MORAIS, Marinela; CATARI, Míria; CAPEMBA, Núria; GOMES, Olga; ANDRÉ, Pedro IIº ANO; IMUNOLOGIA II. DOCENTE: Sandra Marques, MsC. OBJECTIVO Estudar o lupus eritematoso discoide, descrever as suas características, epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, e tratamento. INTRODUÇÃO Lúpus eritematoso discoide (LED) é uma doença Fig. 3- Cólon Fisiológico (7). Fig. 3- Cólon Patológico (7). inflamatória da pele que acomete preferencialmente as áreas expostas a luz solar, como a face, região cervical e membros DIAGNÓSTICO superiores, mas também couro cabeludo, pavilhão auricular, Amostras: tecido e sangue. mucosas e extremidades (1, 2). Exames: biópsia de pele. CARACTERÍSTICAS DO LED Exames auxiliares: hemograma, FAN, e um exame para detectar os anticorpos que o sistema imunológico produz O LED é caracterizado pela placa discoide, descrita como contra as células do próprio corpo (2). mácula ou placa eritematosa, com bordas bem definidas e superfície com descamação lamelar aderente. Essas lesões TRATAMENTO evoluem, assumindo forma de disco. Essas lesões surgem A cura do LED é algo ainda desconhecido pela medicina, devido à alteração no sistema imunológico que atua contra contudo, o tratamento da doença minimiza e resolve os as células saudáveis do próprio organismo, resultando em sintomas gerados. Dentre os principais tratamentos comumente inflamação na pele e desenvolvimento dos sintomas.(3,4). utilizados incluem-se: cremes à base de corticoides potentes, EPIDEMIOLOGIA antimaláricos (cloroquina, hidroxicloroquina) e corticoides Com maior frequência, a idade de instalação do LED varia orais (2, 6). entre 20 e 40 anos. É doença rara na infância ou em . CONCLUSÃO indivíduos com mais de 70 anos de idade. Existe predominância de acometimento no sexo feminino, O LED conforme a maioria dos estudos internacionais. Manifesta-se em qualquer raça (5). FISIOPATOLOGIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A doença de lúpus é caracterizada por sua fisiopatologia como sendo uma doença crônica de origem autoimune com 1 MONTEIRO, George Lucas Amaro; EGYPTO, Lívio e Vasconcelos do. Lúpus Eritematoso Cutâneo Crônico Disseminado sem Comprometimento patogenia multifatorial. Dentre os principais aspectos da Sistêmico: Relato de Caso. Temas em Saúde. Volume 19, Número 4 ISSN doença, estão presentes: factor genético; participação 2447-2131. João Pessoa, 2019. hormonal; fatores ambientais; participação de diversos 2 SILVA, Camila Estefania Oliveira da; TOBIAS, Kátia Regina Coimbra. agentes infecciosos; e apel de diversas substâncias químicas Lúpus Discoide: Fisiopatologia, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento da Doença. Saber Científico, Porto Velho, V., n., p. – , mês./mês. 2017. incluindo determinados medicamentos (3). 3 ANDRADE, Danieli Castro Oliveira de. BONFÁ, Eloísa Silva Dutra de Oliveira. NETO, Eduardo Ferreira Borba. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Medicina Net. 2010. Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/65/lupus_eritematoso_sist MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS emico.htm Manchas na pele, vermelhidão no nariz e na zona malar 4 Blog Tua Saúde. (2021). Lúpus discoide: o que é, sintomas e tratamento. (maçãs do rosto), formando uma imagem semelhante às asas Disponível em: https://www.tuasaude.com/lupus-discoide/ 5 FREITAS, Thaís Helena Proença de; PROENÇA, Nelson Guimarães. Lúpus de uma borboleta. A lesão cutânea mais comum é a placa eritematoso cutâneo crônico: estudo de 290 pacientes. An bras Dermatol, Rio discoide. Outras: febre, fotossensibilidade, pequenas feridas de Janeiro, 78(6):703-712, nov./dez. 2003. na boca e no nariz, dor nas articulações, cansaço, mal-estar, 6 NARCISO, Lurdes. Manual Informativo para o doente com LUPUS. 2014. dispneia, palpitações, tosse seca, cefaleia, convulsões, Disponível em: depressão, ansiedade, alterações nas células do sangue (2). http://www.spreumatologia.pt/upload/_ManualLupus_SPR.pdf