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I CAPÍTULO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
II CAPÍTULO
FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
BIBLIOGRÁFIA
ANEXOS
Introdução
No nosso dia-a-dia deparamo-nos sempre com situações em que
entramos em um Conflito entre o que é ético e o que as ciências
experimentais nos apresentam.
O ser humano é dotado por natureza de razão, vontade e liberdade,
e por conseguinte tende directa ou indirectamente ao transcendente
“Deus”. (Kant, (1980, p. 139). Para a regulação do seu agir em
sociedade. Todo ser humano é dotado de dignidade em virtude de
sua natureza racional.
Segundo (Nadai; 2006), o desenvolvimento tecnológico e científico
modificou de forma mais radical o seres humanos, e os seus
ambientes científicos, os cientistas, tendem hoje a seguir mais de um
deus, para dar explicações a sua consciência e experiências.
Na visão de (Touch: 2014) a ética tem o papel de balizar as ações
dos cientistas de modo que os riscos, erros e até mesmo a má-
conduta em procedimentos como os citados acima sejam
evitados, sempre colocando a obtenção de conhecimentos para a
preservação da vida e do bem-estar como finalidade última dos
estudos científicos.
Campo de Acção
Marco Teórico
Instrumentos utilizados
Ideia a defender
Qual é o motivo do conflito entre a ética e as ciências
Problema
científico: experimentais?
A Ética: perde a sua universal fundamentação metafísica, sem que a sua kantiana fundamentação
racional subsistisse como universal; a sua validade é colocada em causa, anuncia-se uma crise de
valores e irrompem relativismos morais, numa erosão contínua da sua credibilidade.
A Boa Ética E A Boa Ciência
Neste novo contexto, a ética tem sido frequentemente chamada a intervir no âmbito
da ciência sob três diferentes modalidades:
Desenho Metodológico
Tipo de pesquisa Métodos de Pesquisa
Para o presente trabalho, optou-se
por uma pesquisa descritiva- Para dar ênfase desta pesquisa, serão
quantitativa, servindo-se para seu utilizados os métodos teóricos, como o lógico-
cumprimento de determinados históricos modelação e sistemático estrutural,
métodos e técnicas. e para os métodos empíricos farão parte os
seguintes: observação, a entrevista e o
questionário.
Instrumentos Utilizados
Para o presente trabalho, utilizou-se como instrumento de investigação o inquérito por
questionário, que segundo Sousa (2015), é uma série ordenada de perguntas que devem ser
respondidas por escrito pelo informante.
Escolha de população e da amostra
Em todo plano de pesquisa, é indispensável definir a população do
estudo, assim como o tamanho da amostra com que se vai trabalhar,
de maneira a verificar se a mesma é expressiva ou representativa da
população que se quer estudar, condição sinequanon para que os
dados obtidos sejam significativos para a problemática que se pretende
investigar.
Para apresente pesquisa, trabalharemos, com uma população
estimada em quarenta e cinco (90) elementos.
A amostra foi seleccionada de uma população constituída por alunos
do Instituto de ciências religiosas de Angola ICRA – Matala, das
Classes 11ª e 12ª Classe num total de 38 alunos.
Amostra:
Chama-se amostra a uma parte escolhida conforme os critérios de
representatividade da população (Laudelino, 2010).
Assim, amostra é do tipo censo para os instrutores, que segundo Leite
(2008), é aquela que engloba todos elementos da população, sendo no
entanto um total de 44 instrutores e não probabilística aleatória para os
instruendos, num total de 95 instruendos do Centro de Instrução de
Tropas do Exército-Matala
Gráfico1 – Características do grupo estudado segundo o
género (alunos)
No gráfico nº 3, indagamos os alunos, Como é que a sua escola tem trabalhado os princípios
éticos na mentalidade dos alunos, já que, a maioria respondeu que para trabalhar os princípios
éticos na escola, a escola deve Inculcar nos alunos a responsabilidade e o dever em relação a
vida e a profissionalização, o que perfaz 55% das respostas dos alunos e dos 38 alunos
inquiridos, 11 que corresponde a 29% nunca ouviram falar. Num universo de 100%.
4 – Concordas que a ética e as ciências experimentais podem estar associadas para o
desenvolvimento da ciência e das condições de vida das comunidades?
Os dados da tabela acima fazem referência a questão se os alunos Concordam que a ética e as ciências
experimentais podem estar associadas para o desenvolvimento da ciência e das condições de vida das
comunidades, dos 38 alunos inquiridos, 25 respondeu que sim, o que equivale a uma percentagem maior
de 66%, e os restantes 11 alunos, responderam que não o que correspondente a 24 %, num universo de
100%.
6 – Qual é o maior fundamento da ética?
No gráfico nº 8, questionamos os alunos sobre o que escola deve fazer para a valorização dos
princípios éticos nas ciências experimentais. Dos 38 alunos inquiridos sobre a questão 26 deram o
seu parecer e 12 alunos não responderam, num universo de 100%. Desta forma podemos
fundamentar que a escola deve ajudar os alunos na valorização dos princípios éticos nas ciências
experimentais, valorizar as cadeiras essenciais. Tais como: Ética, Moral e Religião. A escola deve
ter estas cadeiras em todas as classes no Instituto de Ciências Religiosas de Angola.
9 - Quais é a razão dos conflitos entre a eticos e as ciencias
esperiemtais?
No gráfico nº 9, questionamos os alunos sobre a razão dos conflitos entre a eticos e as ciencias
esperiemtais. Dos 38 alunos inquiridos sobre a questão apenas 23 deram o seu parecer e 15
alunos não responderam, num universo de 100%. Desta forma podemos fundamentar que a razão
dos conflitos entre a eticos e as ciencias esperiemtais, uma das razões presente entre estas áreas
do saber é que a ética não aprova as experiencias, porque algumas podem causar danos ao ser
humano. A não valorização da vida humana por parte das ciências experimentais, pois que isto não
vai de acordo com os princípios éticos.
1 - Será que os conhecimentos cientifificos estão além dos principios éticos?
A nossa abordagem propôs Compreender a razão da existência dos conflitos entre os princípios
éticos e os fundamentos das ciências experimentais.
Conclui-se que:
O caminho que propomos, em suma, é o seguinte: se não podemos moralizar a ciência, nem
elaborar uma ética científica com base nela, devendo ao ser humano compreender os princípios da
ética e se opor aos princípios experimentais que ferem o bem-estar do ser humano. Como
afirmado anteriormente,
A pesquisa clínica é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das populações, mas a
questão que emerge é até que ponto pode-se permitir a participação de pessoas em estudos dessa
natureza, em função dos avanços da Medicina. Visto que, o limite ético das investigações e
experimentos em seres humanos está entre a real necessidade da experimentação científica e a
violação do direito à saúde, o objectivo do presente estudo foi descrever os aspectos éticos em
pesquisa envolvendo seres humanos.
As ciências experimentais, têm nesse contexto uma contribuição pedagógica muito grande para
oferecer e deve, desse modo ser explorada em sala de aula.
O progresso científico nem sempre resulta num bem maior para o
Homem mas, pelo contrário, pode conduzir ao seu sofrimento e
aniquilação, ao seu mal;
- A ciência não constitui um valor em si mesma, um valor absoluto, o
que justificaria os meios implementados para a obtenção do
conhecimento, mas deve antes manter-se como um instrumento de
realização das finalidades humanas;
Não Podemos moralizar o cientista e pensar a ética da ciência, que é
a ética da responsabilidade. A própria comunidade humana e uma
nova disposição do sistema do saber, correlacionando ciência,
tecnologia e humanidades.
Cabe à ética, dentro desse contexto, transmitir às novas gerações
valores e modelos educacionais nos quais os jovens possam pautar
sua caminhada rumo à sua vida adulta de cidadão ético e
responsável”.
SUGESTÕES