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INTRODUÇÃO

Segundo Araújo e Guimarães em 2000 e Nkouawa e outros em 2010, as maiores


incidências de parasitoses são encontradas em países subdesenvolvidos, onde a
densidade populacional é geralmente elevada. Dessa forma, condições socioeconômicas
se fazem relevantes em estudo de perfil parasitológico sobretudo em populações
carentes, que na maioria das vezes, ocupam ambientes em condições sanitárias
inapropriadas onde infecções parasitárias têm causado inúmeros casos de morbidade e
mortalidade.

A ascaridíase é uma doença parasitária do homem, causada por um helminto.


Habitualmente, não causa sintomatologia, mas pode manifestar-se por dor abdominal,
diarreia, náuseas e anorexia. Quando há grande número de vermes, pode ocorrer quadro
de obstrução intestinal. É conhecida popularmente como “lombriga” ou “bicha”
(Fundação Nacional de Saúde [FUNASA], 2000; Hornink, et al., 2013).

PROBLEMATIZAÇÃO

Segundo Melo et al. (2004), a ascaridíase é a helmintíase de maior prevalência


no mundo causada pelo nemátodo Ascaris lumbricoides. Ela continua sendo um
problema muito frequente no mundo, principalmente em países subdesenvolvidos e com
saneamento básico precário, acometendo principalmente crianças em idade escolar,
sendo necessária a frequente intervenção dos técnicos de Análises Clínicas e técnicos de
saúde em geral para um correcto diagnóstico e educação em saúde. Diante deste facto
colocamos a seguinte questão:

Qual é o nível de conhecimento dos estudantes da 12ª classe do ITSB, do


curso de análises clínicas, sobre ascaridíase, na terceira, no IIº trimestre de 2022?

JUSTIFICATIVA

Uma vez que a ascaridíase continua a ser ainda um problema de saúde pública
no Bengo e no país em geral, principalmente para crianças e por serem muitos os que
ainda têm um baixo nível de conhecimento sob as formas de transmissão e sobre a
prevenção da doença, escolhemos este tema para avaliar o nível de conhecimento dos
estudantes de Análises Clínicas sobre a ascaridíase, visto serem estes as pessoas que
darão respostas às debilidades de informação da doença na população, ao aumento
frequente dos casos, para minimizar a sua propagação, principalmente em crianças.

OBJETIVOS
GERAL –. Avaliar o nível de conhecimento dos estudantes da 12ª classe do ITSB, do
curso de análises clínicas, sobre ascaridíase, na terceira, no IIº trimestre de 2022.

Específicos

 Caracterizar os estudantes segundo o perfil sócio-demográfico (idade, sexo e


proveniência);

 Identificar o nível de conhecimento sobre a causa, sintoma, transmissão e


diagnóstico da ascaridíase;

 Classificar o nível de conhecimento sobre a ascaridíase.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Parasitas são seres vivos que dependem de outros seres para viver, podendo
ocasionar, na relação estabelecida, mal ao outro ser vivo (Hornink et al., 2013).

Helmintas, também chamados popularmente de vermes, são metazoários que


podem ser de vida livre ou parasitária e, neste último caso dividindo-se em dois filos:
platelmintas e nemátodos.

Helmintíases são doenças causadas por helmintas (Hornink et al., 2013).

Nemátodos (do grego “nematos”, que significa “filamento”, e “eidos” que


significa “semelhante”) são vermes cilíndricos e alongados (Hornink et al., 2013).

EPIDEMIOLOGIA

A ascaridíase humana, causada pelo nematódeo A. lumbricoides, é uma das


parasitoses mais comuns no mundo, apresentando distribuição em mais de 150 países.
Mais comuns em áreas com climas quentes e úmidos – em áreas tropicais e subtropicais,
onde o saneamento e a higiene são pobres. (L.A. TCHUEM, 2011; ALBONICO, 2012;
HOTEZ et al., 2014).

A maioria dos indivíduos com ascaridíase vive na Ásia (73%), África (12%), e
América do Sul (8%), onde algumas populações têm taxas de infecção tão alta quanto
95% (L.A. TCHUEM, 2011; ALBONICO, 2012).

AGENTE ETIOLÓGICO
O gênero Ascaris pertence ao reino Animalia, filo Nematoda, Classe
Secernentea, ordem Ascaridida, família Ascarididae, subfamília Ascaridinae (Silva &
Massara, 2016).

Morfologia

O estudo da morfologia do Ascaris lumbricoides deve ser feito observando-se as


fases evolutivas do seu ciclo biológico, isto é, ovos, larvas e vermes adultos (Neves,
2005).

Ovos

Os ovos originalmente são brancos, porém em contato com as fezes adquirem


cor castanha. São grandes, em torno de 50 μm de comprimento e 60 μm de largura, são
ovais ou quase esféricos e possuem cápsula espessa, devido à membrana externa
mamilonada. A membrana mamilonada confere ao ovo grande resistência às condições
do ambiente e dessecação. Ainda internamente, o ovo apresenta uma massa de células
germinativas.

As fêmeas não fecundadas podem eliminar ovos inférteis, estes são incapazes de
evoluir. São mais alongados, com 80 a 90 μm de comprimento e possuem membrana
mamilonada mais delgada.

Larvas

A primeira larva L1 forma-se dentro do ovo e é do tipo rabditoide. A L2 forma-


se após uma semana, ainda dentro do ovo, resultando da transformação da L1. Ainda
dentro do ovo, a L2 sofre nova muda transformando-se em L3, que é a forma infectante,
com esôfago tipicamente filarióide (NEVES, 2005).

Vermes adultos

As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e com extremidades afiladas,


sobretudo na região anterior. O tamanho do parasito depende da carga parasitária e do
estado nutricional do indivíduo parasitado (REY, 2011; SILVA; MASSARA, 2016).

Os machos adultos medem em torno de 20 a 30 cm de comprimento e 2 a 4 mm


de largura. Na extremidade anterior encontra-se a boca ou vestíbulo bucal, contornada
por três grandes lábios. A extremidade caudal possui um enrolamento ventral,
espiralado, este é o caráter sexual que o diferencia da fêmea (REY, 2011; SILVA;
MASSARA, 2016)

As fêmeas adultas são maiores e mais grossas que os machos, medindo cerca de
30 a 40 cm de comprimento e 3 a 6 mm de largura. A extremidade posterior da fêmea é
retilínea ou ligeiramente curvada (REY, 2011; SILVA; MASSARA, 2016).

HABITAT

O homem é o único hospedeiro do Ascaris lumbricoides (FUNASA, 2000).

Em infecções moderadas, os vermes adultos são encontrados no intestino


delgado, principalmente no jejuno e íleo, mas, em infecções intensas, estes podem
ocupar toda a extensão do intestino delgado. Podem ficar presos à mucosa, com auxílio
dos lábios ou migrarem pela luz intestinal (Neves, 2005).

CICLO BIOLÓGICO

As fezes contaminam a água e os alimentos. Com a ingestão dos mesmos, o


indivíduo infecta-se. Os ovos do parasita contendo a larva infectante passam pelo
estômago e eclodem no intestino delgado. As larvas atravessam a parede intestinal
chegando na circulação sanguínea e depois passam pelo fígado, coração e pulmões.

Nos pulmões passam por sua última muda antes de se tornarem vermes adultos.
Elas sobem pela árvore brônquica e faringe onde podem expectoradas ou deglutidas.

Quando deglutidas, passam novamente pelo estômago e chegam no intestino


onde tornam-se vermes adultos, copulam e eliminam os ovos pelas fezes, reiniciando o
ciclo.

TRANSMISSÃO

A transmissão da ascaridíase ocorre pela via fecal-oral, através da ingestão de


água ou de alimentos contaminados com ovos contendo a L3.

Poeira, aves e insetos como moscas e baratas são capazes de veicular


mecanicamente os ovos (NEVES, 2005; SCOTT, 2008).

Os ovos de Ascaris lumbricoides têm uma grande capacidade de aderência a


superfícies, o que representa um fator importante na transmissão da parasitose. Podem
estar presentes no ambiente ou em alimentos e não são removidos com facilidade, sendo
importante o uso de substâncias que tenham a capacidade de inviabilizar o
desenvolvimento dos mesmos para o controle da transmissão (Neves, 2005).

PERÍODO DE INCUBAÇÃO E DE TRANSMITIBILIDADE

O período de incubação é de 4 a 8 dias. O período de transmissibilidade ocorre


durante todo o período em que o indivíduo portar o verme e estiver eliminando ovos
pelas fezes (FUNASA, 2000).

PATOGENIA

Larvas

Em infecções de baixa intensidade, normalmente não se observa nenhuma


alteração. Em infecções maciças encontramos lesões hepáticas e pulmonares. No fígado
podem ser vistos pequenos focos hemorrágicos e de necrose que se tomam fibrosados.
Nos pulmões ocorrem vários pontos hemorrágicos na passagem das larvas para os
alvéolos. A migração das larvas pelos alvéolos pulmonares pode determinar um quadro
pneumônico com febre, tosse, dispneia e eosinofilia. Há edemaciação dos alvéolos com
infiltrado parenquimatoso eosinofilico, manifestações alérgicas, febre e bronquite. A
este conjunto de sinais denomina-se síndrome de Loeffler (NEVES, 2005).

Vermes adultos

Em infecções de baixa intensidade, três a quatro vermes, o hospedeiro não


apresenta manifestação clínica. Já nas infecções médias, 30 a 40 vermes, ou maciças,
100 ou mais vermes, podemos encontrar as seguintes alterações:

 ção espoliadora

 Ação tóxica

 Ação mecânica

 Localização ectópica

Saindo do seu hábitat normal, pode atingir outros órgãos, como o trato biliar,
apêndice cecal, pâncreas, peritônio, ouvido médio, trompa de Eustáquio. O verme pode
sair pela boca e narinas (NEVES, 2005; HORNINK et al., 2013; ANDRADE et al.,
2015).

SINAIS E SINTOMAS

Usualmente a ascaridíase humana é pouco sintomática. A depender da fase do


parasita, podem aparecer os seguintes sinais e sintomas: irritação pulmonar com
hemorragias e hemoptise (tosse com sangue), falta de ar, febre, náusea e vômito,
diarreia e dor abdominal, perda de apetite e ruído ao respirar (Baptista, 2006; Pearson,
2019).

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico da ascaridíase é realizado pela microscopia óptica, a partir da


observação de ovos do parasito nas fezes do hospedeiro através do exame parasitológico
de fezes (EPF). Pode se usar apenas a técnica de sedimentação espontânea ou método de
Hoffman (NEVES, 2005, CLAUS et al., 2018).

Outros métodos podem ser usados para a pesquisa do A. Lumbricoides nas


fezes, como exame directo das fezes ou direito a fresco, método de Ritchie e a técnica
de Kato-Katz (NEVES, 2005; HORNINK et al., 2013).

Os metódos imunológicos podem ser uma alternativa ao diagnóstico, o mais


utilizado a reação de ELISA.

Outro meio que pode ser utilizado é o diagnóstico molecular pelo PCR que se
basea na detenção do DNA do Ascaris em amostras fecais.

TRATAMENTO

A Organização Mundial da Saúde recomenda quatro drogas: Albendazol,


Mebendazol, Levamisol e Pamoato de pirantel.

PROFILAXIA

Sendo o ovo resistente aos desinfetantes usuais, e o peridomicílio funcionando como


foco de infecção, algumas medidas têm de ser tomadas para o controle desta e de outras
helmintoses intestinais:

 Educação em saúde;
 Construção de redes de esgoto, com tratamento e/ou fossas sépticas;
 Tratamento de toda a população com drogas ovicidas, pelo menos, durante três
anos consecutivos;
 Proteção dos alimentos contra insetos e poeira (Neves, 2005).

METODOLOGIA

TIPO DE ESTUDO

Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal, para avaliar o nível


de conhecimento dos estudantes da 12ª classe do ITSB, do curso de análises clínicas,
sobre ascaridíase, no IIº trimestre de 2022.

LOCAL DE ESTUDO

O nosso estudo foi realizado no Instituto Técnico de Saúde do Bengo, localizado


no município do Dande, província do Bengo.

POPULAÇÃO EM ESTUDO

A população foi constituída por 63 estudantes da 12ª do curso de Análises


Clínicas do ano acadêmico 2021/2022.

AMOSTRA

A amostra foi de 53 estudantes.

CRITÉRIO DE INCLUSÃO

Foram incluídos todos os estudantes da 12ª classe do curso de Análises Clínicas,


do Instituto Técnico de Saúde do Bengo.

CRITÉRIO DE EXCLUSÃO

Foram excluídos todos os estudantes que não frequentam a 11ª classe, do curso
de Análises Clínicas e os que mostraram indisponibilidade em participar do estudo.

VARIÁVEIS EM ESTUDO

Foram selecionadas variáveis sócio-demográficas (idade, sexo, proveniência),


bem como o nível de conhecimento dos estudantes.

COLHEITA DE AMOSTRAS
Os dados foram colhidos através de um inquérito por formulário.

PROCEDIMENTO DA COLHEITA DE DADOS

Foram elaboradas fichas com questões sobre a ascaridíase, que foram


preenchidas com as respostas pelos estudantes da 12ª classe de Análises Clínicas.

APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Tabela nº 1 - Distribuição das amostras de acordo com o género

Em relação ao género, dos 53 estudantes avaliados, 17 são do género masculino,


correspondendo a 32,1% e 36 são do género feminino, correspondendo a 67,9%, sendo
o género feminino com maior predominância e o masculino com menor predominância.

Tabela nº 2 - Distribuição das amostras de acordo com as faixas etárias

Em relação a faixa etária, dos 53 estudantes avaliados, 32 estão na faixa dos 17 –


21 anos, correspondendo a 60,4%; 17 estão na faixa dos 22 – 26 anos, correspondendo a
32,1% e 4 estão na faixa dos 27 anos em diante, correspondendo a 7,5%. A faixa etária
mais predominante foi dos 17 – 21 anos e a menos predominante foi dos 27 anos em
diante.

Tabela nº 3 - Distribuição das amostras de acordo às zonas de proveniências

Em relação às proveniências, dos 53 estudantes avaliados, 18 vivem no Bengo,


correspondendo a 54,7%, 21 vivem em Luanda, correspondendo a 39,6% e 3 não
especificaram as suas moradas, com maior predominância dos estudantes que vivem no
Bengo.

Tabela nº 4 - Distribuição das amostras de acordo com a informação sobre a


doença

Em relação à informação sobre a doença, dos 53 estudantes avaliados, 51 já


ouviram falar sobre ascaridíase, correspondendo a 96,2% e 2 ouviram falar,
correspondendo a 3,8%, sendo maior o número de estudantes que já ouviu falar sobre a
ascaridíase.

Tabela nº 5 - Distribuição das amostras de acordo ao meio de onde ouviram sobre


a ascaridíase

Em relação ao meio, dos 53 estudantes avaliados, 52 ouviram falar sobre


ascaridíase na escola, correspondendo a 98,1% e 1 ouviu falar em outro lugar, sendo
maior o número de estudantes que ouviu falar sobre ascaridíase na escola.

Tabela nº 6 - Distribuição das amostras de acordo ao conhecimento sobre a causa


da ascaridíase
Em relação ao conhecimento sobre a causa, dos 53 estudantes avaliados, 50
responderam que é causada por um verme, correspondendo a 94,3%, 1 respondeu que é
causada por um vírus, correspondendo a 1,9%, 1 respondeu que é causada por uma
bactéria, correspondendo a 1,9% e 1 não respondeu, sendo maior o número de
estudantes que respondeu que a ascaridíase é causada por um verme.

Tabela nº 7 - Distribuição das amostras de acordo ao conhecimento sobre os sinais


e sintomas da ascaridíase

Em relação ao conhecimento sobre os sinais e sintomas, dos 53 estudantes


avaliados, 44 identificaram a diarreia como o sintoma da doença, correspondendo a
83%, 1 identificou a icterícia como o sintoma da doença, correspondendo a 3,8% e 7
não responderam com clareza, sendo maior o número de estudantes que identificou a
diarreia como um dos sintomas da ascaridíase.

Tabela nº 8 - Distribuição das amostras de acordo ao conhecimento sobre o modo


de transmissão da ascaridíase

Em relação ao conhecimento sobre o modo de transmissão, dos 53 estudantes


avaliados, 2 responderam que a ascaridíase é transmitida pela picada de mosquito, 16
responderam que é transmitida banhando no rio, 30 responderam que é transmitida pela
via fecal-oral, 1 respondeu que é transmitida pela tosse e espirro e 4 não responderam
com clareza, sendo maior o número de estudantes que respondeu que a ascaridíase é
transmitida pela via fecal-oral.

Tabela nº 9 - Distribuição das amostras de acordo ao conhecimento sobre os modos


de prevenção da ascaridíase

Em relação ao conhecimento sobre os modos de prevenção, dos 53 estudantes


avaliados, 5 identificaram o uso de mosquiteiro como o modo de prevenção, 46
identificaram a higiene dos alimentos como o modo de prevenção, e 2 identificaram o
uso de preservativo como o modo de prevenção, sendo maior o número de estudantes
que identificou a higiene dos alimentos como o modo de prevenção da ascaridíase.

Tabela nº 10 - Distribuição das amostras de acordo ao histórico familiar da


ascaridíase

Em relação ao histórico familiar, dos 53 estudantes avaliados, 20 já tiveram


familiares com ascaridíase, correspondendo a 37,7% e 31 nunca tiveram familiares com
ascaridíase, correspondendo a 58,5%, e 2 não responderam, sendo mais predominantes
os pacientes que nunca tiveram familiares com ascaridíase.

Tabela nº 11 - Distribuição das amostras de acordo ao conhecimento sobre os


exames de diagnóstico da ascaridíase

Em relação ao conhecimento sobre os exames de diagnóstico, dos 53 estudantes


avaliados, 43 responderam que a ascaridíase é diagnosticada pelo método directo das
fezes, 1 respondeu que é diagnosticada pela gota espessa, 1 respondeu que é
diagnosticada pelo método de Kato-Katz, 6 responderam que é diagnosticada pelo
método directo das fezes e pelo método de Kato-Katz, 1 respondeu que é diagnosticada
por todos os exames e 1 não respondeu, sendo maior o número de estudantes que
responderam que a ascaridíase é diagnosticada pelo método directo das fezes.

Tabela nº 12 - Distribuição das amostras de acordo ao nível de conhecimento sobre


a ascaridíase

Esta tabela está em processamento.

CONCLUSÃO

Após estudo realizado no segundo trimestre de 2022, no Instituto Técnico de Saúde do


Bengo, em estudantes da 12ª classe do curso de Análises Clínicas, concluímos o
seguinte: o género feminino foi o mais predominante e a faixa etária mais predominante
foi dos 17 – 21 anos. 54,7% dos estudantes que participou do estudo vivem no Bengo. A
maioria já ouviu falar da ascaridíase e a maioria ouviu falar na escola. 94,3% respondeu
que a doença é causada por um verme. 83% identificou a diarreia como um dos
sintomas. 56,6% respondeu que é transmitida por via fecal-oral. 86,8% indentificou a
higiene dos alimentos como um dos modos de prevenção. A maioria dos entudantes
nunca teve familiares com ascaridíase e a maioria identificou o exame directo das fezes
como uma das formas de diagnóstico da doença. O nível de conhecimento dos
estudantes foi bom e satisfatório, apesar de certas respostas de alguns estudantes que
nos deixaram espantados. Porém, apesar dos bons resultados, é ainda necessário que os
estudantes continuem sendo capacitados e estimulados na busca de conhecimentos sobre
esta e outras doenças.

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