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Discente:
Argentina Maria Ramos do Rosário Docente:
dra. Celia Cassamo
dr. Helio João
I. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
I. INTRODUÇÃO
O Codex Alimentarius, por sua vez, é um programa conjunto da Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS),
criado em 1962, com o objetivo de harmonizar as normas alimentares internacionais para
proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas comerciais justas na área de alimentos.
O Codex elabora diretrizes e códigos de conduta em relação à segurança alimentar, aditivos
alimentares, resíduos de pesticidas, rotulagem de alimentos, entre outros aspectos
relacionados à cadeia alimentar. Comentário [H2]: citação ?
O estudo da ISO e do Codex Alimentarius é relevante para diversas áreas, como comércio
internacional, indústria alimentar, saúde pública, segurança alimentar, meio ambiente e
tecnologia. Ao compreender e adotar as normas elaboradas por essas organizações, é possível
garantir a qualidade e segurança dos produtos e serviços fornecidos, promover a
sustentabilidade e facilitar o comércio internacional, eliminando barreiras técnicas e
regulatórias.
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Neste estudo, analisaremos as principais normas e diretrizes definidas pela ISO e pelo
Codex Alimentarius, destacando sua importância, aplicações práticas e impacto nos diferentes
setores da sociedade. Além disso, exploraremos as formas de implementação e certificação
dessas normas, bem como os benefícios e desafios enfrentados pelas empresas e organismos
envolvidos na sua adoção. Comentário [H3]: citação ?
O Codex Alimentarius, cujo nome deriva do Latim e significa Código ou Lei dos
Alimentos, é um conjunto de padrões alimentares que engloba diversas normas internacionais
aprovadas e apresentadas de forma padronizada. Com o objetivo de aprimorar a segurança
alimentar, recomenda-se, sempre que possível, a adoção de uma abordagem baseada no
sistema HACCP - Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, assim como
suas Diretrizes de Aplicação. Esse sistema permite a identificação, avaliação e controle de
perigos significativos à segurança dos alimentos (3) Comentário [H4]: logo a citação
comeca nr 3? Aprendeu aonde?
1.2.1. Historial
Atualmente, a comissão conta com mais de 153 países-membros, o que representa cerca
de 97% da população global, incluindo 36 países da América Latina. Embora a Códex seja
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A ISO 9001 é uma norma internacional que trata a adopção de uma abordagem por
processos ao desenvolver, implementar e melhorar a eficácia de um sistema de gestão de
qualidade, para aumentar a satisfação do cliente, ao satisfazer os seus requisitos (4,5).
1.3.1. Historial
A ISO é uma rede que atua em vários países, com sua sede central em Genebra, Suíça.
Dado que o conceito "International Organization for Standardization" tem diferentes siglas de
acordo com os idiomas (IOS em inglês, OIN em francês, etc.), os fundadores decidiram
nomear a organização com um nome padrão para todos os países. Eles escolheram ISO,
derivado do grego "iso", que significa igual. Portanto, independente do país ou idioma, a
forma abreviada do nome da organização é ISS (5).
Ao longo dos anos, as normas passaram por diversas alterações. Em 1987, a norma era
baseada na britânica ABS 5750 e era dividida em três grupos de gerenciamento da qualidade:
design, produção e inspeção final. Cada grupo possuía requisitos isolados em três níveis. No
ano de 1994, a norma passou a preconizar a garantia da qualidade, sendo considerada
burocrática e única norma com convergência para a norma 9001. Já em 2000, a norma passou
a ser baseada na gestão de processos, o que tornou mais fácil a sua interpretação e
implementação nas empresas. Além disso, deixou de ter características burocráticas e passou
a ser dinâmica. Em 2008, pequenas alterações foram realizadas para melhorar a clareza da
norma (5).
A ISO 90001:2015 é a 5ª edição que substitui a ISO 90001:2008, passando por uma
revisão técnica que envolveu a análise das seções, a adaptação dos princípios de gestão de
qualidade já revisados e a introdução de novos conceitos de qualidade (4)
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1.3.2. Objectivo
Ao aplicar um sistema de gestão da qualidade, a empresa pode garantir que seus processos
estão sendo executados de maneira eficiente e eficaz, de acordo com padrões pré-definidos.
Isso significa que a organização terá um maior controle sobre suas atividades, podendo
identificar possíveis falhas e tomar providências para corrigi-las.
Além disso, um sistema de gestão da qualidade permite uma maior padronização dos
processos, garantindo que todas as etapas sejam realizadas de acordo com as normas
estabelecidas. Isso garante a consistência dos produtos e serviços fornecidos pela organização,
o que é fundamental para conquistar a confiança e a satisfação dos clientes.
A revisão sistemática das normas da ISO ocorre a cada cinco anos, no mínimo, a fim de
determinar se devem ser mantidas, alteradas, revistas ou descartadas. Uma das principais
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mudanças na revisão da ISO 9001 em 2015 é a inclusão de ações para lidar com riscos e
oportunidades. Ao invés de considerá-los como um componente isolado do sistema de gestão
da qualidade, a abordagem adotada passa a ser sistemática, incorporando o tratamento efetivo
dos riscos (5).
Nas versões anteriores da ISO 9001, a prevenção de ações era abordada em uma cláusula
separada. No entanto, com a introdução da gestão de riscos, a prevenção é considerada
explicitamente ao longo de toda a norma. Ao adotar uma abordagem baseada em riscos, uma
organização torna-se proativa em vez de reativa, buscando prevenir ou reduzir efeitos
indesejados e promover melhorias. Na ISO 9001/2015, o gerenciamento de riscos é
considerado desde o início e se estende por toda a norma, tornando a ação preventiva parte do
planejamento estratégico, bem como das operações e análises críticas (5)
A ISO22000:2005 é mais uma das normas da família ISO (International Organization for
Standardization), porém esta norma tem como foco a segurança alimentar e a aplicação de
requisitos para um “Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos” onde a organização deve
controlar os perigos e os chamados “pontos críticos de controle” com o intuito de evitar
qualquer tipo de contaminação do produto e garantir que ele esteja seguro no momento do
consumo.
fornecimento garantir que os alimen¬tos são seguros para o consumidor final. Garantir a
integridade do alimento e a saúde do consumidor.
1.4.1. Historial
A ISO 22000 foi criada em 2005 através de uma parceria entre a ISO, a GFSI (Global
Food Safety Initiative) e a CIAA (Confederation of Food and Drink Industries of the
European Union). Essa norma foi desenvolvida com base nos sete passos do APPCC (Análise
de Perigos e Pontos Críticos de Controle), conhecido como HACCP (Hazard Analysis of
Critical Control Point) em inglês, conforme definido pelo Codex Alimentarius. O Codex
Alimentarius é um programa conjunto da FAO (Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação) e da OMS (Organização Mundial de Saúde) que foi estabelecido
em 1962 como um fórum internacional para estabelecer normas relacionadas à produção,
manipulação e fornecimento de alimentos com o objetivo de proteger a saúde pública e
remover barreiras tarifárias (11)
A acreditação de acordo com a ISO/IEC 17025 também traz benefícios significativos para
os laboratórios. Por exemplo, as avaliações realizadas durante o processo de acreditação
ajudam a identificar e corrigir possíveis problemas nos procedimentos e equipamentos
utilizados nos ensaios e calibrações. Isso contribui para a melhoria contínua da qualidade dos
serviços prestados pelo laboratório. Outro ponto importante é que, ao obter acreditação, o
laboratório demonstra seu compromisso com a excelência e a busca pela satisfação do cliente.
Isso é essencial para atrair e manter parcerias de negócios, além de fortalecer a confiança dos
clientes em relação aos resultados fornecidos pelo laboratório.
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1.4.3. Objectivo
Anos mais tarde, a ISO reconheceu que os requisitos do Guia 25 também eram aplicáveis
aos laboratórios de calibração e, em 1982, foi lançada a segunda edição do Guia. A terceira e
última versão, intitulada ISO/IEC Guia 25:1993, também foi publicada.
O Guia 25 ganhou destaque internacional por ser utilizado como referência pelos órgãos
de credenciamento na avaliação de laboratórios acreditados e candidatos à acreditação. No
entanto, apesar de ser uma referência, o Guia não abordava detalhes importantes para permitir
a aplicação e interpretação consistentes de alguns requisitos. Por isso, a necessidade de
transformar o Guia em uma norma se tornava cada vez mais evidente.
Dessa forma, a ISO iniciou a revisão do Guia 25. Dessa revisão surgiu, em dezembro de
1999 a norma ISO/IEC 17025:1999 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de
ensaio e calibração cancelando e substituindo o Guia 25.
Em dezembro de 2017 a versão de 2005 foi revisada dando lugar a nova versão ABNT
NBR ISO/IEC 17025:2017. Esta nova versão veio com um escopo revisado para abranger
todas as atividades do laboratório, incluindo ensaios, calibração e amostragem associadas a
calibrações e ensaios subsequentes, com foco no processo enfatizando os resultados, a
tecnologia da informação e os pensamentos baseados em riscos.
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Identificam-se diferenças substâncias face a sua versão 2005, na sua estrutura, no conceito
de imparcialidade e confidencialidade, na identificação de riscos e oportunidade de melhoria
contínua, conducente a efectividade do sistema de gestão.
Hoje, por meio da ISO a 17025 na sua versão 2017 continua conduzindo os sistemas de
gestão da qualidade dos laboratórios de ensaios e calibrações com o objectivo de garantir a
competência técnica e a qualidade seguindo padrões internacionais.
1.5. DM 137/2007
1.5.1. Historial
O Decreto n.0 54/2013 de 07 de Outubro é uma lei dada pelo conselho dos ministros sobre
a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas
III. CONCLUSÃO
1. Qualidade: As normas ISO fornecem diretrizes e critérios para garantir a qualidade dos
produtos farmacêuticos, desde a produção até a distribuição. Isso garante que os produtos
sejam seguros e eficazes para uso dos pacientes.
IV. BIBLIOGRAFIA
11. Malagutti, Cintia, nova versão da ISO 22000, visão geral das principais mudanças
propostas e seus impactos, 2018