GUIA COMPLETO

CERTIFICAÇÃO
PARA A SEGURANCA DE ALIMENTOS

Escolha a certificação adequada para a sua empresa

ISO 22000
Gestão em Segurança de Alimentos
DICAS QUE FACILITAM A LEITURA DESSE EBOOK.

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Boa Leitura!

GUIA COMPLETO
CERTIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 3
ÍNDICE

ISO 22000
1. Introdução
2. A norma
3. Próxima Revisão
4. Passo a passo para a certificação
5. Conclusão
6. Referências
 1. INTRODUÇÃO
Para auxiliar organizações a identificar
e controlar os perigos para a segurança
alimentar, a ISO (International Organization for
Standardization), em parceria com a GFSI (Global
Food Safety Initiative) e CIAA (Confederation
of Food and Drink Industries of the Europen
Uninon), publicou em 2005 a ISO 22000, uma
família de normas que aborda a gestão da
segurança alimentar.
Garantindo uma concorrência legal, a ISO
ISO 22000 22000 unifica condições relativas ao comércio,
comunicação e requisitos a partir de um
quadro comum. Com um padrão genérico
para ser adaptado em toda a cadeia alimentar
da produção primária, cria-se vantagem sobre
padrões específicos e ainda contribui para
garantir a eliminação de riscos relacionados à
segurança alimentar.
Desta forma, além do cumprimento de todos
os requisitos exigidos por lei, a ISO 22000 exige
para acreditação e como consequência de sua
implantação, assegura um sistema de segurança
alimentar mais focalizado, coerente e integrado.
Acreditando que a comunicação é
indispensável para assegurar que todos os
riscos relevantes para a segurança alimentar
sejam identificados e corretamente
controlados, a ISO 22000 dispõe que ao
longo da cadeia, se promova o diálogo
ascendente e descendente na organização.
2. A NORMA
A ISO 22000 demonstra o compromisso
com a segurança alimentar e tem o objetivo
de controlar os perigos com a identificação
das estratégias de controle a serem traçadas
através do PPR (Programa de Pré-Requisitos),
PPRO (Programa de Pré-Requisitos
Operacional) e HACCP (em português,
Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle).
Sendo o primeiro padrão internacional
que implementou um sistema de gestão
de segurança alimentar, que abrange
a comunicação interativa, a gestão de
sistemas e controle de riscos, qualquer elo
da cadeia pode se certificar, seja produtor
rural, distribuidor, agroindústria, fabricante
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CERTIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 5
de pesticidas, rações, embalagens e aditivos. Por
isso, é comunicativa e interativa, porque requer
que a empresa se comunique de maneira
proativa com os demais elos, a fim de entender
as necessidades e demandas de cada um, tendo
um molde padrão a ser seguido.
A família ISO 22000 contém um conjunto de
normas que estabelecem diretrizes específicas
para cada elo da cadeia:
• ISO 22000:2005 - diretrizes gerais para a
gestão da segurança alimentar;
• ISO 22004:2014 - aconselhamento para a
aplicação da ISO 22000;
• ISO 22005:2007 - rastreabilidade na cadeia
alimentar humana e animal;
• ISO/TS 22002-1:2009 - pré-requisitos
específicos para processamento de alimentos;
• ISO/TS 22002-3:2011 - pré-requisitos para a
agricultura;
• ISO/TS 22002-2:2013 - pré-requisitos para
serviços alimentares;
• ISO/TS 22002-4:2013 - pré-requisitos para a
fabricação de embalagens para alimentos;
• ISO/TS 22003:2013 - orientações para
organismos de auditoria e de certificação.
A ISO 22000 é divida em oito seções que
abordam:
1. Objetivo da norma;
2. Referências normativas;
3. Sistema de Gestão de Segurança de
Alimentos;
4. Responsabilidades da direção;
5. Gestão de Recursos;
6. Planejamento e a produção de alimentos
seguros;
7. Validação;
8. Verificação e melhoria do sistema de
gestão de segurança de alimentos.
Além disso, alguns documentos precisam
ser apresentados obrigatoriamente: controle
de documentação e registros; realização
de auditorias internas; controle de produtos
potencialmente inseguros; ações corretivas e
sistema de recall.
Como podemos
ajudar?
O app CLICQ disponibiliza os
check lists padrões da ISO 22000
e é possível acompanhar planos
de ação e recall. Assista o vídeo
3. PRÓXIMA REVISÃO
Desde sua publicação em 2005, os
usuários da ISO 22000 ao longo da cadeia
confrontaram-se com novos desafios
de segurança alimentar, fomentando a
necessidade de que a norma fosse revisada.
A revisão é um processo normal para
qualquer norma ISO, uma vez que todas
são avaliadas em no máximo 5 anos,
assegurando que os parâmetros continuam
relevantes e úteis para as organizações.
Atualmente a revisão está na fase de projeto
do comitê responsável e passará pelas
etapas de pesquisa, aprovação e publicação,
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e devendo ocorrer entre outubro e novembro de 2018. As principais
mudanças propostas na norma incluem modificações na sua
estrutura junto do esclarecimento de conceitos-chave como:
a) Estrutura de Alto Nível: visa facilitar o dia a dia das organizações
utilizando mais de uma norma para o Sistema de Gestão, a nova
revisão da ISO 22000 seguirá a mesma estrutura das demais normas
ISO para estes sistemas.
b) Abordagem de Risco: a norma incluirá uma abordagem distinta
para entendimento dos riscos.
c) Ciclo de PDCA (do inglês, Planejar, Fazer, Checar e Agir): a norma
esclarece o ciclo de PDCA através de dois ciclos separados porém
trabalhando juntos, um cobrindo o Sistema de Gestão e outro
cobrindo os princípios HACCP.
d) Processo de Operação: uma descrição clara de diferença entre os
termos chaves como: PCC (Pontos Críticos de Controle), Programa
Operacional de Pré-Requisitos (PPRO) e Programa de Pré-Requisitos
(PPR).
4. PASSO A PASSO PARA A CERTIFICAÇÃO
Antes de fazer o pedido de auditoria para uma empresa terceirizada
que certifique a norma, faça um estudo da situação atual da empresa
para saber quais pré-requisitos já são cumpridos e em quais é
necessário melhoria ou implementação.
Você pode realizar um diagnóstico básico através do checklist
disponível na Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002
da ANVISA. Nele estão todos os pontos necessários que qualquer
empresa da cadeia produtiva de alimentos deve seguir para estar de
acordo com a legislação.
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É importante que a empresa tenha um cultura de segurança
alimentar implementada, tendo estabelecidos os Programas de
Higiene e Sanitização, as Boas Práticas (Agrícolas, Fabricação e
Manipulação) e o HACCP (em português, Análise de Pontos Críticos
de Controle). A partir do momento em que a cultura organizacional
estiver voltada para a segurança dos alimentos, as demais etapas e
o cumprimento de outros pré-requisitos complementares da ISO
22000, tudo torna-se mais fácil.

O quadro abaixo apresenta seis passos que são guiados pelo

organismo de Certificação (OC):

Passo 1 Passo 3 Passo 4 Passo 5

Emissão de
Proposta pela Auditoria de Auditoria de Visitas de
certificado
OC certificação 1 certificação 2 manutenção

Passo 2 Passo 6
Pré-auditoria Visita de re-
opcional certificação

Passo 1: o organismo de certificação irá encaminhar uma proposta

de acordo com o porte da empresa;

Passo 2 (opcional): pré-auditoria, indicado para ver possíveis pontos

de melhoria e ter maior confiança no momento da auditoria oficial;

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Passo 3: avalia a conformidade do sistema documentado da
organização com os requisitos da norma. Garantindo a precisão e
a integralidade da identificação de perigos, determinação dos PCC
(pontos críticos de controle) e dos programas de pré-requisitos. No
final, é gerado um relatório identificando quaisquer preocupações ou
não-conformidades observadas para realização de ações imediatas;
Passo 4: entrevistas com funcionários e exame de registros. A
observação das práticas de trabalho determina o quão conforme são
os processos de acordo com a norma e a documentação apresentada.
A constatação da auditoria é apresentada juntamente com
observações e oportunidades de melhoria. As não-conformidades
identificadas no passo 3 precisam ser tratadas, e haverá uma revisão
técnica para confirmar a emissão de um certificado;
Passo 5: visitas de manutenção são programadas em intervalos
de seis ou 12 meses. Durante as visitas, a implementação do plano
de ação é revisada, tratando das não-conformidades passadas e
examinando partes do sistema por meio de um plano de auditoria;
Passo 6: antes do terceiro ano da certificação, uma visita de rotina é
estendida para possibilitar uma auditoria de recertificação. Então as
visitas de manutenção continuam num ciclo de três anos.
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CERTIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 9
5. CONCLUSÂO

Se na sua empresa os parâmetros básicos já foram estabelecidos,

não tenha medo, siga em frente, a PariPassu é uma empresa com
mais de 10 anos no mercado e através das soluções de tecnologia e
parcerias pode ajudar a sua empresa nesta jornada.

Desenvolvemos o aplicativo CLICQ (Check List e Controle de

Qualidade), uma solução para apoio do controle de qualidade de
produtos e processos, podendo ser utilizado da produção ao ponto
de venda, incluindo diferentes checklists padrões das principais
normas e certificações para o mercado de alimentos.

Nossa experiência de trabalho, nos permite indicar que a sua

empresa aplique check lists padrões antes de buscar uma auditoria,
desta forma será possível verificar em qual nível, em acordo com a
certificação, que a sua empresa encontra-se permitindo a realização
de adequações para atender aos requisitos da certificação.

“Após a primeira certificação, as demais ficam mais fáceis, pois a

cultura da empresa fica mais propensa à mudanças e melhorias,
assim como, à documentação de todo o processo produtivo.”
Marcos Leite Ferreira, Diretor, Mallmann Tomates.

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6. REFERÊNCIAS

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução

RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. D.O.U. - Diário Oficial da
União; Poder Executivo, de 23 de outubro de 2003 . Disponível
em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5125403/4132350/
ResoluuoRDC27521.10.2002.pdf
ISO - International Organization for Standardization. ISO 22000
revision. Dispnível em: http://www.iso.org/iso/home/standards/
management-standards/iso22000/iso22000_revision.htm
ISO - International Organization for Standardization. Management
systems for food safety. Disponível em: https://committee.iso.org/
tc34sc17
FROTA, A. C.; DIAS, J. Impacto da Implementação da ISO 9001 x ISO
22000 em Empresas de Alimentos. Controle de Contaminação, jan
2011, n.141, p.26-28.

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