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CERTIFICADO VOCACIONAL 5
EM AGRICULTURA GERAL
Tema:
Autor: Supervisor:
Clésia Eusébio Victor Coholia Eng Manuel Francisco do Rosário
o
Código: 0680126
2. Revisão bibliográfica.....................................................................................................7
2.1. Origem........................................................................................................................7
2.1.1. Classificação Científica...........................................................................................7
2.1.2. Características da Planta..........................................................................................8
2.1.3. Valor nutricional......................................................................................................8
2.2. Solos...........................................................................................................................8
2.2.1. Sementeira...............................................................................................................8
2.2.2. Irrigação...................................................................................................................9
2.2.3. Desbaste...................................................................................................................9
2.3. Clima........................................................................................................................10
2.3.1. Adubação orgânica................................................................................................10
2.3.2. Adubação inorgânica.............................................................................................10
2.3.3. Humidade Relativa................................................................................................11
2.4. Luminosidade...........................................................................................................11
2.4.1. Principais Doenças e Controle...............................................................................11
2.4.2. Podridão de pré e pós-emergência.........................................................................11
2.4.3. Queima-das-folhas.................................................................................................11
2.5. Podridão das raízes...................................................................................................12
2.5.1. Controle de Pragas.................................................................................................12
2.5.2. Lagartas.................................................................................................................12
2.5.3. Pulgões..................................................................................................................13
2.6. Larvas de Crisomelídeos..........................................................................................13
2.6.1. Colheita..................................................................................................................13
3. Matérias e métodos......................................................................................................14
3.1. Localização da Produção..........................................................................................14
3.1.1. Preparação do solo.................................................................................................14
3.1.2. Derrube..................................................................................................................14
3.1.3. Destronca...............................................................................................................14
3.2. Lavoura.....................................................................................................................14
3.2.1. Gradagem..............................................................................................................14
3.2.2. Nivelamento..........................................................................................................15
3.2.3. Sulcagem...............................................................................................................15
3.3. Preparação de canteiros............................................................................................15
3.3.1. Sementeira.............................................................................................................15
3.3.2. Desbaste.................................................................................................................15
3.3.3. Adubação...............................................................................................................15
3.4. Rega..........................................................................................................................15
3.4.1. Controlo de pragas e doenças................................................................................16
3.4.2. Colheita..................................................................................................................16
3.4.3. Comercialização....................................................................................................16
4. Tabela 2....................................................................................................................17
4.1. Tabela 2................................................................................................................18
4.2. Justificação de aplicação..........................................................................................18
6. Cronograma de actividades.........................................................................................21
7. Referências bibliográficas...........................................................................................22
1. Introdução
A cenoura (Daucus carota L) é uma hortaliça da família Apiaceae, tem como parte
comestível a raiz tuberosa de cor alaranjada. Este tem grande destaque pelo seu valor
nutritivo, sendo fonte do percursor da vitamina A( Betacaroteno), que e uma vitamina
importantíssima para o ser humano.
1.1. Objectivos
1.1.2. Geral:
Produzir e comercializar cenoura da variedade Berlicum 3 no distrito de Rapale.
1.1.3. Específicos:
Aumento da renda familiar;
Ser a melhor empresa na produção de cenoura a nível distrital;
Reduzir a demanda do produto no distrito assim como na capital (Nampula).
1.2. Justificação
Segundo o problema identificado no distrito de Rapale, veio nesta a ideia de se
implantar este plano de produção, em escalas um pouco mais alargadas com uso de
novas técnicas que irão beneficiar na quantidade e qualidade da produção desta cultura
nesta região, sem se esquecer de uso das melhores vedações.
2.1. Origem
A cenoura é originária da Ásia Central (Cachemira e Punjab - Índia), centro básico de
diversidade. Existem ainda dois centros secundários de diversidade, sendo um no
Mediterrâneo e outro na Ásia Menor. As diferentes condições ambientais destes locais
determinaram a origem dos três principais grupos, condicionados à quantidade de frio
necessário para estímulo da emissão de pendão floral.
Na Europa, passou a ser cultivada a partir do século XIV. Era uma cenoura de coloração
púrpura devido ao seu elevado teor em antocianina. O tipo roxo era inicialmente mais
popular, cedendo lugar posteriormente aos tipos amarelos (Shoemaker, 1953 apud
Embrapa 1984).
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsita
Ordem: Apiales
Família: Apiaceae
Género: Daucus
Espécie: D. carata
2.2. Solos
Por ser uma hortiça tuberosa, a cenoura e exigente em solo apresentando boas condições
físicas ( textura, estrutura e permeabilidade). São mais favoráveis os solos de textura
media, leves, soltos e arejados, que não apresentam obstáculos no desenvolvimento da
raiz (Lundvall, B.A. 1992).
2.2.1. Sementeira
O cultivo da cenoura dispensa a produção de mudas. As sementes são distribuídas direta
e uniformemente nos canteiros, em linha contínua, em sulcos com 1,0 a 2,0 cm de
profundidade e distanciados de 20 cm entre si. A distribuição das sementes pode ser
feita manualmente ou mecânica.
A sementeira manual é mais trabalhosa, menos eficiente e implica em maior gasto de
sementes (6 kg/ha). Ela pode ser feita com o auxílio de uma pequena lata com um furo
de 4 a 5 mm de diâmetro no fundo, ou com um vidro de boca larga e com a tampa
igualmente furada (Rouquayrol, m.z. Fortaleza: UNIFOR, 1983).
2.2.3. Desbaste
O desbaste tem como objectivo aumentar a disponibilidade de espaço, água, luz e
nutrientes por planta. Na semeadura manual ou mecânica convencional, em que as
plântulas são dispostas em fileira contínua, o desbaste torna-se uma operação
imprescindível para a obtenção de raízes de maior tamanho e de melhor qualidade. Deve
ser feito de uma só vez, aos 25-30 dias após a semeadura, deixando-se um espaço de 4 a
5 cm entre plantas. Espaçamentos entre plantas maiores do que o recomendado
implicará em menor número de plantas por unidade de área com consequente redução
da produtividade. Vale salientar que o atraso na realização do desbaste, também implica
em redução da produção, em decorrência do aumento da competição entre plantas. Na
semeadura mecânica de precisão, em que se usam semeadoiras pneumáticas e sementes
helenizadas, o desbaste torna-se uma prática desnecessária no sistema de produção, o
que contribui para redução dos custos de mão-de-obra (Leite, M. A., et all, 2014).
2.4. Luminosidade
A cenoura cresce melhor em condições de alta luminosidade com sol directo, mas tolera
crescer na sombra desde que a luminosidade seja boa
2.4.3. Queima-das-folhas
É a doença mais comum da cenoura. É causada por Alternaria dauci (mais comum),
Cercosporacarotae e Xanthomonas campestris pv. carotae. Caracteriza-se
principalmente por uma necrose das folhas que, dependendo do nível de ataque pode
causar a completa desfolha da planta e, conseqüentemente, resultar em raízes de
tamanho pequeno. Os três patógenos que causam a queimadas-folhas podem ser
2.5.2. Lagartas
Lagarta-rosca (Agrotis spp.); Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda); Lagarta-falsa-
medideira (Rachiplusia nu). As larvas de algumas espécies de mariposas são conhecidas
vulgarmente por “lagarta-rosca”, pelo hábito típico que têm de se enroscarem quando
tocadas. As espécies mais comuns pertencem ao gênero Agrotis, sendo que A. ipisilon é
a mais frequente. Algumas espécies do gênero
Spodoptera, notadamente a S. frugiperda apresentam comportamento semelhante,
principalmente durante a época mais seca do ano. As mariposas do gênero Agrotis
colocam os ovos no solo, moitas de capim, restos de cultura, gramíneas emergentes ou
nas folhas ou pecíolos das plantas de cenoura. As larvas, após a eclosão, alimentam-se
raspando as folhas, e à medida que aumentam de tamanho, passam a cortar as plantas
próximo à superfície do solo.
2.6.1. Colheita
Dependendo da cultiva, das condições de clima e dos tratos culturais, a colheita da
cenoura pode ser feita no período de 80 a 120 dias decorrido da semeadura. O ponto de
colheita e a maneira de colher e de manusear as raízes influem na aparência final do
produto. O amarelecimento, secamento das folhas mais velhas e o arqueamento para
baixo das folhas mais novas são indicativos do ponto de colheita. O arrancamento das
raízes pode ser feito de modo manual ou semi-mecanizado, acoplando-se uma lâmina
cortante no sistema hidráulico do tractor.
Esta lâmina, passando por baixo das raízes, afofa a terra do canteiro e desprende as
plantas. Assim, após a passagem da lâmina, as raízes podem ser facilmente colhidas
com a mão. Após o arrancamento, a parte aérea das plantas de cenoura é destacada
(quebrada) da raiz. Em seguida, as raízes devem ser lavadas, seleccionadas,
classificadas e acondicionadas.
No principio a empresa pretende produzir a Cenoura numa área de 7ha, usando todas as
técnicas exigências para o cultivo da cenoura de modo a garantir uma boa produção e
produtividade da cenoura reduzindo assim a população do distrito de Rapale na procura
desse produto.
3.1.2. Derrube
Para a execução desta actividade será necessário o auxílio de uma enxada de cabo curto,
motosserra, catana e machado com estas ferramentas ira se realizar o corte dos troncos
dos arbustos e árvores derrubando‐os.
3.1.3. Destronca
Para a realização desta actividade será necessário o auxílio de uma enxada de cabo curto
que ira servir para escavar as raízes do arbusto/árvore para retirar com o tronco.
3.2. Lavoura
A lavoura será feita mecanizada usando‐se charruas de disco 30 dias antes da
sementeira.
3.2.1. Gradagem
Serão feitas 2 gradagens cruzadas 5 dias antes da sementeira, com ajuda de uma grade
de disco.
3.2.3. Sulcagem
A sulcagem será feita 3 dias depois da gradagem e nivelamento, que consiste na
abertura de sulcos para a sementeira da cultura.
3.3.1. Sementeira
A sementeira será feita manualmente, que será efectuada directamente no local
definitivo, terreno este que estará bem preparado, a profundidade de 0,5cm
3.3.2. Desbaste
O desbaste será feito manualmente eliminando s plantulas que apresentarem menor
vigor de crescimento, este processo será feito 5 semanas depois da sementeira,
seleccionando as plantulas para que o final do processo produtivo e a densidade de
planta desejada.
3.3.3. Adubação
A adubação será feita 2 vezes durante todo ciclo, a primeira será de adubação de fundo
cuja quantidade será de 300kg de NPK, no processo de preparação do solo
especificamente a ultima gradagem. E a outra adubação será de cobertura que será feita
aos 15 e 45dias depois do transplante cuja a quantidade será de 70kh de Ureia
3.4. Rega
A rega será feita por gravidade durante todo ciclo, de acordo com as necessidades
hídricas da cultura, especialmente na fase de floração.
3.4.2. Colheita
A colheita será feita manualmente, 4 meses depois da sementeira quando o tubérculo
apresentar uma firmeza característica usual para determinar o ponto de colheita.
3.4.3. Comercialização
A comercialização deste produto será feita em 3 mercados principais com os preços
diferentes
Fortalezas
Oportunidades
Fraquezas
Ameaças
Plano de actividades
Semanas 1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4a 1a 2 3a 4a 1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4
a a
Preparação do solo
Sementeira
Rega
Adubação
Controlo de
infestantes
Controlo
fitossanitário
Colheita
Transporte
Comercialização