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LAUDO TÉCNICO DE

VISTORIA

Construtek Reformas e Manutenção Predial


Rua Roberto Shoji, 424, sala3, Boqueirão, Praia Grande, SP.
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20210302/2021

Ao

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO

Ref.: LAUDO TÉCNICO ESTRUTURAL


Local: Rua Paraguai, n° 82
Jardim Guilhermina – Praia Grande/SP
Revisão 02

Wilker da Silva Morais, Engenheiro Civil com Registro Profissional do CREA-SP sob nº
5069499923, em atenção à solicitação expedida por Vossa Senhoria, apresentar os
resultados do seguinte:

LAUDO TÉCNICO ESTRUTURAL

ABRIL DE 2021

Construtek Reformas e Manutenção Predial


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CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO ELABORADOR VERIFICADOR APROVADOR DATA DESCRIÇÃO DAS ALTERAÇÕES
REVISION PREPARED BY CHECKED BY APPROVED BY DATE DESCRIPTION OF CHANGES
00 WSM WSM WSM 30/04/2021 Emissão inicial
01 WSM WSM WSM 02/05/2021 Revisão das fotos
Adição do Anexo pertinente a vistoria
02 WSM WSM WSM 17/05/2021
nos edifícios vizinhos.
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10
OBJETIVO DE EMISSÃO / ISSUED FOR
PARA USO INTERNO PARA COMPRA
INTERNAL USE PURCHASE
PARA CONHECIMENTO/ COMENTÁRIOS PARA CONSTRUÇÃO /EMISSÃO FINAL
KNOWLEDGE / COMMENTS CONSTRUCTION / FINAL ISSUE
PARA APROVAÇÃO CONFORME EXECUTADO
APPROVAL AS BUILT
PARA COTAÇÃO CANCELADO
QUOTATION CANCELLED

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Sumário

1- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................ 5
2.1 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 5
2.2 RELIZAÇÃO DO LAUDO ..................................................................................... 6
2.3 DATA DA VISTORIA ............................................................................................ 7
2.4 PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO TÉCNICA ....................................................... 7
2.5 OBJETIVO DA INSPEÇÃO .................................................................................. 7
2.6. REGISTRO FOTOGRÁFICO .............................................................................. 8
3 – METODOLOGIAS APLICADAS ......................................................................... 27
3.1 NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL ....................................................................... 27
3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO ................................................. 28
4- AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ............................................................................ 28
4.1- NIVEL DA INSPEÇÃO ...................................................................................... 28
4.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................................... 29
4.3- DOCUMENTAÇÃO ANALISADOS ................................................................... 29
4.4- APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ............................................................... 29
4.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS ............................................. 29
4.5.1 Estruturas de Concreto Armado ...................................................................... 29
4.5.2 SUBSOLO....................................................................................................... 30
4.5.3 FACHADAS E SACADAS ............................................................................... 31
5- CONCLUSÃO ...................................................................................................... 32
6- ENCERRAMENTO .............................................................................................. 33
ANEXO A – PROCEDIMENTO PARA REPARO NAS SACADAS, SUBSOLO E
FACHADA E PRIORIDADE EXECUTIVA ................................................................ 34
ANEXO B – VISITA NOS EDIFICIOS VIZINHOS .................................................... 53
ED. BOM JARDIM ................................................................................................... 53
ED. ANTIBES........................................................................................................... 54
ANEXO C – ANÁLISE DE EMPUXO DE SUBSOLO ............................................... 56
ANEXO D – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) .................. 57

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1- INTRODUÇÃO

Este Laudo Técnico de Vistoria foi solicitado pela síndica do edifício e tem o seu
conteúdo embasado na Norma de Inspeção Predial 2011 do IBAPE-SP (Instituto Brasileiro de
Avaliação e Perícias de Engenharia de São Paulo), Norma de Manutenção de Edificações NBR
5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que dispõe sobre as regras gerais
e específicas a serem obedecidas na manutenção e na conservação das edificações.

O presente Laudo Técnico caracteriza-se pela inspeção predial realizada entre 06 de


abril a 29 de abril de 2021, tendo como foco central o diagnóstico geral sobre a conservação
do imóvel residencial após surgimento de algumas anomalias. Sendo assim, serão apontadas,
quando houver, anomalias construtivas, falhas decorrentes da falta de manutenção do imóvel,
bem como, a degradação em função do tempo de uso, priorizando a análise de riscos
oferecidos aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio num todo.

2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS

2.1 IDENTIFICAÇÃO

Nome edifício: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO

CNPJ: 05.705.441/0001-02,

Endereço: Rua Paraguai, n° 82 – Jardim Guilhermina – Praia Grande/SP – CEP. 11702-070,

Ano construção e/ou habite-se: 2.002

Idade edificação: 19 anos

Tipo de edificação: Residencial.

Quantidade de andares: 7 pavimentos.

Quantidade unidades: 28 unidades

Pavimento térreo: Zeladoria + salão de festas

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Pavimento subsolo: Garagem

Pavimentos superiores: 28 apartamentos.

Cobertura: Não possui.

Área de terreno: Aproximados 483 m²

Área de edificação construída: Aproximados 2.360 m²

Coordenadas geográficas: Latitude 24º 01º 43º S / Longitude 46º 42º 73º W

Imagem 01 – Localização do Edifício

2.2 RELIZAÇÃO DO LAUDO

Responsável Técnico: Wilker da Silva Morais, Engenheiro Civil inscrito sob o CREA nº
5069199923.

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2.3 DATA DA VISTORIA

A vistoria técnica nas dependências da edificação situada no endereço acima


mencionado foi realizada no dia 06 de abril de 2021 no período das 9:00 às 10:30 horas.
Teste de percussão nas fachadas foi realizado entre os dias 14 de abril a 29 de abril
de 2021 no período das 8:00 às 17:00 horas.

2.4 PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO TÉCNICA

Este engenheiro recomenda inspeção predial para edificações com mais de 30 anos
em uma periodicidade de 5 anos no máximo. Porém, em caso de anormalidades de qualquer
natureza o síndico e/ou responsável deverá providenciar novas inspeções de imediato.
Também, poderá ser recomendado por este engenheiro acompanhamento de alguma situação
aparente que não necessite intervenção direta no momento, porém atenção no decorrer dos
dias, meses e/ou anos.

2.5 OBJETIVO DA INSPEÇÃO

Trata-se de uma edificação de uso residencial de 7 pavimentos mais pavimento térreo


com garagem e subsolo com idade aproximada de 19 anos, em apenas 01 bloco com uma
área de terreno aproximada de 483 m² e área edificada construída aproximada de 2.360 m².

Atualmente o imóvel está habitado por condôminos em seus apartamentos. A Sra.


síndica atendeu de imediato e dispôs o zelador para realizar o acompanhamento deste
avaliador nas áreas comuns da edificação.

Preservaram-se ao longo do tempo algumas características da edificação original,


como as alvenarias, estruturas, pintura interna e externa, muros de vizinhança, as janelas e
portas, sistemas hidráulicos e elétricos.

O objetivo principal deste laudo é demonstrar as atuais condições de segurança e


manutenção da edificação que está sendo utilizada conforme as normas e regulamentações
vigentes.

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2.6. REGISTRO FOTOGRÁFICO

01

Foto 01 – Fachada do Edificio.

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02

Foto 02 – Fachada do Edificio Vizinho Lateral Esquerda.

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Foto 03 – Fachada do Edificio Vizinho Lateral Direita.

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04

Foto 04 – Fissuras no piso e mureta do lavapés.

05 06

Foto 05 e 06 – Fissuras no piso do pavimento térreo área externa.

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Foto 07 – Fissuras no piso do hall de entrada.

08

Foto 08 – Fissuras no piso do Salão de festas.

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Foto 09 e 10 – Fissuras no piso e teto no hall dos andares.

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Foto 11 a 14 – Desplacamento de concreto devido a corrosão da armadurra.

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Foto 15 – Fissuras e falta de rejunte na rampa de automóveis.

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Foto 16 – Desplacamento de concreto e fissuras devido corrosão da armadura.

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Foto 17 – Pontos com reparos na laje do subsolo e fissura na parede.

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Foto 18 e 19 – Desplacamento de concreto, fissuras devido corrosão da armadura


e manchas de infiltrações.

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Foto 20 e 21 – Fissuras ao longo de toda parte inferior da rampa de automóveis.

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Foto 22 a 23 – Desplacamento de reboco, fissuras e manchas devido as


infiltrações.

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Foto 24 a 25 – Imagens do video fornecido pelo Zelador com a infiltração de


água proveniente do vizinho do lado esquerdo.

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Foto 26 a 27 – Infiltração de água proveniente do vizinho do lado esquerdo.

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28 29 30

31 32

Foto 28 a 32 – Demarcações de patalogias encontradas na fachadas sendo “T”


trincas, “TS” trincas e som oco, “S” e “SC” som oco e “JSC” janela som oco e
“BSC” beiral som oco.

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33 34

Foto 33 e 34 – Demarcações com setas mostram o sentido que o patologia se


prolonga.

35 36

Foto 35 e 36 – Vista do fundo com as demarcações.

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37 38 39

40 41 42

Foto 37 a 42 – Vista do lateral direita com as demarcações.

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43 44 45

46 47 48

Foto 43 a 48 – Vista da frente com as demarcações.

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49 50 51

52 54
53

Foto 49 a 54 – Vista do lateral esquerda com as demarcações.

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55 57
56

Foto 55 a 57 – Área que não foi executado o teste devido ao acesso não se
mostrar seguro.

3 – METODOLOGIAS APLICADAS

3.1 NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL

A Inspeção Predial poderá estar classificada de acordo com o nível pretendido pelo vistoriador
e da finalidade dela.

NÍVEL 1: Identificação das anomalias e falhas aparentes, elaborada por profissional


habilitado.

NÍVEL 2: Vistoria para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente


identificadas com o auxílio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de
documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos
existentes. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma
ou mais especialidades;

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NÍVEL 3: Equivalente aos parâmetros definidos para a inspeção de NÍVEL 2, acrescida de
auditoria técnica conjunta ou isolada de aspectos técnicos, de uso ou de manutenção predial
empregada no empreendimento, além de orientações para a melhoria e ajuste dos
procedimentos existentes no plano de manutenção.

3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO

A classificação das condições de uso é parametrizada pela análise das condições de


uso da edificação e de seus sistemas construtivos; consoante aspectos técnicos previstos em
projeto e conforme níveis de desempenho estimados.

Em caso de inexistência de projetos (memoriais e pranchas) que estabeleçam os


parâmetros operacionais de sistemas para a edificação inspecionada, o vistoriador irá
classificar as condições de uso quando houver parâmetros estabelecidos e / ou recomendados
em Normas Técnicas, Instruções Técnicas ou Leis específicas que contemplem tais sistemas.

A classificação é da condição de uso poderá ser REGULAR ou IRREGULAR

O uso REGULAR é aquele onde a edificação é ocupada e utilizada dentro dos parâmetros
previstos no projeto. Contribui para a sua longevidade da edificação, e observa aspectos
técnicos de segurança e habitabilidade.

O uso IRREGULAR da edificação está sujeito aos riscos não previstos em projeto que
poderão comprometer a segurança e habitabilidade.

4- AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

4.1- NIVEL DA INSPEÇÃO

Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 2”, representada por análise
expedita dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, auxiliado por poucos instrumentos de
medição para identificação de suas anomalias e falhas quando aparentes. Caracteriza-se pela

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verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de manutenção do sistema
da edificação, de acordo com as Normas, respeitado o nível de inspeção adotada.

4.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Durante a vistoria foram utilizados equipamentos de apoio às inspeções para


levantamento e apontamento que serviram para a realização deste laudo.

Foram eles: aparelho celular para fotografias, paquímetro, fissurometro, trena e outros
equipamentos de apoio (pranchetas, lápis etc.) e ensaio a percussão ao longo da fachada.

4.3- DOCUMENTAÇÃO ANALISADOS

❖ Não foram solicitadas documentações.

4.4- APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

❖ Não foram solicitados projetos de apoio para análise.

4.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS

Os seguintes sistemas construtivos da edificação foram inspecionados em seus


elementos aparentes, considerando a atual situação no dia da inspeção.

❖ Estruturas de concreto armado;


❖ Subsolo;
❖ Sacadas;
❖ Fachadas.

4.5.1 Estruturas de Concreto Armado

A estrutura de concreto do imóvel possui uma idade de utilização de aproximadamente


19 anos, constituída principalmente por pilares, laje e vigas de concreto armado.

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De acordo com a NBR 6118:2014, o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como
um todo ou às suas partes. Dessa forma, a durabilidade da estrutura de concreto requer
cooperação e esforços coordenados de todos os envolvidos nos processos de projeto,
construção, manutenção e utilização.

As estruturas de concreto (pilares, vigas e laje) da edificação apresentam bom estado


de conservação aparente.

Há alguns pontos de fissuras e desplacamento de concreto devido a corrosão das


armaduras principalmente nas sacadas e na garagem do subsolo, que deverão ser reparados
por empresa habilitada.

Vale destacar que em diversos pavimentos assim como no pavimento térreo e salão
de festas, é possível observar sinais de fissuras nos pisos e nos tetos (forro de gesso), tal
situação ocorre devido a movimentação da edificação, fazendo com que elementos rígidos
venham a fissurar, com isso é necessário utilização de juntas de dilatação em pisos e forros.

Outros pontos que ocorrem fissuras são, os lava-pés e rampa de automóveis que
deveram ter uma atenção maior quanto a sua investigação, devendo ser retirado o
revestimento e analisado a profundidade desta fissura, caso a mesma se estenda até o andar
inferior deverá ser tratada conforme ANEXO A.

4.5.2 SUBSOLO

O subsolo apresenta grandes pontos de infiltração em todo perímetro, sendo a


provável causador as edificações vizinhas que apresentar fissuras nos pisos e nas canaletas e
falta de impermeabilização conforme ANEXO B.

Próximo ao pilar do elevado, é possível observar fissuras de aproximadamente 45


graus, tal manifestação patológica é comum em edifícios que venha a apresentar recalque,

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com isso é recomendável a fixação de pinos de monitoramento e realizar um cronograma para
o acompanhamento do mesmo.

4.5.3 FACHADAS E SACADAS

As sacadas apresentam corrosão das armaduras ao longo de sua borda, com isso parte
desta vem a desprender a capa de concreto, reboco e revestimento, para evitar tal ocorrido
deverá ser realizado tratamento de prevenção e correção dos pontos que se manifestarem
está patológica.

As sacadas frontais / lateral direita são as que sofrem diretamente os efeitos do vento
encanado (quando o vento encontra barreiras e entra nos vãos dos edifícios, por este
afunilamento ele ganha força) e em conjunto com a maresias provenientes da praia acaba
agravando a patologia, como quanto mais alto mais forte se torna o vento, a sacadas dos
últimos andares são as que mais sofrem os efeitos.

As sacadas deverão passar por reforma principalmente em sua área inferior devido
aos desprendimentos de placas cerâmicas e partes do concreto, podendo assim causar
possíveis acidentes como dito no item 4.5.1.

Para isso toda área deverá ser retirada todas as partes soltas, ter suas armaduras
tratada conforme instrução técnica no ANEXO A.

Após o teste de percussão realizado na fachada foram constatados diversos pontos


com som ocos, principalmente as sacadas, trincas, e falta de rejunte, o ultimo citado se
encontra em toda a fachada.

Devido ao grande número de pontos ocos a serem removidos e recuperados e ausência


total de rejunte a alternativa mais viável seria a substituição total dos revestimentos das
fachadas conforme instrução técnica no ANEXO A.

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Posteriormente a fachada deverá ser lavada, tal lavagem deverá ser incluída no escopo
de manutenção do condomínio e ser realizada a cada 5 (cinco) anos no máximo.

5- CONCLUSÃO

Diante da vistoria feita no imóvel conclui-se que ele se encontra em boas condições
de uso / funcionamento e estando REGULAR para os usuários, porém as sacadas se
encontram IRREGULARES, devendo ser reformada com urgência a fim de não haver
acidentes, a área do subsolo deverá ser tratada de forma a impedir a percolação da água
vizinha e os pontos estufados ou trincados serem tratados estruturalmente, já as fachadas e
aconselhável a substituição total dos revestimentos cerâmicos. Vale lembrar que correções de
manutenção precisam ser realizadas regularmente para garantir a segurança e vida útil da
edificação ao longo do tempo, todo o procedimento de reforma é possível ser verificado no
ANEXO A.

O ANEXO B referee a vistoria realizada nas edificações vizinhas e no ANEXO C uma


breve explicação do empuxo que ocorre no subsolo.

Vale ressaltar que o edifício apresenta alguns sinais de possível recalque diferencial,
com isso é muito importante realizar o acompanhamento dos deslocamentos de apoio
(pilares) por empresa qualificada.

É de suma importância o acompanhamento de um engenheiro para cada etapa da


execução das reformas, e que ele apresente as devidas normas e especificações da
manutenção a ser realizada.

Importante destacar que toda e qualquer intervenção e/ou alteração deverá ser
acompanhada por um profissional da área de Engenharia Civil e/ou Arquitetura que deverá
emitir um novo Laudo e ART ou RRT para compor e/ou substituir este Laudo Técnico de
Vistoria.

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6- ENCERRAMENTO

Este Laudo Técnico de vistoria realizado na edificação acima citada é composto por 57
(cinquenta e sete) folhas impressas, numerada, foi elaborado pelo Engenheiro Civil Wilker da
Silva Morais.

Praia Grande, 18 de maio de 2021

___________________________________________
Wilker da Silva Morais
Engenheiro Civil -Crea/SP: 5069499923
Construtek Reforma e Manutenção Predial Ltda
CNPJ: 08.166.074/0001-04

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ANEXO A – PROCEDIMENTO PARA REPARO NAS SACADAS, SUBSOLO E
FACHADA E PRIORIDADE EXECUTIVA

PRIORIDADES

Conforme observado in loco e conforme conteúdo do laudo de vistoria, segue


prioridades de execução:

• SACADAS: Elas causam perigo eminente para quem transita na periferia da


edificação e para os edifícios vizinhos;

• FACHADA: Conforme ensaio de percussão a mesma apresenta diversos pontos com


revestimento solto e pontos sem aderência, podendo causar acidentes para quem
transita no entorno da edificação;

• SUBSOLO: Apesar de ser um local de trânsito constante de pessoas o mesmo, tem


risco leve, devendo ser a todo momento monitorado e o serviço de manutenção
corretiva só se tornara eficaz se for sanado os problemas provenientes de terceiros.

Vale ressaltar que todos os problemas aqui citados são de suma importância para a
conservação da edificação e são importantes, porém, conforme descriminado acima, esta
escolha foi baseada em manutenções que caso não sejam realizadas podem ocasionar
acidentes aos moradores e a terceiros.

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TRATAMENTO DAS ARMADURAS

As armaduras expostas e/ou com processo de corrosão avançado deverão passar por
recuperação conforme procedimento abaixo.

OBJETIVO DA EXECUÇÃO DE REPARO EM CONCRETO ARMADO.

A execução dos reparos em concreto armado tem por objetivo principal, a realização do
reparo estrutural onde as peças de concreto se encontram seccionadas, locais onde as
armaduras se encontram integras deverão ser realizadas apenas tratamento com inibidor de
corrosão seguindo as instruções aqui prescritas, a recomposição de armadura deverá ser
realizada quando a mesma houver perda de mais de 80% de sua seção.

DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE REPARO.

Essa fase do processo do reparo do concreto consiste na caracterização e identificação dos


pontos, nos elementos estruturais, que serão objeto do reparo. Necessário que se proceda à
demolição integral do concreto seccionado.

INSPEÇÃO DAS PEÇAS DE CONCRETO.

As regiões seccionadas deverão ser demarcadas para efeito de mapeamento in-loco e


remoção do concreto. Quanto à ordem de prioridade na execução dos trabalhos, serão
executadas as peças que oferecem maior risco de segurança estrutural.

DELIMITAÇÃO COM DISCO DE CORTE.

Finalizado o trabalho de demarcação das áreas, a delimitação final será efetuada com o
auxílio de disco de corte diamantado, determinando a extensão do reparo.
A profundidade do corte deverá ser no máximo de 5 mm contados a partir da face original
da peça.

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ABERTURA DA REGIÃO DE REPARO.

Finalizada a delimitação do reparo, com o auxílio de equipamento pneumático, elétrico ou


de forma manual, procede-se a remoção do concreto na região do reparo.
O concreto deve ser removido em toda a extensão do reparo.
O equipamento a ser utilizado deverá ser, obrigatoriamente, de baixa energia de impacto
para evitar causar danos à estrutura.

PREPARO DO REPARO

Os procedimentos de preparo e limpeza do substrato são fundamentais para o sucesso do


reparo.
Finalizado os serviços de remoção do concreto, prepara-se o local para o seu fechamento
conforme a seguir:

LIMPEZA DAS ARMADURAS

A limpeza das armaduras será realizada através de escovamento enérgico manual ou


mecânico, com auxílio ou não de ferramentas rotativas ou elétricas.

LIMPEZA DO CONCRETO

Finalizada a limpeza das armaduras, promove-se à remoção das partículas soltas e do pó


presentes na superfície do substrato, através de jato de ar comprimido.

PROTEÇÃO DAS ARMADURAS

Todas as barras de aço serão protegidas através de aplicação de produto, rico em zinco.

FECHAMENTO DO REPARO

Após a conclusão dos serviços especificados anteriormente, procede-se ao fechamento dos


reparos.
Lavar a região de reparo, com água limpa, promovendo a saturação das superfícies pelo

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tempo mínimo de 5 horas.
Utilizar fôrmas de compensado de madeira providas de “cachimbo” para favorecer o
lançamento e seu preenchimento.

INSPEÇÃO E FECHAMENTO DOS REPAROS

Inspeção do fechamento dos reparos finalizado o fechamento dos reparos, promover a


inspeção minuciosa das superfícies, para a detecção de anomalias de execução ou
deficiências do produto do trabalho.

ESCORAMENTOS E CIMBRAMENTOS

Escoramentos e cimbramentos deverão ser mantidos durante o período de execução dos


reparos, sendo eles executados sempre do vão central para as extremidades, mantendo
sempre as vigas e lajes escoradas, não devem ser retirados antes de atingir a resistência de
projeto.

CURA DO CONCRETO

Para realização da desforma e retirada do cimbramento a resistência característica do


concreto deverá ter atingido sua resistência final de projeto

OBSERVAÇÕES

Para peças locadas em posição de difícil acesso para a realização da concretam, deverá ter
sua posição de armadura fixadas de modo a ficar em contato com a superfície a ser
reforçada e posteriormente aplicação de chapisco aderente e argamassa estrutural
polimérica REF.:ARGOPOL FP.

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PROCEDIMENTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Para a impermeabilização do subsolo, recomenda-se utilizar impermeabilizante contra


empuxo negativo e cristalizante, a fim de cessar quaisquer pontos de infiltração que possa
vir a ser causado por edificações ou terrenos vizinhos.
Como as paredes de contenção são em alvenaria, recomenda-se realizar a retirada total do
reboco chegando até o bloco, após isso realizar a o preparo da alvenaria com chapisco a
com mistura de bianco, e reboco com a mesma mistura e após isso realizar 5 demãos de
impermeabilizante flexível contra empuxo negativo com a colocação de tela de poliéster.
Antes de iniciar o procedimento deverá ser verificado se as condições das edificações
vizinhas foram sanadas a fim de garantir sua total estanqueidade.

DRENAGEM

Para o subsolo também é recomendável a instalação de sistema de drenagem com a


finalidade de reduzir o empuxo negativo que venha agir sobre a laje de piso e possíveis
infiltrações de subsolo, o sistema de drenagem deverá seguir rigorosamente seu respectivo
projeto, que deverá ser dimensionado para tal vazão.

COM ADITIVO NA PREPARAÇÃO

Pode ser adicionado no misturador juntamente com os outros componentes do


concreto na proporção indicada para a produção de uma batelada
Dependendo da operação, o produto pode ser adicionado à água de amassamento,
formando uma pasta que em seguida é adicionada à betoneira
Também pode ser adicionado ao agregado miúdo e graúdo. Nesse caso, deve ser
misturado por 120 segundos antes de adicionar o cimento e a água de
amassamento. Obs: o tempo de mistura depende do tipo, condições e desempenho
do equipamento. O tempo mínimo de mistura recomendado é de 60 segundos

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PINTURA COM ADITIVO

Limpeza e abertura dos poros do concreto com jato de água de alta pressão
Tratamento das juntas de concretagem e furos de tirante com argamassa de reparo
com cristalizante
Saturação do substrato com água na condição SSS (saturada superfície seca)
Aplicação da tinta com aditivo
Cura úmida por pelo menos 3 dias

PROCEDIMENTO NA FACHADA

EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES

Para instalação do balancinho é importante verificar quais estruturas metálicas serão


usadas para sustentar o mesmo, como o braço metálico utilizado para sustentar a
estrutura do balancinho, o qual é ancorado à estrutura de vigas e lajes do edifício.
Com isso, deve ser previsto o peso dos balancinhos em relação à sua amarração.
Devido à distância entre o balancinho e a estrutura, com a incidência de ventos e o
próprio movimento que o trabalho exige, este pode se deslocar e ir de encontro à

estrutura do edifício o que pode causar acidentes. Há necessidade de colocar um


cabo de aço paralelo à descida do balancinho e prendê-lo a esse. Com isso, o
deslocamento repentino do balancinho é evitado o que previne acidentes e possíveis
danos à fachada.

As cordas devem ser amarradas nos pilares dos últimos pavimentos do edifício. A
quantidade de cordas deve ser diretamente proporcional à quantidade de
funcionários por balancinho. A amarração dessas cordas é um ponto fundamental
que deve ser verificado diariamente com especial atenção para a conferência do nó
e possíveis danos. Deve ser usado, também, um pedaço de mangueira, com plástico

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6 resistente nas quinas dos pilares, onde a corda passará e também na laje,
perpendicular à descida do balancinho, para evitar o desgaste da mesma (NR
35/2012).

Também devem ser feitos, sempre, os testes nesses balancinhos com relação ao
travamento quando estes atingirem uma inclinação máxima, juntamente com os
controles de descida manual.

Segundo as normas de segurança do trabalho NR 35/2012, devem ser colocadas


bandejas de proteção com dois metros de largura, presas por mão francesa, para
evitar a queda de materiais diretamente no solo.

As telas de proteção são essenciais para a proteção contra materiais que caem dos
andaimes ou balancinho

REMOÇÃO DOS REVESTIMENTOS

As demolições deverão ser efetuadas tomando-se o máximo de cuidado possível e

com pessoal treinado e especializado. Inicia-se do último pavimento até o térreo e é


executada com batidas sucessivas de mareta diretamente sobre o material ou
utilizam-se marteletes pequenos para que não haja danos na alvenaria. O entulho
gerado deverá ser acumulado na plataforma ou bandejas, até determinado volume e
em seguida transportado até o andar térreo onde será lançado em caçamba
estacionária e removido para local adequado.

A remoção total do revestimento será necessária quando as condições de


aderência forem totalmente nulas em todas as camadas. Deverá ser total quando
houver acontecido descolamento do revestimento até o emboço, e este não

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apresentar a resistência de aderência mínima de 0,3 Mpa conforme especificado na
norma NBR 13.281. Outro fator determinante para a remoção total do emboço é a
presença de fissuras, considerando-se a remoção total do emboço quando o numero
de fissuras for excessivo.

Ainda durante os serviços de demolição, outro serviço a executar é a


quebra do concreto deteriorado de algumas peças estruturais (pilares e fundos de
viga dos terraços) as quais posteriormente tem que ser tratadas. Muitos casos de
concreto deteriorado eram vistos a olho nu, porém em muitos casos são descobertas
áreas com concreto deteriorado que não são vistas a olho nu. Com isso, essas
áreas tem que ser encontradas e documentadas para posterior tratamento. Outros
tratamentos devem ser realizados após a demolição, como tratamento de fissuras e
revisão de impermeabilização.

PREPARO DA BASE DO NOVO REVESTIMENTO

Antes de iniciar qualquer aplicação de massa, chapisco, devem-se ver os pontos


críticos de uma fachada. Em muitos casos, existem fôrmas de estruturas que

abrem durante a concretagem havendo, assim, uma movimentação da própria


estrutura. Com isso a alvenaria também se desloca fazendo com que a fachada, que
deveria ser o mais plana possível, comece a apresentar locais que receberão
tratamentos como as cheias, conhecidas como emboço, e escarificações (NBR
13.755/1996).

Devem ser tampados buracos na fachada que tenham tamanhos que possam, de
alguma forma, gerar uma trinca posteriormente. Por exemplo, tijolo
quebrado, áreas que passaram a tubulação de gás, instalações elétricas, entre outros.

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Recomenda-se limpar totalmente a superfície para a retirada de restos de
argamassa, poeira e sujeiras que possam prejudicar a aderência da argamassa de
regularização do novo emboço. Esta limpeza pode ser realizada com escova de aço
e posteriormente com jato de água pressurizada. Após este procedimento, deverá
ser previsto também um período de secagem de 24 horas antes da aplicação do
chapisco. Como etapa seguinte o projeto deverá preverá aplicação do chapisco nas
áreas onde o revestimento foi removido até a base e foi retirada parcialmente a
camada do emboço.

CHAPISCO

Como etapa seguinte o chapisco deverá ser aplicado nas áreas onde o revestimento
foi removido até a base e foi retirada parcialmente a camada do emboço. É a
primeira camada do revestimento aplicada diretamente sobre a alvenaria, numa
espessura que varia de 5 a 7 mm, com a finalidade de proporcionar melhor
aderência para a camada seguinte.
Existem vários tipos de chapisco. Entre eles tem o chapisco feito na obra e o

chapisco industrializado, que vem no pacote. O chapisco consiste na mistura de


água, cimento, areia e usualmente cola. Esses materiais devem ser armazenados e
dosados de forma correta. O chapisco industrializado deve ser armazenado em local
sem umidade, afastado do solo (NBR 13755/1996).

A argamassa para o chapisco deve ter o traço em volumes de 1:3 de cimento


Portland e areia grossa úmida, e a argamassa para o emboço deve ter o traço em
volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada e
areia media úmida (NBR 13755/1996).

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O chapisco é, comumente, aplicado com a colher, existindo outros métodos para a
sua aplicação. Ele deve preencher toda a área do pano, sendo chamado assim de
chapisco fechado. Não deve inserir água no mesmo após sua mistura. Depois que o
chapisco é feito, não se deve inserir água nele pra amolecer, por isso devem ser
respeitados os prazos de uso.

O chapisco deve ser curado, ou seja, molhado com água durante três dias, duas
vezes ao dia, para sua melhor resistência e aderência (NBR 13755/1996).

Deve-se utilizar aspersor costal no primeiro dia e mangueira nos outros dias.

TALISCAMENTO

A função do taliscamento é obter as espessuras reais e médias do pano a ser


executado. Através do mapeamento é possível calcular o volume teórico de
argamassa a ser utilizado no pano para futuramente calcular suas respectivas
perdas. O taliscamento deve ser feito previamente em toda a extensão da superfície
a ser revestida, de forma que a argamassa se encontre endurecida, mantendo as

taliscas fixas e firmes, para apoiarem e servindo de referência para execução das
mestras.

A definição das espessuras de cada talisca é feita com base nos seguintes critérios:

• Espessura mínima de argamassa: na estrutura 2 cm, e na alvenaria 2,5 cm.


A partir da definição da espessura de argamassa de cada fachada, deverão
ser taliscadas o 1º andar (logo acima da bandeja) e o último andar para que
os arames de execução possam ser fixados sobre essas taliscas.

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• Em todo andar deverá ser feito o taliscamento, necessariamente antes da
execução do emboço.

• Posicionar 2 (duas) taliscas por arame / pavimento, sendo uma na primeira


fiada e outra na meia altura do pé direito.

• Assentar as taliscas de extremidade de cada balancim, conforme a “galga”


(distância do arame até a talisca).

• Esticar uma linha entre as taliscas de extremidade e assentar as taliscas


intermediárias. Na sequência, conferir as distâncias entre os arames e as
taliscas intermediárias assentadas, pelos arames de extremidades em todo o
andar.

EMBOÇO

É a segunda camada a ser feita, deve ser aplicada após 24 horas do chapisco, tem
finalidade de regularizar a superfície da alvenaria, preenchendo os eventuais vazios
e, principalmente, corrigir distorções encontradas no prumo quando da execução da
alvenaria. É uma argamassa aplicada geralmente em torno de 2 a 2,5 cm de
espessura e seu traço é bastante variável.

A argamassa é produzida à base de areia, cal e cimento, dependendo do tamanho


do empreendimento é preciso pesquisa de melhor traço, pois em grande quantidade
o custo pode ser significativo.

JUNTA DE DILATAÇÃO

A junta de dilatação é importante que a abertura e gabarito da junta sejam feitos


durante a execução do reboco da fachada e de preferência que a profundidade da

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junta de movimentação chegue até a camada do chapisco;

O corte da junta de movimentação com a utilização da ferramenta de corte com o


disco, obtendo assim:

• Uma profundidade mínima de 25 mm para junta com largura de 10 mm;

• Uma profundidade mínima de 35 mm para junta com largura de 15 mm;

• Uma profundidade mínima de 45 mm para junta com largura de 20 mm;

Quanto maior a profundidade da junta de movimentação melhor, quem


providenciará o gabarito da profundidade é o tarucel (delimitador de profundidade);

Execução da limpeza do rasgo da junta de preferência com compressor de ar, se


não for possível, utilizar pincel com cerdas duras, com o objetivo de retirar as
partículas soltas existentes principalmente do reboco, resíduos de rejuntes, ou
quaisquer outros materiais que possam prejudicar a aderência do selante
poliuretânico;

Limpar as bordas do revestimento da fachada da região do corte da junta de

movimentação com pano limpo embebido de álcool isopropílico com pureza maior ou
igual a 99,8% (para a remoção de gordura provenientes dos dedos dos fachadeiros,
para remoção de matéria orgânica, para remoção de salitre proveniente da maresia,
ou seja, para remoção de sujidades em geral);

Aplicar a fita crepe de espessura de 50 mm tanto na borda superior quanto na borda


inferior;

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A aplicação da fita crepe deve ficar afastada cerca de 3 mm das bordas que terão
contato com o poliuretano para garantir a aderência após a retirada da fita crepe;

Não é permitido que a aplicação da fita crepe fique alinhada com as bordas que
terão contato com o poliuretano, pois pode ocorrer o risco de descolar o poliuretano
durante a retirada da fita crepe;

Introduzir o delimitador de profundidade conhecido como (tarucel ou corpo-de-


apoio) com um gabarito de profundidade para obtermos a mesma profundidade em
todo o perímetro da junta de movimentação;

O diâmetro do tarucel deve ser no mínimo 30% maior que a largura da junta de
movimentação;

A região posterior do delimitador de profundidade " tarucel " não pode estar em
contato com o reboco, nem tampouco com a alvenaria, para isso deve-se respeitar
as profundidades mínimas dos cortes da junta descritas no item 3.1, de acordo com
a largura "altura" da junta de movimentação, obtendo-se uma relação entre a
largura e a profundidade de (2:1);

Após a colocação do tarucel, a dimensão da profundidade do poliuretano deve ser


exatamente a metade da largura da junta, ou seja:

Para junta com largura de 10 mm, deve-se ter uma profundidade de 5mm de
preenchimento de poliuretano;

Para junta com largura de 15mm, deve-se ter uma profundidade de 7,5mm de
preenchimento de poliuretano;

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Para junta com largura de 20mm, deve-se ter uma profundidade de 10mm de
preenchimento de poliuretano;

Atenção: Como o acabamento é boleado, as profundidades supracitadas devem ser


obtidas a partir do meio da curva do acabamento boleado;

Cortar o bico do aplicador de poliuretano para obter um ângulo de 45°, deixando o


chanfro voltado para o tarucel;

Aplicar o mastique de poliuretano no sentido do fundo para borda do revestimento,


pressionando levemente até que se observe o excesso de mastique ultrapassando o
alinhamento do revestimento, assegurando assim o total preenchimento da
profundidade da junta e completo contato com as bordas do revestimento.

O processo de execução deverá ser feito vagarosamente e com muita delicadeza o


acabamento da superfície do poliuretano com a espátula e caso queira, para obter
aquele do tipo boleado utilizando para isso o fundo da borda da bisnaga ou com
pedaço de cano de PVC de diâmetro de 40mm, num único sentido (esquerda para
direita ou vice-versa) porém, sempre no sentido de onde começou a aplicação para
o fim da mesma;

Nunca passe a ferramenta para dar o acabamento boleado (fundo da bisnaga ou


cande PVC de 40 mm) mais que uma vez, principalmente se o produto já estiver
com início de pega, pois ficará rugoso e àspero;

Se durante o acabamento você perceber falha de preenchimento, aplique mais


poliuretano nesta região imediatamente e refaça o acabamento novamente a partir
deste ponto;

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Fazer a remoção da fita crepe vagarosamente e no momento exato ao terminar a
aplicação de cada sachê de 600ml, ou seja, em média a cada 4,5 metros lineares;

Não permita a retirada da fita crepe após a utilização de mais de um sachê, pois
neste caso a probabilidade de o poliuretano já estar aderido à fita crepe será alta,
podendo perder todo o material aplicado ou adquirir falha de aderência;

Fazer a calafetação na região de contato entre o rejunte, existente na junta de


assentamento, com o poliuretano, no sentido da junta para o rejunte, obtendo o
contato entre eles evitando falhas de aderência.

REVESTIMENTO CERÂMICO.

Para evitar danos ao material e à embalagem os sacos devem estar em local


fechado, sobre bases de madeira e distantes de paredes para evitar umidade e
exposição ao sol. Essas observações podem ser lidas na embalagem da argamassa
conforme recomendação do fabricante (NBR 7200/1998).

Além de seguir as mesmas orientações descritas no primeiro parágrafo de


armazenamento de argamassa, as caixas contendo as pastilhas devem estar

dispostas em pilhas de dez, segundo o fabricante, ou de oito de acordo com a


norma. Recomenda-se trabalhar na média das duas orientações para não perder a
garantia do produto e não ocasionar danos às pastilhas (NBR 7200/1998).

O rejunte deve ser armazenado em locais sem umidade, elevados por estruturas de
madeira para não haver contato com o solo e o endurecimento do rejunte.

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No projeto de fachada deve ser citado o tipo de argamassa que será usada para
realização das fachadas. A mais utilizada e recomendada é a AC III, que tem maior
resistência às intempéries. A argamassa deve ser preparada de acordo com as
normas do pacote da mesma, onde a quantidade de água, o descanso da massa e o
tempo de uso devem ser obedecidos.

Notavelmente a quantidade de água que se pede para ser inserida na argamassa é


pouca pra ser mexida manualmente. Em muitos casos a colocação de mais água
gera muitas vezes uma argamassa pouco homogênea. Para solucionar isso a
argamassa deve ser misturada com um misturador elétrico. Esse misturador, em
todos os casos, é uma furadeira com uma broca modificada, com formato de haste
de batedeira de bolo. Coloca-se a argamassa numa masseira, se possível de plástico,
e adiciona toda água que foi medida no balde graduado. Mistura inicialmente com a
mão, pois se bater primeiramente com o misturador elétrico o pó da argamassa
subirá, fazendo somente poeira. Após essa mistura de forma correta, se verá uma
massa bem homogênea, leve, fácil de manusear e de aplicar (NBR 7200/1998).

Antes de iniciar a aplicação da argamassa nas pastilhas, essa argamassa deve


descansar, ou seja, ficar em repouso depois de sua mistura por 10 a 15 minutos,
como instruído no pacote. Esse descanso faz a argamassa ativar seus compostos e
seu rendimento ser melhor, além de melhorar sua eficiência. Essa espera é sempre
questionada pelos funcionários que a executam, pois se considera um tempo
perdido, mas se organizar os serviços a argamassa pode ser feita, dando o tempo de
descanso enquanto se faz o nível para o pastilhamento. Mudando a ordem de alguns
serviços é possível manter a qualidade e o tempo de serviço, não perdendo as
garantias dos produtos trabalhados.

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Nos pacotes são vistas informações importantes para a execução da argamassa e
das pastilhas de uma fachada ou outro serviço que envolve esses materiais. O
tempo de uso em todos os casos vistos é de duas horas e meia.

Qualquer período depois desse, além de se trabalhar fora da garantia, a argamassa


possivelmente já estará bem seca e sua aderência reduzida (NBR 7200/1998).

Como os serviços de fachada são feitos com exposição ao sol e ao vento, o tamanho
do pano a ser trabalhado tem que ser verificado. É indicado não abrir panos maiores
que um metro quadrado. Isso evitará que a massa seque e tenha que ser retirada
(NBR 7200/1998).

O revestimento com pastilhas deverá ser aplicado sobre emboço sarrafeado e


desempenado, com textura áspera. O emboço deverá estar nivelado nas
extremidades superiores (platibanda) e inferiores e nas pingadeiras e peitoris. Todas
as arestas e esquinas devem estar aprumadas e no esquadro. Os panos deverão ser
previstos com dimensões modulares para receberem pastilhas sem corte. Antes da
aplicação do revestimento, o emboço deverá estar limpo, isento de restos de outros
materiais e seco.

É indicado, primeiramente, umedecer com água o pano que será pastilhado. Isso
elimina um pouco da poeira e aumenta a aderência da argamassa e faz esta secar
mais lentamente, diminuindo perdas. Aplica-se a argamassa no pano rebocado. Essa
argamassa é colocada com a desempenadeira dentada, com dente de 5 a 8
milímetros. Essa pastilha deve ser aplicada com pressão e movimentada para cima e
para baixo depois de presa para esmagamento dos dentes da desempenadeira de
forma a preencher o fundo da pastilha totalmente em seu fundo.

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A limpeza das pastilhas deve ser feita logo após a sua aplicação para não secar
argamassa sobre elas. Suas juntas devem ser limpas para facilitar a aplicação do
rejunte posteriormente.

Em alguns casos ocorre o destacamento e deslocamento das placas cerâmicas por


falhas ou rupturas na interface dos componentes cerâmicos com a camada de
fixação ou na interface desta com o substrato, tendo em vista a sobreposição de
tensões que ultrapassam a capacidade de aderência das ligações.

Isso se deve por causa da falha no preenchimento e nas propriedades da argamassa


colante, devido negligencia do trabalhador a utilização de adesivo com prazo de
validade vencido, a fixação dos componentes após o vencimento do tempo de
abertura da argamassa colante e a presença de materiais pulverulentos na
superfície de contato.

REJUNTE

Ele deve ser misturado com água nas quantidades exigidas e misturado
manualmente para que a água tenha contato com a maior quantidade de rejunte.
Posteriormente, batido com o misturador elétrico. O prazo de descanso do rejunte e
o tempo de aplicação devem ser respeitados.

A aplicação é feita com o auxílio das desempenadeiras de borracha. Elas permitem


que o rejunte entre nos frisos com mais facilidade. A preocupação deve ser
principalmente com a limpeza das pastilhas após a aplicação do rejunte.

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APLICAÇÃO DE SELANTE NAS JANELAS E GUARDA-CORPO

Aplicar uma camada de selante no peitoril (entre o caixilho e a parede) da janela ou


guarda -corpo. Utilizar uma espátula para garantir o preenchimento dos espaços
vazios.

A cura total do selante de silicone ocorre no prazo de sete dias, porém o local pode
ser utilizado 24 horas após a aplicação.

LAVAGEM

As lavagens deverão remover as sujidades e excedentes de materiais por meio do


detergente líquido, fibra de limpeza pesada lavadora de hidrojateamento de alta
pressão.

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ANEXO B – VISITA NOS EDIFICIOS VIZINHOS

ED. BOM JARDIM

01 02

Foto 01 e foto 02 – piso e canaleta lateral direita.

03

Foto 3: caixa de passagem visivelmente limpa e estável, porém sem impermeabilização.

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Conforme visita realizada no edifício, o mesmo apresenta trincas e fissuras visíveis e
possível falta de impermeabilização das canaletas, podendo ser um dos fatores que
ocasionam o problema na edificação vizinha, devendo estes pontos serem
analisados mais a fundo a fim de identificar tal fato, vale ressaltar que seria
conveniente realizar uma manutenção periódica com a finalidade de evitar futuros
problemas.

ED. ANTIBES

04 05

Foto 04 e 05 – pontos fissuras e vegetação na direção do local onde ocorrem infiltração no


subsolo do Ed. San Diego.

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06

Foto 06 – caixa de passagem sem manifestações patológicas aparentes, porém sem


impermeabilização.

Conforme vistoria, o edifício não apresenta sinais de infiltração visíveis com os


vizinhos, com exceção do ponto citado FOTO 04, devendo o mesmo ser verificado a
fim de identificar algum ponto de falha, é possível observar que a metodologia
utilizada como “impermeabilização” é somente o rejunte, porém isso não é o ideal,
devendo as áreas externar serem impermeabilizadas com produto e solução
adequada para este fim.

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ANEXO C – ANÁLISE DE EMPUXO DE SUBSOLO

Conforme figura abaixo podemos observar como age o empuxo no subsolo:

Imagem 01 – Empuxo de subsolo com carga de subpressão.

Como podemos observar, a situação da imagem 01, é similar a que ocorre na


edificação em questão, onde as paredes de contenção foram executadas com pilares
e alvenaria, devido a possível infiltração de subsolo que pode estar ocorrendo
através da rua e vizinhos o nível de água pode estar acima do projetado, fazendo
com que a estrutura apresente uma deformação maior do que a prevista e com isso
abrindo fissuras não esperadas, causando a principal patologia do subsolo, que é a
infiltração pelas paredes.

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Com isso podemos concluir que para sanar este problema é necessário ser realizada
manutenção nos pontos no entorno, seja ele vizinho e/ou na própria rua, para isso é
necessário que seja realizado e/ou melhorado o sistema de drenagem de todo o
conjunto (Vizinhos/Edificação).

ANEXO D – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

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Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP 28027230210489490
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

1. Responsável Técnico

WILKER DA SILVA MORAIS


Título Profissional: Engenheiro Civil RNP: 2614126969
Registro: 5069499923-SP
Empresa Contratada: Registro:

2. Dados do Contrato
Contratante: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO CPF/CNPJ: 05.705.441/0001-02
Endereço: Rua PARAGUAI N°: 82
Complemento: Bairro: GUILHERMINA
Cidade: Praia Grande UF: SP CEP: 11702-070
Contrato: 20210302 Celebrado em: 01/04/2021 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 1.800,00 Tipo de Contratante: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Ação Institucional:

3. Dados da Obra Serviço


Endereço: Rua PARAGUAI N°: 82
Complemento: Bairro: GUILHERMINA
Cidade: Praia Grande UF: SP CEP: 11702-070

Data de Início: 05/04/2021


Previsão de Término: 30/04/2021
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Código:

Proprietário: Maria de Fatima Mota dos Santos CPF/CNPJ: 006.013.188-89

4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Elaboração
1 Laudo Edificação Alvenaria 1,00000 unidade

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações

Esta ART é referente a elaboração de laudo estrutural da edificação como um todo, com foco no subsolo, fachada e sacadas.

6. Declarações

Acessibilidade: Declaro atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
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7. Entidade de Classe 9. Informações


- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
0-NÃO DESTINADA constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
de de
Local data - A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.

WILKER DA SILVA MORAIS - CPF: 229.836.458-35

www.creasp.org.br
Tel: 0800 017 18 11
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL SAN DIEGO - CPF/CNPJ: E-mail: acessar link Fale Conosco do site acima
05.705.441/0001-02
Valor ART R$ 88,78 Registrada em: 12/04/2021 Valor Pago R$ 88,78 Nosso Numero: 28027230210489490 Versão do sistema
Impresso em: 13/04/2021 10:01:48

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