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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO


INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO BENGO

PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO

PREVALÊNCIA DOS CASOS DA SÍFILIS EM PACIENTES DOS 15


AOS 25 ANOS DE IDADE ATENDIDOS NO HOSPITAL PROVINCIAL
DO BENGO NO IIIº TRIMESTRE DE 2021.

GRUPO Nº 2

ORIENTADORA: Elizabeth Albano


BENGO, 2021/2022

PREVALÊNCIA DOS CASOS DA SÍFILIS EM PACIENTES DOS 15 AOS 25 ANOS


DE IDADE, ATENDIDOS NO HOSPITAL PROVINCIAL DO BENGO, NO IIIº
TRIMESTRE DE 2021.

AUTORES:

1. Catarina Pascoal Mário


2. Cecília T. N. Satombela
3. Cesária Nepalanga Maurício
4. Conceição Canhanga Júlio
5. Cristina Sara Eduardo Pacheco
6. Dionísio Artur Portêncio
7. Domingas Eva António José

Orientadora
________________________________________
Elizabeth Albano
(Licenciada em Análises Clínicas e Saúde Pública)

BENGO, 2021/2022
ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4

1.1. PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................................5

1.2. JUSTIFICATIVA................................................................................................................6

II. OBJECTIVOS........................................................................................................................7

2.1. Geral.....................................................................................................................................7

2.2. Específicos...........................................................................................................................7

III. ENQUADRAMENTO TEÓRICO........................................................................................8

3.1 Conceito................................................................................................................................8

3.2 Epidemiologia.......................................................................................................................8

3.3 Agente etiológico..................................................................................................................9

3.4 Transmissão..........................................................................Erro! Indicador não definido.

3.5 Tipos de sífilis.....................................................................................................................10

3.5.1. Sífilis adquirida...............................................................................................................10

3.5.2 Sífilis na gestação............................................................................................................11

3.5.3 Sífilis congênita...............................................................................................................11

3.6 Fases da sífilis.....................................................................................................................12

3.6.1 Sífilis primária.................................................................................................................12

3.6.2 Sífilis secundária..............................................................................................................12

3.6.3 Sífilis latente....................................................................................................................12

3.6.4 Sífilis terciária..................................................................................................................13

3.7 Sinais e sintomas.................................................................................................................13

3.8 Diagnóstico laboratorial......................................................................................................14

3.8.1 Técnicas directas..............................................................................................................14

3.8.1.1 Observação ao microscópio de campo escuro..............................................................14

3.8.1.2 Imunofluorescência Direta (IFD)..................................................................................15

3.8.1.3 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)......................................................................15


3.8.2 Técnicas indirectas ou sorológicas...................................................................................15

3.8.2.1 Testes não-treponêmicos...............................................................................................15

3.8.2.2 Testes treponêmicos......................................................................................................16

3.8.2.3 Testes rápidos................................................................................................................17

3.8.3 Diagnóstico da sífilis congênita.......................................................................................17

3.9 Tratamento..........................................................................................................................18

2.10 Relação da sífilis com VIH...............................................................................................17

3.11 Prevenção..........................................................................................................................18

IV. METODOLOGIA...............................................................................................................20

4.1. Tipos de estudo..................................................................................................................20

4.2. Local de estudo..................................................................................................................20

4.3. População...........................................................................................................................20

4.4. Amostra..............................................................................................................................20

4.5. Critério de inclusão............................................................................................................20

4.6. Critério de exclusão...........................................................................................................20

4.7. Variáveis em estudo...........................................................................................................20

4.8 Colheita de amostras...........................................................................................................20

4.8.1 Procedimento da colheita.................................................................................................21

4.9. Aspectos éticos...................................................................................................................21

4.10. Processamento e análise de dados....................................................................................21

V. CRONOGRAMA DO PROJECTO.....................................................................................22

VI. ORÇAMENTO DO PROJECTO.......................................................................................23

VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................24


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I. INTRODUÇÃO

Segundo Trevisan et al. (2018), a sífilis é uma patologia infectocontagiosa, curável,


exclusiva do ser humano, e que vem sendo negligenciada na atenção à saúde. É causada pela
espiroqueta Treponema pallidum, uma bactéria transmitida por meio do contato direto via
relação sexual, contato com sangue infectado ou por transmissão vertical, através da via
placentária, nomeada sífilis congênita.

Acomete praticamente todos os órgãos e sistemas, e, apesar de ter tratamento eficaz e


de baixo custo, vem se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais
(Cavalcante, 2013). A sífilis é uma doença sistémica de evolução crónica, que, de acordo com
a forma de transmissão, pode ser classificada em sífilis Adquirida e Congénita. Caracteriza-se
por períodos sintomáticos alternados por longos períodos de latência, com vários estádios e
manifestações severas (primária, secundária, latente e terciária) (Neto, 2014; Trevisan et al.,
2018).
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1.1. PROBLEMATIZAÇÃO

A sífilis representa um grande problema de saúde pública mundial, acometendo


anualmente mais de 12 milhões de pessoas em todo mundo, de acordo com os dados da
Organização Mundial da Saúde. A sífilis afecta maioritariamente jovens e adultos. Sua
erradicação continua a desafiar mundialmente os sistemas de saúde. Mediante este facto,
colocamos a seguinte questão:

Qual é a prevalência dos casos da sífilis em pacientes dos 15 aos 25 anos de idade,
atendidos no Hospital Provincial do Bengo, no IIIº trimestre de 2021?
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1.2. JUSTIFICATIVA

Em 2017 foi percebido um aumento dos casos de sífilis no Brasil (Brasil, 2017).

Em 2014, na Lunda Norte a sífilis esteve entre as causas de nados mortos na


Maternidade do Chitato, Dundo (Angop, 2014).

Por estes motivos nós escolhemos este tema para nós aprofundarmos nele, a fim de
melhor diagnosticar, prevenir, informar e sensibilizar a população sobre os riscos da doença e
as necessidades da realização de consultas pré-natais por parte de mulheres grávidas, servindo
de certa forma como um pequeno contributo para a minimização de casos, mortes tanto de
adultos quanto de nados e de gestantes infectadas pela doença.
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II. OBJECTIVOS

2.1. Geral

 Avaliar a prevalência dos casos da sífilis em pacientes dos 15 aos 25 anos de idade,
atendidos no Hospital Provincial do Bengo, no IIIº trimestre de 2021.

2.2. Específicos

 Caracterizar a amostra segundo o perfil sociodemográfico ;


 Caracterizar a amostra de acordo a idade;
 Caracterizar a amostra de acordo faixa etária;
 Caracterizar a mostra de acordo o estado civil;
 Caracterizar amostra de acordo a prevalência;
 Determinar a amostra de acordo com os resultados laboratoriais do teste rápido da
sífilis nos pacientes ( VDRL).
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III. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

3.1 Conceito

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, de caráter sistêmico, causada pela


bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), exclusiva do ser humano, e que, quando não
tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis
em longo prazo. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical, e se não tratada, a
doença pode evoluir a estágios que comprometem a pele e órgãos internos, como o coração,
fígado e sistema nervoso central (Brasil, 2016).

Perspectivas históricas

O Treponema pallidum foi descoberto por Fritz Richard Schaudinn e Paul Erich Hoffman em 1905
(Castro, 2004).

Avanços na biologia molecular permitiram a identificação de diferenças genéticas entre os


microrganismos mencionados anteriormente. A subespécie em discussão, provocadora da sífilis
(Treponema pallidum), é uma bactéria gram-negativa, em forma espiral (espiroqueta), intensamente
espiralada, com extremidades afiladas e possui cerca de 10 a 15 espiras. Três flagelos periplasmáticos
estão inseridos em cada uma das extremidades, e é altamente móvel. É anaeróbio facultativo. O seu
pequeno tamanho (0,1 – 0,2 micrómeltros em diâmetro e cerca de 6 – 15 micrómetros de
comprimento) implica que seja necessária a utilização de técnicas de microscopia de fundo escuro para
a sua visualização. Esta dificuldade é atenuada por algumas características distintivas, como as
espirais regulares e apertadas visíveis no organismo, bem como o facto de apresentar característicos
movimentos rotativos e flexíveis no seu centro (Araujo, 2017).

O seu corpo está rodeado por uma membrana citoplasmática, por seu turno envolvida numa membrana
externa. Existe ainda uma fina camada de peptidoglicano entre estas duas membranas, o que lhe
permite encurtar o período de incubação. A virulência dos organismos e o sistema imunitário do
hospedeiro podem igualmente afectar o período de incubação (Araújo, 2017).

A bactéria Treponema Pallidum tem uma alta mobilidade e possui alta aderência às células
hospedeiras. A capacidade quimiotáxica dessa bactéria é um importante fator que contribui para a
virulência desse microrganismo. Estudos da sua membrana externa revelam um baixo número de
proteínas integrais, deixando ao sistema imunitário poucos alvos para a resposta imune (Araújo, 2017;
Lafaiete, 2019).
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O Treponema tem uma tremenda capacidade de invadir e fixar-se rapidamente nas superfícies
celulares e adentrar as junções endoteliais e os tecidos. Tem capacidades biossintéticas muito
limitadas e requer múltiplos nutrientes, não consegue sobreviver no exterior do seu único
reservatório natural, os humanos. É uma bactéria com pouca resistência ao meio ambiente e
pode ser facilmente destruída quando fora do organismo hospedeiro (Araújo, 2017; Lafaiete,
2019).

3.2 Agente etiológico

A bactéria que provoca a sífilis pertence à subespécie pallidum do Treponema


pallidum. Este faz parte da família Spirochaetaceae, que por sua vez inclui outros treponemas
patogénicos que provocam doenças não venéreas em humanos. As manifestações clínicas
destas infecções são distintas da sífilis venérea e incluem a bouba (subespécie pertenue do
Treponema pallidum), a pinta (subespécie carateum do Treponema pallidum), e a sífilis
endémica, (subespécie endemicum do Treponema pallidum) (Ecclestone, 2007, Lopes, 2011;
Araújo, 2017).

3.3 Epidemiologia

A sífilis afeta um milhão de gestantes por ano em todo o mundo, levando a mais de
300 mil mortes fetais e neonatais e colocando em risco de morte prematura mais de 200 mil
crianças (CAVALCANTE, 2013).

A sífilis representa a 3ª maior causa de doença transmitida sexualmente no EUA. Após


a diminuição da incidência verificada até meados dos anos 80 assistiu-se no EUA, a
recrudescência entre os heterossexuais, incluindo mulheres, tendo sido identificados como
factores de risco a prostituição e a cocainomania (Slaven et al., 2007).

Sífilis é uma doença universal que acomete todas as camadas da sociedade. O meio de
contaminação é restrito ao ser humano e são transmissíveis somente as manifestações da
sífilis primária e secundária. Sendo possível a reinfecção, uma vez que não confere
imunidade. Por ter atividade sexual com mais frequência, os jovens entre 15 e 25 anos são
especialmente os mais acometidos. Verifica-se que houve acréscimo de 68,2% em 2013, com
aumento de 55,7% nos casos entre os homens e 97,7% entre as mulheres, das notificações em
relação ao ano anterior. Observou-se, claramente, a maior ocorrência de sífilis entre os
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homens, em todos os anos avaliados, apesar do aumento do diagnóstico em mulheres,


diferente do observado nos dados estaduais. O mais provável é que os estabelecimentos de
saúde estejam disponibilizando mais testes aos homens. Todavia, se considerarmos que as
mulheres costumam buscar mais os serviços de saúde que os homens, estes percentuais são
muito assustadores, pois é bem possível que estejam ainda subestimados (Brasil, 2016).

A sífilis é transmitida predominantemente pelo contato sexual. O contágio é maior nos


estágios inicias da infecção, sendo reduzido gradativamente à medida que ocorre a progressão
da doença (Brasil, 2016).

Na maioria dos casos, a infecção é adquirida por contacto directo com lesões de sífilis
primária ou secundária (Araújo, 2017).

Outra forma de transmissão da sífilis mais comum é a transmissão vertical, aquelaque


ocorre durante a gestação, através da passagem transplacentária de treponemas, quando a
gestante portadora de sífilis não é tratada ou realiza o tratamento de maneira inadequada.
Embora a maioria dos recém-nascidos com sífilis congénita seja infectada dentro do útero, a
infecção pode também ocorrer durante o parto, pelo contacto com lesões genitais, mas é
menos frequente (Avelleira & Bottino, 2006; Brasil, 2016).

A sífilis também pode ser transmitida por transfusão sanguínea. O risco de


transmissão através de transfusão sanguínea é hoje considerado negligenciável, devido à
triagem rigorosa das bolsas de sangue quanto à presença de agentes infecciosos, como o T.
pallidum, e pelo pouco tempo de sobrevivência da bactéria fora do organismo humano,
especialmente em baixas temperaturas. No que toca à partilha de seringas, considera-se que é
de importância mínima no panorama da transmissão de sífilis, ainda que tal seja ainda pouco
claro (Araújo, 2017).
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3.5 Tipos de sífilis

3.5.1. Sífilis adquirida

A sífilis adquirida é uma doença infectocontagiosa sistêmica transmitida através da


relação sexual desprotegida, geralmente pela área genital ou anal. É uma infecção que quase
não apresenta sintomas, o que faz com que o indivíduo não tenha conhecimento da doença,
podendo transmiti-la a terceiros. Ela pode se classificar em primária, secundária, terciária e
latente (Brasil, 2010).

3.5.2 Sífilis na gestação

Sua transmissão ocorre da mesma maneira que a sífilis adquirida, ou seja, por via
sexual. O agravante neste caso é a gestante ser acometida pela infecção, e a mesma não ser
tratada ou ser tratada de maneira inadequada, ocorrendo o risco de contaminação vertical. O
feto pode ser infectado por via transplacentária em qualquer fase da gestação ou pelo canal
vaginal durante o parto (Silva, 2016; Nascimento, 2018).

3.5.3 Sífilis congênita

A sífilis congénita é classificada em precoce e tardia, conforme o período de início dos


sintomas, respectivamente, antes e após os dois anos de idade da criança (Pádua, 2009).

A sífilis congénita precoce inclui aborto espontâneo, natimorto ou morte perinatal que
ocorre em aproximadamente 40% dos conceptos infectados, a partir de mães não tratadas.
Cerca de 30% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento, com surgimento dos
sintomas durante os primeiros três meses de vida. A infecção pode ser fulminante e
disseminada, e os sinais e sintomas mais comuns são febre, anemia, retardo no
desenvolvimento, irritabilidade, lesões mucocutâneas (rashmaculopapular no tronco, palmas
das mãos e plantas dos pés, condiloma lata e erupções bolhosas), rinite sero-sanguinolenta,
hepatoesplenomegalia, icterícia, ascite, glomerulonefrite, linfadenopatia, dactilite, e
pseudoparalisia devido à osteocondrite. Esta última pode ser generalizada e acompanhada de
pericondrite, afectando todos os ossos do esqueleto, mais acentuadamente no nariz e na tíbia.
Fazem parte do quadro sintomas oculares e neurológicos, hemólise e trombocitopenia. Dadas
às múltiplas apresentações da sífilis congénita, esta deve ser considerada no diagnóstico
diferencial de toda doença grave em recém-nascidos, mesmo que a mãe seja soronegativa no
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momento do parto, uma vez que a infecção pode ter sido muito recente (Nogueira et al.,
2014).

A sífilis congénita tardia caracteriza-se por deformações ósseas variadas, manifestas


como fronte olímpica e tíbia em lâmina de sabre (achatamento lateral), pelos chamados dentes
de Hutchinson (incisivos e molares espaçados e com entalhamento central), arco do palato
alto, protuberância da mandíbula, espessamento esternoclavicular, nariz em sela (achatamento
da parte superior / ponte do nariz). Outras alterações gerais incluem rágades (cicatrizes
lineares periorais), paresia juvenil, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, sintomas
neurológicos, incluindo déficits graves, ceratite intersticial (opacidade da córnea), surdez por
lesão do 8º nervo craniano, articulações de Clutton (derrames articulares indolores) e gomas
(nodulações subcutâneas por processo inflamatório e que sofrem degeneração). As
manifestações de sífilis congénita tardia tornaram-se raras, na época, após o uso da penicilina.
Nenhum recém-nascido deve ter alta do hospital sem se ter a informação da realização de
sorologia para sífilis da mãe e/ou do recém-nascido (Nogueira et al., 2014).

3.6 Fases da sífilis

A sífilis é uma doença de evolução lenta. Quando não tratada, alterna períodos
sintomáticos e assintomáticos, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas
distintas, divididas em três fases: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária (Brasil,
2010).

Não havendo tratamento após a sífilis secundária, existem dois períodos de latência:
um recente, com menos de um ano, e outro de latência tardia, com mais de um ano de doença
(Brasil, 2010).

3.6.1 Sífilis primária

Após a infecção, ocorre um período de incubação entre 10 e 90 dias. O primeiro


sintoma é o aparecimento de uma lesão única no local de entrada da bactéria. A lesão
denominada cancro duro ou protossifiloma é indolor, tem a base endurecida, contém secreção
serosa e muitos treponemas. A lesão primária se cura espontaneamente, num período
aproximado de duas semanas. As lesões sifilíticas facilitam a entrada do vírus da
imunodeficiência humana – VIH (Brasil, 2010).
13

3.6.2 Sífilis secundária

Quando a sífilis não é tratada na fase primária, evolui para sífilis secundária, período
em que o treponema já invadiu todos os órgãos e líquidos do corpo. Nesta fase, aparece como
manifestação clínica o exantema (erupção) cutâneo, rico em treponemas e se apresenta na
forma de máculas, pápulas ou de grandes placas eritematosas branco-acinzentadas
denominadas condiloma lata, que podem aparecer em regiões úmidas do corpo (Brasil, 2010).

3.6.3 Sífilis latente

Se não houver tratamento, após o desaparecimento dos sinais e sintomas da sífilis


secundária, a infecção entra no período latente, considerado recente no primeiro ano e tardio
após esse período. A sífilis latente não apresenta qualquer manifestação clínica (Brasil, 2010).

3.6.4 Sífilis terciária

A sífilis terciária pode levar dez, vinte ou mais anos para se manifestar. A sífilis
terciária se manifesta na forma de inflamação e destruição de tecidos e ossos. É caracterizada
por formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas
mucosas, que também podem acometer qualquer parte do corpo, inclusive no esqueleto ósseo.
As manifestações mais graves incluem a sífilis cardiovascular e a neurossífilis (Brasil, 2010;
Guimarães, 2017).

3.7 Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas da fase primária são:

 Cancro duro: lesão genital ulcerada ou rosada, geralmente única, que aparece em 10 a
90dias (média de 21 dias) após o contágio;
 Adenopatia regional (íngua) não supurativa, indolor e múltipla;
 As lesões podem ser extragenitais e desaparecem, independente do tratamento, em3 a
8 semanas (Nogueira et al., 2014).

Os sinais e sintomas da fase secundária são:

 Lesões cutaneomucosas, não ulceradas que aparecem no corpo em cerca de 8semanas


após o desaparecimento do cancro duro;
 Exantema morbiliforme e máculas (roséolas sifilíticas);
 Excepcionalmente pode ocorrer uveíte, hepatite, periostite e nefropatia;
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 Em 70 a 90% dos casos podem ocorrer sintomas gerais como febre, artralgias, mal
estar geral e linfadenopatia generalizada (Nogueira et al., 2014).

Fase latente: sem sinais e sintomas clínicos (Nogueira et al., 2014).

Os sinais e sintomas da fase terciária são:

 Sinais e sintomas que ocorrem após 1 ou 2 a 40 anos após a infecção inicial,


caracteriza-se principalmente por lesões cutaneomucosas (tubérculos ou gomas),lesões
neurológicas (neurossífilis, demência), cardiovasculares (aneurisma
aórtico/insuficiência aórtica) e osteoarticulares (artropatia) (Nogueira et al., 2014).
 Neurossífilis: meníngea – meningite sifilítica aguda; meningovascular – cerebral e
vascular; parenquimatosa – paralisia geral, tabes dorsalis, paresia tabética, atrofia
óptica; e gomatosa – cerebral e espinal (Nogueira et al., 2014).

Os sinais e sintomas da sífilis congênita são: febre, anemia, retardo no


desenvolvimento, irritabilidade, lesões na pele e nas mucosas, hepatoesplenomegalia,
icterícia, ascite, glomerulonefrite, linfadenopatia, dactilite, e deformações ósseas variadas.
Essa doença pode resultar num aborto espontâneo ou natimorto (Nogueira et al., 2014).

3.8 Diagnóstico laboratorial

Para diagnosticar a sífilis, temos a disposição técnicas directas, que buscam


identificara bactéria ou partes dela, e técnicas indirectas, que buscam identificar respostas dos
anticorpos do corpo do hospedeiro ao patógeno (Dorado et al., 2014).

3.8.1 Técnicas directas

As técnicas diretas são: microscopia de campo escuro, imunofluorescência direta


(IFD) e amplificação genómica (Reação em Cadeia da Polimerase - PCR). Elas são utilizadas
exclusivamente na fase precoce (sífilis primária e secundária) em que estão presentes as
lesões que são ricas em número de bactérias, o que traz eficiência àstécnicas. Já que as
técnicas buscam a bactérias e/ou estruturas dela. A utilização dessas técnicas na fase tardia é
acompanhada de uma baixa eficiência (Dorado et al., 2014).
As técnicas directas são consideradas definitivas, uma vez que confirmam a existência
do Treponema pallidum e não estão sujeitas à interferência de mecanismos cruzados, ou seja,
falso positivo. São indicados quando os microrganismos estão abundantes, isto é, na sífilis
15

primária e secundária onde têm lesões bolhosas, placas mucosas e condilomas (Dorado et al.,
2014).

3.8.1.1 Observação ao microscópio de campo escuro

Para esta técnica é necessário que a úlcera seja limpa com gaze estéril e soro
fisiológico. Após esse procedimento, é necessário que a base do cancro seja pressionada, até
que saia uma secreção. Uma lâmina deve ser encostada nesta secreção e, logo em seguida,
uma laminula deve ser colocada em cima da secreção na lâmina. Este material deve ser levado
rapidamente ao laboratório para ser analisado em microscópio de campo escuro para
visualizar o Treponema pallidum. A técnica não é recomendada para úlceras na cavidade oral
e ânus, já que não é muito específica e diferentes espiroquetas não patogênicas podem ser
confundidas (Dorado et al., 2014).

3.8.1.2 Imunofluorescência Direta (IFD)

Esta técnica é bem mais específica que a primeira e detecta somente espiroquetas
patogênicas. É utilizada em sífilis primária, terciária e congênita. Nesta técnica as lâminas
com a secreção da úlcera são fixadas com anticorpos monoclonais, coradas e secas para
posterior visualização em microscópio de fluorescência. Esta visualização se dá devido ao uso
de marcadores, como por exemplo, fluorocromos, que emitem fluorescência (Dorado et al.,
2014).

3.8.1.3 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)

PCR é uma reação enzimática que permite reproduzir milhões de vezes uma sequência
específica de DNA. Para tal, é utilizada a enzima DNA polimerase. Ela replica pequenas
quantidades de DNA e as cópias replicadas são analisadas com diversos fins (Dorado et al.,
2014).
Essa técnica amplificará os ácidos nucleicos e pode ser realizada com amostras
frescas. Pode ser feito com diversas amostras, mas as que garantem um melhor resultado são
as amostras colhidas nas úlceras genitais e nas lesões exsudativas (Dorado et al., 2014).

3.8.2 Técnicas indirectas ou sorológicas

Já as técnicas de diagnóstico indireto são sorológicas e se classificam em treponêmicas


e não-treponêmicas (Dorado et al, 2014).
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Testes não treponêmicos são mais baratos, então por motivos econômicos e de
complexidade, eles têm preferência para serem realizados. Dorado et al. (2014) atestam que,
quando o resultado é reativo no teste não-treponêmico, um teste treponêmico (mais caro) é
solicitado para a confirmação e que independente da fase da doença e/ou do tratamento, os
testes treponêmicos se mantém positivos por toda a vida.

3.8.2.1 Testes não-treponêmicos

Testes não-treponêmicos detectam anticorpos dirigidos para combater antígenos das


células danificadas do hospedeiro pela infecção. Os mais usados são o VDRL e o RPR.
Ambos possuem especificidade entre 95 a 99% e sensibilidade entre 85 a 100% (Dorado et
al., 2014).
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é uma reação que acontece entre
um antígeno lipídico, em especial a cardiolipina, e o soro do paciente, que leva a formação de
flocos, que podem ser vistos ao microscópio óptico. Os compostos do antígeno (lecitina,
colesterol e cardiolipina purificada) se ligam e formam micelas, ao entrar em contato com os
anticorpos, estas micelas levam a formação de flocos que podem ser visto a olho nu ou em
microscópio óptico Entretanto, nem todos os anticorpos são oriundos da sífilis, podendo levar
a um resultado falso positivo. Sendo assim, este teste não é definido unicamente para sífilis
(Brasil, 2016; Errante, 2016).
Os títulos podem se encontrar negativos durante o tratamento na sífilis primária, uma
vez que o VDRL torna-se positivos entre cinco e seis semanas após a infecção e até três
semanas após o aparecimento do cancro. No caso da sífilis secundária temos uma alta
sensibilidade. Já na fase tardia, há uma diminuição de títulos de anticorpos, levando a baixa
sensibilidade (Dorado et al., 2014; Errante, 2016).
RPR (Rapid Plasma Reagin) é uma reação que acontece entre antígeno e anticorpo,
mas para a sua visualização é necessário partículas de carbono. O RPR é uma variação do
VDRL, que possui melhor estabilidade e proporciona a utilização de plasma, proporcionando
também uma visualização a olho nú (Brasil, 2016; Errante, 2016).
Esses testes são excelentes para controlar a resposta ao tratamento, já que oferecem um
resultado semi-quantitativo expresso em título. Exemplo: “positivo 1:32”, quer dizer que em
um soro diluído 32 vezes foram detectados anticorpos. Quanto maior o título, maior a
atividade da doença. Títulos altos referem-se à fase de infecção da doença (infecção recente)
(Dorado et al., 2014).
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Os resultados podem dar negativo durante a fase de incubação e de sífilis terciária.


Resultados falso-positivos têm sido descrito em mulheres grávidas, paciente com lúpus,
usuários de drogas injetáveis e com tuberculose (Dorado et al, 2014).

3.8.2.2 Testes treponêmicos

Testes treponêmicos detectam anticorpos direcionados a antígenos da bactéria


Treponema pallidum, sendo, portanto mais específicos que os não treponêmicos. Alguns dos
testes treponêmicos mais utilizados são: Ensaio de Hemaglutinação Treponema pallidum
(TPHA); Aglutinação de Partículas de Treponema pallidum (TP-PA); e Absorção de
Anticorpos Treponêmicos Fluorescentes (FTA-Abs). Recentemente têm sido utilizadas
análises baseadas em imunoensaio enzimático (EIA). A sensibilidade e especificidade dos
testes treponêmicos são de 90 a 100% e de 95 a 100%, respectivamente (Dorado et al., 2014).
Absorção de Anticorpos Treponêmicos Fluorescentes (FTA-Abs) é um teste de
imunofluorescência que necessita de microscópio de fluorescência. Ele é realizado utilizando
lâminas que contém o antígeno do Treponema pallidum, provenientes da cepa Nichols
(provenientes de coelhos infectados). Possuem também imunoglobulina anti-humana
juntamente com isocianato de fluoresceína. Caso a amostra contenha anticorpos anti-
Treponema pallidum, haverá ligação entre o antígeno e o anticorpo, formando um complexo.
A imunoglobulina se liga ao complexo e promove a cor brilhante (Brasil, 2016).
Ensaio de Hemaglutinação Treponema pallidum (TPHA) é um teste de
hemaglutinação indirecta onde anticorpos treponêmicos presentes no soro com hemácias
se ligam ao antígeno T. pallidum (cepa Nichols), promovendo a aglutinação das hemácias
(Brasil, 2016).

3.8.2.3 Testes rápidos

O teste rápido da sífilis é mais uma ferramenta para ampliação do diagnóstico da


sífilis. São práticos, de fácil execução, que pode ser realizado em amostra de sangue total
colhida por punção digital ou venosa, com leitura de resultado em 15 a 20 minutos, sem uso
de equipamentos. Trata-se de teste treponêmico, também para triagem. Quando o teste rápido
for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser
coletada e encaminhada para confirmação laboratorial (Nogueira et al., 2014).
18

2.10 Relação da sífilis com VIH

Acredita-se que, em comparação com pacientes sem VIH, os pacientes HIV-positivos


com sífilis precoce podem estar expostos a um risco mais elevado de vire9m a ter
complicações neurológicas e de má resposta serológica ao tratamento. Apesar disso, nenhum
regime de tratamento para a sífilis foi considerado mais eficaz em pacientes com VIH do que
o utilizado para os doentes sem VIH. É, no entanto, feita a ressalva de que é imperativo um
acompanhamento pós-tratamento muito rigoroso, de forma a monitorizar possíveis sinais de
neurossífilis (Nogueira et al., 2014).

3.8.3 Diagnóstico da sífilis congênita

Para realizar o diagnóstico da sífilis congênita é necessário que o achado do


Treponema pallidum nas lesões, líquidos corporais ou tecidos, sejam confirmados por provas
diretas. Podem ser realizados testes sorológicos através de sangue do cordão umbilical e
sangue periférico do recém-nascido. Quando não existir lesão, deverá considerar a hipótese
que anticorpos da mãe podem passar para o filho sem infecção, assim sendo, deve ser feito a
sorologia quantitativa periódica que deve negativar mais ou menos dentro de seis meses
depois do nascimento, ou realizar o FTA-Abs – IgM, sendo uma forma de diagnóstico, uma
vez que a molécula de IgM não atravessa abarreira placentária. É diagnóstico da sífilis
congênita quando os resultados do VDRL do recém-nascido são iguais ou superiores a quatro
vezes o título da mãe (Brasil, 2016).

3.9 Tratamento

Um dos microrganismos mais susceptível à penicilina é o Treponema pallidum, que


some das lesões entre doze e dezoito horas após aplicação sistêmica. Dessa forma, a
quantidade terapêutica recomendada para a sífilis recente, que é a fase primária, secundária e
latente que apresenta menos de um ano de evolução é penicilina benzatina 2.400.000UI,
intramuscular, dose única. Na sífilis tardia latente e terciária, recomenda-se a penicilina
benzatina 7.200.000UI, intramuscular, administrada em três doses semanais de 2.400.000UI.
Nos casos de alergia é recomendada a substituição da penicilina, na sífilis recente por:
doxiciclina 100mg, VO (via oral), 12/12 horas 15 dias; tetraciclina 500mg VO, 6/6 horas por
15 dias; eritromicina 500mg VO, 6/6 horas por 15 dias; e ceftriaxone 250mg IM/dia por 10
dias. Na sífilis tardia latente e terciária: doxiciclina 100mg VO, 12/12 horas por quatro
semanas; tetraciclina 500mg VO, 6/6 horas por quatro semanas e, eritromicina 500mg VO,
19

6/6/horas por quatro semanas. Alguns autores sugerem o uso de azitromicina para o
tratamento da sífilis, porém há relatos de falhas terapêuticas (Nascimento, 2018).

3.11 Prevenção

 Sensibilização e mobilização dos profissionais da atenção básica que realizam o pré-


natal;
 Captação da gestante e o início precoce do pré-natal;
 Realização do VDRL ou do teste rápido para sífilis no primeiro trimestre da gestação,
no 3º trimestre (da 29ª a 32ª semanas) e na admissão para o parto;
 Instituição do tratamento adequado da gestante e do (s) seu (s) parceiro (s);
 Tratamento de todos os casos diagnosticados de sífilis congênita;
 Comunicação e informação para a população em geral, especialmente para os grupos
vulneráveis (profissionais do sexo, jovens, usuários de drogas injetáveis, etc.) sobre o
curso da doença;
 Ter relações sexuais com um único sócio fiel, testado e não contaminado. A
penetração ou a ejaculação sexual não precisam ocorrer para que a sífilis se espalhe;
 Estimular práticas sexuais seguras e tratar parceiros sexuais de pacientes infectados;
 Uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina (Nogueira et al., 2014;
Mandal, 2019; Lafaiete, 2019).

20

IV. METODOLOGIA

4.1. Tipos de estudo

Será realizado um estudo observacional, descritivo, retrospectivo, para avaliar a


prevalência dos casos da sífilis em pacientes dos 15 aos 25 anos de idade, atendidos no
Hospital Provincial do Bengo, no IIIº trimestre de 2021.

4.2. Local de estudo

O nosso estudo será realizado no Hospital Provincial do Bengo, localizado na


província do Bengo, município do Dande, na cidade de Caxito.

4.3. População

A nossa população será constituída por todos os pacientes com prescrição médica para
o diagnóstico da sífilis, no Hospital Provincial do Bengo, durante IIIº trimestre de 2021, com
idades compreendidas dos 15 aos 25 anos.

4.4. Amostra

A amostra será de 88 registros de pacientes.

4.5. Critério de inclusão

Serão incluídos no estudo todos os pacientes dos 15 aos 25 anos de idade, com
prescrição médica para o diagnóstico da sífilis, no Hospital Provincial do Bengo, durante IIIº
trimestre de 2021.

4.6. Critério de exclusão

Serão excluídos do estudo todos os pacientes com idades não compreendidas dos 15
aos 25 anos.

4.7. Variáveis em estudo

Para o presente estudo, serão selecionadas variáveis sócio-demográficas (idade, sexo,


proveniência), bem como a descrição dos resultados dos testes rápidos da sífilis.

4.8 Colheita de amostras

Os dados serão colhidos no livro de registros do Hospital Provincial do Bengo.


21

4.8.1 Procedimento da colheita

Serão elaboradas fichas com todas as variáveis em estudo, que serão preenchidas com
os dados que tiraremos do livro de registros do Hospital Provincial do Bengo.

4.9. Aspectos éticos

Será elaborado um ofício pela direcção do ITSB que será dirigida à direcção clínica do
Hospital Provincial do Bengo, solicitando autorização para recolha de dados no livro de
registros, com o objectivo de avaliar a prevalência dos casos da sífilis em pacientes dos 15 aos
25 anos de idade, atendidos no Hospital Provincial do Bengo, no IIIº trimestre de 2021.

4.10. Processamento e análise de dados

Os dados serão introduzidos numa base de dados através da estatística descritiva, cujos
resultados serão redigidos em forma de texto no Microsoft Word 2016, processados e
analisados no Excel 2016, e serão apresentados em texto e em tabelas no Power Point 2016,
com citações e referências bibliográficas de acordo com as regras da APA.
22

V. CRONOGRAMA DO PROJECTO

Meses do ano 2021/22

Nº Actividades
DEZ. JAN. FEV. MAR. APR. MAI.

01 Aprovação do tema X

Elaboração do
02 protocolo de X X X
Investigação
Aprovação do
03 protocolo pela X
Comissão
Científica
04 Recolha de dados X

Processamento de
05 X
dados
Redação da
06 X
monografia
Entrega do trabalho
07 X
para censura

08 Acertos finais X

Entrega definitiva
do trabalho a
09 Comissão X

Científica
Defesa do Trabalho
10 X
de Fim do Curso
23

VI. ORÇAMENTO DO PROJECTO

Descrição Quant. Preço Unitário Total (Kwanzas)


Impressão
Encadernação
Cópias do Trabalho
Impressão em capa
dura
Logística
Gasto com
comunicações
TOTAL
24

VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, Liney Maria de. et al. (2017) Guia Prático em Abordagem Sindrômica: Prática
Baseada em Evidência – Sífilis. 1ª ed. Cuiabá-Brasil: S.N.

AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana. (2006) Sífilis. Diagnóstico,


Tratamento e Controle. Brasil: ABD, p. 111.

BRASIL, Ministério da Saúde. (2010) SÍFILIS – Estratégias para Diagnóstico no Brasil. 1ª


ed. Brasil: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

BRASIL, Ministério da Saúde. (2016) Guia de Vigilância em Saúde. 1ª ed. Brasília:


Ministério da Saúde.

BRASIL, Ministério da Saúde. (2018) Guia de Vigilância em Saúde. 1ª ed. Brasília:


Ministério da Saúde.

CASTRO, Rita Maria Rodrigues Teixeira de. (2004) Contribuição Para o Estudo de Infecção
por Treponema Pallidum Subespécie Pallidum: Resposta Serológica, Diagnóstico Molecular e
Genotipagem. Lisboa: IHMT.

CAVALCANTE, Ana Egliny. et al. (2013) Diagnóstico e Tratamento da Sífilis: Uma


Investigação com Mulheres Assistidas na Atenção Básica em Sobral, Ceará. Ceará-Brasil.

DORADO, J.S. et al. (2014) Infecciones por treponemas. Sífilis. México: Medicine.

ERRANTE, P.R. (2016) Sífilis Congênita e Sífilis na Gestação, Revisão de Literatura.


Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 13, n. 31, p. 120-126.

ECCLESTONE, Isabella Barbosa. (2007) Diretrizes de Atendimento de Sífilis em Adultos.


Rio de Janeiro: UFRJ.

GUIMARÃES, C.C. et al. (2017) Sífilis em Gestantes: Prevenção e Tratamento. Revista


Enfermagem e Saúde Coletiva, São Paulo, v.2, n.3, p.71- 86.

LAFAIETE, Carolina. (2019). Sífilis – Sintomatologia e Prevenção: um desafio histórico e


contemporâneo. [Em linha]. Disponível em: https://pebmed.com.br/sifilis-sintomatologia-e-
prevencao-um-desafio-historico-e-contemporaneo/. Consultado em: [21/02/2022].
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MANDAL, Ananya. (2019). Prevenção da sífilis. [Em linha]. Disponível em:


https://www.news-medical.net/health/Syphilis-Prevention-(Portuguese).aspx. Consultado em:
[21/02/2022].

NASCIMENTO, Luís Felipe de Araújo. (2018) Atenção Farmacêutica na Sífilis. Juiz de Fora
- Brasil: UFJF.

NETO, Sandra Rodrigues. (2014) Estudo da prevalência de Treponema pallidum na


população de dadores de sangue do CSTP-IPST (2010-2014). Porto: E.S.T.S.P.

NOGUEIRA, Maria Gorete dos Santos et al. (2014) Guia Técnico Sífilis: Sífilis adquirida,
Sífilis na Gestante e Sífilis Congênita. 1ª ed. Belo Horizonte-Brasil: Ministério da Saúde.

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a Diferentes Fases Clínicas da Sífilis. Disponível em: www.insa.pt. Consultado em:
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Diagnóstico e Tratamento no Sector de Emergência. 1. ed. Rio de Janeiro.

TREVISAN, Marcela Gonçalves; BECHI, Sheila; TEIXEIRA, TUANI, Géssica; MARCHI,


Aparecida Donizetti de Araújo; COSTA, Lediana Dalla. (2018) Prevalência da sífilis
gestacional e congênita no município de Francisco Beltrão. Rev Espaço para a Saúde.
Dez.;19(2):84-96.

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