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CENOURA (Daucus carota L)

Origem
Considerando-se o consumo, a extensão da área plantada e valor socioeconômico, a
cenoura (Daucus carota L.) pode ser colocada entre as mais importantes olerícolas do mundo
(FREITAS et al., 2009).
A cenoura (Daucus carota L.) é uma hortaliça do grupo das raízes tuberosas, cujo
centro de origem é a região do Himalaia, Afeganistão (PEREIRA, 2014). No que se refere à
história da cenoura (Daucus carota) var. Sativa, pertencendo à família das Umbelíferas, em
sua origem a cenoura era uma raiz branca. Na idade Média era cultivada nos monastérios,
apenas para uso farmacêutico, em decorrência de sua textura ser mais lenhosa e de difícil
comestibilidade. Durante a época do Renascimento aparecem as primeiras cenouras com
antocianinas, e depois a cor alaranjada conhecida atualmente (EMBRAPA, 1984).

Aspectos econômicos
Hoje, a cenoura está entre as hortaliças mais consumidas pelo brasileiro, sendo
amplamente cultivada em todo o País e em todas as estações do ano, com exceção da região
Norte devido às condições climáticas. Dentre os principais produtores brasileiros destacam-se:
Minas Gerais (região de São Gotardo adota um alto nível tecnológico); Rio Grande do Sul;
Paraná; Goiás e Bahia. (EMBRAPA, 2020);

Importância econômica
Por promover o aumento da renda dos produtores, ampliação da oferta de trabalho no
campo e substituição das importações por sementes nacionais, a cenoura é bastante procurada
como meio de subsistência por agricultores brasileiros. A cultura da cenoura constitui um
produto de alto valor agregado, permitindo assim retornos econômicos pelo segmento de
mercado em que está inserida, além de apresentar significativos ganhos de produtividade
(COUTINHO, 2019).
A parte comestível de alta expressão econômica é a raiz, considerada a principal
hortaliça-raiz em valor alimentício, rica em vitaminas e sais minerais, sendo largamente
empregado na dieta alimentar brasileira. (RESENDE, 2016).
A preferência do consumidor brasileiro é por raízes de cenoura bem desenvolvidas,
cilíndricas, lisas, sem raízes laterais ou secundárias, uniformes, com comprimento variando
entre quinze e vinte cm e com diâmetro de 3 a 4 cm. A coloração deve ser alaranjada intensa,
com ausência de ombro (parte superior das raízes) com pigmentação verde ou roxa
((TEIXEIRA et al. 2011).)

Importância alimentar e industrial


A cenoura é um alimento altamente nutritivo e versátil, sendo consumida tanto crua
quanto cozida, em saladas, sopas, purês, bolos e sucos. A raiz é rica em carotenoides, como o
betacaroteno, que é convertido em vitamina A no organismo. A vitamina A é essencial para a
saúde da pele, visão e sistema imunológico (TEIXEIRA et al. 2011).
Além disso, a cenoura possui vitamina C, vitaminas do complexo B, minerais como
potássio e fósforo, e fibras dietéticas importantes para a saúde digestiva. A cenoura é
altamente empregada na indústria de alimentos, principalmente na fabricação de conservas
juntamente com outras hortaliças, além de outros produtos como os minimamente
processados, alimentos infantis também chamados de “baby foods”, sucos de cenoura,
alimentos congelados e mais recentemente cenoura desidratada (TEIXEIRA et al. 2011).

Botânica
A cenoura (Daucus carota L.) é uma dicotiledônea pertencente à Ordem Apiales e a
Família Apiaceae.
Apresenta uma raiz tuberosa que pode alcançar cerca de 50 cm de altura, intumescida
e reta sem ramificações, tendo como principais características a coloração intensa e elevada
concentração de açúcares. Estas características são singulares, pois geralmente estão
associadas às partes da planta que tem contato direto com a luz. A principal explicação para
este fenômeno está em que, originalmente, é uma planta bianual, sendo, portanto, estratégico,
concentrar e guardar na raiz, os metabólicos assimilados (açúcares, proteínas, vitaminas), que
servirão como reserva e nutrição na fase posterior que é a reprodutiva (CHITARRA &
CHITARRA, 1990).
Apresenta folhas compostas alternadas ou basais e pecíolos dilatados que abraçam o
caule na altura dos nós. As flores são pequenas, dispostas em umbelas compostas, regulares,
epígeas, pentâmeras, com sépalas muito pequenas, contendo cinco estames que são alternados
com as pétalas. O pistilo é único formado de dois carpelos unidos, com dois estilos e um
ovário inferior formado de duas células, que amadurecem gerando dois frutos pequenos com
uma semente cada, sendo cada fruto chamado de mericarpo e o conjunto de esquizocarpo
(EMBRAPA, 1984).

Cultivares
Normalmente, são encontradas no mercado sementes de várias cultivares de cenoura
desenvolvidas tanto por instituições oficiais de pesquisa quanto por instituições privadas.
Cada cultivar tem características próprias quanto ao formato das raízes, resistência às doenças
e, principalmente, quanto à época de plantio. Esta última característica permite que se produza
cenoura, durante o ano todo, na mesma região, desde que se plante a cultivar apropriada às
condições de clima predominante em cada época (VIEIRA; PESSOA, 2008).
As três principais cultivares de cenoura disponíveis no mercado podem ser agrupadas
nos seguintes grupos:
 Cultivares originárias dos grupos Nantes:
- Cultivar de origem francesa;
- Por sua exigência em temperaturas amenas é recomendada para plantio em época
fria;
- Alta produtividade e qualidade de raízes, indicada apenas para os plantios de
outono/inverno;
- Apresenta coloração laranja intensa;
- Seu ciclo vegetativo é de 90 a 110 dias;
- Cultivares: Nantes, Forto, Nantesa etc. (VIEIRA; PESSOA, 2008).
 Grupo Kuroda
- As cultivares deste grupo apresentam tolerância a temperaturas mais elevadas e
resiste bem às doenças de folhagem quando semeadas no verão de regiões quentes;
- Tolerância à queima das folhas, ótimo enfolhamento, permitindo comercialização em
maços;
- Apresenta coloração laranja intensa;
- Seu ciclo vegetativo é de aproximadamente 100 dias;
- Cultivares: Kuroda, Nova Kuroda, Kuronan etc. (VIEIRA; PESSOA, 2008).
 Cultivar Brasília: Resultou de um programa de melhoramento de cenoura para
cultivo no verão desenvolvido pela EMBRAPA e Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz" - ESALQ
- É resistente ao calor, apresentando baixos níveis de florescimento prematuro sob
condições de dias longos;
- Tem alta resistência de campo à queima-das-folhas, produzindo em média 30-35 t/ha
nas condições de verão;
- A colheita pode ser efetuada de 85 a 100 dias após a semeadura;
- É recomendada para semeaduras de outubro a fevereiro nas regiões Centro-Oeste,
Norte e Nordeste do Brasil, embora esteja sendo utilizada, com sucesso, em todo o
país;
- Apresenta coloração laranja;
- Cultivares: Brasília, Tropical, Nova Carandaí e Alvorada (VIEIRA; PESSOA, 2008).
Exigências climáticas
Temperaturas de 10 a 15ºC favorecem o alongamento das raízes e o desenvolvimento
de coloração característica, ao passo que temperaturas superiores a 21 ºC estimulam a
formação de raízes curtas e coloração deficiente. Existem cultivares que formam boas raízes
sob temperaturas de 18 a 25ºC Acima de 30ºC, o ciclo vegetativo da planta fica reduzido,
afetando o desenvolvimento das raízes e a produtividade (LIMA; MAKASHIMA; VIEIRA,
2011).
Acima de 30ºC, o ciclo vegetativo da planta fica reduzido, afetando o
desenvolvimento das raízes e a produtividade Temperaturas baixas associadas a dias longos
levam ao florescimento precoce, principalmente nas cultivares desenvolvidas para plantio em
épocas quentes do ano. Temperaturas baixas associadas a dias longos levam ao florescimento
precoce, principalmente nas cultivares desenvolvidas para plantio em épocas quentes do ano
(LIMA; MAKASHIMA; VIEIRA, 2011).
A germinação das sementes ocorre sob temperaturas de 8ºC a 35ºC, sendo que a
velocidade e uniformidade de germinação variam com a temperatura dentro desses limites. A
faixa ideal para a germinação rápida e uniforme é de 20ºC a 30 ºC, ocorrendo a emergência
entre sete e dez dias após a semeadura. A alta umidade relativa do ar, associada a temperaturas
elevadas, favorece o desenvolvimento de doenças nas folhas durante a fase vegetativa da
cultura (LIMA; MAKASHIMA; VIEIRA, 2011).

Solo e preparo
Solo por ser uma hortaliça tuberosa, a cenoura é exigente em solo apresentando ótimas
condições físicas (textura, estrutura e permeabilidade). São mais favoráveis os solos de
textura média, leves soltos e arejados, que não apresentam obstáculos ao bom
desenvolvimento da raiz.
De maneira geral, o cultivo da cenoura deve ser realizado em solo com pH em torno
de 5,7 a 6,8. Valores acima dessa faixa podem levar à indisponibilização de fósforo e
micronutrientes como boro, cobre, ferro, manganês e zinco (MAGELA; RODRIGUES;
LANA, 2018).
O preparo do solo consta de aração, gradagem e levantamento dos canteiros. Deve ser
evitado o uso excessivo do encanteirador, por causar a destruição da estrutura do solo, facilitar
a formação de crosta e a compactação do subsolo, que deformam e prejudicam o crescimento
das raízes. Estes problemas podem ser reduzidos pela diminuição do tráfego de máquinas na
área, pelo uso do arado de aiveca de dois em dois anos e, principalmente, pela adoção da
rotação de culturas com adubos verdes. Os canteiros devem apresentar um leito útil com cerca
de 100 cm de largura e 15-20 cm de alturas, em solos de textura média. Entre canteiros deve-
se deixar uma distância de 25 cm para movimentação (EMBRAPA, 2004).

Adubação
A cenoura responde tanto à adubação orgânica quanto à adubação química. Entretanto,
a adubação química é mais utilizada tanto por fatores práticos de manejo quanto pela
habitualidade para produção em massa.
A quantidade de fertilizantes a ser utilizada é calculada com base na análise química
do solo, principalmente de acordo com seus níveis de fósforo e potássio. Para o plantio,
recomenda-se aplicação total do fósforo, 30% do nitrogênio e 40% do potássio recomendado
de acordo com a análise. Para a adubação de cobertura o restante da fonte de nitrogênio e
potássio deve ser aplicado em duas parcelas, aos 20 e aos 40 dias da emergência. Se o solo
apresentar deficiência de boro e/ou zinco, aplicar 1 a 2 kg de Boro e, ou, 2 a 3 kg de Zinco por
hectare. (RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999).

Métodos de plantio

O cultivo da cenoura dispensa a produção de mudas. As sementes são distribuídas


direta e uniformemente nos canteiros, em linha contínua, em sulcos com 1,0 a 2,0 cm de
profundidade e distanciados de 20 cm entre si. A distribuição das sementes pode ser feita
manualmente, via semeadeira manual ou mecânica (PESSOA, 2008).
As sementes de cenoura são pequenas (840 sementes/grama), possuem pouca reserva e
as plântulas que emergem são tenras e delicadas. Se a profundidade de semeadura for muito
maior que 2,0 cm, as plântulas podem ter dificuldades em emergir ou até mesmo não
emergirem (PESSOA, 2008)

Tratos culturais
Irrigação
A produtividade e a qualidade das raízes de cenoura são intensamente influenciadas
pelas condições de umidade do solo. É necessário o controle da umidade do solo durante todo
o ciclo da cultura, de modo a permitir a determinação do momento da irrigação e da
quantidade de água a ser aplicada. O sistema de irrigação mais utilizado em pequenas áreas é
o de aspersão convencional, enquanto em grandes áreas utiliza-se o sistema de pivô central. O
uso de aspersor tipo canhão é inconveniente porque retira as sementes dos sulcos de plantio e
compacta o solo, prejudicando a germinação e emergência das plântulas (EMBRAPA, 2004).

Desbaste
Tem como objetivo aumentar a disponibilidade de espaço, água, luz e nutrientes por
planta. Deve ser feito de uma só vez, aos 25-30 dias após a semeadura, deixando um espaço
de 4 a 5 em entre plantas. Na semeadura manual ou mecânica convencional, em que as
plântulas são dispostas em fileira contínua, o desbaste torna-se uma operação imprescindível
para a obtenção de raízes de maior tamanho e de melhor qualidade. Deve ser feito de uma só
vez, aos 25-30 dias após a semeadura, deixando-se um espaço de 4 a 5 cm entre plantas
(VIEIRA, 2008).

Doenças e pragas
Estão registradas no Brasil mais de quinze doenças de cenoura, causadas por fungos,
vírus, bactérias e nematóides. Destas, um número relativamente pequeno é responsável pela
maior parte dos danos ocorridos na cultura. O controle destas enfermidades tem sido feito
através do uso de cultivares resistentes e/ou agrotóxicos, bem como pelo emprego de corretas
práticas culturais (EMBRAPA, 2004). Destacam-se:
Podridão de pré e pós-emergência: Dentre os vários patógenos envolvidos na
ocorrência de podridões em cenoura encontram-se a Alternaria dauci, a Alternaria radicina, a
Pythium sp., a Rhizoctonia solani e a Xanthomonas campestris pv. carotae.
A podridão de pré-emergência resulta em falhas no estande. Na podridão de pós-
emergência, também chamada de tombamento, as plântulas apresentam um encharcamento na
região do hipocótilo, rente ao solo.
Podridão de pré e pós-emergência: Dentre os vários patógenos envolvidos na
ocorrência de podridões em cenoura encontram-se a Alternaria dauci, a Alternaria radicina, a
Pythium sp., a Rhizoctonia solani e a Xanthomonas campestris pv. carotae.
A podridão de pré-emergência resulta em falhas no estande. Na podridão de pós-
emergência, também chamada de tombamento, as plântulas apresentam um encharcamento na
região do hipocótilo, rente ao solo.
As principais pragas da cultura da cenoura são lagartas e pulgões, que são controlados
através de práticas culturais, e pela ação de inimigos naturais como parasitoides e predadores.
São muito poucos, os inseticidas registrados para o controle de pragas da cenoura, o que torna
o controle químico uma prática pouco recomendável para a cultura (FRANÇA, 2008).
A lagarta rosca, lagarta militar e lagarta-falsa-medideira, geralmente, se alimentam
raspando as folhas da cenoura (FRANÇA, 2008). Os pulgões que ficam concentrados nas
pontas das hastes tenras da planta, logo abaixo das umbelas, provocando dano direto pela
sucção contínua da seiva (GUIMARÃES et al., 2012)

Colheita
Dependendo da cultivar, das condições de clima e dos tratos culturais, a colheita da
cenoura pode ser feita no período de 80 a 120 dias decorrido da semeadura. O ponto de
colheita e a maneira de colher e de manusear as raízes influem na aparência final do produto.
O ponto de colheita é caracterizado por amarelecimento e secamento das folhas mais velhas e
o arqueamento para baixo das folhas mais novas. O arrancamento das raízes pode ser feito de
modo manual ou semi-mecanizado, acoplando-se uma lâmina cortante no sistema hidráulico
do trator (EMBRAPA, 2004).

Classificação e comercialização das principais olerícolas em sistemas em sistemas


convencionais e alternativo
A classificação, segundo a portaria no 76, de 25/02/75, do Ministério da Agricultura e
do Abastecimento, é feita em classes (segundo o comprimento e diâmetro das raízes) e tipos
(segundo a qualidade), conforme a figura abaixo.
Figura 1. Classe ou comprimento
Fonte: NR Cenoura, (2023).
As raízes com comprimento igual ou acima de 26 cm estarão na classe 26 (> 26 cm).
Admite-se até 10% de mistura de classes, pertencentes às classes imediatamente inferior ou
superior, numa mesma embalagem. A variação do diâmetro dentro da mesma classe não
deverá ser superior a 10 mm (NR CENOURA, 2023).
De acordo com o tipo varietal. A cenoura será classificada em 3 grupos:
Figura 2. Kuroda, Nantes e Brasília.

Fonte: NR Cenoura, (2023).


Kuroda: Formato cônico, ponta arredondada, coração pouco evidente, coloração
laranja avermelhada, pescoço pequeno.
Nantes: 90% da produção cilíndrica, ponta arredondada, coração pouco evidente, pele
lisa, coloração laranja escura, pescoço pequeno.
Brasília: Formato cônico, ponta pouco fechada, coração evidente, pele pouco lisa,
coloração laranja clara, pescoço grande.
Figura 3. Defeitos graves
Fonte: NR Cenoura, (2023).
Figura 4. Defeitos leves

Fonte: NR Cenoura, (2023).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHITARRA, M. I. F; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e


manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990. 290 p

COUTINHO, G. Como alcançar mais sanidade e produtividade nas cenouras. Revista Campo
e Agronegócio, Uberlândia, jul. 2019.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Cenouras:


resumos informativos, 23. EMBRAPA - DDT, Brasília, 1984. 149 p.

EMBRAPA HORTALIÇAS, A cultura da cenoura. Brasllia: Embrapa Comunicação para


Transferência de Tecnologia, 1999. 77p. : 16 cm. (Coleçao Plantar: 43).

EMBRAPA. Manual de segurança e qualidade para a cultura da cenoura. Brasilia:


EMBRAPA/SEDE, 2004. 61 p. (Qualidade e Segurança dos Alimentos). 2004.

FRANÇA, F. H. Cenoura (Daucus carota): pragas. Embrapa Hortaliças Sistemas de


Produção, Brasília, n. 5, jun. 2008.

FREITAS, F.C.L.; ALMEIDA, M.E.L.; NEGREIROS, M.Z.; HONORATO, A.R.F.;


MESQUITA, H.C.; SILVA, S.V.O.F. Períodos de interferência de plantas daninhas na cultura
da cenoura em função do espaçamento entre fileiras. Planta Daninha, v. 27, p. 473-480, 2009.

GUIMARÃES, J. A. et al. Reconhecimento e manejo das principais pragas da cenoura.


Comunicado Técnico, Brasília, DF, n. 82, p. 1-6, out. 2012.
LIMA, C. E. P.; MAKASHIMA, N.; VIEIRA, J. V. Arvore do conhecimento, cenoura.
Brasília: Embrapa, 2011.

MAGELA, M. L. M.; RODRIGUES, V. W. B.; LANA, R. M. Q. Análise de solo é um


importante instrumento para diagnóstico da fertilidade da Cenoura. Campo & Negócios,
Uberlândia, jun. 2018.

NORMAS DE CLASSIFICAÇÃO. Cenoura. 2023.

PEREIRA, V. S. Caracterização físico-química, carotenoides totais e elementos-traço em


cenoura (Daucus carota L.) e tomate (Lycopersicon esculentum) orgânico e convencional.
2014. 117f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos) –
Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.

PESSOA, H. B. S. V. Cenoura (Daucus carota): plantio. Embrapa Hortaliças Sistema de


Produção, Brasília, DF, n. 5, jun. 2008

RESENDE, G. M.; YURI, J. E.; COSTA N. D. Planting Times And Spacing Of Carrot Crops
In The São Francisco Valley, Pernambuco State, Brazil. Rev. Caatinga, Mossoró, v. 29, n. 3,
p. 30-67, 2016.

RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ, V. H. V. (ed.). Recomendação para


uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5° aproximação. Viçosa: CFSEMG,
1999.

VIEIRA, J. V.; PESSOA, H. B. S. V. Cenoura (Daucus carota): cultivares. Embrapa


Hortaliças Sistema de Produção, Brasília, DF, n. 5, jun. 2008.

TEIXEIRA, et al. Cenoura (Daucus carota): processamento e composição química.


ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011.
Rúcula - Eruca sativa

Origem
É conhecida desde a antiguidade, como uma hortaliça, onde o primeiro registro data
do século I, encontrado no herbário Grego Dioscorides (MORALES & JANICK, 2002). Na
Itália, onde é apreciada pela sua pungência, essa hortaliça folhosa é consumida em larga
escala. No Brasil, é consumida na forma de salada crua e em pizzas, sendo que nos últimos
anos teve aumento na sua popularidade e consumo A rúcula (Eruca sativa), é uma hortaliça
folhosa pertencente à família Brassicaceae, tendo como centro de origem e de domesticação o
gênero Eruca, o Mediterrâneo e o oeste da Ásia (SILVA, 2004).

Aspectos econômicos
A rúcula é uma das hortaliças folhosas mais consumidas no Brasil, sendo também
considerada economicamente viável, ainda apresenta várias oportunidades de melhorias nos
produtos ofertados aos consumidores (AMORIM, 2007).
É cultivada para produção de óleo a partir das sementes na Índia, Paquistão, Canadá e
China. O óleo da semente é usado para nutrição humana, e por suas propriedades cosméticas e
medicinais, também como lubrificante, entretanto a capacidade da produção é restrita devido
à baixa produtividade em relação às outras brássicas (HUANG et al., 2014).

Importância econômica
No último quarto de século, três grandes mudanças ocorreram que levaram à ascensão
da rúcula como uma espécie alternativa no segmento das hortaliças folhosas. Primeiramente,
produtos de valor agregado foram desenvolvidos, particularmente no mercado processado de
folhosas. Depois novas formas de consumo foram introduzidas, especificamente com o
cultivo de baby leaf. Finalmente os consumidores estão focando cada vez mais na qualidade
nutricional e no valor das culturas que consomem (RYDER, 2002).

Importância alimentar e industrial


No Brasil, a rúcula com suas folhas tenras é muita consumida na forma de salada crua
e em pizzas, sendo que nos últimos anos teve aumento na sua popularidade e consumo
(SILVA, 2004). É amplamente cultivada na Itália, onde sua pungência é apreciada tanto em
forma de salada, cozida e agora popularmente utilizada em pizzas (MORALES & JANICK,
2002).
Devido a composição nutricional a rúcula vem se destacando entre as hortaliças no
Brasil. Com altos teores de vitamina A, C, fibras, proteínas, e minerais como o potássio, ferro
e enxofre. Por conter pouquíssimas calorias (uma xícara contém cerca de 10 kcal), a rúcula
pode estar presente em dietas de emagrecimento (STEINER, 2011).

Botânica
Pertencente à família das brássicas, três espécies são utilizadas no consumo humano:
 Eruca sativa Miller, que possui ciclo de crescimento anual,
 Diplotaxis tenuifolia (L.) DC.
 Diplotaxis muralis (L.) DC., ambas perenes
Apresenta folhas verde escuras, dispostas em roseta, pinadas em 4 a 10 profundos
lobos laterais e um grande lobo terminal. Elas são tenras quando jovens, e gradativamente vão
ficando mais firmes e fibrosas. As flores surgem em corimbos, inflorescências típicas da
família Brassicaceae, e são brancas com veios liláses, tetrâmeras. Os frutos que se seguem são
do tipo síliqua, finas vagens com sementes comestíveis (PATRO, 2017)

Cultivares
Rúcula tradicional ou cultivada: É a mais tradicional e conhecida. É semeada o ano
todo em várias regiões do Brasil, e suas folhas são pequenas e levemente arredondadas. São
muito utilizadas em restaurantes no preparo de saladas (SCHWELLBERGER, 2022).
Rúcula gigante: Folha larga tem um única característica que a difere muito das outras:
o sabor é mais suave que o das outras. Além disso, como o nome já diz, sua folha é bem maior
que as outras, e seu cultivo pode ser feito em qualquer época do ano (SCHWELLBERGER,
2022).
Rúculas silvestres: Possuem as folhas recortadas. Muito usada na gastronomia
internacional, principalmente na Itália, tem o período de colheita durante o ano todo
(SCHWELLBERGER, 2022).
Rúcula rokita: Essa espécie possui folha estreita e pontiaguda. É mais amarga que as
outras e sua aparência lembra muito a rúcula silvestre. Essa folha, dentre todas as espécies é a
mais muito aromática (SCHWELLBERGER, 2022).
Rúcula Antonella: Essa espécie de rúcula tipo folha curta, possui folhas maiores e
mais arredondadas. A Antonella é uma seleção especial que apresenta mais resistência e
produtividade, mantendo as características de consumo da espécie Cultivada
(SCHWELLBERGER, 2022).
Rúcula Donatella: Tem folhas e características muito semelhantes às da antonella. Ela
apresenta alta precocidade e um excelente sabor marcante que a marca dessa folha
(SCHWELLBERGER, 2022).

Exigências climáticas
Trani et al (1992) destaca que a cultura da rúcula se desenvolve melhor em condições
de temperatura amena No Brasil, segundo), para o bom desenvolvimento da planta, com
produção de folhas grandes e tenras, existe a necessidade de temperaturas entre 15 a 18o C,
sendo que a melhor época de plantio no planalto paulista ocorre de março a julho
(outono/inverno). Em temperaturas mais altas a planta tem seu desenvolvimento prejudicado,
florescendo precocemente. Além disso, quando cultivada em temperaturas elevadas, suas
folhas tendem a ser menos tenras e mais amargas.

Solo e preparo
O solo ideal para a rúcula deve ser de alta fertilidade, com bom teor de matéria
orgânica, boa drenagem, sem a presença de certas plantas daninhas (tiririca, trevo etc.), sem
nematóides e fungos causadores de doenças nas raízes das plantas. O pH do solo deve estar ao
redor de 6,0 a 6,5. Sua adubação é composta basicamente por adubos orgânicos e fósforo no
plantio e coberturas nitrogenadas durante o ciclo, condição semelhante à utilizada em alface
(NARDIN,2002.).

Métodos e plantio
A semeadura da rúcula pode ser feita diretamente no canteiro definitivo, utilizando-se
0,2 gramas de semente por metro linear ou em bandejas (poliestireno expandido ou
polietileno), com posterior transplante das mudas para o canteiro. Ressalta-se, que na
semeadura direta, muitas vezes, é difícil obter um estande uniforme, principalmente pela
dificuldade de semeadura devido as sementes da rúcula serem pequenas (REGHIN et al.
2004a). Atualmente o produtor está optando pela produção de mudas em 10 bandejas, pelas
vantagens descritas por Filgueira (2000).
Espaçamento no sistema convencional de cultivo, campo com semeadura em canteiros
definitivos, é de 0,20 a 0,30 m entre linhas e aproximadamente 0,05 a 0,10 m entre plantas,
após o desbaste. Semeadura em sulcos em geral, o espaçamento utilizado está entre 15 a 30
cm. Profundidade do sulco deve ser de 0,5 – 1,0 cm, para semeadura manual, e de 1,0 a 2,0
cm se for mecanizada. Quantidade de semente é de 0,2 a 0,3 g por metro linear de linha.
(FILGUEIRA, 2000).

Tratos culturais
Na irrigação como a rúcula não requer muita água, ela prefere solos com boa
drenagem. Mesmo porque, em solos encharcados, essa hortaliça pode ser acometida por
doenças, principalmente fúngicas. A irrigação da rúcula pode ser realizada, na parte da manhã,
todos os dias, mas moderadamente.
As plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes, devem ser
retiradas manualmente ou por capina.

Pragas e doenças
As principais doenças da cultura da rúcula descritas por Minami (1998) são:
Ferrugem branca (Albugo candida): são pústulas que aparecem nas folhas,
recobertas pela cutícula, e que, posteriormente, formam uma massa branca de esporos. As
folhas se entumecem, sofrem deformação e as áreas afetadas amarelecem.
Hérnia das crucíferas (Plasmodiophora brassicae): inicialmente, não apresenta
nenhum sintoma na parte aérea, pois a doença iniciase na raiz. Com o tempo, a planta passa a
não crescer, apresentando murchamento nos horários mais quentes do dia. As raízes das
plantas apresentam galhas, em conseqüência da hipertrofia das células.
Míldio (Peronospora parasitica): podem aparecer na fase cotiledonar. São pontos
necróticos espalhados pela folha na página superior. Na pagina inferior, correspondente a cada
ponto, aparece uma intensa frutificação branca do fungo, ocorrendo, em seguida, a necrose.
O controle das doenças deve ser feito preventivamente com a aplicação de fungicidas,
como mancozeb, clorotalonil, etc. No caso da hérnia não há nenhum fungicida que seja
eficiente. A orientação é de se evitar solos contaminados. Outras medidas sugeridas são a
rotação de culturas, a elevação do pH a 6,0 e 7,0, além de se evitar locais que formam neblina
e solos com umidade excessiva (MINAMI, 1998).
Minami (1998) relata que as principais pragas são:
Curuquerê da couve (Ascia monuste orseis): a lagarta mede cerca de 3 a 3,5 cm,
com coloração cinza esverdeada e cabeça escura. O período larval é de 20 a 25 dias, durante o
qual ela se alimenta de folhas. Se não for feito o controle, a praga pode destruir toda a
plantação. O controle, em pequenas áreas, deve se fazer pela procura dos conjuntos de ovos e
seu esmagamento com os dedos. Em áreas maiores, o ideal são pulverizações com inseticidas
à base de piretróides, Bacillus thuringiensis etc.
Traça das crucíferas (Plutella xylostella): o adulto é uma microleptodoptera,
mariposa de coloração parda. As larvas dessa mariposa penetram no interior das folhas e se
alimentam do parênquima, por 2 a 3 dias. Em seguida, saem do interior das folhas, passando
alimentar-se da epiderme. As lagartas têm coloração verde clara, a cabeça parda e pequenos
pêlos esparsos sobre o corpo. A identificação da presença dessa praga é feita facilmente pelos
pequenos casulos com pequenas malhas na face inferior das folhas. O controle é realizado
com a eliminação manual dos casulos, dos adultos, e das lagartas, quando em áreas pequenas.
Em grandes áreas deve ser feita através da aplicação de inseticidas. A presença das colônias
apresenta um aspecto muito desagradável, reduzindo a qualidade das folhas ou do maço da
rúcula. Em pequenas áreas, é mais fácil fazer a eliminação manual, esmagando-se a colônia e
lavando as plantas com um jato de água. Em grandes áreas, é mais fácil utilizar um inseticida
sistêmico
Pulgão (Brevicoryne brassicae): as formas aladas são de coloração verde, com a
cabeça e o tórax escuros. A forma áptera é de coloração verde, recoberta com uma camada
cerosa branca.
Lagarta das folhas (Trichoplusia ni) – as lagartas são verdes, com estrias
longitudinais escuras, do tipo “mede palmo”, podendo atingir até 3 mm. A sua característica é
fazer furos nas folhas e alimentarse de brotos, principalmente nas plantas jovens. A catação
manual das lagartas ou dos casulos, o esmagamento dos ovos (pequenos e verdes) e a captura
de mariposas marrons, com uma mancha prateada em forma de Y na asa anterior, são as
medidas de controle recomendada para pequenas áreas. O uso de inseticida é recomendado
para culturas de maior extensão. Lembre-se que o inseticida ou fungicida só podem ser usados
mediante recomendação técnica feita por um profissional habilitado.

Colheita
A colheita da rúcula é feita de 30 a 40 dias após a semeadura. Nesta fase, as folhas
deverão estar com 15 a 20 cm de comprimento, bem desenvolvidas, bem verdes, frescas. É
conveniente se irrigar bem, no dia anterior à colheita. A colheita é feita arrancando-se as
plantas, com raízes, ou cortando-as rente ao solo. Neste caso, deixa-se o restante no solo para
a rebrota, originando-se um segundo corte. Até um terceiro e quarto corte são possíveis, mas a
qualidade das folhas diminui a cada corte. (TRANI et al., 1992).

Classificação e comercialização das principais olerícolas em sistemas em sistemas


convencionais e alternativos
O objetivo da construção das normas de classificação é a criação de uma linguagem de
comercialização transparente, baseada em características mensuráveis .
O Instituto Internacional de Recursos Fitogenéticos (IPGRI) de Roma, apresenta para
a rúcula os seguintes parâmetros de descrição: formato da margem da folha, forma do limbo
foliar, presença e freqüência de lóbulos foliares, forma do ápice foliar, comportamento do
limbo foliar, cor da folha, pubescência e desenvolvimento da nervura mediana.
Figura 5. Formato da folha

Fonte: Athaide (2023).


Figura 6. Presença, comportamento e frequência de lóbulos foliares, coloração da folha.
Fonte: Athaide (2023).

A unidade de comercialização da rúcula é o maço, definido pela embalagem do


produto, e apresenta 350 a 500g para plantas produzidas pelo sistema convencional de cultivo,
e 250 a 350g pelo sistema hidropônico. É preciso ressaltar que o peso e qualidade do produto
variam de acordo com a sazonalidade da produção, ou seja, em épocas mais quentes o produto
apresenta menor qualidade e disponibilidade, enquanto o inverso ocorre nas épocas mais frias.
Em função disso, os estudos para a elaboração da norma serão desenvolvidos ao longo do ano
(ATHAYDE, 2023).

Aspectos gerais da produção em hidroponia

Na produção hidropônica de rúcula o tempo médio é de 30 dias e o rendimento fica


acima de 22 maços por metro quadrado de bancada. O uso da hidroponia para o cultivo de
rúcula pode aumentar em até 200 vezes a produtividade para esta cultura. Nesse sistema
possibilita ganhos agronômicos significativos, tais como: redução de ciclo, ganho de em peso,
aumento da produção por área e, consequentemente, produtividade, além da ampla
aceitabilidade do mercado consumidor, tanto pelo sabor quanto por ser possuidora de elevado
conteúdo nutricional, como K, S, Fe, proteínas, vitaminas A e C. (GENUNCIO et al., 2020).
O sistema NFT (Nutrient film technique) ou técnica do fluxo laminar de nutrientes é
constituído por um reservatório de solução nutritiva, um sistema para bombeamento, um
sistema de retorno ao tanque e canais de cultivo. A solução nutritiva é lançada aos canais e
decorre por gravidade, onde forma uma lâmina fina de solução que irriga as raízes
(HIDROGOOD, 2022).
No sistema DFT (Desp film technique) ou cultivo na água a solução nutritiva forma
uma lâmina mais profunda de 5 a 20 cm onde as raízes ficam submersas. Não há presença de
canais, mas sim de uma mesa plana que a solução passa por meio de um sistema de entrada e
drenagem característico (HIDROGOOD, 2022).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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comercializados no varejo do Distrito Federal. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento:
34. 2007. Brasília: Embrapa Hortaliças, 13 p.

ATHAIDE, M. B. Chegou a vez da rúcula. 2023. CEAGESP. Disponível em:


<https://ceagesp.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/chegou_a_vez_da_rucula.pdf>. Acesso
em:28 abr. 2023.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e


comercialização de hortaliças. Viçosa. UFV, 2000. 402 p.

GENUNCIO, et al. Rúcula hidropônica: Manejo correto da solução nutritiva. Revista


Campo e Negócios. 2020.

HIDROGOOD, Como funciona o sistema de hidroponia NFT. 2022. Disponível em: <
https://hidrogood.com.br/noticias/hidroponia/como-funciona-o-sistema-de-hidroponia-nft >.
Acesso em:28 abr. 2023.

HUANG, B. et al. Variation, correlation, regression and path analyses in Eruca sativa Mill.
African Journal of Agricultural Research, v.9, n. 51, p. 3744-3750, 2014.

MINAMI, Keigo. A cultura da rúcula. Piracicaba: ESALQ - Divisão de Biblioteca e


Documentação. 1998. 20 p. : il. (Série Produtor Rural, nº 8). 1998.

MORALES, M.; JANICK, J. Arugula: a promising specialty leaf vegetable. Reprinted from:
Trends in new crops and new uses. 2002. . Disponível em:
<http://tcc.bu.ufsc.br/CCATCCs/agronomia/2011/ragr200.pdf>. Acesso em:28 abr. 2023.

NARDIN, R.R.; CASTELAN, F.; CECÍLIO FILHO, A. B. Efeito do cultivo de rúcula e


beterraba estabelecida por semeadura direta, sobre as produtividades das culturas. Brasília,
Horticultura Brasileira.v.20, n.2, julho 2002.
REGHIN, M. Y. et al. Respostas produtivas de rúcula em função do espaçamento e tipo de
muda produzida em bandejas contendo duas ou quatro plântulas por célula. In: Anais do 44o
Congresso Brasileiro de Olericultura, Horticultura Brasileira, Campo Grande, v.22, n.2,
julho 2004b. Suplemento 2. CD-ROM.

SILVA MAB. GEAGESP. Seção de Economia. São Paulo-SP. Comunicação pessoal.2004

STEINER, F.; PIVETTA, L. A.; CASTOLDI, G.; PIVETTA, L. G.; FIOREZE, S. Revista
Brasileira de Ciências Agrárias ISSN (on line): 1981-0997 v.6, n.2, p.230-235, abril-junho,
2011.

SCHWELLBERGER, L. Descubra a variedade das espécies de rúcula e qual sua


preferida. Horta e Jardim, 2022.

PATRO, R. Rúcula: Eruca sativa. Jardineironet. 2017.

TRANI, P. E.; FORNASIER, J. B.; LISBÃO, R. S. Cultura da rúcula. Campinas: IAC. 8p.
1992. (Boletim técnico 146).

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