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Diapositivo 2: Indice
Diapositivo 3: Epigrafe: “Diz-me o que comes, dir-te-ei a saú de que tens.” Dr. Emílio Peres
Diapositivo 4: Introdução: Neste trabalho iremos abordar a Qualidade e higiene alimentar.
Uma alimentaçã o saudá vel e adequada nutricionalmente tem influência no bem-estar físico e
mental, no equilíbrio emocional, na prevençã o e tratamento de doenças.
Podemos ter uma alimentaçã o equilibrada, com todos os nutrientes necessá rios para uma
melhor qualidade de vida e por isso é necessá rio variar os tipos de alimentos, consumindo-os
com moderaçã o.
Uma alimentaçã o que fornece mais calorias do que o organismo gasta nas suas atividades
diá rias pode provocar excesso de peso, levando a obesidade.
Uma alimentaçã o que fornece menos calorias que o necessá rio pode levar à perda de peso e
desnutriçã o levando à anorexia.
Diapositivo 5: Por isso é importante seguir as orientaçõ es dos profissionais de saú de quando
ajudam a definir a dieta.
A roda dos alimentos ajuda a escolher a quantidade e os alimentos que se devem consumir
diariamente, assim como as porçõ es diá rias necessá rias.
Assim este trabalho tem como objetivos compreender os cuidados a ter na preparaçã o dos
alimentos, no seu acondicionamento e conservaçã o na preparaçã o de pequenas refeiçõ es
segundo um plano alimentar, saber preparar tabuleiros de refeiçã o e ainda apoiar a
alimentaçã o e hidrataçã o oral ao utente.
Ao longo do trabalho vamos mostrar imagens ilustrativas para uma melhor compreensã o.
Por fim iremos realizar uma pequena atividade para testar os vossos conhecimentos alusivo
ao nosso tema.
Cuidados na alimentação e hidratação
Diapositivo 6: Objetivos
Os microrganismos estã o sempre presentes no meio ambiente (ar, á gua e solo) bem como nos
seres vivos. Sendo os nossos alimentos derivados das plantas ou dos animais que estã o
expostos ao ar, à á gua e ao pó , e manipulados por pessoas, é inevitá vel que contenham
microrganismos.
Diapositivo 11: Assim, os microrganismos presentes nos alimentos podem ter origem nas
microfloras naturais do ar, da á gua, do solo e dos pró prios alimentos, ou podem, ainda, ser
introduzidos neles durante as manipulaçõ es.
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Cuidados na alimentação e hidratação
Diapositivo 13: Os fungos sã o menos ocorrentes que as bactérias, e constam de dois grupos
principais: os bolores (que sã o multicelulares) e as leveduras (que normalmente sã o
unicelulares).
Diapositivo 14: Para além das bactérias e dos fungos, existem também outros
microrganismos presentes nos alimentos: vírus, parasitas e algas unicelulares, que ao
contrá rio dos anteriores, nã o se multiplicam nos alimentos, nem os transformam, apenas os
utilizam como veículos de transmissã o.
Os vírus, apesar de se transmitirem mais de pessoa para pessoa do que por via alimentar,
devem ser sempre mencionados, porque podem constituir um problema em manipuladores
doentes.
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Cuidados na alimentação e hidratação
Podemos concluir que todos os alimentos devem ficar o mínimo tempo possível à
temperatura compreendida entre 50C e os 650C. Dito de outra forma, para impedir o
desenvolvimento microbiano, tem de se manter os alimentos a uma temperatura inferior a
50C ou superior a 650C.
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Cuidados na alimentação e hidratação
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Cuidados na alimentação e hidratação
Qualquer colaborador que esteja constipado, com gripe, febre, diarreia ou vó mitos, nã o deve
estar em contacto com os alimentos, devendo realizar outras tarefas durante o período em
que se mantenha os sintomas.
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Cuidados na alimentação e hidratação
Diapositivo 30:
De acordo com as regras para uma alimentaçã o saudá vel, a elaboraçã o das ementas deve ser:
Equilibrada, variada e rica nutricionalmente, respeitando o contexto sociocultural dos
clientes a que se destina;
Diversificada e estar de acordo com as necessidades de cada cliente, nomeadamente
há bitos e regimes especiais;
Atenta à s preferências de cada indiduo;
Elaborada com a colaboraçã o de todos os responsá veis no estabelecimento por este
processo e com base no aconselhamento de um nutricionista;
Elaborada, no mínimo, com uma periodicidade semanal.
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Cuidados na alimentação e hidratação
Diapositivo 31: O(s) responsá vel(is) pelo fornecimento de refeiçõ es devem ter
conhecimento, atempadamente, de:
Ementa;
Nú mero de refeiçõ es a confecionar;
Tipo de regimes particulares, nomeadamente dietas especiais e/ou modos
alternativos de administraçã o da alimentaçã o (como é o caso da alimentaçã o via sonda
nasogá strica), e quantidade.
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Diapositivo 32: A lista de necessidades alimentares deve ser atualizada sempre que se
constate alteraçõ es à s necessidades identificadas e revista com uma periodicidade mínima
trimestral.
O aspeto visual da comida é muito importante. Até uma comida simples e bem apresentada
poderá fazer com que o idoso sinta prazer em comer.
Se a capacidade digestiva é limitada, as refeiçõ es devem ser planeadas de modo que a pessoa
idosa evite certos alimentos. Uma bebida quente à noite pode ser agradá vel para o idoso,
ajudando mesmo a induzir ao sono.
Na sua composiçã o, a alimentaçã o dos residentes deve ser cuidada, uma vez que tem um
impacto importante sobre a sua saú de e o seu sentimento de bem-estar. Deve existir uma
ementa com uma oferta variada por refeiçã o, concebida com o apoio de um nutricionista.
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Diapositivo 33: As refeiçõ es na terceira idade devem ser pouco abundantes e repartidas,
para que cada uma nã o sobrecarregue demasiado o estô mago do idoso. À medida que
aumenta a idade, a tendência será para que as refeiçõ es se tornem isocaló ricas e com
intervalos de cerca de 2,30 a três horas.
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Cuidados na alimentação e hidratação
Estas refeiçõ es devem ser preparadas para facilitarem a mastigaçã o e permitirem uma fá cil
digestã o, evitando a utilizaçã o de condimentos fortes e de gorduras em excesso e muito
aquecidas.
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Validade
Data de durabilidade mínima – “Consumir de preferência antes de ...”
Data limite de consumo – “Consumir até...”
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Cuidados na alimentação e hidratação
As placas de corte devem ser de material nã o poroso para impedir que resíduos se acumulem,
permitido assim uma eficaz higienizaçã o;
•As placas de corte devem ser diferentes para cada tipo de alimento.
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Diapositivo 43: Na Tabela 1: Cor para distinçã o de facas a utilizar em diferentes alimentos
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Cuidados na alimentação e hidratação
•Na Tabela 2: Cor para distinçã o de placas de corte a utilizar para diferentes alimentos
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Os agriõ es só devem ser consumidos cozidos na sopa; nunca devendo ser utilizados
em salada. Este vegetal pode alojar pequenos microrganismos causadores de doenças
e sã o resistentes a esta desinfeçã o.
Nã o misturar alimentos crus com alimentos já confecionados, nem juntar alimentos de
origem vegetal com alimentos de origem animal, durante e apó s a fase de preparaçã o,
de forma a evitar contaminaçõ es cruzadas.
Nunca deixar à temperatura ambiente cremes, maioneses e outros molhos/produtos
em cuja confeçã o sejam utilizados ovos, pelo risco de multiplicaçã o de salmonelas
(que existem frequentemente nos ovos). No caso de nã o serem consumidos logo apó s
a sua preparaçã o, estes produtos devem ser imediatamente refrigerados.
Os alimentos devem ser servidos e consumidos logo apó s a sua preparaçã o, nunca
devendo ser deixados à temperatura ambiente, sobretudo na Primavera, Verã o ou
Outono.
No caso de nã o serem logo consumidos, os alimentos devem ser mantidos abaixo de
10o C ou acima de 60o C, ou entã o congelados, a fim de se evitar o crescimento e
multiplicaçã o de agentes causadores de doenças (microrganismos e produtos
resultantes da decomposiçã o dos alimentos).
Nunca se devem conservar, refrigerar ou congelar alimentos preparados ou
cozinhados junto de alimentos crus, para evitar os riscos de contaminaçã o.
Nunca se devem descongelar e voltar a congelar os alimentos.
Quando de modo a destruir eventuais microrganismos que se tenham produzido.
Deve-se respeitar sempre os prazos de validade e as condiçõ es adequadas de
conservaçã o dos diferentes alimentos. Latas de conserva com a tampa abaulada ou
que libertem gá s no momento da sua abertura, nunca devem ser consumidas pelo
risco de botulismo, que é uma doença muito grave e, por vezes, mortal. Nunca se
devem guardar latas de conserva depois de abertas (o seu conteú do deve ser
transferido para recipientes apropriados).
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Cuidados na alimentação e hidratação
Diapositivo 50: Durante a preparaçã o e a confeçã o dos alimentos, é necessá rio garantir
determinados princípios de higiene, para que se possam prevenir os riscos de transmissã o de
infeçõ es ou outras doenças de transmissã o alimentar.
As bancadas e superfícies devem ficar devidamente higienizados e arrumados, tal como os
utensílios usados
Estes princípios, ou regras, dizem respeito à higiene pessoal dos manipuladores de alimentos,
ao modo como os alimentos sã o manipulados, servidos ou conservados e à higiene das
instalaçõ es onde os alimentos sã o armazenados, conservados, preparados ou servidos.
Diapositivo 51: Refrigeração
Na arrumaçã o dos produtos deve ter-se em conta que:
O ar frio deve circular entre os produtos;
Nunca se devem colocar alimentos quentes no interior das câ maras;
As portas das câ maras devem ser abertas o mínimo de vezes possível;
Todos os alimentos devem estar tapados, identificados, em recipientes adequados e
organizados por tipo de alimentos de acordo com a disposiçã o de temperatura dos
equipamentos;
Todos os alimentos perecíveis devem encontrar-se à temperatura de 0 a 6o C no caso
de refrigeraçã o e no caso de congelados -18o C.
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Diapositivo 58: A preparação dos tabuleiros
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• Nunca provar com colher e colocá -la novamente dentro da panela, nunca espirrar
para cima dos alimentos, nunca pegar em alimentos confecionados com as mã os,
nunca limpar as mã os ao avental;
• Para cada prato e travessa existem utensílios para retirar os alimentos.
• Os pratos frios sã o conservados no frio (temp. 6ºC);
• Os pratos quentes sã o mantidos em banho-maria (temp. 65ºC).
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Diapositivo 60: Tabuleiro pequeno almoço
O pequeno-almoço é a refeiçã o ideal para fornecer energia e, desta forma, começar o dia em
pleno. Esta refeiçã o também irá contribuir para:
- a ingestã o diá ria de vá rios nutrientes;
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• Lacticínios: Leite e seus derivados (iogurte, outros leites fermentados, queijo, requeijã o…)
•Fruta
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demasia ao almoço e ao jantar. Fruta, leite, iogurte, pã o variado, bolachas (tipo á gua e sal,
Maria, torradas) e tostas sã o algumas opçõ es que podem fazer parte destas refeiçõ es. Algumas
formas de combinar os alimentos sã o apresentadas nos tabuleiros do lado direito.
Tabuleiro 1: 1 copo de leite simples e 1 pã o de mistura com creme vegetal para barrar.
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Diapositivo 63: Tabuleiro Almoço e jantar
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Diapositivo 64:
• Dê preferência a cereais e seus derivados (pã o, massas, farinhas,...) pouco refinados para
acompanhar o prato principal;
• Limite o consumo de sobremesas doces dando preferência a receitas com fruta e/ou
hortícolas e com baixo teor em açú car e gordura.
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Diapositivo 65: Dois exemplos de almoço e jantar que se regem pelas orientaçõ es
anteriormente descritas sã o
T1: 1 sopa de alho francês, 1 prato com salada (feijã o frade, cebola, atum, azeitonas, salsa,
espinafres, cenoura, pepino, tomate e uvas), 1 pêra e á gua.
T2: 1 sopa de espinafres, ½ do prato com salada (alface e tomate), ¼ do prato com massa
esparguete cozida, ¼ do prato com bife de peru grelhado, 1 banana e á gua
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Se a pessoa nã o é capaz de comer sozinha e necessita de ajuda total para colocar os alimentos
na boca comece por preparar o material necessá rio para a alimentaçã o.
• Tabuleiro de refeiçã o
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• Guardanapo
• Talheres
• Copo
• Babete ou resguardo
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2º. Explique o que vai fazer e peça a colaboraçã o durante a administraçã o dos alimentos.
3º. A pessoa deve estar sentada durante a refeiçã o num angulo de 45 graus.
9º. A pessoa deverá permanecer sentada pelo menos 30 minutos apó s a refeiçã o.
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É importante a refeiçã o apresentar aspetos agradá veis, como a cor, sabor, aroma e textura, e
que seja priorizado o prazer no momento da refeiçã o, atendendo as preferências do utente.
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Pular refeiçõ es, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em
excesso e outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que sã o
necessá rios ao bom funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença.
Achamos que foi um trabalho bastante interessante e de fácil pesquisa, pois havia bastante
informaçã o disponível para cada tema e esperamos ter abordado todos os objetivos propostos
com clareza.
Achamos que foi um trabalho bastante interessante e de fácil pesquisa, pois havia bastante
informaçã o disponível para cada tema
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