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RESUMO
ABSTRACT
Strongyloidiasis is caused by the intestinal nematode Strongyloides Stercoralis, found mainly in
tropical and subtropical regions. The disease caused by this parasite occurs asymptomatically
in most infected individuals. However, severe cases of hyperinfection caused by the parasite
are frequent in immunosuppressed patients, especially during the use of corticosteroids. This
work aims to explain the treatments and complications that immunodepressed patients suffer,
therefore, in the exposed work, there is a relevance regarding the prevention and appropriate
treatments for this disease.
Key words: Strongyloides stercoralis. Treatment. Prevention. Complications.
INTRODUÇÃO
___________________________________
¹Acadêmica do 4° semestre do curso de Medicina na Universidade Autónoma San Sebastian, Pedro Juan Caballero-PY
Entretanto, devido ao complexo do ciclo evolutivo, no qual apresenta
diversas morfologias, o helminto recebeu várias nomenclaturas. Para pôr um
fim a isso, em 1902 Stilles & Hassal denominaram como Strongyloides
stercoralis.
A Estrongiloidíase humana é causada por duas espécies de nematoides
intestinais pertencentes ao gênero Strongyloides, que são geohelmintos da
família Rhabdiasidae. A espécie Strongyloides Stercoralis, a qual podemos
considerar de maior importância clínica para o homem, pelo fato de ser mais
comum e de distribuição mais ampla, com mais de 600 milhões de pessoas
infectadas no mundo. Já a outra espécie, Strongyloides fuelleborni, é
encontrada esporadicamente na África e Nova Guiné.
A Estrongiloidíase é uma verminose causada pelo nematoide (helminto)
Strongyloides stercoralis, e possui maior prevalência em regiões quentes (com
temperatura de 25 a 310°C) e com muita umidade. Os nematódeos são
encontrados em solo arenoso, onde vivem como formas livres. O homem é o
principal reservatório do parasita assim como a principal fonte de infecção
devido às condições de higiene do indivíduo.
A patologia e a sintomatologia da estrongiloidíase não estão associadas
somente à carga parasitária, mas também a fatores como a diminuição da
resistência orgânica e ao estado de nutrição do paciente. Em geral a infecção
apresenta ser assintomática, entretanto em alguns casos, manifesta-se com
extrema gravidade associada à elevada mortalidade em paciente
imunodeprimidos, como consequência o agravamento do ciclo de autoinfecção,
as larvas filarióides podem invadir a parede intestinal alcançando os pulmões
(onde acontece a hiperinfecção) ou ainda todo o organismo (neste caso,
estrongiloidíase disseminada), condições estas que apresentam alta
mortalidade devido ao seu difícil diagnóstico.
EPIDEMIOLOGIA
MORFOLOGIA
TRANSMISSÃO E COMPLICAÇÕES
Grande parte das pessoas infectadas por esse verme tem a doença
crônica assintomática do trato gastrointestinal. O problema em controlar isso é
a possibilidade de autoinfecção interna e externa, já que a Strongyloides
stercoralis tem habilidade de completar seu ciclo no hospedeiro humano. A
maioria das infecções com esse parasita pode persistir por décadas sem ser
diagnosticada em regiões de difícil acesso aos serviços da saúde. (LEYVA et
al.; 2011).
São três principais formas de transmissão:
Heteroinfecção: Larvas filarióides infectantes (L3) penetram usualmente
através da pele (não tendo preferência por um ou outro ponto do tegumento),
ou, ocasionalmente, através das mucosas, principalmente da boca e do
esôfago; Auto-Infecção Externa ou Exógena: Larvas rabditóides presentes na
região perianal de indivíduos infectados transformam-se em larvas filarióides
infectantes e aí penetram, completando o ciclo direto; Auto-infecção Interna ou
Endógena: Ainda na luz intestinal de indivíduos infectados, larvas rabditóides
transformam-se em larvas filarióides, que penetram na mucosa intestinal (cólon
ou íleo). Esse mecanismo pode cronificar a doença por vários meses ou anos.
As complicações podem ocorrer com maior frequência em indivíduos
com depressão da imunidade celular por neoplasias (linfomas, leucemias),
alcoólatras, transplantados renais e infecção pelo vírus HIV. O ciclo de auto-
infecção pode acelerar o aumento do número de vermes nos órgãos
envolvidos no ciclo biológico, ocasionando à hiperinfecção, podendo evoluir
para estrongiloidíase disseminada, que se estabelece quando ocorre a
aceleração do curso normal do ciclo biológico do parasita e invasão pelas
larvas filarióides, de órgãos como a pele, sistema nervoso central, rins e fígado,
com alta mortalidade. (RIBEIRO et al.; 2005).
Existem também vários relatos de casos de pacientes que demonstram
uma relação entre hiperinfecção por Strongyloides stercoralis e o uso crônico
de corticosteroides onde exames microscópico de escarro demonstrou a
presença de inumerosas larvas de S. stercoralis, confirmando a hipótese de
síndrome hiperinfecciosa causada por esse parasita. (BASSO; DE BONA,
2008).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO.
PROFILAXIA
TRATAMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Disponível<http://biomedicinaunic.blogspot.com/2010/11/estrongiloidiase.html.
Acesso em: 15 de Maio. 2017.