Relatório parcial do cultivo das culturas da abobrinha, acelga

e cenoura nos canteiros da UFRPE

Curso: Agronomia

Discentes: Douglas Nunes, Isabela Andrade e Vinícius ...

Disciplina: Olericultura

Docente: Dimas Menezes

Período: 8º

Turma: SA1

Recife, 24 de agosto de 2022

Introdução

O presente trabalho foi realizado na horta da UFRPE-SEDE, qual consiste na

prática de tratos culturais de três culturas: abobrinha, acelga e cenoura, hortaliças muito
consumidas em toda nossa região

O plantio foi realizado no dia 20 de julho, a cenoura com plantio direto no

canteiro e as demais em bandeja de plástico. Até o presente momento, as plantas
provenientes das semeaduras em bandejas já foram transplantadas e aconteceram duas
capinas manuais, a primeira no dia 03 de agosto e a segunda no dia 22 do mesmo mês.

A princípio iriamos utilizar a couve chinesa, porém devido à dificuldade em

encontrá-la, trocamos, com permissão do professor Dimas, pela acelga loura, as demais
sementes foram facilmente encontradas em sementeiras, lojas grandes com setores
específicos de sementes e em até petshop.

As fortes chuvas ocorridas em julho atrasaram o transplante das sementes de

abobrinha e acelga, pois os canteiros reservados para o transplante ficaram alagados,
porém nenhum dano significativo foi observado.

Abobrinha (Curcubita pepo)

A abobrinha é pertencente à família das cucurbitáceas do gênero Cucubita, é

também conhecida como abóbora de moita, abobrinha de tronco ou abobrinha ou
abobrinha italiana.

A abobrinha é considerada uma planta anual que possui crescimento ereto, um

caule herbáceo e folhas recortadas. Suas flores são amarelas, com a presença de flores
femininas e masculinas, ou seja, é uma planta monoica. O seu fruto característico, tem o
formato cilíndrico de coloração, geralmente, verde clara com estrias verde-escura e este
é comercializado ainda imaturo. E as suas sementes são lisas e elípticas.

A faixa de temperatura ideal ao seu desenvolvimento é entre 18º a 35ºC e clima

seco, com UR ótima entre 40% e 50%. Seu cultivo ocorre preferencialmente no verão e
primavera, podendo ser produzida no outono e no inverno em ambiente protegido.

A colheita geralmente ocorre entre 45 e 60 dias após o plantio, podendo chegar

até os 75 dias. Sua produtividade varia entre 10 e 20 toneladas por hectare,
nacionalmente falando, quando falamos do Nordeste a sua produtividade varia de 25 a
40 toneladas por hectare.

Em nosso canteiro, utilizamos semente da Abobrinha de Tronco Caserta –

Curcubita pepo, sem restrição da melhor época de plantio na região do Nordeste,
segundo informações da embalagem.

As sementes utilizadas foram da empresa ISLA, uma empresa que faz a

comercialização de vários tipos de semente, as sementes pertenceram ao lote 13995-001
S2, com validade até outubro desse ano. A taxa de germinação encontradas nos pacotes
foram de 80%, essa taxa é considerada mínima pelo Ministério da Agricultura, já a sua
taxa de pureza foi de 99,9%, a taxa considerada mínima pelo Ministério da Agricultura
é de 90%, então essas sementes apresentam uma alta taxa de pureza (Figura 1).

O plantio foi realizado em bandeja no dia 20/07 (Figura 2), a qual foi mantida
em ambiente protegido até o momento do transplante no dia 03/08, o transplante foi
realizado após a primeira capina do canteiro (Figura 3). Na capina realizada no último
dia 22 se observou a presença das inflorescências (Figura 4).

Figura 1: Frente e verso do pacote de sementes utilizado para o plantio de abobrinha.

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 Figura 2: Plantio das sementes de abobrinha em bandeja.

Figura 3: Transplante das plantas de abobrinha para o canteiro.

Figura 4: Plantas de abobrinha apresentando inflorescência.

Acelga loura (Beta vulgaris var. cicla)

A acelga loura é pertencente à família das Amaranthaceae do gênero Beta, é

também conhecida como beterraba branca, pois pertence a mesma família. Ela tem seu
centro de origem na região do mar mediterrâneo e é rica fonte de vitaminas A, C e
fibras. 

A acelga é considerada uma planta anual que possui folhas largas e tenras de
coloração verde-clara com talos longos, firmes e brancos. A acelga loura é também é
caracterizada por possuir uma certa resistência a baixas temperaturas e geadas leves.

A faixa de temperatura ideal ao seu desenvolvimento é entre 10º a 29ºC e clima

seco, com UR ótima entre 50% e 60%. Seu cultivo ocorre preferencialmente no verão,
porém também pode ser cultivada no inverno, tendo um atraso no seu ciclo.

A colheita geralmente ocorre entre 60 e 80 dias após o plantio, dependendo da

época plantada, no verão a colheita geralmente é feita aos 60 dias, enquanto no inverno
ela pode chegar até os 80 dias.

Utilizamos semente da acelga loura (Beta vulgaris var. cicla), com indicação de
melhor época de plantio na região entre março e junho.

As sementes utilizadas foram da empresa ISLA, as sementes pertenceram ao lote

145585 003 S2, com validade até julho de 2023. A taxa de germinação encontradas nos
pacotes foram de 73%, essa taxa está abaixo da porcentagem considerada mínima pelo
Ministério da Agricultura, com uma porcentagem de germinação tão baixa, colocamos
duas sementes por célula na bandeja. Já a sua taxa de pureza foi de 100%, ou seja, todas
sementes presentes no pacote eram realmente de acelga loura (Figura 5).

O plantio foi realizado em bandeja no dia 20/07 (Figura 6), a qual foi mantida
em ambiente protegido até o momento do transplante no dia 03/08, o transplante foi
realizado após a primeira capina do canteiro (Figura 7).
Figura 5: Frente e verso do pacote de sementes utilizado para o plantio de acelga loura.

Figura 6: Plantio das sementes de acelga loura em bandeja, colocando duas sementes
por célula.
 Figura 3: Transplante das plantas de acelga para o canteiro.

Cenoura (Daucus carota L)

A cenoura é uma dicotiledônea pertencente à Ordem Apiales e a Família

Apiaceae. Apresenta uma raiz tuberosa, intumescida e reta sem ramificações, tendo
como principais características a coloração intensa e elevada concentração de açúcares.
Ela é originária da Ásia Central (Cachemira e Punjab - Índia), centro básico de
diversidade. Existem ainda dois centros secundários de diversidade, sendo um no
Mediterrâneo e outro na Ásia Menor.

Essa olerícola apresenta alto conteúdo de vitamina A, textura macia e paladar

agradável. Além do consumo in natura, é utilizada como matéria prima por indústrias
processadoras de alimentos, que a comercializam na forma de seleta de legumes,
alimentos infantis e sopas instantâneas.