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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE Nº 1831 IFTS
LUBANGO
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO KAUTINDI-MATALA
Matala, 2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Estudo de caso
13ª Classe
AUTORES:
MATALA, 2022/202
DEDICATÓRIA
Agradecemos aos nossos pais, (Valeriano Gaspar Luís, e Sara Amélia Moisés
para Eugénia do Rosário; Carolina Teresa Salvador, para Francisco Hossi
Salvador; Gabriel Nangula e Florença Ngueve Domingos para João Ngangula)
pela confiança que depositaram em nos, pela paciência que tiveram durante o
período de formação que se subscreve em 4 longos anos, pelo seu
envolvimento financeiro, moral e assistencial, somos gratos a todos vocês.
A enfermagem têm um papel preponderante por ser uma profissão com busca
a promover o bem-estar e fazer o acompanhamento do paciente. Neste estudo
de caso foi possível fazer um acompanhamento a um paciente A.N, de 10 anos
de idade, diagnosticado com febre tifoide, e internado no sector de pediatria,
entre o dia 08 à 27 de Março de 2023. A Febre tifoide é uma doença bacteriana
aguda de distribuição mundial. É causada pela SalmonelasorotipoTyphi. Está
associada a baixos níveis socioeconómicos, relacionando-se principalmente
com precárias condições de saneamento básico e de higiene pessoal e
ambiental. Neste sentido, é essencial a prestação de cuidados individualizados
e sistematizados que norteie as acçoes da equipa de enfermagem, visando a
optimização da assistência prestada ao paciente. Nesta perspetiva este estudo,
tem como objectivo geral Estabelecer um plano de cuidados de Enfermagem,
implementando as intervenções de Enfermagem e avaliando as respostas do
paciente com febre tifoide. O quadro clinico clássico caracteriza-se por mal-
estar geral com surgimento de febre, cefaleia mialgias, prostração anorexia e
dissociação pulso-temperatura. O tratamento consiste em administrar de
antimicrobianos. A febre tifoide possui um quadro clinico inespecifico. A febre
tifoide persiste como uma importante moléstia infeciosa e as estratégias de
prevenção são de extrema importância considerando a emergência de
bactérias e multifármacos resistentes.
0- INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
OBJECTIVOS..................................................................................................................2
OBJECTIVO GERAL......................................................................................................2
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:.....................................................................................2
AVALIAÇÃO INICIAL.....................................................................................................4
1.1- IDENTIFICAÇAO DO PACIENTE.....................................................................4
1.2- DADOS DA ADMISSÃO.....................................................................................4
1.3- PADRÃO, PAPEL – RELAÇÃO FAMILIAR.....................................................4
1.4- HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL...................................................................5
1.5- ANTECEDENTES FAMILIARES.......................................................................5
1.6- MEDICAÇÃO HABITUAL...................................................................................5
1.7- MEDIDAS DE SAÚDE........................................................................................5
1.8- PADRÃO NUTRICIONAL E METABÓLICO....................................................5
1.9- PADRÃO DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL......................................................6
1.10- PADRÃO DE ACTIVIDADES DIÁRIAS E EXERCÍCIOS
INDEPENDENTES NAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA....................................6
1.11- PADRÃO DE SONO E REPOUSO...............................................................6
1.12- EXAME FÍSICO GERAL E OBJECTIVOS...................................................7
3.1- METODOLÓGICA.............................................................................................24
3.2- TIPO DE ESTUDO............................................................................................24
3.3- LOCAL DE PESQUISA.....................................................................................24
3.5- CONSIDERAÇÕES ÉTICAS...........................................................................25
IV- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS...............................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................27
ANEXOS
0- INTRODUÇÃO
1
OBJECTIVOS
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
2
CAPITULO I: AVALIAÇÃO INICIAL
3
AVALIAÇÃO INICIAL
Deu entrada no B.U, acompanhado pela sua mãe, a qual referiu ter febres a
mais ou menos três dia, falta de apetite, não deambula, asténica, apresenta
dores abdominais difusa seguido de dificuldades na defecaçao. Aferindo os
sinais vitais apresentam os seguintes parâmetros: T 38ºC; P: 133p/m; R:
33Cr/m; solicitados os exames complementares: Hemograma e WIDAL,
enviados ao laboratório e observados, apresenta os seguintes resultados: PP:
(-) Hb: 9.4; Hemograma; 225, REAÇÃO WIDAL H 1 160
01 160
ANTECEDENTES PESSOAIS
4
1.4- HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL
5
1.9- PADRÃO DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL
a) Frequência: uma vez ao dia
b) Caracteristicas: fezes descoradas
c) Ultima dejeção:15/03/2023;
6
1.12- EXAME FÍSICO GERAL E OBJECTIVOS
Cabeça: Cabelos curtos, limpos, pretos com boa implantação sem lesão nem
cicatriz ao nível da cabeça, fases simétrica olhos simétricos normocorados,
com pupilas sem midríase com qualidade visual normocorada e esclerótica
aniquiterica. Orelhas simétrica boa implantação ouvidos sem secreção e boa
equidade auditiva, nariz sem princesa de secreção ao nível das foças nassas,
boca com lábios secos gretados dentes íntegros e língua Sabugosa
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CAPITULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8
2- FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
Segundo a OMS (2019), A febre tifoide e uma doença gastrintestinal causa pela
bactéria gram-negativa salmonella entérica do sorotipo typhi, Styphi. esta
enfermidade e transmitida pelo consumo de agua e alimentos contaminados ou
contacto directo, em razão da presença de bacilos eliminados nas fezes e urina
humanas dos portadores da doença activa ou nas fezes dos portadores
assintomáticos.
Fisiopatologia
Causas
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Segundo Araguaia (2022), A febre tifoide é uma doença infecciosa causada
pela bactéria Salmonella typhi. É considerada uma doença grave, que
apresenta constante febre, alterações intestinais, aumento das vísceras e, se
não tratada, pode ocorrer uma confusão mental e levar à morte. A principal
forma de contágio é pela ingestão de água e alimentos contaminados, que
estão espalhados pelo mundo todo, mas ocorre com mais frequência em
países onde o saneamento é precário ou inexistente"
Factores de Risco
Classificação
Alto risco – Leite cru, moluscos, mexilhões, ostras, pescados crus, hortaliças,
legumes e frutas não lavadas.
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Sinais E Sintomas
Diagnóstico
Segundo Ryan (2004), A febre tifoide é diagnosticada com base na análise dos
sintomas do paciente e por meio de exames laboratoriais, como a hemocultura,
coprocultura, mielocultura e urocultura.
Tratamento
Na visão de Cunha (2004), A febre febre tifoide é uma doença bacteriana que
necessita de tratamento imediato com a administração de antibióticos.
Quando a doença é diagnosticada de maneira precoce e o tratamento é
iniciado rapidamente, as chances da doença se manifestar de maneira leve são
maiores, e os riscos de complicações sérias são reduzidos. Casos leves são
geralmente tratados em casa, enquanto casos mais graves necessitam de
internação para a administração de injeções de antibióticos.
Complicações
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Segundo (Frazao, 2023), As principais complicações da febre tifoide são:
Sangramento ou perfuração intestinal; Problemas cardíacos, como miocardite
ou endocardite; Aneurisma; Pneumonia; Pedra na vesícula ou nos rins;
Pancreatite; Meningite; Peritonite.
Por isso, é importante iniciar o tratamento recomendado pelo médico assim que
surgem sintomas da febre tifoide, de forma a evitar complicações que podem
colocar a vida em risco.
Nas crianças, a doença costuma ser menos grave do que nos adultos, sendo
acompanhada frequentemente de diarreia. Embora seja uma doença aguda, a
febre tifoide evolui gradualmente e a pessoa afetada, muitas vezes, é medicada
com antimicrobianos, simplesmente por estar apresentando uma febre de
etiologia não conhecida. Dessa forma, o quadro clínico fica mascarado e a
doença deixa de ser diagnosticada precocemente.
Prevenção
Na visão de Marchello (2020), A febre tifoide por ser transmitida pela via fecal-
oral, uma das principais formas de prevenir-se da doença é adotando hábitos
adequados de higiene pessoal. Lavar as mãos com frequência, principalmente
após ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos e fazer as refeições; lavar
bem utensílios utilizados no preparo dos alimentos; alimentar-se em locais
limpos; lavar bem os alimentos, em especial aqueles ingeridos in natura; e
beber apenas água tratada e acondicionar adequadamente os alimentos são
algumas das formas de prevenção da doença.
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2.2- ANOTAÇÕES E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
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Dia 11.03.2023 08 hora: A.N. de 10 anos de idade, no seu quarto dia de
internamento no sector da pediatria, tem acesso venoso periférico a fluir em
condições durante as 24h apresentou febres, utilizou-se as medidas
antitérmicas, administrou-se dipirona 1.2 cc. Sinais Vitais: T:38C; P: 80p/min;
R:40Cr/min. Enf. Francisco; Enf. Eugénia e Enf.
Ngangula
Fármaco Dose
Amoxacilina/ 1g / 4ml 1 Comp/ 12/12H
Ceftriaxona 10ml 1 Amp/ 12/12H
Ciprofloxacina / 500 Mg 1 Comp/ 12/12H
Dextrose 5% + Lactado de Ringer 500ml
Paracetamol 1 Comp SOS
Multivitamina 1 Comp 8/8H
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febril ou infecções em que a indicação de cloridrato de ciprofloxacino suplante
os riscos de efeitos indesejáveis.
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DIPIRONA / 2.5 G/ 5ML Este é um medicamento à base de dipirona, utilizado
no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos
após a administração e geralmente dura aproximadamente 4 horas.
Uso comum: Multivitaminas são usados para fornecer vitaminas que não são
tomadas em através da dieta. Multivitaminas também são usados para tratar
deficiências de vitaminas (falta de vitaminas) causada por uma doença,
gravidez, má nutrição, distúrbios digestivos, e muitas outras condições.
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Mecanismo De Acção: É uma mistura de vitaminas lipossolúveis nas
proporções normalmente absorvidas a partir da dieta oral, não devendo
apresentar efeitos farmacodinâmicos para além de manter ou repor o estado
nutricional.
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2.5- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E AVALIAÇÃO DE PLANO DOS
CUIDADOS
Data Diagnóstico de Intervenções de Resultados Avaliação Data Final
Inicial Enfermagem Enfermagem Esperados Final
Alto riso para infecção Avaliar sinais de Que o paciente Paciente não
relacionado ao acesso infeções. Realizar esteja livre de apresenta
venoso periférico. procedimentos de infeções. infeções.
assepcia. Trocar o
CVP, a cada 72h.
Padrão respiratório Aspirar as secreções Que o paciente Vias
ineficaz relacionado nasofaríngeas. esteja livre de respiratórias
com a presença de secreções. prévias.
secreções nas fossas
nasais.
Febre relacionada a Aferir os s/v. Que o paciente Febre
alteração sensorial, Abrir as janelas mas esteja livre da ausente
secundário a patologia. próximas e diminuir o febre.
excesso de roupas.
Administrar
analgésicos conforme
prescrito.
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23
CAPITULO III: METODOLOGIA
23
3.1- METODOLÓGICA
24
3.5- CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
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IV- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS
Por ser um trabalho de caso, em que fomos submetidos e pela primeira vez,
permitiu-nos investigar, com profundidade, o desenvolvimento, as
características e demais aspetos constitutivos da patologia em estudo;
Sugerimos o seguinte:
26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
207 p.
Ryan KJ, Ray CG (editors) (2004). Sherris Medical Microbiology (4th ed.).
McGraw Hill. ISBN 0-8385-8529-9.
Ryan KJ, Ray CG (editors) (2004). Sherris Medical Microbiology (4th ed.).
McGraw Hill. ISBN 0-8385-8529-9.
27
WALDMAN, E. A. A vigilância epidemiológica como prática de saúde pública.
1991. 228p.
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ANEXOS
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Meses do Ano
Cronograma de trabalho
Actividades Janei Fever Març Abril Maio Junh Julh Agost Setem Outub Novem Dezem
Identificação do
Problema
Avaliação Inicial
Introdução
Referências
Bibliográficas
Metodologia
Elaboração do
diagnóstico de
enfermagem
Redação do TCC
Entrega do TCC
Correção do TCC
Ensaio de
Apresentação do
TCC
Defesa
Legenda
Actividades não realizadas
Actividades realizadas