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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SETEC


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CATARINENSE - CAMPUS CONCÓRDIA
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

THAYNARA PAVLAK DE MEIRA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO NA


SUISERVISE SERVIÇOS PECUÁRIOS LTDA

CONCÓRDIA - SC
2023
THAYNARA PAVLAK DE MEIRA

1
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO NA
SUISERVICE SERVIÇOS PECUÁRIOS LTDA

Relatório de Estágio Curricular


Supervisionado Interno, apresentado ao
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Catarinense - Campus
Concórdia, como requisito obrigatório
para obtenção do título de curso
Técnico em Agropecuária, sob
orientação da professora Liamara
Tereza Fornari.

CONCÓRDIA - SC

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2023

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO NA


SUISERVICE SERVIÇOS PECUÁRIOS LTDA

THAYNARA PAVLAK DE MEIRA

Este Relatório de Estágio foi julgado adequado para a obtenção do Título de


Técnico em Agropecuária, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Catarinense – Campus Concórdia e aprovado, na sua forma final, com o conceito

Concórdia, SC, 12 de agosto de 2023

_________________________________________

3
Prof.Liamara Terezinha Fornari
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

1. NOME: SUISERVICE SERVIÇOS PECUÁRIOS LTDA

2. Localização: Parque de exposições


CEP: 89708- 258 Cidade: Concórdia UF: SC
Tel.: :(49) 99947-4039 / 3550-0001 / (49) 9911-8884.
Caixa Postal (quando houver): __________________________
Site: antonio.dasilva@suiservice.com.br

3. Área de Atuação: Vacinação

4. Período 09 / 01 / 2023 a 23 / 01 / 2023

5. 2Duração: 120 horas

6. Supervisor do Estágio: ANTONIO MARCIO DA SILVA

7. Responsável pela Empresa: ANTONIO MARCIO DA SILVA

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Suiservice por ter me recebido de braços abertos e terem sido


compreensíveis ao me ensinar as funções que eu realizei. Também quero
agradecer ao Antonio por ter me recebido em sua empresa, e também a todos os
servidores da empresa por terem tido total cuidado e vontade de me ensinar as
funções que
realizei.
Gostaria de agradecer também à professora Liamara por se dispor a me
orientar no relatório, e também por todo suporte que me deu.Também quero
agradecer a meus pais Marli Aparecida ,Antonio Marcelino, a minha irmã Thauany

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Meira , e por ultimo meu namorado Maicon Zamboni, pelo auxílio dado e por
estarem comigo em todo o período necessário.

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RESUMO

Durante o período de realização de estágio supervisionado acompanhou-se a


vacinação em leitões, marrã, matriz e cachaço em terminação. As vacinas, de uma
maneira geral, consistem em uma forma de prevenção da doença, não havendo o
impedimento de uma futura infecção da população, ou seja, da circulação do
agente propriamente dito dentro de uma unidade de produção. Portanto, o grande
objetivo de um protocolo de vacinação, em qualquer que seja a espécie, é o de
desafiar o indivíduo com uma dose controlada de um agente potencialmente
patogênico com o objetivo de estimular uma resposta imune no animal vacinado
permitindo que ele ative rapidamente o processo humoral e, de maneira efetiva,
responda a qualquer desafio de campo. Esta resposta imune pode estar
relacionada à imunidade de rebanho, bem como em relação à imunidade de
indivíduo, por exemplo em vacinas de imunocastração. Ao vacinar um grupo de
porcas ou leitões usar uma caixa de isopor com gelo para manter os frascos de
vacina refrigerados.
Para evitar a contaminação da vacina que fica no frasco, usar uma agulha para
retirar a vacina do frasco e outras para aplicação nos animais.
Desinfetar o local antes da aplicação.
Usar agulhas adequadas para cada tipo de animal e para cada via de aplicação.

Palavras-chave: vacinação, estágio, leitão, prevenção, imune.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1:VACINA EM LEITÃO ......……………………………………..9


FIGURA 2:VACINA EM PORCA …………………………………………....………..9
FIGURA3: -IDAL MSD 3G …………………...............…………………….10
FIGURA 4: - SERINGA FLUXO CONTINUA DUPLA.......……….10
FIGURA 5: SERINGA FLUXO CONTINUA …….....................……...10
FIGURA6: TAMANHO DE AGULHAS...................................................................11
FIGURA 7: aplicação de M1-ID e PVC ID ………………………...………….12
FIGURA 8: aplicação PORLICIS
ILEITIS...............................................................12
FIGURA 9 aplicação de HIPRASUS GLASSER...................................................
12
FIGURA 10: caixa de isopor com vacinas para a
aplicação ................................13
FIGURA 11: PORCILIS M1 DI E PCV ID 2............................................................15
FIGURA 12: - PORCILS GLASSER..............................................................15
FIGURA 13: HIPRASUS GLASSER........................................................................16
FIGURA14 PORCILIS COLICLOS ......................................................................18
FIGURA15: - PORCILIS ILEITIS......................................................................18
FIGURA 16: SERKEL GASTRO RV.......................................................................20
FIGURA 17: - INFLUENZA TIPO
A..........................................................................20

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SUMÁRIO

1 OBJETIVOS ...................................................................................................8
1.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................8
2 ATIVIDADES REALIZADAS................................................................9
2.1TIPOS DE APARELHOS................................................................................. 9
2.2 TIPOS DE
APLICADORES..................................................................................9
2.3 VACINAÇÃO EM LEITÕES ....................................................................11
2.4 VACINAÇÃO EM MATRIZ...............................................................12
2.5 CONSERVAÇÃO DE VACINA..........................................................................12
2.6 TIPOS DE VACINAS................................................................13
3 CONCLUSÃO..............................................................................................21
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 22

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo da utilização de vacinas em suinocultura é o de melhorar as condições


de defesa
dos animais contra os agentes patogênicos aos
quais estão expostos continuamente no ambiente em que são criados. Além da
imunidade, outros fatores podem interferir nessa resistência às doenças, tais
como o estado nutricional dos animais, microbismo ambiental, qualidade do
manejo em uso e diversas variáveis relacionadas com o ambiente e com
situações estressantes.
As vacinas são usadas principalmente de maneira preventiva. Eventualmente, são
administradas durante o curso de uma infecção, com a finalidade de proteger
aqueles animais do rebanho que estejam expostos ao risco de infecção, e com fins
terapêuticos, para aqueles já infectados.

Os fatores desejáveis numa vacina incluem


custos compatíveis com os prejuízos da doença
problema, administração fácil, forma de apresentação adequada às condições de
manejo a
campo, inocuidade total e eficiência na proteção
dos animais vacinados

1.1 OBJETIVO GERAL

Acompanhar a rotina de um vacinador , em específico leitões ,marrãs, leitoas


sobretudo, estudar as etapas de uma vacinação correta , desde a sua matéria até
as últimas etapas de aplicação.

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2 ATIVIDADES REALIZADAS

Durante o período de estágio no acompanhamento de vacinação junto ao


técnico, foram aplicadas diversos medicamentos,sendo usados diferentes tipos de
aparelhos,agulha, podendo observar ao se adapta melhor para cada animal. Neste
relatório será descrito um pouco de quais são as melhores seringas ,quais agulhas
usar e alguns medicamentos mais usados.
2.1 TIPOS DE APARELHOS

Inicialmente todo o local, os equipamentos a serem utilizados e os frascos das


vacinas devem ser desinfectados, para diminuir o risco de contaminação. Com isso,
as vacinas devem ser levadas ao animal em caixas de isopor com gelo para o
controle da temperatura, que ainda não pode ser alterado. Para aplicação via
intramuscular, deve-se aplicar a vacina na região do pescoço do suíno e para via
subcutânea, deve-se aplicar na prega atrás da orelha. Não aplicar em regiões
nobres do animal, como lombo e pernil.

Figura 1. Figura 2.

FIGURA 1- vacina em leitão FIGURA 2- vacina em porca


2.2 TIPOS DE APLICADORES
IDAL® é um dispositivo sem agulha, desenvolvido para administrar uma dose baixa
e fixa de vacina na derme do suíno. A vacinação intradérmica oferece a

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possibilidade de vacinação precisa, fácil, rápida e segura, adequada para
produções de todos os tamanhos .Evita o risco de autoaplicações acidentais Não
penetra no músculo ,reduz os danos teciduais, reduz o risco de transmissão
iatrogênica de patógenos, melhora o bem-estar animal, reduz a geração de
resíduos. Vacinação sem agulha pode evita o risco de autoaplicações
acidentais,não penetra no músculo, reduz os danos teciduais ,reduz o risco de
transmissão iatrogênica de patógenos, melhora o bem-estar animal,reduz a
geração de resíduos.
Figura 3-IDAL MSD 3G

Seringa automática fluxo contínuo com o frasco acoplado na parte superior


Aplicações com regulagem de 0,1 a 2ml por aplicação.

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Figura 4- seringa fluxo continuo dupla FIGURA 5- seringa fluxo continuo
AGULHAS

Número de animais por


agulha: deve-se utilizar 10
animais por agulha e descarta-las após uso

Figura 6- tamanho de agulhas


2.3 VACINAÇÃO EM LEITÕES
Para os leitões
• Evitar o desencadeamento da doença após a
infecção inicial.
• Prevenir ou reduzir a replicação do agente
infeccioso no local de entrada ou em outros
tecidos.
• Promover a eliminação do agente do animal
doente.
• Prevenir ou reduzir a persistência e a possível

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reativação da infecção.
• Prevenir o desenvolvimento ou reduzir a se veridade da doença após a infecção.
• Prevenir ou reduzir as perdas econômicas
As principais vacinas para o cuidado com os leiões
Circovirose leitões — primeira dose com 21 dias e segunda dose com 42 dias de
idade;
Micoplasma
leitões — primeira dose com 21 dias e segunda dose com 42 dias de idade;
Rinite atrófica
leitões — primeira dose com 21 dias e segunda dose com 42 dias de idade;

FIGURA 7- aplicação de M1-ID e PVC ID FIGURA 8- aplicação PORLICIS ILEITIS

2.4 VACINAÇÕES EM MATRIZ

Para as matrizes existem algumas das vacinas que são extremamente importantes
para seu sistema imunológicos alguns desses são :
Erisipela- matrizes 4 e 2 semanas pré-parto
Doença de aujesky-matrizes 4 e 3 semanas pré-parto
Parvovirose- matrizes, 4 e 2 semanas pré cobertura
Rinite atrófica- para matrizes, 4 e 2 semanas pré-part

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FIGURA 9-aplicação de HIPRASUS GLASSER

2.5 CONSERVAÇÃO DE VACINAS

As vacinas também exigem um armazenamento rigoroso e com alto controle


para não haver alterações na sua composição.
Tudo começa em seu transporte e vai até o local de aplicação. Elas devem chegar
às caixas de isopor próprias para transporte, com um controle de temperatura, que
deve ser mantido entre 4°C e 8°C.
Ao chegarem ao local, devem ser armazenadas em geladeiras exclusivas para
vacinas. O controle da temperatura é o principal fator a atentar e deve ser, acima
de tudo, mantido. Da mesma forma, precisam ser posicionadas estrategicamente
na geladeira, de forma a não congelar e nem esquentar, o que faria com que a
vacina perdesse sua eficácia.
O uso da geladeira deve ser limitado durante a estadia das vacinas, para que não
haja alteração na temperatura interna vinda da área externa. A saída para as
granjas são usadas caixas de isopor para levar até os suínos mas ao carro uma
mini geladeira para as vacinas que serão usadas para a próxima granja e são
retiradas ao chegar para não dar choque aos animais

FIGURA 10- caixa de isopor com vacinas para a aplicação


2.6 TIPOS DE VACINAS
- PORCILIS M1 ID -

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Cada dose de 0,2 mL contem:

Antígeno concentrado de Mycoplasma hyopneumoniae -1,0 PCVU’ induzindo título


Ac2 “‘ 5,6 log2

1 PCVU – Unidades de volume celular.

2Titulo médio de anticorpos (Ac) obtido após vacinação em camundongo.

Adjuvantes a base de acetato de dl-α-tocoferol e parafina líquida leve – 2,5 mg e


34,6 mg, respectivamente.

Para a imunização ativa de suínos saudáveis com duas semanas de idade ou mais,
para redução de lesões pulmonares devido a infecção causada pelo Mycoplasma
hyopneumomae.

O produto estimula o desenvolvimento da imunidade ativa em suínos contra


Mycoplasma hyopneumoniae, também na presença de anticorpos de origem
materna.

A duração da imunidade conferida pela vacina e de 22 semanas, a partir da


vacinação.A vacina deve ser administrada em suínos saudáveis com duas
semanas de idade ou mais, com uma dose única de 0,2 ml, por via intradérmica,
preferencialmente na lateral do pescoço, ao longo dos músculos das costas,
utilizando dispositivo intradérmico adequado de aplicação simples ou múltipla

Deve se conservar sob refrigeração (2°C a 8°C), ao abrigo da luz. Não congelar.

Frascos de vidro contendo 5 mL (25 doses), 10 mL (50 doses) ou 20 mL (100


doses) e frasco plástico contendo 20 mL (100 doses)

-PORCILIS PCV ID-


PORCILIS® PCV ID é uma vacina de subunidade inativada contendo a proteína
ORF2 de Circovírus suíno tipo 2 como ingrediente ativo.
É indicado para imunização ativa de suínos para reduzir a viremia, a carga
viral em órgãos e tecidos linfoides e a excreção do Circovírus suíno tipo 2. Além
disso, para reduzir a perda de ganho de peso diário e mortalidade associada à
infeção pelo PCV2.

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Dosagem e Modo de administração: A vacina é um produto líquido pronto para uso.
Administrar uma dose única de 0,2 mL a partir de 3 semanas de idade, pela via
intradérmica, utilizando dispositivo intradérmico adequado de aplicação simples ou
múltipla .A duração da imunidade conferida pela vacina é de 23 semanas a partir
da vacinação Deve se conservar sob refrigeração (2ºC a 8ºC), ao abrigo da luz.
Não congelar.
Cartuchos individuais contendo frasco de 50 doses (10 mL) ou 100 doses (20 mL).

FIGURA 11- PORCILIS M1 DI E PCV ID 2

PORCILIS® GLÄSSER
Vacina inativada contra Haemophilus parasui
Imunização ativa de suínos saudáveis como auxílio na prevenção contra os
sinais clínicos da Doença de Glässer, causada pelo sorotipo 5 do Haemophilus
parasuis.
A vacina é um produto líquido pronto para uso. Agitar bem antes de utilizar. A
vacina é administrada através de injeção intramuscular, atrás da orelha, na dose de
2,0 ml. Administrar uma dose de 2 ml em animais de pelo menos 5 semanas de
idade ou mais, seguida por uma segunda dose após duas semanas da primeira
dose.Pode ocorrer um pequeno aumento da temperatura em combinação com
sinais de desconforto geral, após algumas horas da vacinação.
Frasco-ampola com 10, 25 ou 50 dose

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FIGURA 12- PORCILS GLASSER

HIPRASUS GLASSER -Vacina inativada para prevenção da Doença de Glasser em suínos.Dose: 2


mL/animal, a partir de 3 a 4 semanas de idade, independente de peso e sexo.Porcas reprodutoras: aplicar 2
doses de vacina separadas por intervalo de 3 a 4 semanas. Aplicar uma dose de reforço a cada 6
meses.Leitões e suínos desmamados: aplicar 1 dose entre 3 a 4 semanas de idade. Revacinar 3 semanas
após.

Administração:Injetável via intramuscular profunda, no músculo do pescoço.A vacina pode ser aplicada em
qualquer momento durante a gestação.Podem ocorrer reações isoladas de hipersensibilidade em animais
vacinados, em cujo caso deve administrar-se um anti-histamínico.Vacinar unicamente animais sadios.Usar
material estéril para sua administração.Agitar antes de usar. O uso da vacina deve ser imediato após aberto o
frasco. A vacina quando a mesma estiver à temperatura entre 15ºC e 25ºC ;Manter a vacina sob refrigeração
entre 2ºC e 8ºC. Não congelar. Manter a vacina ao abrigo da luz, fora do alcance de crianças e animais
domésticos. Cartucho contendo 1 frasco de 100 mL

FIGURA 13-HIPRASUS GLASSER

PORCILIS COLICLOS -
Vacina inativada combinada contra Enterotoxemia Neonatal (Clostridium
perfringens) e enterite neonatal em suínos (E. coli).

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Para imunização passiva da progênie, por imunização ativa de fêmeas
suínas e marrãs, para reduzir a mortalidade e os sinais clínicos durante os
primeiros dias de vida dos leitões, causada por C. perfringens tipo C e pelas cepas
de E. coli que expressam as adesinas F4ab (K88ab), F4ac (K88ac), F5 (K99), F6
(987P) e/ou produção de LT.:
A vacina deve ser administrada em fêmeas suínas/marrãs não vacinadas
com a vacina PORCILIS® COLICLOS de 6 a 8 semanas antes da data prevista do
parto (aproximadamente 60 a 70 dias de gestação), via intramuscular, no pescoço,
na região atrás da orelha, com uma dose de 2 mL, seguida de uma dose de reforço
quatro semanas depois. Uma revacinação única é realizada 2 a 4 semanas antes
da data prevista do parto (aproximadamente 90 a 100 dias de gestação).
Após a vacinação pode ocorrer um aumento transitório da temperatura
corporal e pode surgir um inchaço temporário no local da aplicação.
Recomendado que antes de usar, permita que a vacina atinja a
temperatura ambiente.
Agite vigorosamente antes de usar e, em intervalos durante o uso.
Evite a contaminação.
Após aberto, utilizar todo o conteúdo
Manter este ou qualquer outro medicamento fora do alcance de crianças e
animais domésticos.
A vacina deve ser armazenada em temperatura entre 2°C e 8°C ao abrigo
da luz. Nao congelar.
Restos do produto ou embalagens vazias devem ser descartados de forma
adequada, de acordo com as exigências locais
Vacinar apenas animais sadios;
Em caso de auto injeção acidental, buscar orientação médica
imediatamente e mostrar a bula ou o rótulo ao médico.
Pode ser utilizado em fêmeas suínas prenhes.
Nao misturar com nenhum outro medicamento veterinário.

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Conservar entre 2°C- 8°C ao abrigo da luz. Nao congelar. Frascos
contendo 20 mL, 50 mL, 100 mL, 200 mL e 250 Ml.

FIGURA 14- PORCILIS COLICLOS

PORCILIS ILEITIS

PORCILIS® ILEITIS é uma vacina contendo células inativadas de Lawsonia


intracellularis em adjuvante óleo em água.
O produto é indicado para imunização de suínos saudáveis como um auxiliar no
controle da ileíte causada por Lawsonia intracellularis, como auxiliar na redução da
colonização por Lawsonia, e como um auxiliar na redução da duração da excreção
fecal.
A vacina é um produto líquido pronto para uso. Antes de usar a vacina, permita que
a mesma atinja a temperatura ambiente. Agite bem antes de usar. Administrar uma
dose única de 2 mL a partir de 3 semanas de idade, pela via intramuscular. O início
da imunidade conferida pela vacina é obtido quatro semanas após a vacinação e a
duração da imunidade é de, pelo menos, 20 semanas a partir da vacinação
Contém gentamicina e timerosal como conservante .Conservar em temperatura
entre 2°C – 8°C, ao abrigo da luz. Não congelar.
Apresentação: Frascos de 100 mL e 500 mL.

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FIGURA 15- PORCILIS ILEITIS

SERKEL GASTRO RV

Suspensão contendo Rotavírus cepa OSU, obtido em cultivo celular,


inativado pela betapropiolactona, juntamente com bacterinas de
Escherichia coliAntígenos K88, K99/F41, 987P e toxoides de Clostridium
perfringens tipos C (toxoide β) e D (toxoide ε) inativados por formol e calor,
adicionados de gel de hidróxido de alumínio. Na profilaxia das
enfermidades Rotavirose, Colibacilose e Enterotoxemia suína.

A dose é de 2 mL por animal pela via intramuscular, atrás da orelha, em


suínos de qualquer raça, sexo ou idade.

Marrãs ou primovacinação (animais nunca vacinados): fazer uma dose e


repetir a dose após 21 dias (80 e 101 dias de gestação).

Revacinação de porcas: 1 dose entre 90 e 100 dias de gestação.

Vacinar somente animais sadios. Conservar em temperatura entre 2 °C e 8


°C até o momento de uso. Não congelar. A preparação da vacina deve ser
feita com agulhas e seringas esterilizadas somente pelo calor úmido, nunca
com agentes químicos. Em caso de reações alérgicas, aplicar anti-
histamínicos e corticosteroides. Para reações graves do tipo anafilática,
utilizar sulfato de epinefrina. Não utilizar vacinas que tenham a data de
validade vencida. A vacinação de animais enfermos, subnutridos, com alta
carga parasitária ou submetidos às condições de estresse poderá
comprometer o estabelecimento de uma imunidade sólida e duradoura. O
uso concomitante ou em dias que antecedem e sucedem à vacinação com

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substâncias antimicrobianas ou anti-inflamatórias poderá interferir no
desenvolvimento e manutenção da resposta imune após a vacinação.
Embora tenha-se mostrado eficiente nos testes de campos, existem
animais que são incapazes de desenvolver ou manter uma resposta
imunológica adequada. Os frascos plásticos devem ser descartados de
acordo com a Legislação Ambiental Vigente na região .Frasco contendo 50
mL

FIGURA 16- SERKEL GASTRO RV

a vacina FluSure Pandemic é indicada para suínos sadios a partir da terceira semana de idade,
incluindo porcas prenhes, como auxiliar na redução de descarga nasal e também de lesões
pulmonares causadas pelo vírus da Influenza. “A FluSure não só previne a infecção pelo vírus, como
também auxilia o produtor na gestão de doenças secundárias, como o H. Parasuis, principalmente
na fase de creche, com segurança e eficácia, evitando perdas e garantindo produtividade”. Como
forma de prevenção para os leitões, a vacina é aplicada principalmente em matrizes, que transmite
os anticorpos aos leitões por meio do colostro, ao nascimento.

O H1N1 pode ser carregado pelo ser humano e contaminar os animais. Sendo assim, a melhor
forma de prevenção é vacinar seu rebanho e também todos que têm contato com os animais na
granja.

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FIGURA 17- INFLUENZA TIPO A

CONCLUSÃO

Mediante o resultado apresentado, conclui-se que o estágio supervisionado


apresentou aspectos positivos ao dar a oportunidade de ensino por meio do
trabalho, podendo aliar a prática e a teoria, possibilitando assim, um maior
entendimento do conteúdo e uma visão mais ampla do Técnico em agropecuária no
mercado de trabalho. Assim como, acompanhar a linha de vacinação em suínos ,
analisando e estudando todas as etapas das normas e aplicação, interligando os
conhecimentos técnicos aos conhecimentos práticos.
Dessa forma, foi possível um maior olhar crítico referente a indústria e o
papel do Técnico na mesma, dando ênfase em algumas questões como o mercado
de determinado produto e os conhecimentos que devem ser dados para vacinação
do mesmo. Portanto, a implementação de práticas como o estágio pode fazer com
que futuramente se criem profissionais mais treinados e por fim, produtos melhores.

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REFERÊNCIAS

Conheça as categorias e fases da suinocultura-Livro AFE Suinocultura –


Manual Prático de Criação. Disponível em:
https://www.afe.com.br/suinos/artigos/conheca-as-categorias-e-fases-da-
suinocultura

Acesso em 07 de julho de 2023.

Uso de agulhas na aplicação de vacinas para suínos. Disponível em:


https://www.universodasaudeanimal.com.br/suinocultura/riscos-associados-ao-
uso-de-agulhas-na-aplicacao-de-vacinas-para-suinos/Acesso em 10 de julho de
2023.

Morés Nelson. Programa de vacinação.Disponível em:


https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/criacoes/suinos/
producao/sanidade/cuidados-sanitarios/vacinacao/programa-de-vacinacao Visto em
10 de julho de 2023

3 MARTINS Alexandre Alves, publicado em 30/09/2020. VACINAS PARA


SUÍNOS: O FORNECIMENTO CORRETO POR FASE E A SUPLEMENTAÇÃO
ALIMENTAR
Disponível em : https://nutricaoesaudeanimal.com.br/vacinas-para-suinos/

HIPRA, S.A. -GLASSER HIPRASUS: https://www.hipra.com/pt/hiprasuis-


glasser

INATA IMUNIZANDO ANIMAIS . Disponível em: https://inata.com.br/ Acesso em


21 de julho de 2023

CARVALHO, Ana Caroline - SIBALDE ,Silvia – FREDERES, Jaqueline -


VACINAÇÃO EM SUÍNOS – PRINCIPAIS DOENÇAS E BOAS PRÁTICAS
Disponível https://www2.zoetis.com.br/imprensa/vacina%C3%A7%C3%A3o-
em-su%C3%ADnos-principais-doen%C3%A7as-e-boas-pr%C3%A1ticas

Vacinas para suínos: 5 cuidados para garantir uma boa imunização


https://www.universodasaudeanimal.com.br/suinocultura/vacinas-para-suinos-5-
cuidados-para-garantir-uma-boa-imunizacao/#:~:text=Agulhas%20precisam%20ser
%20descartadas,outro%20ponto%20de%20extrema%20import%C3%A2ncia. Visto
em : 31 de julho de 2023

23

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