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Diapositivo 1:Capa

Diapositivo 2: Indice
Diapositivo 3: Epigrafe: “Diz-me o que comes, dir-te-ei a saú de que tens.” Dr. Emílio Peres
Diapositivo 4: Introdução: Neste trabalho iremos abordar a Qualidade e higiene alimentar.

Está dividido em 3 partes: Confeçã o de pequenas refeiçõ es; Preparaçã o de tabuleiros e o papel


do TAS.

Uma alimentaçã o saudá vel e adequada nutricionalmente tem influência no bem-estar físico e
mental, no equilíbrio emocional, na prevençã o e tratamento de doenças.

A alimentaçã o deverá ser saborosa e principalmente equilibrada.

Deve sempre respeitar as preferências de cada um e valorizar os alimentos de cada regiã o e


da época.

Podemos ter uma alimentaçã o equilibrada, com todos os nutrientes necessá rios para uma
melhor qualidade de vida e por isso é necessá rio variar os tipos de alimentos, consumindo-os
com moderaçã o.

Uma alimentaçã o que fornece mais calorias do que o organismo gasta nas suas atividades
diá rias pode provocar excesso de peso, levando a obesidade.

Uma alimentaçã o que fornece menos calorias que o necessá rio pode levar à perda de peso e
desnutriçã o levando à anorexia.

Diapositivo 5: Por isso é importante seguir as orientaçõ es dos profissionais de saú de quando
ajudam a definir a dieta.

A roda dos alimentos ajuda a escolher a quantidade e os alimentos que se devem consumir
diariamente, assim como as porçõ es diá rias necessá rias.

Assim este trabalho tem como objetivos compreender os cuidados a ter na preparaçã o dos
alimentos, no seu acondicionamento e conservaçã o na preparaçã o de pequenas refeiçõ es
segundo um plano alimentar, saber preparar tabuleiros de refeiçã o e ainda apoiar a
alimentaçã o e hidrataçã o oral ao utente.

Ao longo do trabalho vamos mostrar imagens ilustrativas para uma melhor compreensã o.

Por fim iremos realizar uma pequena atividade para testar os vossos conhecimentos alusivo
ao nosso tema.
Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 6: Objetivos

Diapositivo 7: A qualidade e a higiene alimentar: Noções de microbiologia dos


alimentos: desenvolvimento de bactérias, leveduras e bolores e seus fatores
condicionantes

Diapositivo 8: Os microrganismos sã o seres vivos de dimensõ es microscó picas, o que


significa que nã o sã o detetá veis a olho nu e que só sã o visíveis ao microscó pio.

Todos os alimentos, exceto os produtos esterilizados, podem conter microrganismos.

Diapositivo 9: Os microrganismos, dependendo do tipo, quando presentes num alimento,


podem ser: ú teis (por exemplo na produçã o de iogurte), prejudiciais (na degradaçã o de
alimentos) ou potencialmente patogénicos, se forem suscetíveis de provocar doenças em
seres humanos.

Diapositivo 10: O maior desafio na Higiene e Segurança Alimentar é proteger a á rea de


produçã o e secçõ es anexas contra os agentes bioló gicos (incluindo microrganismos) que
podem reduzir a salubridade dos alimentos.

Os microrganismos estã o sempre presentes no meio ambiente (ar, á gua e solo) bem como nos
seres vivos. Sendo os nossos alimentos derivados das plantas ou dos animais que estã o
expostos ao ar, à á gua e ao pó , e manipulados por pessoas, é inevitá vel que contenham
microrganismos.

Diapositivo 11: Assim, os microrganismos presentes nos alimentos podem ter origem nas
microfloras naturais do ar, da á gua, do solo e dos pró prios alimentos, ou podem, ainda, ser
introduzidos neles durante as manipulaçõ es.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 12: Os microrganismos podem infetar e afetar os alimentos conduzindo, assim, a


graves consequências para os consumidores. Os microrganismos mais comuns nos alimentos
sã o as bactérias e os fungos.

Diapositivo 13: Os fungos sã o menos ocorrentes que as bactérias, e constam de dois grupos
principais: os bolores (que sã o multicelulares) e as leveduras (que normalmente sã o
unicelulares).

Diapositivo 14: Para além das bactérias e dos fungos, existem também outros
microrganismos presentes nos alimentos: vírus, parasitas e algas unicelulares, que ao
contrá rio dos anteriores, nã o se multiplicam nos alimentos, nem os transformam, apenas os
utilizam como veículos de transmissã o.

Os vírus, apesar de se transmitirem mais de pessoa para pessoa do que por via alimentar,
devem ser sempre mencionados, porque podem constituir um problema em manipuladores
doentes.

Diapositivo 15: Fatores condicionantes

Diapositivo 16: Todos os seres vivos, incluindo os microrganismos, necessitam de alimento,


de humidade, de temperatura e de tempo para se desenvolverem. Existem também outros
fatores que têm influência no seu desenvolvimento, como a acidez do meio e o oxigénio.

Vamos deter-nos um pouco em cada um desses fatores.

Diapositivo 17: ALIMENTO


As bactérias necessitam de nutrientes para se desenvolverem. Preferem alimentos ricos em
proteínas, como a carne.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 18: TEMPERATURA


É um dos fatores que melhor se deve controlar. As bactérias responsá veis pela maior parte
das toxinfeçõ es alimentares desenvolvem-se melhor a uma temperatura de cerca de 370C,
mas entre os 50C e os 650C também se desenvolvem.

A valores inferiores ou superiores a este intervalo, os microrganismos praticamente nã o têm


capacidade para se desenvolverem.

Podemos concluir que todos os alimentos devem ficar o mínimo tempo possível à
temperatura compreendida entre 50C e os 650C. Dito de outra forma, para impedir o
desenvolvimento microbiano, tem de se manter os alimentos a uma temperatura inferior a
50C ou superior a 650C.

Diapositivo 19: HUMIDADE


A á gua é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento dos seres vivos, o mesmo
ocorrendo com as bactérias. Sem á gua, elas nã o podem aproveitar os nutrientes que as
rodeiam.

As bactérias nã o crescem nem se multiplicam nos alimentos desidratados, mas também nã o


morrem. Quando estes sã o reconstituídos, voltam a crescer e a multiplicar-se, pelo que se
deve ter com estes alimentos os mesmos cuidados que se têm com os alimentos frescos.

Diapositivo 20: ACIDEZ DOS ALIMENTOS


Algumas bactérias nã o se desenvolvem em meios muito á cidos e, por esse motivo, se
acidificarmos um alimento com vinagre ou sumo de limã o, podemos impedir que os micró bios
cresçam e se multipliquem.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 21: OXIGÉNIO


Alguns tipos de bactérias nã o crescem na presença de oxigénio e outros só com oxigénio é que
se desenvolvem, consoante o tipo de bactéria.

Diapositivo 22: TEMPO


Se proporcionarmos à s bactérias e aos micró bios em geral as condiçõ es ó timas de
temperatura, nutrientes, humidade, e lhes dermos o tempo necessá rio para se multiplicarem,
estamos a criar um “viveiro de micró bios”.

Estes fatores como a temperatura, o oxigenio, entre outros sã o importantes serem


controlados para que quer os alimentos crus quer os confecionados se conservem o tempo
necessario até serem consomidos

Diapositivo 23: As medidas de prevenção e controlo das intoxicações alimentares

Diapositivo 24: Higiene e saúde dos colaboradores


Todas as pessoas que trabalham na preparaçã o e confeçã o de alimentos fazem exame médico
completo ao iniciar a sua atividade e regularmente, de acordo com a legislaçã o em vigor, e
devem respeitar sempre as regras bá sicas de higiene. A responsabilidade pela sua realizaçã o é
extensível à s entidades empregadoras.
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Diapositivo 25: De acordo com a legislaçã o em vigor, devem:


 Utilizar vestuá rio e calçado (antiderrapante e perfurado) exclusivos do local de
trabalho;
 Usar farda branca nã o contendo bolsos nem botõ es à frente;
 Usar touca branca, que cubra a totalidade do cabelo;
 Nã o usar adornos (brincos, reló gios, anéis, pulseiras);
 Evitar maquilhagem excessiva e perfumes fortes;

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Cuidados na alimentação e hidratação

 As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem verniz.

Qualquer colaborador que esteja constipado, com gripe, febre, diarreia ou vó mitos, nã o deve
estar em contacto com os alimentos, devendo realizar outras tarefas durante o período em
que se mantenha os sintomas.
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Diapositivo 26: Lavagem das mãos


Quando se devem lavar as mã os:
 Antes de iniciar o serviço;
 Apó s a utilizaçã o dos sanitá rios;
 Depois de manipular alimentos crus;
 Apó s manipular produtos químicos ou produtos de limpeza;
 Depois de comer ou fumar;
 Depois de mexer no cabelo, olhos, boca, nariz ou ouvidos;
 Depois de proteger um espirro, tosse ou se assoar;
 Apó s tocar em objetos sujos (lixo, dinheiro, embalagens usadas, etc.).
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Diapositivo 27: Video: Lavagem das mãos
Diapositivo 28: Higiene das instalações e dos equipamentos
 Nunca usar as mesmas facas e utensílios em alimentos nã o cozinhados ou nã o lavados,
e em alimentos já cozinhados ou preparados, pelo risco de contaminaçã o;
 Quando se provam alimentos com uma colher, esta deve ser imediatamente lavada;
 Pegar nos talheres sempre pelos cabos;
 Nunca colocar os dedos nos bordos ou no interior de copos, taças ou pratos;
 Usar luvas descartá veis no empratamento manual, ou executá -lo sempre com um
utensílio limpo e adequado;
 Manter todos os recipientes convenientemente tapados;

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Cuidados na alimentação e hidratação

 Manter as superfícies de trabalho adequadamente limpas. Nos intervalos do trabalho


nã o deixar superfícies e utensílios sujos;
 Deve existir um frigorífico para alimentos já cozinhados, lavados ou preparados para
consumo direto, e outro frigorífico para alimentos crus ainda nã o preparados. Se nã o
for possível, os alimentos cozinhados ou já lavados e preparados devem arrumar-se
nas prateleiras acima dos alimentos crus ou ainda nã o preparados, devidamente
embalados ou dentro de recipientes adequados e higiénicos, a fim de se evitar a
conspurcaçã o dos primeiros;
 No armazenamento e acondicionamento nã o deve existir contacto entre alimentos de
origem vegetal e alimentos de origem animal, pelo risco de conspurcaçã o e
contaminaçã o;
 Manter o balde do lixo/resíduos sempre tapado.
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Diapositivo 29: A confeção de pequenas refeições: Tipologia de refeições ligeiras e


suplementos alimentares

Diapositivo 30:
De acordo com as regras para uma alimentaçã o saudá vel, a elaboraçã o das ementas deve ser:
 Equilibrada, variada e rica nutricionalmente, respeitando o contexto sociocultural dos
clientes a que se destina;
 Diversificada e estar de acordo com as necessidades de cada cliente, nomeadamente
há bitos e regimes especiais;
 Atenta à s preferências de cada indiduo;
 Elaborada com a colaboraçã o de todos os responsá veis no estabelecimento por este
processo e com base no aconselhamento de um nutricionista;
 Elaborada, no mínimo, com uma periodicidade semanal.

A ementa e respetivos regimes devem ser dados a conhecer aos individuos


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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 31: O(s) responsá vel(is) pelo fornecimento de refeiçõ es devem ter
conhecimento, atempadamente, de:
 Ementa;
 Nú mero de refeiçõ es a confecionar;
 Tipo de regimes particulares, nomeadamente dietas especiais e/ou modos
alternativos de administraçã o da alimentaçã o (como é o caso da alimentaçã o via sonda
nasogá strica), e quantidade.
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Diapositivo 32: A lista de necessidades alimentares deve ser atualizada sempre que se
constate alteraçõ es à s necessidades identificadas e revista com uma periodicidade mínima
trimestral.

O aspeto visual da comida é muito importante. Até uma comida simples e bem apresentada
poderá fazer com que o idoso sinta prazer em comer.

Se a capacidade digestiva é limitada, as refeiçõ es devem ser planeadas de modo que a pessoa
idosa evite certos alimentos. Uma bebida quente à noite pode ser agradá vel para o idoso,
ajudando mesmo a induzir ao sono.

Na sua composiçã o, a alimentaçã o dos residentes deve ser cuidada, uma vez que tem um
impacto importante sobre a sua saú de e o seu sentimento de bem-estar. Deve existir uma
ementa com uma oferta variada por refeiçã o, concebida com o apoio de um nutricionista.
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Diapositivo 33: As refeiçõ es na terceira idade devem ser pouco abundantes e repartidas,
para que cada uma nã o sobrecarregue demasiado o estô mago do idoso. À medida que
aumenta a idade, a tendência será para que as refeiçõ es se tornem isocaló ricas e com
intervalos de cerca de 2,30 a três horas.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Estas refeiçõ es devem ser preparadas para facilitarem a mastigaçã o e permitirem uma fá cil
digestã o, evitando a utilizaçã o de condimentos fortes e de gorduras em excesso e muito
aquecidas.

A comida deve ser cozinhada e apresentada à temperatura adequada e de acordo com os


princípios da nutriçã o. A ingestã o de líquidos deve ser assegurada de acordo com as
necessidades e a estaçã o do ano.
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Diapositivo 34: VÍDEO: Alimentação do idoso
Diapositivo 35: Parâmetros de aceitação rejeição de matérias-primas alimentares

Diapositivo 36: Condições a serem verificadas na entrega do produto:

Rotulagem dos produtos


O ró tulo deve estar completo, nã o rasurado, nã o apagado, escrito em português, conter o
nome, prazo de validade, quantidade, condiçõ es de conservaçã o (se aplicá vel), nº de lote, lista
de ingredientes (ordem decrescente de quantidade), nome e morada do produtor/ fabricante.
O ró tulo deve ser mantido no ú ltimo produto até consumo integral do mesmo.
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Diapositivo 37: Embalagem dos produtos


A embalagem primá ria (exterior) deve estar intacta, limpa e sem quaisquer resíduos. Deve ser
feita a desembalagem verificando a integridade dos produtos – se estã o intactos, sem defeitos,
se nã o existem pragas nas embalagens interiores.

Temperatura dos produtos


 Alimentos congelados: devem estar abaixo dos –18o C.
 Alimentos frios: devem estar entre 0o C e 6o C.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Validade
 Data de durabilidade mínima – “Consumir de preferência antes de ...”
 Data limite de consumo – “Consumir até...”
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Diapositivo 38: Estado de conservação


 Produtos frescos: controlar as características organoléticas, cor, cheiro, viscosidade,
brilho, textura, aspeto e frescura.
 Produtos congelados: controlar a existência de gelo no interior da embalagem (nã o
pode conter), pressionar com o dedo (nã o pode ceder nada).
 Mercearia: controlo visual de todos os produtos e da existência de pragas.
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Diapositivo 39: Devolução de produtos


Sã o devolvidos os produtos:
 Diferentes dos requisitados;
 Com prazo de validade expirado;
 Com alteraçõ es das características organoléticas;
 Molhados ou com manchas de humidade;
 Com manchas de ó leos ou outra substâ ncia estranha;
 Com indício de infestaçã o (roído ou com dejetos);
 Em embalagens conspurcadas, violadas ou danificadas;
 Em latas ou pacotes amolgados, enferrujados ou violados;
 Em frascos com bolhas de ar no interior;
 Congelados que se apresentem semi-descongelados ou com sinais de cristais de gelo;
 Com ró tulo pouco percetível ou incompleto;
 Cá rneos sem selo de salubridade.
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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 40: Técnicas de preparação e acondicionamento de refeições ligeiras e de


suplementos alimentares

Diapositivo 41: Confeção de refeições

Evitar contaminação cruzada:


 Segue-se o princípio “Marcha em frente”- (os produtos que tirem menor validade
devem estar a frente e com mais validade atras)
 Nã o se misturam alimentos de origem animal com os de origem vegetal.
 Nã o se misturam alimentos crus com alimentos cozinhados.
 Todos os colaboradores que manipulam alimentos lavam e desinfetam as mã os a cada
etapa.
 Os alimentos sã o protegidos quando armazenados.
 Os utensílios, tá buas de corte e zonas de preparaçã o, sã o lavadas e desinfetadas a
cada etapa.
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Diapositivo 42: Tabuas de corte
Á s facas devem existir facas diferentes para cada tipo de alimento.

As placas de corte devem ser de material nã o poroso para impedir que resíduos se acumulem,
permitido assim uma eficaz higienizaçã o;

•As placas de corte devem ser diferentes para cada tipo de alimento.

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Diapositivo 43: Na Tabela 1: Cor para distinçã o de facas a utilizar em diferentes alimentos

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Cuidados na alimentação e hidratação

•Na Tabela 2: Cor para distinçã o de placas de corte a utilizar para diferentes alimentos

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Diapositivo 44: Temperatura


Os alimentos nã o permanecem inutilmente à temperatura ambiente:
 A fervura dos alimentos é efetuada a uma temperatura superior a 100o C;«
 Os pratos frios sã o mantidos a uma temperatura entre 0 e 6o C;
 Os pratos quentes sã o mantidos a uma temperatura superior a 65o C.
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Diapositivo 45: Controlo dos óleos de fritura


Sã o seguidos os seguintes princípios:
 Os termó statos sã o regulados para 160 a 170o C (nunca superior a 180o C);
 O ó leo é filtrado apó s cada fritura e sã o retiradas as sobras ou depó sitos calcinados;
 As fritadeiras sã o lavadas regularmente e sempre que se mude o ó leo;
 É efetuado teste do ó leo regularmente (teste colorimétrico);
 Utiliza-se exclusivamente ó leo vegetal;

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Cuidados na alimentação e hidratação

 Sã o controladas as características organoléticas do ó leo (cor, viscosidade, cheiro,


formaçã o de fumos e espumas);
 Nunca se junta ó leo novo ao ó leo usado;
 Aquece-se o ó leo no início da fritura;
 O ó leo usado pode ser reciclado por uma entidade externa, sendo por isso depositado
em recipiente pró prio devidamente identificado.
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Diapositivo 46: Sobras e alimentos de alto risco


O que são Sobras?
Consideram-se sobras, os alimentos que foram confecionados em excesso e nã o chegaram a
ser servidos.
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Diapositivo 47: As sobras que podem ser reaproveitadas sã o:


 Conservadas abaixo de 6o C;
 Separadas de molhos ou sucos;
 Protegidas, isoladas e identificadas;
 Reaquecidas a uma temperatura superior a 75o C antes de consumidas;
 Sã o consumidas em 24 horas.
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Diapositivo 48: Nã o se podem reaproveitar as seguintes sobras:


 As que quebraram a cadeia de frio ou quente;
 Com molho, recheio, temperos, salsa picada;
 De alimentos de alto risco – p.e., carne picada, marisco, molho, leite e outros produtos
lá cteos, ovos e produtos à base de ovos, produtos transformados.
Diapositivo 49: Normas básicas de higiene a serem observadas na manipulação de
alimentos:
 Lavar e desinfetar todos os produtos hortícolas e legumes a consumir em cru.

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Cuidados na alimentação e hidratação

 Os agriõ es só devem ser consumidos cozidos na sopa; nunca devendo ser utilizados
em salada. Este vegetal pode alojar pequenos microrganismos causadores de doenças
e sã o resistentes a esta desinfeçã o.
 Nã o misturar alimentos crus com alimentos já confecionados, nem juntar alimentos de
origem vegetal com alimentos de origem animal, durante e apó s a fase de preparaçã o,
de forma a evitar contaminaçõ es cruzadas.
 Nunca deixar à temperatura ambiente cremes, maioneses e outros molhos/produtos
em cuja confeçã o sejam utilizados ovos, pelo risco de multiplicaçã o de salmonelas
(que existem frequentemente nos ovos). No caso de nã o serem consumidos logo apó s
a sua preparaçã o, estes produtos devem ser imediatamente refrigerados.
 Os alimentos devem ser servidos e consumidos logo apó s a sua preparaçã o, nunca
devendo ser deixados à temperatura ambiente, sobretudo na Primavera, Verã o ou
Outono.
 No caso de nã o serem logo consumidos, os alimentos devem ser mantidos abaixo de
10o C ou acima de 60o C, ou entã o congelados, a fim de se evitar o crescimento e
multiplicaçã o de agentes causadores de doenças (microrganismos e produtos
resultantes da decomposiçã o dos alimentos).
 Nunca se devem conservar, refrigerar ou congelar alimentos preparados ou
cozinhados junto de alimentos crus, para evitar os riscos de contaminaçã o.
 Nunca se devem descongelar e voltar a congelar os alimentos.
 Quando de modo a destruir eventuais microrganismos que se tenham produzido.
 Deve-se respeitar sempre os prazos de validade e as condiçõ es adequadas de
conservaçã o dos diferentes alimentos. Latas de conserva com a tampa abaulada ou
que libertem gá s no momento da sua abertura, nunca devem ser consumidas pelo
risco de botulismo, que é uma doença muito grave e, por vezes, mortal. Nunca se
devem guardar latas de conserva depois de abertas (o seu conteú do deve ser
transferido para recipientes apropriados).

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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 50: Durante a preparaçã o e a confeçã o dos alimentos, é necessá rio garantir
determinados princípios de higiene, para que se possam prevenir os riscos de transmissã o de
infeçõ es ou outras doenças de transmissã o alimentar.
As bancadas e superfícies devem ficar devidamente higienizados e arrumados, tal como os
utensílios usados
Estes princípios, ou regras, dizem respeito à higiene pessoal dos manipuladores de alimentos,
ao modo como os alimentos sã o manipulados, servidos ou conservados e à higiene das
instalaçõ es onde os alimentos sã o armazenados, conservados, preparados ou servidos.
Diapositivo 51: Refrigeração
Na arrumaçã o dos produtos deve ter-se em conta que:
 O ar frio deve circular entre os produtos;
 Nunca se devem colocar alimentos quentes no interior das câ maras;
 As portas das câ maras devem ser abertas o mínimo de vezes possível;
 Todos os alimentos devem estar tapados, identificados, em recipientes adequados e
organizados por tipo de alimentos de acordo com a disposiçã o de temperatura dos
equipamentos;
 Todos os alimentos perecíveis devem encontrar-se à temperatura de 0 a 6o C no caso
de refrigeraçã o e no caso de congelados -18o C.
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Diapositivo 52: Congelação


A câmara de congelaçã o deve estar sempre limpa, sem gelo e sem excesso de alimentos no
interior (1/4 livre).

Na arrumaçã o dos produtos deve ter-se em conta que:


 A câ mara deve estar organizada por tipos/grupos de alimentos;
 Nunca se devem colocar alimentos nã o congelados nas câmaras de congelaçã o;
 Os alimentos devem estar protegidos e identificados com o ró tulo;
 Os alimentos congelados encontram-se à temperatura -18o C.
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Cuidados na alimentação e hidratação

Diapositivo 53: Limpeza do frigorifico


Limpar o frigorífico a cada seis meses
Para evitar problemas de higiene e de conservaçã o dos alimentos, a cada seis meses deve-se
fazer uma limpeza a fundo ao frigorífico e ao congelador. Depois de retirar todas as
prateleiras e gavetas do frigorífico e do congelador, lave com á gua quente e detergente da
loiça. Também se pode desinfetar as superfícies com vinagre ou limã o. Enxaguar e limpar com
um pano macio.
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Diapositivo 54: Ao arrumar os alimentos nas prateleiras, deve-se usar caixas e sacos
hermeticamente fechados, para reduzir os maus cheiros e prevenir contaminaçõ es
microbioló gicas que possam provocar infeçõ es alimentares. Nã o se deve encher demais o
frigorífico, pois a livre circulaçã o do ar frio ajuda a manter a boa temperatura (entre 3 e 5ºC).
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Diapositivo 55: Quando sobra comida confecionada, esta deve ser arrefecida antes de a
guardar no frigorífico. Para acelerar o arrefecimento, pode colocar o tacho numa bacia com
á gua fria.
Um frigorífico bem organizado permite encontrar rapidamente os alimentos, evitando que a
porta fique demasiado tempo aberta. Desta forma, há um menor consumo de eletricidade para
atingir a temperatura ideal no interior.
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Diapositivo 56: Areas de refrigeração do frigorifico
Depois de acondicionar os alimentos, distribua-os pelas diferentes prateleiras, tendo em conta
as zonas de frio. Lembre-se, por exemplo, de que a carne e o peixe crus exigem temperaturas
mais baixas do que a fruta e os vegetais.
1 – Prateleira superior: iogurtes, natas, queijo, compotas e maionese.
2 – Zona intermédia: fiambre e charcutaria, conservas abertas e bolos.
3 – Zona por cima das gavetas: carne, marisco e peixe crus, sopa e pratos cozinhados.
4 – Gavetas: fruta e legumes frescos.
5 – Porta: leite, sumos, manteiga, margarina, bebidas e ovos. Estes devem ser guardados com
a ponta mais fina virada para baixo e nã o lavados. A á gua destró i a película protetora e abre a

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Cuidados na alimentação e hidratação

porta aos microrganismos.


6 – Congelador: organize os alimentos de forma ló gica. Por exemplo: uma gaveta para carne
e peixe, outra para legumes, etc. Identifique os alimentos e escreva a data de congelaçã o.
Consuma primeiro os mais antigos.
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Diapositivo 57: Tempo de conservação dos alimentos no frigorífico
O período má ximo de conservaçã o depende do tipo de produto. Quanto mais perecível for o
alimento, menos tempo se mantém em boas condiçõ es.

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Diapositivo 58: A preparação dos tabuleiros

Diapositivo 59: CONDIÇÕ ES DE HIGIENE SEGUIDAS NO EMPRATAMENTO


• As funcioná rias que realizam esta tarefa apresentam a bata e touca rigorosamente
limpas;
• Os manipuladores nã o tocam diretamente nos alimentos;
• Utilizam-se utensílios e recipientes apropriados para géneros alimentícios e
devidamente higienizados;

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Cuidados na alimentação e hidratação

• Nunca provar com colher e colocá -la novamente dentro da panela, nunca espirrar
para cima dos alimentos, nunca pegar em alimentos confecionados com as mã os,
nunca limpar as mã os ao avental;
• Para cada prato e travessa existem utensílios para retirar os alimentos.
• Os pratos frios sã o conservados no frio (temp. 6ºC);
• Os pratos quentes sã o mantidos em banho-maria (temp. 65ºC).
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Diapositivo 60: Tabuleiro pequeno almoço
O pequeno-almoço é a refeiçã o ideal para fornecer energia e, desta forma, começar o dia em
pleno. Esta refeiçã o também irá contribuir para:
- a ingestã o diá ria de vá rios nutrientes;

- a manutençã o do peso adequado;

-a atençã o, concentraçã o, motivaçã o e memó ria;

- a estimulaçã o do humor e da boa disposiçã o.

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Diapositivo 61: Idealmente, o pequeno-almoço deverá incluir alimentos dos seguintes


grupos:

• Lacticínios: Leite e seus derivados (iogurte, outros leites fermentados, queijo, requeijã o…)

•Cereais e derivados: Pã o (preferencialmente), cereais, bolachas, tostas,…

•Fruta

Tabuleiro 1: 1 copo de leite simples, 1 pêra e 1 pã o de mistura com queijo.

Tabuleiro 2: 1 iogurte só lido, 1 sumo natural de 1 laranja e 4 bolachas de á gua e sal


retangulares.

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Diapositivo 62: Tabuleiro Merenda


Ao longo do dia é importante realizar pequenas merendas . A ingestã o de alimentos nos
intervalos das refeiçõ es principais contribui para um correto funcionamento do nosso
organismo. Além do mais, ajudam a um melhor controlo do apetite evitando comer em

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Cuidados na alimentação e hidratação

demasia ao almoço e ao jantar. Fruta, leite, iogurte, pã o variado, bolachas (tipo á gua e sal,
Maria, torradas) e tostas sã o algumas opçõ es que podem fazer parte destas refeiçõ es. Algumas
formas de combinar os alimentos sã o apresentadas nos tabuleiros do lado direito.

Tabuleiro 1: 1 copo de leite simples e 1 pã o de mistura com creme vegetal para barrar.

T2: 1 maçã e 4 bolachas de á gua e sal retangulares.

T3: 1 iogurte líquido e 4 bolachas Maria

T4: 1 sumo natural de 1 laranja e 1 pã o de mistura com fiambre.

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Diapositivo 63: Tabuleiro Almoço e jantar

Relativamente à s refeiçõ es principais segue-se um conjunto de orientaçõ es prá ticas:

•Incluir diariamente nestas refeiçõ es produtos hortícolas e leguminosas (feijã o, grã o,


ervilhas…):

-Inicie com uma sopa rica em hortícolas e leguminosas;

-Acompanhe o prato com uma quantidade abundante de hortícolas e leguminosas;

- Termine as refeiçõ es com uma peça de fruta da época;

- Alterne carnes (preferindo as carnes de aves e coelho) com pescado ou ovo;

- Varie os acompanhamentos/guarniçõ es.

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Diapositivo 64:

• Dê preferência a cereais e seus derivados (pã o, massas, farinhas,...) pouco refinados para
acompanhar o prato principal;

• Limite o consumo de sobremesas doces dando preferência a receitas com fruta e/ou
hortícolas e com baixo teor em açú car e gordura.

• Organize o prato da refeiçã o da seguinte forma:

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Cuidados na alimentação e hidratação

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Diapositivo 65: Dois exemplos de almoço e jantar que se regem pelas orientaçõ es
anteriormente descritas sã o

T1: 1 sopa de alho francês, 1 prato com salada (feijã o frade, cebola, atum, azeitonas, salsa,
espinafres, cenoura, pepino, tomate e uvas), 1 pêra e á gua.

T2: 1 sopa de espinafres, ½ do prato com salada (alface e tomate), ¼ do prato com massa
esparguete cozida, ¼ do prato com bife de peru grelhado, 1 banana e á gua

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Diapositivo 66: Ajuda na alimentação

Se a pessoa nã o é capaz de comer sozinha e necessita de ajuda total para colocar os alimentos
na boca comece por preparar o material necessá rio para a alimentaçã o.

Prepare o material necessá rio:

• Tabuleiro de refeiçã o

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Cuidados na alimentação e hidratação

• Guardanapo

• Talheres

• Copo

• Babete ou resguardo

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Diapositivo 67: Procedimento da ajuda na alimentação

1º Verificar que os alimentos tem a textura adequada as capacidades de mastigaçã o e


deglutiçã o do utente

2º. Explique o que vai fazer e peça a colaboraçã o durante a administraçã o dos alimentos.

3º. A pessoa deve estar sentada durante a refeiçã o num angulo de 45 graus.

4º. Coloque a babete ou o resguardo.

5º. Alimente a pessoa, respeitando o seu ritmo de mastigaçã o e de engolir.

6º. Ofereça á gua.

7º. Limpe os lá bios e a cara da pessoa sempre que necessá rio.

8º. Lave a cavidade oral no final da refeiçã o.

9º. A pessoa deverá permanecer sentada pelo menos 30 minutos apó s a refeiçã o.

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Conclusao: As refeiçõ es devem ser preparadas segundo um plano alimentar , ajustadas a


capazidade de mastigaçã o e deglutiçã o do individuo a qual o devem dar o tempo necessario
para ter a refeiçã o, o TAS deve estar vigilante para que se evite obstruçã o da via á rea e que o
individuo tome a refeiçã o e medicaçã o conforme o planiado.

A aquisiçã o de produtos, a sua manipulaçã o e conservaçã o corretas evita que os produtos se


estraguem e que os indivíduos corram risco de ter doenças gastro entéricas.

É importante a refeiçã o apresentar aspetos agradá veis, como a cor, sabor, aroma e textura, e
que seja priorizado o prazer no momento da refeiçã o, atendendo as preferências do utente.

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Cuidados na alimentação e hidratação

Pular refeiçõ es, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em
excesso e outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que sã o
necessá rios ao bom funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença.

Em síntese este trabalho foi bastante relevante para o nosso conhecimento e entendimento do


assunto.

Consideramos que se trata de um conteú do enriquecedor para a nossa compreensã o e para o


nosso futuro.

Achamos que foi um trabalho bastante interessante e de fácil pesquisa, pois havia bastante
informaçã o disponível para cada tema e esperamos ter abordado todos os objetivos propostos
com clareza.

Esperemos que tenham ficado a saber um pouco mais como nó s.

Achamos que foi um trabalho bastante interessante e de fácil pesquisa, pois havia bastante
informaçã o disponível para cada tema 

 
 

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Cuidados na alimentação e hidratação

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