a sua investigação, devendo ser retirado o
revestimento e analisado a profundidade desta fissura, caso a mesma se estenda até o andar
inferior deverá ser tratada conforme ANEXO A.
4.5.2 SUBSOLO
As sacadas apresentam corrosão das armaduras ao longo de sua borda, com isso parte
desta vem a desprender a capa de concreto, reboco e revestimento, para evitar tal ocorrido
deverá ser realizado tratamento de prevenção e correção dos pontos que se manifestarem
está patológica.
As sacadas frontais / lateral direita são as que sofrem diretamente os efeitos do vento
encanado (quando o vento encontra barreiras e entra nos vãos dos edifícios, por este
afunilamento ele ganha força) e em conjunto com a maresias provenientes da praia acaba
agravando a patologia, como quanto mais alto mais forte se torna o vento, a sacadas dos
últimos andares são as que mais sofrem os efeitos.
As sacadas deverão passar por reforma principalmente em sua área inferior devido
aos desprendimentos de placas cerâmicas e partes do concreto, podendo assim causar
possíveis acidentes como dito no item 4.5.1.
Para isso toda área deverá ser retirada todas as partes soltas, ter suas armaduras
tratada conforme instrução técnica no ANEXO A.
5- CONCLUSÃO
Diante da vistoria feita no imóvel conclui-se que ele se encontra em boas condições
de uso / funcionamento e estando REGULAR para os usuários, porém as sacadas se
encontram IRREGULARES, devendo ser reformada com urgência a fim de não haver
acidentes, a área do subsolo deverá ser tratada de forma a impedir a percolação da água
vizinha e os pontos estufados ou trincados serem tratados estruturalmente, já as fachadas e
aconselhável a substituição total dos revestimentos cerâmicos. Vale lembrar que correções de
manutenção precisam ser realizadas regularmente para garantir a segurança e vida útil da
edificação ao longo do tempo, todo o procedimento de reforma é possível ser verificado no
ANEXO A.
Vale ressaltar que o edifício apresenta alguns sinais de possível recalque diferencial,
com isso é muito importante realizar o acompanhamento dos deslocamentos de apoio
(pilares) por empresa qualificada.
Importante destacar que toda e qualquer intervenção e/ou alteração deverá ser
acompanhada por um profissional da área de Engenharia Civil e/ou Arquitetura que deverá
emitir um novo Laudo e ART ou RRT para compor e/ou substituir este Laudo Técnico de
Vistoria.
Este Laudo Técnico de vistoria realizado na edificação acima citada é composto por 57
(cinquenta e sete) folhas impressas, numerada, foi elaborado pelo Engenheiro Civil Wilker da
Silva Morais.
___________________________________________
Wilker da Silva Morais
Engenheiro Civil -Crea/SP: 5069499923
Construtek Reforma e Manutenção Predial Ltda
CNPJ: 08.166.074/0001-04
PRIORIDADES
Vale ressaltar que todos os problemas aqui citados são de suma importância para a
conservação da edificação e são importantes, porém, conforme descriminado acima, esta
escolha foi baseada em manutenções que caso não sejam realizadas podem ocasionar
acidentes aos moradores e a terceiros.
As armaduras expostas e/ou com processo de corrosão avançado deverão passar por
recuperação conforme procedimento abaixo.
A execução dos reparos em concreto armado tem por objetivo principal, a realização do
reparo estrutural onde as peças de concreto se encontram seccionadas, locais onde as
armaduras se encontram integras deverão ser realizadas apenas tratamento com inibidor de
corrosão seguindo as instruções aqui prescritas, a recomposição de armadura deverá ser
realizada quando a mesma houver perda de mais de 80% de sua seção.
Finalizado o trabalho de demarcação das áreas, a delimitação final será efetuada com o
auxílio de disco de corte diamantado, determinando a extensão do reparo.
A profundidade do corte deverá ser no máximo de 5 mm contados a partir da face original
da peça.
PREPARO DO REPARO
LIMPEZA DO CONCRETO
Todas as barras de aço serão protegidas através de aplicação de produto, rico em zinco.
FECHAMENTO DO REPARO
ESCORAMENTOS E CIMBRAMENTOS
CURA DO CONCRETO
OBSERVAÇÕES
Para peças locadas em posição de difícil acesso para a realização da concretam, deverá ter
sua posição de armadura fixadas de modo a ficar em contato com a superfície a ser
reforçada e posteriormente aplicação de chapisco aderente e argamassa estrutural
polimérica REF.:ARGOPOL FP.
DRENAGEM
Limpeza e abertura dos poros do concreto com jato de água de alta pressão
Tratamento das juntas de concretagem e furos de tirante com argamassa de reparo
com cristalizante
Saturação do substrato com água na condição SSS (saturada superfície seca)
Aplicação da tinta com aditivo
Cura úmida por pelo menos 3 dias
PROCEDIMENTO NA FACHADA
EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES
As cordas devem ser amarradas nos pilares dos últimos pavimentos do edifício. A
quantidade de cordas deve ser diretamente proporcional à quantidade de
funcionários por balancinho. A amarração dessas cordas é um ponto fundamental
que deve ser verificado diariamente com especial atenção para a conferência do nó
e possíveis danos. Deve ser usado, também, um pedaço de mangueira, com plástico
Também devem ser feitos, sempre, os testes nesses balancinhos com relação ao
travamento quando estes atingirem uma inclinação máxima, juntamente com os
controles de descida manual.
As telas de proteção são essenciais para a proteção contra materiais que caem dos
andaimes ou balancinho
Devem ser tampados buracos na fachada que tenham tamanhos que possam, de
alguma forma, gerar uma trinca posteriormente. Por exemplo, tijolo
quebrado, áreas que passaram a tubulação de gás, instalações elétricas, entre outros.
CHAPISCO
Como etapa seguinte o chapisco deverá ser aplicado nas áreas onde o revestimento
foi removido até a base e foi retirada parcialmente a camada do emboço. É a
primeira camada do revestimento aplicada diretamente sobre a alvenaria, numa
espessura que varia de 5 a 7 mm, com a finalidade de proporcionar melhor
aderência para a camada seguinte.
Existem vários tipos de chapisco. Entre eles tem o chapisco feito na obra e o
O chapisco deve ser curado, ou seja, molhado com água durante três dias, duas
vezes ao dia, para sua melhor resistência e aderência (NBR 13755/1996).
Deve-se utilizar aspersor costal no primeiro dia e mangueira nos outros dias.
TALISCAMENTO
taliscas fixas e firmes, para apoiarem e servindo de referência para execução das
mestras.
A definição das espessuras de cada talisca é feita com base nos seguintes critérios:
EMBOÇO
É a segunda camada a ser feita, deve ser aplicada após 24 horas do chapisco, tem
finalidade de regularizar a superfície da alvenaria, preenchendo os eventuais vazios
e, principalmente, corrigir distorções encontradas no prumo quando da execução da
alvenaria. É uma argamassa aplicada geralmente em torno de 2 a 2,5 cm de
espessura e seu traço é bastante variável.
JUNTA DE DILATAÇÃO
movimentação com pano limpo embebido de álcool isopropílico com pureza maior ou
igual a 99,8% (para a remoção de gordura provenientes dos dedos dos fachadeiros,
para remoção de matéria orgânica, para remoção de salitre proveniente da maresia,
ou seja, para remoção de sujidades em geral);
Não é permitido que a aplicação da fita crepe fique alinhada com as bordas que
terão contato com o poliuretano, pois pode ocorrer o risco de descolar o poliuretano
durante a retirada da fita crepe;
O diâmetro do tarucel deve ser no mínimo 30% maior que a largura da junta de
movimentação;
A região posterior do delimitador de profundidade " tarucel " não pode estar em
contato com o reboco, nem tampouco com a alvenaria, para isso deve-se respeitar
as profundidades mínimas dos cortes da junta descritas no item 3.1, de acordo com
a largura "altura" da junta de movimentação, obtendo-se uma relação entre a
largura e a profundidade de (2:1);
Para junta com largura de 10 mm, deve-se ter uma profundidade de 5mm de
preenchimento de poliuretano;
Para junta com largura de 15mm, deve-se ter uma profundidade de 7,5mm de
preenchimento de poliuretano;
Não permita a retirada da fita crepe após a utilização de mais de um sachê, pois
neste caso a probabilidade de o poliuretano já estar aderido à fita crepe será alta,
podendo perder todo o material aplicado ou adquirir falha de aderência;
REVESTIMENTO CERÂMICO.
O rejunte deve ser armazenado em locais sem umidade, elevados por estruturas de
madeira para não haver contato com o solo e o endurecimento do rejunte.
Como os serviços de fachada são feitos com exposição ao sol e ao vento, o tamanho
do pano a ser trabalhado tem que ser verificado. É indicado não abrir panos maiores
que um metro quadrado. Isso evitará que a massa seque e tenha que ser retirada
(NBR 7200/1998).
É indicado, primeiramente, umedecer com água o pano que será pastilhado. Isso
elimina um pouco da poeira e aumenta a aderência da argamassa e faz esta secar
mais lentamente, diminuindo perdas. Aplica-se a argamassa no pano rebocado. Essa
argamassa é colocada com a desempenadeira dentada, com dente de 5 a 8
milímetros. Essa pastilha deve ser aplicada com pressão e movimentada para cima e
para baixo depois de presa para esmagamento dos dentes da desempenadeira de
forma a preencher o fundo da pastilha totalmente em seu fundo.
REJUNTE
Ele deve ser misturado com água nas quantidades exigidas e misturado
manualmente para que a água tenha contato com a maior quantidade de rejunte.
Posteriormente, batido com o misturador elétrico. O prazo de descanso do rejunte e
o tempo de aplicação devem ser respeitados.
A cura total do selante de silicone ocorre no prazo de sete dias, porém o local pode
ser utilizado 24 horas após a aplicação.
LAVAGEM
01 02
03
ED. ANTIBES
04 05
1. Responsável Técnico
2. Dados do Contrato
Contratante: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO CPF/CNPJ: 05.705.441/0001-02
Endereço: Rua PARAGUAI N°: 82
Complemento: Bairro: GUILHERMINA
Cidade: Praia Grande UF: SP CEP: 11702-070
Contrato: 20210302 Celebrado em: 01/04/2021 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 1.800,00 Tipo de Contratante: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Ação Institucional:
Finalidade: Código:
4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Elaboração
1 Laudo Edificação Alvenaria 1,00000 unidade
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
Esta ART é referente a elaboração de laudo estrutural da edificação como um todo, com foco no subsolo, fachada e sacadas.
6. Declarações
Acessibilidade: Declaro atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
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8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
de de
Local data - A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
www.creasp.org.br
Tel: 0800 017 18 11
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO - CPF/CNPJ: E-mail: acessar link Fale Conosco do site acima
05.705.441/0001-02
Valor ART R$ 88,78 Registrada em: 12/04/2021 Valor Pago R$ 88,78 Nosso Numero: 28027230210489490 Versão do sistema
Impresso em: 13/04/2021 10:01:48