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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE Nº 1831 IFTS
LUBANGO
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO KAUTINDI-MATALA

Curso Técnico de enfermagem


Projecto Tecnológico
13ª Classe

ESTUDO DE CASO DO PACIENTE COM O DIAGNOSTICO


MÉDICO DE: FEBRE TIFÓIDE

Matala, 2023
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO TÉCNICO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE Nº 1831 IFTS


LUBANGO

INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO KAUTINDI-MATALA

Curso Técnico de enfermagem

Estudo de caso

13ª Classe

ESTUDO DE CASO DO PACIENTE COM O DIAGNOSTICO


MÉDICO DE: FEBRE TIFÓIDE

AUTORES:

1. Eugenia do Rosário Catiavala Luís


2. Francisco Hossi Salvador
3. João Kayonda Ngangula

Orientador: Dr. Miguel Francisco Quizila

MATALA, 2022/202
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos familiares em particulares nossos pais,


por serem essenciais em nossas vidas.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus Pai todo-poderoso pela proteção que nos concedeu


durante o percurso das nossas vidas académica até ao presente momento, por
ter permitido a realização deste trabalho e por tudo quanto tem realizado em
nossas vidas. Pois Deus deu-nos Forças, Saúde, e Sabedoria, porem, por tudo
isto damos-lhe Graça.

Agradecemos aos nossos pais, (Valeriano Gaspar Luís, e Sara Amélia Moisés
para Eugénia do Rosário; Carolina Teresa Salvador, para Francisco Hossi
Salvador; Gabriel Nangula e Florença Ngueve Domingos para João Ngangula)
pela confiança que depositaram em nos, pela paciência que tiveram durante o
período de formação que se subscreve em 4 longos anos, pelo seu
envolvimento financeiro, moral e assistencial, somos gratos a todos vocês.

Os Nossos agradecimentos estendem-se ao colectivo de professores que


carinhosamente foram bons connosco e sempre nos motivaram a fazer o bem
sem olhar a quem, tanto para o assunto académico e outros de índole social e
religioso, estamos gratos a todos vocês.

Ao nosso orientador, Professor Dr. Miguel Francisco Quizila, pela atenção


prestada, tendo sempre dispensado seu tempo para nos orientar na realização
do nosso trabalho de fim de curso, nos incentivando sempre a ultrapassar as
dificuldades encontradas durante a realização deste trabalho, somos gratos por
tudo.

Em ultimo lugar, e não menos importante, os nossos agradecimentos vão para


os nossos colegas de turma com os quais convivemos durante os longos 4
anos de formação, aos técnicos dos hospitais e dos centros que serviram como
nossos avaliadores e responsáveis de estágio. O nosso muito obrigado.
RESUMO

A enfermagem têm um papel preponderante por ser uma profissão com busca
a promover o bem-estar e fazer o acompanhamento do paciente. Neste estudo
de caso foi possível fazer um acompanhamento a um paciente A.N, de 10 anos
de idade, diagnosticado com febre tifoide, e internado no sector de pediatria,
entre o dia 08 à 27 de Março de 2023. A Febre tifoide é uma doença bacteriana
aguda de distribuição mundial. É causada pela SalmonelasorotipoTyphi. Está
associada a baixos níveis socioeconómicos, relacionando-se principalmente
com precárias condições de saneamento básico e de higiene pessoal e
ambiental. Neste sentido, é essencial a prestação de cuidados individualizados
e sistematizados que norteie as acçoes da equipa de enfermagem, visando a
optimização da assistência prestada ao paciente. Nesta perspetiva este estudo,
tem como objectivo geral Estabelecer um plano de cuidados de Enfermagem,
implementando as intervenções de Enfermagem e avaliando as respostas do
paciente com febre tifoide. O quadro clinico clássico caracteriza-se por mal-
estar geral com surgimento de febre, cefaleia mialgias, prostração anorexia e
dissociação pulso-temperatura. O tratamento consiste em administrar de
antimicrobianos. A febre tifoide possui um quadro clinico inespecifico. A febre
tifoide persiste como uma importante moléstia infeciosa e as estratégias de
prevenção são de extrema importância considerando a emergência de
bactérias e multifármacos resistentes.

Termos Chave: Febre Tifoide.


Índice Página

0- INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
OBJECTIVOS..................................................................................................................2
OBJECTIVO GERAL......................................................................................................2
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:.....................................................................................2

CAPITULO I: AVALIAÇÃO INICIAL

AVALIAÇÃO INICIAL.....................................................................................................4
1.1- IDENTIFICAÇAO DO PACIENTE.....................................................................4
1.2- DADOS DA ADMISSÃO.....................................................................................4
1.3- PADRÃO, PAPEL – RELAÇÃO FAMILIAR.....................................................4
1.4- HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL...................................................................5
1.5- ANTECEDENTES FAMILIARES.......................................................................5
1.6- MEDICAÇÃO HABITUAL...................................................................................5
1.7- MEDIDAS DE SAÚDE........................................................................................5
1.8- PADRÃO NUTRICIONAL E METABÓLICO....................................................5
1.9- PADRÃO DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL......................................................6
1.10- PADRÃO DE ACTIVIDADES DIÁRIAS E EXERCÍCIOS
INDEPENDENTES NAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA....................................6
1.11- PADRÃO DE SONO E REPOUSO...............................................................6
1.12- EXAME FÍSICO GERAL E OBJECTIVOS...................................................7

CAPITULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1- FEBRE TIFOIDE..................................................................................................9


Fisiopatologia..................................................................................................................9
Causas.............................................................................................................................9
Factores de Risco.........................................................................................................10
Classificação.................................................................................................................10
Sinais E Sintomas.........................................................................................................11
Diagnóstico....................................................................................................................11
Tratamento.....................................................................................................................11
Complicações................................................................................................................11
Prevenção......................................................................................................................12
2.2- ANOTAÇÕES E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.....................................13
2.3- TERAPÊUTICA ACTUAL.................................................................................14
2.4- ÍNDICE TERAPÊUTICO...................................................................................14
2.5- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E AVALIAÇÃO
DE PLANO DOS CUIDADOS.....................................................................................22

CAPITULO III: METODOLOGIA

3.1- METODOLÓGICA.............................................................................................24
3.2- TIPO DE ESTUDO............................................................................................24
3.3- LOCAL DE PESQUISA.....................................................................................24
3.5- CONSIDERAÇÕES ÉTICAS...........................................................................25
IV- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS...............................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................27

ANEXOS
0- INTRODUÇÃO

No âmbito de conclusão do trabalho de fim de curso, nos foi proposto a


elaboração de estudo de caso a um paciente A.N. de 10 anos de idade
internado no sector da pediatria, cama nº 05 com Diagnostico médico de:
Febre Tifoide

A febre tifoide é uma doença infecciosa aguda, febril, de transmissão oro-fecal


causada predominantemente pela bactéria Salmonella, é uma doença de
distribuição mundial, associada a baixos níveis socioeconômicos,
principalmente, com situações de precárias condições de saneamento, higiene
pessoal e ambiental.

Segundo Mendonça, (2016). A sintomatologia clínica da febre tifoide, consiste


em febre alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, falta de apetite,
bradicardia relativa (dissociação pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas
rosadas no tronco (roséolas tíficas), obstipação intestinal ou diarreia e tosse
seca.

De acordo com a OMS (2000), a doença está directamente associada a baixos


níveis socioeconômicos, principalmente em regiões com precárias condições
de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. Se não tratada
adequadamente, a Febre Tifoide pode matar. 

A Febre Tifoide não apresenta sazonalidade ou outras alterações cíclicas,


assim como distribuição geográfica, que tenham importância prática. A sua
ocorrência está diretamente relacionada às condições de saneamento básico
existentes e aos hábitos individuais.

1
OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL

 Estabelecer um plano de cuidados de Enfermagem, implementando as


intervenções de Enfermagem e avaliando as respostas do paciente com
febre tifoide.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

 Relacionar os conhecimentos adquiridos ao longo da fase teórica e


aplica-los na prática, planeando um sistema de acções de enfermagem;

 Implementar o diagnóstico de enfermagem segundo os problemas que o


paciente apresenta.

 Conhecer a farmacodinâmica, a farmacocinética e a farmacoterapia dos


medicamentos prescritos

2
CAPITULO I: AVALIAÇÃO INICIAL

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AVALIAÇÃO INICIAL

1.1- IDENTIFICAÇAO DO PACIENTE

Nome completo: A.N de 10 anos de idade com peso de 30.2 kg,


Nacionalidade: Angolana/ Naturalidade: Matala Província: Huíla, Estado
Civil: Solteiro; Religião: Católica, Alergias a medicamentos e alimentar;
não.

1.2- DADOS DA ADMISSÃO

Deu entrada no B.U, acompanhado pela sua mãe, a qual referiu ter febres a
mais ou menos três dia, falta de apetite, não deambula, asténica, apresenta
dores abdominais difusa seguido de dificuldades na defecaçao. Aferindo os
sinais vitais apresentam os seguintes parâmetros: T 38ºC; P: 133p/m; R:
33Cr/m; solicitados os exames complementares: Hemograma e WIDAL,
enviados ao laboratório e observados, apresenta os seguintes resultados: PP:
(-) Hb: 9.4; Hemograma; 225, REAÇÃO WIDAL H 1 160

01 160

Tendo como diagnóstico médico de admissão: Febre Tifoide

ANTECEDENTES PESSOAIS

Boa relação com a família e os membros que a acompanham.

1.3- PADRÃO, PAPEL – RELAÇÃO FAMILIAR


Com quem vive: Vive com os pais;

Situação profissional: Não estuda;

Sistemas de apoio: Família;

Padrão sexualidade: não refere;

Problemas sexuais relacionados com a doença e/ ou internamento: não refere;

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1.4- HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL

Segundo os dados fornecidos pela mãe do paciente, a doença teve início a


pouco mais de três dias, apresentava dores abdominais; febre, dor de cabeça,
e teve uma recaída.

1.5- ANTECEDENTES FAMILIARES

Segundo os dados fornecidos pelos pais do paciente, não há registo de casos


de febre tifoide na família.

1.6- MEDICAÇÃO HABITUAL

Fármacos Dose Horário


Omeprazol 1Comp Dia
Cimetidina 1Comp Dia
Poligel 1Comp Dia

1.7- MEDIDAS DE SAÚDE

Hábitos Sim Não


Higiene X
Tempos livres X
Consultas de rotinas X
Auto- exame da mama X
Tabaco X
Álcool X
Outras drogas X

1.8- PADRÃO NUTRICIONAL E METABÓLICO

Tipo de Alimentação: Alterado, sendo a base de (líquidos a base de sopa,


suco de milho leite e sumo);
Numero das refeições: 3 Refeições por dia;
Alimentos mal tolerados: Não;
Alterações gastrointestinais: Não referi;
Dificuldade de mastigação e deglutição: Sim:
Próteses: Não
Variação de peso nos últimos meses: sem alterações;

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1.9- PADRÃO DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL
a) Frequência: uma vez ao dia
b) Caracteristicas: fezes descoradas
c) Ultima dejeção:15/03/2023;

1.10- PADRÃO DE ACTIVIDADES DIÁRIAS E EXERCÍCIOS


INDEPENDENTES NAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

Actividade de Vida Diária Sim Não


Comer e beber Não
Tomar banho Sim
Vestir-se e Arranjar-se Sim
Evacuar e urinar Sim
Mover-se na cama Sim
Diambular Sim

1.11- PADRÃO DE SONO E REPOUSO

Número de horas de sono por 6 horas:

Alterações: desperta para fazer medicação.

Padrões Cognitivos e percepções; Sim

Conhecimento que tem de sua saúde: Não

Padrão Papel – relação familiar: Boa

Padrão Sexual: não activa;

Problemas relacionados com o internamento: alteração no seu estado


social

Estado Nutricional: razoável

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1.12- EXAME FÍSICO GERAL E OBJECTIVOS

Cabeça: Cabelos curtos, limpos, pretos com boa implantação sem lesão nem
cicatriz ao nível da cabeça, fases simétrica olhos simétricos normocorados,
com pupilas sem midríase com qualidade visual normocorada e esclerótica
aniquiterica. Orelhas simétrica boa implantação ouvidos sem secreção e boa
equidade auditiva, nariz sem princesa de secreção ao nível das foças nassas,
boca com lábios secos gretados dentes íntegros e língua Sabugosa

Pescoço: Posição E Forma Normal Sem Adenomegalhas, Palpáveis Nem


Ingurgitamento Singular

Torax Simétrico Sem Pontos Doloroso Com Boa Expansibilidade Torácica

Auscultação Pulmonar (A.P): Murmúrio Vesicular Audível Mantido, Sem


Ruídos Adventícios Nomopeneico.

Auscultação cardíaca (A.C) tons cardíacos audível rítmicos

Abdómen Globoso com pontos dolorosos apalpação e cicatriz umbilical bem


centralizado

Membros Superiores cimenteiros, unhas curtas e limpas com cateter venoso


do dorso da mão direita a fluir bem e sem sinais flogísticos

Membros Inferiores Simétricos com unhas curtas e limpas.

Sinais Vitais: T = 36.6 C; P= 89 p/min, R= 20CR/min,

Exames Complementares PP, (774p-UI) Hb-10.2gs

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CAPITULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

8
2- FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA

A fundamentação teórica é, de forma geral, a revisão das pesquisas e das


discussões de outros autores sobre o tema que será abordado em seu
trabalho. Ou seja: é a contribuição das teorias de outros autores para a sua
pesquisa. (Richardson 2012).

2.1- FEBRE TIFOIDE

Segundo a OMS (2019), A febre tifoide e uma doença gastrintestinal causa pela
bactéria gram-negativa salmonella entérica do sorotipo typhi, Styphi. esta
enfermidade e transmitida pelo consumo de agua e alimentos contaminados ou
contacto directo, em razão da presença de bacilos eliminados nas fezes e urina
humanas dos portadores da doença activa ou nas fezes dos portadores
assintomáticos.

Juliana (2021) A transmissão da febre tifoide se da exclusivamente por via


fecal-oral. Ao penetrar no organismo as bactérias que não são destruídas pelo
suco gástricos no estômago atravessam a parede do intestino delgado e caiem
na corrente sanguínea. Nesta fase surgem os primeiros sintomas. Como
salmonellatyphi pode multiplicar-se no interior das células de defesa a infeção
se dissemina pelo organismo.

Fisiopatologia

Segundo (Moura 2012) A febre tifoide é transmitida por meio da ingestão de


água ou de alimentos que estejam contaminados com a bactéria. Os indivíduos
também podem contrair a febre tifoide por meio do contato com as fezes e a
urina de pessoas que estejam contaminadas com a Salmonella enterica typhi.
É por conta dessas características que a febre tifoide está relacionada, muitas
vezes, às más condições de higiene.

Causas

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Segundo Araguaia (2022), A febre tifoide é uma doença infecciosa causada
pela bactéria Salmonella typhi. É considerada uma doença grave, que
apresenta constante febre, alterações intestinais, aumento das vísceras e, se
não tratada, pode ocorrer uma confusão mental e levar à morte. A principal
forma de contágio é pela ingestão de água e alimentos contaminados, que
estão espalhados pelo mundo todo, mas ocorre com mais frequência em
países onde o saneamento é precário ou inexistente"

Factores de Risco

Segundo (Cabral, 2022), Os principais factores de risco que potenciam a


transmissão da febre tifoide são: Visita em lugares/países com fracas
condições sanitárias; A preparação e o consumo de alimentos de forma
inadequada (malcozinhados ou mal lavados); hábitos de higiene inadequados.

Classificação

Na visão de Frasto (1984) A ocorrência desta enfermidade guarda está


directamente relacionada com as condições socioeconómicas e sanitárias
desfavoráveis, principalmente no que diz respeito ao saneamento básico,
distribuição e armazenamento de água.

O mesmo autor apresenta a Classificação de Alguns Alimentos, segundo Risco


de Contaminação pela Salmonellatyphi

Alto risco –  Leite cru, moluscos, mexilhões, ostras, pescados crus, hortaliças,
legumes e frutas não lavadas.

Médio risco –  Alimentos intensamente manipulados logo após o cozimento


ou requentados e massas.

Baixo risco –  Alimentos cozidos ou assados que são consumidos


imediatamente, verduras fervidas e alimentos secos .

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Sinais E Sintomas

Na visão de Larry M. Bush (2022), A febre tifoide provoca sintomas


como febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dores abdominais, falta de apetite,
manchas rosadas no corpo, prisão de ventre ou diarreia, tosse seca,
bradicardia relativa (frequência cardíaca menor do que a esperada para uma
determinada situação) e aumento do baço. Em crianças o quadro clínico tende
a ser menos severo que nos adultos.

Diagnóstico

Segundo Ryan (2004), A febre tifoide é diagnosticada com base na análise dos
sintomas do paciente e por meio de exames laboratoriais, como a hemocultura,
coprocultura, mielocultura e urocultura.

Tratamento

Na visão de  Cunha (2004), A febre febre tifoide é uma doença bacteriana que
necessita de tratamento imediato com a administração de antibióticos.
Quando a doença é diagnosticada de maneira precoce e o tratamento é
iniciado rapidamente, as chances da doença se manifestar de maneira leve são
maiores, e os riscos de complicações sérias são reduzidos. Casos leves são
geralmente tratados em casa, enquanto casos mais graves necessitam de
internação para a administração de injeções de antibióticos.

É importante destacar que o paciente deve fazer uso dos antibióticos seguindo


rigorosamente a recomendação do médico, obedecendo horário e dosagem. É
fundamental também que o tratamento não seja interrompido, mesmo que a
pessoa se sinta melhor.

Complicações

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Segundo (Frazao, 2023), As principais complicações da febre tifoide são:
Sangramento ou perfuração intestinal; Problemas cardíacos, como miocardite
ou endocardite; Aneurisma; Pneumonia; Pedra na vesícula ou nos rins;
Pancreatite; Meningite; Peritonite.

Por isso, é importante iniciar o tratamento recomendado pelo médico assim que
surgem sintomas da febre tifoide, de forma a evitar complicações que podem
colocar a vida em risco.

Principal complicação da Febre Tifoide, pode levar, inclusive à perfuração


intestinal, o que requer maior cuidado médico. Qualquer órgão pode ser
afetado pela Febre Tifoide,

Quando a doença evolui com bacteremia e outras complicações menos


frequentes. Que são: Retenção urinária; Pneumonia e Colecistite.

Nas crianças, a doença costuma ser menos grave do que nos adultos, sendo
acompanhada frequentemente de diarreia. Embora seja uma doença aguda, a
febre tifoide evolui gradualmente e a pessoa afetada, muitas vezes, é medicada
com antimicrobianos, simplesmente por estar apresentando uma febre de
etiologia não conhecida. Dessa forma, o quadro clínico fica mascarado e a
doença deixa de ser diagnosticada precocemente.

Prevenção

Na visão de  Marchello (2020), A febre tifoide por ser transmitida pela via fecal-
oral, uma das principais formas de prevenir-se da doença é adotando hábitos
adequados de higiene pessoal. Lavar as mãos com frequência, principalmente
após ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos e fazer as refeições; lavar
bem utensílios utilizados no preparo dos alimentos; alimentar-se em locais
limpos; lavar bem os alimentos, em especial aqueles ingeridos in natura; e
beber apenas água tratada e acondicionar adequadamente os alimentos são
algumas das formas de prevenção da doença. 

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2.2- ANOTAÇÕES E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Geral Matala. Serviço: pediatria; Nome Completo: A.N,


Nome preferido: A.N; Idade: 10 anos; Género: Masculino; Estado Civil:
Solteiro; Escolaridade: Estuda, 3ª Classe; Nacionalidade: Angolana;
Naturalidade: Matala; Cor: negra; Profissão: Desempregado; Morada:
Kandjanguite - Matala.

Dia 08.03.2023. 18 hora: A.N. de 10 anos de idade, no seu primeiro dia de


internamento, vindo do BU, com o diagnóstico Médico de Febre Tifoide,
acompanhado de seus familiares, queixando-se de astenia física, com acesso
venoso periférico no membro superior direito em funcionamento, e cumpriu
com a medicação. Apresentando os seguintes parâmetros: Sinais vitais: T:
38C; P:100p/m; R:24 Cr/min Enf. Francisco; Enf. Eugénia e Enf.
Ngangula

Dia 09.03.2023 08 hora: A.N. de 10 anos de idade, no seu segundo dia de


internamento sector da pediatria, tem acesso venoso periférico afluir em
condições, cumpriu com a medicação, não apresentou queixas, alimentou-se,
não apresentou nenhum episódio emético. Sinais Vitais: T: 36.6C; P:
102p/min; R: 24Cr/min. Enf. Francisco ; Enf. Eugénia e
Enf. Ngangula

Dia 10.03.2023 09 hora: A.N. de 10 anos de idade, no seu terceiro dia de


internamento sector da pediatria, tem acesso vensoso periférico a fluir em
condições, cumpriu com a medicação, não apresentou queixas, alimentou-se,
não apresentou nenhum episódio emético. Sinais Vitais: T:37.1C; P: 100p/min;
R: 20Cr/min. Enf. Francisco; Enf. Eugénia e Enf.
Ngangula

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Dia 11.03.2023 08 hora: A.N. de 10 anos de idade, no seu quarto dia de
internamento no sector da pediatria, tem acesso venoso periférico a fluir em
condições durante as 24h apresentou febres, utilizou-se as medidas
antitérmicas, administrou-se dipirona 1.2 cc. Sinais Vitais: T:38C; P: 80p/min;
R:40Cr/min. Enf. Francisco; Enf. Eugénia e Enf.
Ngangula

Dia 27.03.2023 08h: hora A.N. de 10 anos de idade, internado no sector da


pediatria, tem acesso venoso periférico a fluir em condições. O paciente acima
referido, internado no sector da pediatria sala comum durante a noite não
apresentou queixas, o que obrigou a equipa medica a passar a alta medica.
Cumpriu com a terapêutica prescrita, alimentou-se por via oral, tolera bem a
dieta e a medicação. Sinais Vitais: T: 36C; P: 50p/min; R: 25Cr/min.
Enf. Francisco; Enf. Eugénia e Enf. Ngangula

2.3- TERAPÊUTICA ACTUAL

Fármaco Dose
Amoxacilina/ 1g / 4ml 1 Comp/ 12/12H
Ceftriaxona 10ml 1 Amp/ 12/12H
Ciprofloxacina / 500 Mg 1 Comp/ 12/12H
Dextrose 5% + Lactado de Ringer 500ml
Paracetamol 1 Comp SOS
Multivitamina 1 Comp 8/8H

2.4- ÍNDICE TERAPÊUTICO

CIPROFLOXACINA / 500 MG: O ciprofloxacino é um antibiótico de largo


espectro que faz parte do grupo das fluoroquinolonas, uma classe de agentes
antimicrobianos que actuam inibindo a topoisomerase bacteriana. É
considerada uma fluoroquinolona de segunda geração, sendo sintetizado a
partir do ácido nalidíxico.

Apresentação da Ciprofloxacina: a ciprofloxacina está disponível para


administração oral, intravenosa e oftálmica. Tipicamente, as doses orais são de
250 a 750 mg e as doses intravenosas de 200 a 400 mg, 2 vezes/dia.
14
Características Farmacológicas: O ciprofloxacino é um antibiótico sintético
pertencente ao grupo dos quinolônicos, tem mecanismo de ação decorrente do
bloqueio da função da DNA-girase, resultando em alto efeito bactericida sobre
amplo espectro de microorganismos.

Farmacodinâmica: O ciprofloxacino inibe a DNA-girase bloqueando o


metabolismo bacteriano, uma vez que informações vitais não podem mais ser
lidas a partir do cromossomo bacteriano. A resistência ao ciprofloxacino não é
mediada por plasmídeos e se desenvolve lentamente e em estágios.

Farmacocinética Os estudos realizados mostraram os seguintes resultados:

• Absorção: é rapidamente absorvido no trato gastrintestinal, com o estômago


vazio, quando administrado por via oral.

• Concentração sérica máxima: é alcançada de 1 a 2 horas após a


administração oral com o estômago vazio; e aproximadamente 2 horas com
alimento.

• Efeitos da alimentação: o alimento retarda a absorção do cloridrato de


ciprofloxacino.

• Meia vida de eliminação: função renal normal, cerca de 4 horas;


insuficiência renal, 6 a 8 horas.

INDICAÇÕES• Infecções complicadas e não complicadas causadas por


microorganismos sensíveis ao ciprofloxacino.

CONTRA INDICAÇÕES: É contra - indicado a pacientes com


hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula ou aos
derivados quinolônicos.

Não é aconselhado o uso em crianças, já que não há dados que assegurem


seu uso nesses grupos de pacientes; a não ser na condição de neutropenia

15
febril ou infecções em que a indicação de cloridrato de ciprofloxacino suplante
os riscos de efeitos indesejáveis.

Efeitos adversos: As principais reações adversas são aquelas relacionadas


ao trato gastrointestinal, como náuseas, vômitos e diarreias. Podem haver
ainda efeitos neurológicos, que envolvem tontura, cefaleia e, mais raramente,
crises convulsivas, alucinações e delirium. Além disso é possível encontrar
artralgia, erupções cutâneas, desregulação da glicemia e fotossensibilidade.

CEFTRIAXONA 1 G / 10 ML: A ceftriaxona é uma cefalosporina de terceira


geração, da classe de antibióticos beta-lactâmicos com amplo espectro de
ação, caracterizada por sua similaridade com a penicilina.

Apresentações: Pó para solução injetável por via intramuscular – 1g ou


500mg – uso adulto e pediátrico.

Mecanismos de acção: O fármaco promove a inativação de um inibidor de


enzimas autolíticas da parede das células, levando à lise da mesma. Ainda
atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, através da inibição da
enzima de transpeptidação, responsável pelas ligações cruzadas das cadeias
peptídicas que a compõem.

Farmacocinética e Farmacodinâmica da Ceftriaxona: Ceftriaxona não é


linear e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos, exceto a meia vida de
eliminação, são dependentes da dose quando baseados nas concentrações
totais do fármaco, aumentando menos do que proporcionalmente com a dose.
A não linearidade se deve à saturação da ligação com as proteínas plasmáticas
e é observada, portanto, para a ceftriaxona plasmática total, mas não para a
ceftriaxona livre (não ligada).

Absorção: Após a administração intravenosa em bolus de 500 mg e de 1 g, o


pico plasmático médio dos níveis de ceftriaxona é de aproximadamente 120 e
200 mg/L, respectivamente. Com infusão intravenosa de 500 mg, 1 g e 2 g, os
níveis plasmáticos de ceftriaxona são de aproximadamente 80, 150 e 250
16
mg/L, respectivamente. Após injeção intramuscular, o pico plasmático médio
dos níveis de ceftriaxona é metade do valor observado após administração
intravenosa de uma dose equivalente.

Eliminação: A depuração total do plasma é 10 – 22 mL/min. A depuração renal


é 5 – 12 mL/min. Em adultos, cerca de 50 – 60% de ceftriaxona é excretada
sob a forma inalterada na urina, enquanto 40 – 50% são excretados sob a
forma inalterada na bile. A meia-vida de eliminação em adultos sadios é de
aproximadamente 8 horas.

Indicações: É indicado no tratamento de infecções por microrganismos


sensíveis à Ceftriaxona, abrangendo infecções dos tipos: Gonorreicas
endocervicais ou uretrais não complicadas; Intra-abdominais (peritonites, trato
gastrointestinal etc.);

Contraindicações: Contraindicada para pacientes com histórico de


sensibilidade à cefalosporinas e deve ser utilizada com cuidado em pacientes
hipersensíveis à penicilina, devido à possibilidade de reações cruzadas devido
a similaridades entre as moléculas.

Efeitos adversos: Os efeitos adversos mais comuns, demonstrados em


estudos clínicos e obtidos de dados de pós-comercialização são: problemas
gastrintestinais (diarreia, fezes amolecidas, estomatite, vômitos e glossite),
alterações hematológicas (eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia), reações
cutâneas (exantema, dermatite, prurido, edema), alterações no sistema
nervoso e aumento de enzimas hepáticas.

Interações medicamentosas: O uso com antagonistas da vitamina K pode


aumentar o risco de sangramentos; Não deve ser utilizada com diluentes que
contêm cálcio, sob o risco de sua precipitação. Não há claras evidências sobre
o prejuízo da função renal no uso concomitante com aminoglicosídeos.

17
DIPIRONA / 2.5 G/ 5ML Este é um medicamento à base de dipirona, utilizado
no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos
após a administração e geralmente dura aproximadamente 4 horas.

Farmacodinâmicas A dipirona é um derivado pirazolônico não narcótico com


efeitos analgésico, antipirético e espasmolítico.

A dipirona é uma pró droga cuja metabolização gera a formação de vários


metabólitos entre os quais há 2 com propriedades analgésicas: metil-
aminoantipirina (4-MAA) e o 4-aminoantipirina (4-AA).

Farmacocinéticas A farmacocinética da dipirona e de seus metabólitos não


está completamente elucidada, mas as seguintes informações podem ser
fornecidas: Após administração, a dipirona é completamente hidrolisada em
sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta
da MAA é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após
administração oral quando comparada à administração intravenosa. A
farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a dipirona
é administrada concomitantemente a alimentos.

Indicações: Este medicamento é indicado como analgésico e antipirético.

Contraindicações Este medicamento não deve ser administrado a pacientes: -


com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da
formulação ou a outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a
pirazolidinas (ex. fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo
experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias;

Advertências: Agranulocitose induzida pela dipirona é uma casualidade de


origem imunoalérgica, durável por pelo menos 1 semana. Embora essa reação
seja muito rara, pode ser grave que implique em risco para a vida, podendo ser
fatal. Não é dose dependente e pode ocorrer em qualquer momento durante o
tratamento. Todos os pacientes devem ser advertidos a interromper o uso da
medicação e consultar seu médico imediatamente se alguns dos seguintes
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sinais ou sintomas, possivelmente relacionados a neutropenia, ocorrerem:
febre, calafrios, dor de garganta, ulceração na cavidade oral. Em caso de
ocorrência de neutropenia (menos de 1500 neutrófilos/mm3) o tratamento deve
ser imediatamente descontinuado e a contagem sanguínea completa deve ser
urgentemente controlada e monitorada até retornar aos níveis normais.

Dextrose 5% Grupo Pertencente: Por ser pertencente ao grupo dos


carboidratos simples - aqueles com estrutura molecular reduzida. Formados
por apenas uma molécula de açúcar - a dextrose é digerida de forma rápida
pelo organismo, provendo energia imediata para as células.

Indicações: No aporte calórico glucidico com baixo aporte hídrico; Na


prevenção da desidratação intra e extra celular; Na re-hidratação quando há
perda de água superior à perda de cloreto de sódio e outros elementos
responsáveis pela regulação da osmolaridade;

Contra indicações: Dextrose 5% 20% está contra - medicado em pacientes


com: A síndrome de má absorção de Dexfrose a 5% - galactose Anúria ou
hemorragia intra espinhal ou intracraniana ou acidente vascular cerebral
isquémico e em pacientes com detirium tremens, se esses pacientes já
estiverem desidratados.

Efeitos Colaterais: Por ser um açúcar simples, implica também todos os


potenciais efeitos secundários de qualquer alimento rico em hidratos de
carbono pode causar desconforto gastrointestinal e outros sintomas
relacionados com picos e quebras dos níveis de açúcar no sangue.
https:/Ipt.wikipedia.org Soro

Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas e antitérmicas,


sendo amplamente utlizado em diversas patologias.

Mecanismo de ação: Analgesia: não é bem conhecida a forma como atua,


sendo que as propriedades analgésicas podem ser explicadas pela sua ação
no Sistema Nervoso Central (SNC), ao inibir a síntese de prostaglandinas e
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bloqueio em menor grau do Sistema Nervoso Periférico, inibindo a geração do
impulso nervoso doloroso.

Reações adversas: O efeito mais temido é a hepatotoxicidade, decorrente de


Danos gerados no fígado. Embora raro, há relatos de indivíduos que foram ao
Óbito por tal efeito. Também podem ocorrer reações de hipersensibilidade, tais
como: erupções cutâneas, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático.

Efeitos mais raros incluem: discrasias sanguíneas, hepatite, hipoglicemia e


Acometimento renal. Embora seja permitido seu uso na gestação, deve ser
Administrado com cautela e sempre com orientação médica.

Contra - indicações do Paracetamol: O paracetamol não deve ser


Administrado a pacientes com hipersensibilidade à medicação ou a qualquer
outro componente de sua fórmula. O medicamento deve ser utilizado com
cautela nos indivíduos que tenham doença hepática de origem alcoólica ou
naqueles que consumam mais de três doses de bebidas alcoólicas por dia.

Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração


deve ser feita por períodos curtos. Não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do complicador-dentista.

Multivitamina: Os multivitamínicos contêm uma combinação de, no mínimo,


três vitaminas ou vitaminas e minerais (e, às vezes, outros ingredientes
também).

Uso comum: Multivitaminas são usados para fornecer vitaminas que não são
tomadas em através da dieta. Multivitaminas também são usados para tratar
deficiências de vitaminas (falta de vitaminas) causada por uma doença,
gravidez, má nutrição, distúrbios digestivos, e muitas outras condições.

Indicações: Multivitaminas também são usados para tratar deficiências de


vitaminas.

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Mecanismo De Acção: É uma mistura de vitaminas lipossolúveis nas
proporções normalmente absorvidas a partir da dieta oral, não devendo
apresentar efeitos farmacodinâmicos para além de manter ou repor o estado
nutricional.

Contra - Indicações: Se tem excesso de vitamina A ou vitamina D no


organismo (hipervitaminoses A ou D) ou se está a tomar outras preparações
que contêm vitamina A, Vitamina D ou retinóides. Se tem excesso de cálcio no
organismo (hipercafcémia).

Efeitos Indesejáveis/Adversos: obtenha ajuda médica de emergência se tiver


algum destes sinais de reacção alérgica: urticária, dificuldade em respirar,
inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta. Quando tomado como indicado,
não se espera que as multivitaminas de provocar efeitos adversos graves.

Efeitos secundários menos graves podem incluir: Dor de estômago; Dor de


cabeça, ou gostos estranhos ou desagradável na boca.

Lactado de Ringer: O Ringer lactato (ou mais precisamente, o soluto de


Ringer) é uma solução cristaloide com soluções isotónicas ao plasma
sanguíneo, e líquida de eletrólitos.

Indicação: é Indicado para reidratação e restabelecimento do equilíbrio


hidroefetrolitico, quando há perda de líquidos e dos ions cloreto, sódio, potássio
e cálcio, e para prevenção e tratamento da acidose metabólica desidratação;
reposição hidroeletrolitica; profilaxia e tratamento da acidose metabólica.

Contra - indicações A solução de Ringer com lactato é contra indicada para


pacientes com acidose láctica (redução do pH com produção de ácido tático),
alcalose metabólica (aumento do pH). hipernatremia (excesso de sódio no
sangue), hipercarcemia (excesso de cálcio no sangue).

Como se usa: Uso injetável - Preparação; Solução de Ringer lactato - Infusão


intravenosa incompatibilidade: anfotericina B; ampicitina sádica;
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clordiazepáxido; diazeparn; eritromicina factobionato; succinato de
metilprednisolona sódica; fenitoina sódica; tosfato de potássio; bicarbonato de
sódio; tiopental; sangue total.

Uso injetável - Doses: Adultos e Crianças geralmente entre 2% a 6% do peso


corporal por dia. As doses são determinadas pelo profissional e depende da
idade, do peso, das condições clínicas e das determinações laboratoriais.

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2.5- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E AVALIAÇÃO DE PLANO DOS
CUIDADOS
Data Diagnóstico de Intervenções de Resultados Avaliação Data Final
Inicial Enfermagem Enfermagem Esperados Final
Alto riso para infecção Avaliar sinais de Que o paciente Paciente não
relacionado ao acesso infeções. Realizar esteja livre de apresenta
venoso periférico. procedimentos de infeções. infeções.
assepcia. Trocar o
CVP, a cada 72h.
Padrão respiratório Aspirar as secreções Que o paciente Vias
ineficaz relacionado nasofaríngeas. esteja livre de respiratórias
com a presença de secreções. prévias.
secreções nas fossas
nasais.
Febre relacionada a Aferir os s/v. Que o paciente Febre
alteração sensorial, Abrir as janelas mas esteja livre da ausente
secundário a patologia. próximas e diminuir o febre.
excesso de roupas.
Administrar
analgésicos conforme
prescrito.

22
23
CAPITULO III: METODOLOGIA

23
3.1- METODOLÓGICA

Segundo Rodrigues (2008), A metodologia é o estudo dos métodos. Isto é, o


estudo dos caminhos para se chegar a um determinado fim. Além de ser uma
disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma
forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência
e arte.

Segundo Collado (2013, p. 254) afirma que “o capítulo da metodologia destina-


se a dar informação sobre os procedimentos gerais usados na pesquisa
empírica, os instrumentos utilizados e relatar a maneira como os dados foram
recolhidos”.

3.2- TIPO DE ESTUDO

Segundo Gil (2010), as pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a


descrição das características de determinada população ou fenómeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis.

Para a realização deste trabalho o nosso estudo foi observacional, descritivo e


participativo.

3.3- LOCAL DE PESQUISA

Tendo em conta os princípios de delimitação do tema para o nosso trabalho, o


estudo foi realizado no Hospital Geral da Matala, localizado no bairro Cazenga
próximo da barragem hidroelétrica na estrada nº 280 um hospital do nível
secundário, que dá acesso a vizinhança ao Município da Jamba.

3.4- INSTRUMENTO DE COLECTA DE DADOS:

Para a colheita de dados tivemos com instrumento de colecta de dados a


entrevista com perguntas fechadas.

24
3.5- CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

Segundo Almeida (2010), a Ética é o conjunto de permissões e


de interdições que têm um enorme valor na vida dos indivíduos e onde estes se
inspiram para guiar a sua conduta.". A investigação aplicada a seres humanos
pode por vezes, causar danos aos direitos e liberdades das pessoas. Por
conseguinte, é importante tomar as disposições necessárias para proteger os
direitos e liberdades das pessoas que participam nas investigações.

De forma a salvaguardar os direitos fundamentais dos participantes, teve-se


sempre presente, neste estudo, os princípios determinados pelo código de
ética, sendo respeitados os seguintes preceitos:

 Direito ao anonimato, que consiste no respeito à confidencialidade de todos


os dados pessoais, que não devem ser apregoados ou compartilhados sem
autorização do inquirido;

 Direito à autodeterminação, no respeito das decisões dos sujeitos, em que


eles decidem livremente sobre a sua participação na pesquisa;

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IV- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Contudo, a febre tifoide é de disseminação integral e causa febre e outros


sintomas constitucionais (p. ex., Cefaleia, Artralgia, Anorexia, dor e
sensibilidade abdominal); mais tarde na doença; alguns pacientes apresentam
diarreia grave, as vezes sanguinolenta e/ou exantema característico (manchas
róseas).

O paciente com nome de A.N de 10 anos de idade, com diagnóstico de Febre


Tifoide, internado no HGM, em propriamente no sector da Pediatria, que teve
um acompanhamento ao longo do período de internamento e teve a alta
medica com uma melhoria e continuação do tratamento em sua residência.

Por ser um trabalho de caso, em que fomos submetidos e pela primeira vez,
permitiu-nos investigar, com profundidade, o desenvolvimento, as
características e demais aspetos constitutivos da patologia em estudo;

Temos a destacar Como limitações deste trabalho a inexperiência na


realização de trabalhos científicos, precisamente estudo de caso; dificuldades
de acesso a bibliografia, a sobrecarga e pelo facto a disciplina de projeto
tecnológico ser dada no momento de realização do estudo de caso.

Sugerimos o seguinte:

Que o socio gerente apetrecha-se a biblioteca com meio bibliografico e


material informatico.

26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Amato Neto, V; Bardy, J. L. S. Doenças transmissíveis. 3. ed. São Paulo:


SARVIER.

Anna E. Newton (2014). «3 Infectious Diseases Related To Travel». CDC


health information for international travel 2014: the yellow book. [S.l.: s.n.] ISBN
9780199948499. Cópia arquivada em 2 de julho de 2015

Apresentação Febre tifoide» (PDF). Ministério da Saúde do Brasil. Consultado


em 19 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 08 de Abril de
2023

Doutorado – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São


Paulo, 1991.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
207 p.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância


epidemiológica. 6. ed. Brasília, 2005b

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed.


São Paulo: Humanitas, 2008.

ROQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI,


1994.

Ryan KJ, Ray CG (editors) (2004). Sherris Medical Microbiology (4th ed.).
McGraw Hill. ISBN 0-8385-8529-9.

Ryan KJ, Ray CG (editors) (2004). Sherris Medical Microbiology (4th ed.).
McGraw Hill. ISBN 0-8385-8529-9.

27
WALDMAN, E. A. A vigilância epidemiológica como prática de saúde pública.
1991. 228p.

28
ANEXOS
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Meses do Ano

Cronograma de trabalho
Actividades Janei Fever Març Abril Maio Junh Julh Agost Setem Outub Novem Dezem
Identificação do
Problema
Avaliação Inicial
Introdução
Referências
Bibliográficas
Metodologia
Elaboração do
diagnóstico de
enfermagem
Redação do TCC
Entrega do TCC
Correção do TCC
Ensaio de
Apresentação do
TCC
Defesa

Legenda
Actividades não realizadas
Actividades realizadas

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