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Formando
Keldmirson Luis Manuel
Formando
Keldmirson Luís Manuel
Eu, Keldmirson Luís Manuel, declaro que este trabalho é resultado da minha investigação
pessoal e da orientação do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
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(Keldmirson Luís Manuel)
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais agradeço pela vida, pelo amor, pela educação, pelas oportunidades, pela
estabilidade do lar, pelos sacrifícios que nunca mediram por mim e por sempre me
apoiarem em tudo incondicionalmente. Muitíssimo obrigado, eu os amo muito.
À um amigo que me disse: “eu confio em você, não desista”, agradeço o apoio e carinho.
Aos meus amigos, colegas, companheiros de longa data Rocha, Doca, Cireneu, que com
eles saímos de longe e até agora estamos juntos nessa caminhada.
Ao senhor director do IPM, Orácio Pedro Chaúque, pela bondade de me acolher e ter me
dado a força para não desistir no momento de crise.
Muito obrigado!
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LISTA DE TABELAS
v
LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE ABREVIATURAS
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ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO
Isto, segundo JUNIOR, (1996), somente poderá mudar quando os produtores perceberem
que a produção de mudas é uma sequência de passos que devem ser seguidos e receberem
a mesma atenção, pois se um dos passos (irigação, protecção contra insectos, tratamento
fitossanitário do substrato, etc.) não receber a devida atenção, os resultados não
corresponderão às expectativas. A melhor maneira de fazer-se este trabalho de
conscientização é, através da assistência técnica, que precisa ser feita por profissionais que
tenham bom conhecimento sobre as boas práticas de produção de mudas em bandejas de
isopor.
A execução deste plano, irá fazer com que os produtores de mudas na localidade de
sombreiro, tenham habilidades técnicos para a produção de mudas de diversas hortícolas,
sendo assim, o presente plano de operações objectiva-se em promover aos agricultores da
localidade acima citada, as boas práticas de produção de mudas de hortícolas em bandejas
de isopor.
Para o melhor seguimento, este plano anual de operações de extensão está estruturado da
seguinte maneira: Introdução (problematização, justificativa, relevância do plano e
objectivos estratégicos), Revisão bibliográfica, Caracterização do local onde será
implementado o plano, Descrição do plano de acção, Cronogramas de atividades e
Descrição do plano de monitoria.
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1.1. Problematização
Segundo DE SOUZA e FRACARO (2016), a utilização do sistema para a produção de
mudas em bandeja não é apenas uma questão de custo, o produtor de mudas necessita de
conhecimento. Hoje em dia são produzidas aproximadamente cerca de 80 milhões de
mudas de hortaliças das mais diversas espécies. RODRIGUES (2016), diz que a utilização
de mudas de qualidade é um passo importante para garantir maior produtividade e melhor
uniformidade. A aquisição de mudas de viveiro especializado é cada vez mais viável, pois
apresenta vantagens como a possibilidade do produtor planejar sua produção e, oferecer
qualidade em seu produto na comercialização final.
1.2. Justificativa
A capacitação dos agricultores na produção de mudas em bandejas de isopor possui
relevância tanto do ponto de vista econômico quanto social e ambiental. Com a adoção de
técnicas adequadas, é possível melhorar a qualidade das mudas, aumentar a produtividade
das culturas e reduzir os custos de produção. Além disso, a utilização de bandejas de isopor
contribui para a redução do uso de recursos naturais, como a terra e a água.
1.3. Relevância
A execução deste plano, irá trazer à comunidade local, benefícios sociais (aumento da
produção de mudas e consequentemente de alimentos de qualidade), económicos (aumento
dos rendimentos e lucratividade) e ambiental (pela reutilização de resíduos sólidos para a
produção de substratos), que permitirá, mais tarde, tornar a localidade de sombreiro numa
referência a nível do distrito no que diz respeito a produção de mudas de qualidade.
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1.4. Objectivos
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
➢ Mudas de raiz nua: Quando não leva terra e substrato junto das raízes (mudas
produzidas em canteiros, com as raízes expostas no momento de transplante).
➢ Mudas de raiz protegida: Quando leva terra e substrato junto das raízes (mudas
produzidas em bandejas, tubetes e copos confeccionados de jornal).
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2.4. Principais formas de produção de mudas de hortaliças
Existem várias formas de produzir mudas de hortaliças, sendo as principais de acordo com
SILVA e GIORDANO (2000):
➢ Mudas em canteiros;
➢ Mudas em bandejas.
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2° Passo: Fazer a sementeira nas bandejas
➢ Após colocar o substrato na célula, fazer um buraquinho no centro da grossura de
um lápis de grafite, com 0,5 a 1 cm de profundidade;
➢ Colocar de 1 a 2 sementes dentro do buraquinho e, após isso, cobrir com substrato;
➢ Após 15 dias depois da emergência, deixa-se apenas uma planta por célula (a mais
vigorosa e sadia).
➢ O solo: Fácil obtenção, baixo custo, possui uma composição variável de acordo
com a classe (latosolo, argisolo, etc.). Pode gerar retenção excessiva de umidade e
proporcionar pouca aeração as sementes.
➢ Turfa: Este substrato é composto por resíduos de vegetais, resultante de uma lenta
decomposição bacteriana e química do material vegetal. Pode apresentar
dificuldade para o umedecimento
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A associação ou mistura desses tipos de substratos, proporciona boas condições para o
desenvolvimento das mudas. No geral, SOUZA e FERREIRA (1997), explicam que o
substrato tem a função de proporcionar as condições adequadas a germinação e
crescimento inicial das plantas. O substrato deve atender as necessidades de germinação
das sementes e desenvolvimento do sistema radicular, possuindo as seguintes
características:
➢ Possuir boa capacidade de drenagem, para evitar o acúmulo de umidade que pode
proporcionar o surgimento de doenças fúngicas;
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3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL
Contudo, devido à sua natureza plana, é a faixa a norte de Caia e em direcção a Sena
aquela que maior potencial representa para o desenvolvimento da agricultura irrigada,
caracterizada pela planície aluvionar do Zambeze e terraços baixos do mesmo rio. Esta
região representa uma paisagem bastante plana e horizontal, frequentemente com pequenas
baixas resultantes da erosão provocada pelo vento. Este terraço baixo está geralmente
ocupado por depósitos argilosos não consolidados, associados na maioria dos casos, a uma
camada de coluvião arenosa (MAE, 2014).
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3.2. Potencialidades agropecuária do distrito
Segundo o MAE, (2014), de um modo geral, a agricultura é praticada manualmente em
pequenas explorações familiares em regime de consociação de culturas com base em
variedades locais. O sistema de produção mais dominante compreende mapira/mexoeira.
Observa-se ainda o domínio de criação do gado caprino bovino e aves.
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4. PLANO DE ACÇÃO
Este plano de acção, irá descrever as actividades que serão realizadas. As actividades que
serão realizadas são: Criar grupos de agricultores interessados, seleccionar os materiais
para a produção de substrato, orientar a produção de substrato, fazer o enchimento das
bandejas com substrato, a sementeira, a irrigação das bandejas, monitorar as irrigações
regulares, o controlo fitossanitário e fazer o desbaste.
interessados cada
Seleccionar
Keldmirson
os materiais Solo, esterco
1
2 para a bovino 1 tonelada - -
tonelada
produção curtido,
de substrato Areia e
Orientar a fibras de
1 coco
3 produção 1 tonelada - -
tonelada
de substrato
# Sub-total 450 MT
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4.2. Objectivo específico 2
➢ Implementar a produção de mudas de hortícolas em bandejas de isopor.
substrato
Semente de 500
Keldmirson
100g 5MT
Couve MT
Fazer a Semente de 1200
2 sementeira nas 1 ton 200g 6MT
Tomate MT
bandejas
Semente de 750
100g 7.5MT
Cebola MT
Fazer a irrigação 350 2100
3 1 ton Regadores 6
das bandejas MT MT
# Sub-total 18 050 MT
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Tabela-3: Plano de acção para objectivo específico 3
Localidade de Sombreiro
regulares
Agriciper 450
Keldmirson
250ml 1.8 MT
Monitorar o (Cipermetrina) MT
30 Belt 450
2 Controlo 250ml 1.8 MT
Bandejas (Flubendiamida) MT
fitossanitário
Agrizeb 250g 450
1.8 MT
(Mancozeb) MT
3 Fazer o 30 Calendário de -
-
desbaste Bandejas controlo
# Sub-total 1350 MT
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V. CRONOGRAMA
A Execução do presente plano operacional está agendada para dar início a partir do mês de
Janeiro de 2024. A seguir serão apresentados os cronogramas de actividades para cada
objectivo estratégico.
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VI. PLANO DE MONITORIA
As actividades serão calendarizadas por forma a dar melhor seguimento e monitoria das
actividades. Avaliações calendarizadas e periódicas das estratégias serão obrigatórias para
garantir uma avaliação mais rigorosa da escolha, qualidade da execução e impacto das
intervenções resultantes sobre o plano. A equipa de monitoria e avaliação será constituída
por cada um dos representantes dos grupos de produtores e do coordenador das actividades.
Keldmirson
Seleccionar os materiais Quantidade do
para a produção de material seleccionado
substrato
Orientar a produção de Quantidade de mudas
substrato produzidas
substrato
Fazer a sementeira nas Quantidade de
bandejas bandejas semeadas
Fazer a irrigação das Quantidade de
bandejas bandejas irrigadas
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6.3. Plano de Monitoria das actividades para o objectivo específico 3
Keldmirson
Monitorar o
Quantidade de
Controlo
bandejas semeadas
fitossanitário
Quantidade de
Fazer o desbaste
bandejas irrigadas
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VI. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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