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ARQUIDIOCESE DO LUBANGO

MAGISTÉRIO SECUNDÁRIO Nº 1.104 DE INSTITUTO DE CIÊNCIAS


RELIGIOSAS DE ANGOLA ICRA-MATALA

Conflitos Actuais Entre a Ética e as Ciências


Experimentais. Um estudo Efectuado no Instituto de
Ciências Religiosas de Angola
Autores: Marcelino José Babante Camati

Maria Lucolo Graciana Moisés


Marta Tuliendali Samba Kossengue
Mariana Brígida Munengue
Mariana Rocádia Muquila Manuel

Tutor: Lic. António Dipa Capica


Matala, 2023
Estrutura do Trabalho
INTRODUÇÃO

I CAPÍTULO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
II CAPÍTULO
FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

BIBLIOGRÁFIA

ANEXOS
Introdução
No nosso dia-a-dia deparamo-nos sempre com situações em que
entramos em um Conflito entre o que é ético e o que as ciências
experimentais nos apresentam.
O ser humano é dotado por natureza de razão, vontade e liberdade,
e por conseguinte tende directa ou indirectamente ao transcendente
“Deus”. (Kant, (1980, p. 139). Para a regulação do seu agir em
sociedade. Todo ser humano é dotado de dignidade em virtude de
sua natureza racional.
Segundo (Nadai; 2006), o desenvolvimento tecnológico e científico
modificou de forma mais radical o seres humanos, e os seus
ambientes científicos, os cientistas, tendem hoje a seguir mais de um
deus, para dar explicações a sua consciência e experiências.
Na visão de (Touch: 2014) a ética tem o papel de balizar as ações
dos cientistas de modo que os riscos, erros e até mesmo a má-
conduta em procedimentos como os citados acima sejam
evitados, sempre colocando a obtenção de conhecimentos para a
preservação da vida e do bem-estar como finalidade última dos
estudos científicos.

Ao gerar avanços tecnológicos, a ciência contribuiu para o bem-


estar da humanidade ao longo da história. Mas também
possibilitou desastres humanitários e ambientais de proporções
enormes. (Putnam, 1995), logo cabe ao cientista durante
apresentação de sua descoberta, avaliar os beneficioso e pautar
os riscos, porém o mal uso de descobertas é responsabilidade do
autor da acção.
LÓGICA CIENTÍFICA
Problema Científico
Objecto de Estudo
Objectivo Geral

Campo de Acção

Marco Teórico
Instrumentos utilizados

Ideia a defender
Qual é o motivo do conflito entre a ética e as ciências
Problema
científico: experimentais?

Conflitos Actuais entre a ética e as Ciências Experimentais.


Objecto de
estudo:
Quais têm sido as razões dos conflitos entre os principios eticos
Questões de e as ciencias esperiemtais?

investigação Quais são as causas dos conflitos entre a ética e as ciencias


esprimentais?

Será que os conhecimentos cientifificos estão além dos


principios éticos?

O que defende as teorias do desenvolvimento, em relação as


ciencias esperimentais?
Objectivos Geral da Investigação

Compreender a razão da existência dos conflitos


Objectivo Geral: entre os princípios éticos e os fundamentos das
ciências experimentais.

Identificar as causas do conflito entre a ética e as ciências


experimentais;
Objectivos Identificar as repercussões que as ciências experimentais
Especificos trazem ao mundo científico;
Analisar os principais factores que contribuem para a
existência de conflitos entre os princípios éticos e as ciências
experimentais;
Capacitar os estudantes com uma base teórica relacionada a
valorização da ética e ao mesmo tempo os desígnios das
ciências experimentais.
Ideia a Defender :
O crescente desenvolvimento das Ciências Biológicas e da Saúde, principalmente
na área da Medicina, fez com que a pesquisa e os ensaios clínicos se tornassem
estudos cada vez mais comuns  (Almeida, 2009).

A reflexão ética sobre os estudos de cadáveres e de seres vivos tanto humanos


quanto não-humanos está presente desde muito tempo. A dissecação anatômica
do cadáver humano foi oficialmente autorizada, o valor e a certeza do
conhecimento residiam no estudo.

A ética tenta estabelecer, de maneira moderada e com uma visão questionadora,


o que é o certo e o errado e a linha, muitas vezes tênue, entre o bem e o mal. A
ética está intimamente ligada à moral e consiste numa importante ferramenta
para o bom convívio entre as pessoas e para o bom funcionamento das relações
e das instituições sociais. "
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Marco Teórico
É nossa preocupação, através da revisão bibliográfica, consultar obras que nos
ajudassem  a fundamentar o problema que vamos abordar na realização deste
trabalho de pesquisa e que está ligado aos Conflitos Actuais entre a Ética e as
Ciências Experimentais. Um estudo efectuado no Instituto de Ciências Religiosas de
Angola. Neste contexto temos a destacar alguns autores:
Segundo Clarissa (2020) É preciso não esquecer que o progresso científico deve ser
acompanhado de progresso moral, político e social. Assim, os princípios éticos
devem nortear qualquer experiência. Nenhuma pesquisa científica pode ser
considerada desvinculada de suas aplicações práticas e de consequências sociais. É
preciso, pois, que a aplicação da ciência respeite os valores e os direitos humanos.
A Ética discute valores – o que é certo, o que é errado, o bem, o mal. A Bioética
discute a ética relacionada à vida. O termo bioético foi mencionado pela primeira vez
em 1971, no livro “Bioética: Ponte para o Futuro", do biólogo e oncologista
americano (Van R. Potter. 1971)
Breve Historial Sobre A Ética

Ética é uma área da filosofia que busca problematizar as questões


relativas aos costumes e à moral de uma sociedade, sem recorrer ao
senso comum. A ética tenta estabelecer, de maneira moderada e com
uma visão questionadora, o que é o certo e o errado e a linha, muitas
vezes tênue, entre o bem e o mal. A ética está intimamente ligada à
moral e consiste numa importante ferramenta para o bom convívio
entre as pessoas e para o bom funcionamento das relações e das
instituições sociais. (Porfírio, 2019).
Na visão de Marcondes (1998) A ética ajudando-nos a refletir sobre os
costumes, sobre as práticas da ciência, da religião, da família, da
empresa, em fim, em todas as instituições da sociedade.
Ciência E Ética Nos Dias Actuais
Ética, entre outras coisas, significa restrição. O recurso a valores, constitutivos
de qualquer agenda ética, implica aceitar proibições e limites. Caso existisse,
uma sociedade inteiramente permissiva levaria à supressão da dimensão ética,
que se tornaria supérflua num ambiente onde tudo fosse tolerado. Os membros
das Comissões de Ética têm a responsabilidade da avaliação ética independente
dos projetos de investigação.

Evolução Histórica Das Ciências Experimentais


As ciências experimentais segundo Ricardo Guedes (2022), surgem na Itália, da reunião dos
eruditos de inclinação científica com os artistas, estes práticos e experimentadores, surgiu o
papel rudimentar do cientista moderno.
Conflito De Interesses Entre A Ética E As Ciências
Experimentais: Concepção E Abrangência
Na visão de Ribeiro (2019) Ciência e Ética não são verdadeiramente discerníveis. Aristóteles
distingue ciência (conhecimento teórico) e ética (conhecimento prático), estabelecendo (1) a
irredutibilidade entre o uso teórico e o uso prático da razão (2) e a subordinação do segundo ao
primeiro, instaurando um intelectualismo moral: a boa acção depende do bom (verdadeiro)
conhecimento. Ciência e Ética não são verdadeiramente separáveis.

O progresso da Ciência e a reflexão da Ética cruzam-se hoje indissoluvelmente. Porém, qual a


natureza da sua relação? O senso comum tende a perspectivar a relação entre: Ética e Ciência
como conflituosa:

- A ética persegue a ciência, obstaculizando e travando o seu desenvolvimento;

- A ciência rejeita a ética, reivindicando a sua capacidade de autorregulação.

A Ética: perde a sua universal fundamentação metafísica, sem que a sua kantiana fundamentação
racional subsistisse como universal; a sua validade é colocada em causa, anuncia-se uma crise de
valores e irrompem relativismos morais, numa erosão contínua da sua credibilidade.
A Boa Ética E A Boa Ciência
Neste novo contexto, a ética tem sido frequentemente chamada a intervir no âmbito
da ciência sob três diferentes modalidades:

1ª - A da imposição de limites, numa acção repressiva, determinada pelo medo do


inédito, por vezes difundida pela comunicação social no sensacionalismo de que
procura revestir as notícias para efeitos comerciais. É redutora da ética, violadora da
ciência e indigna do Homem.

2ª - A da elaboração de regras, numa acção normativa, exigida por imperativos legais


na padronização das boas práticas. A acção normativa pode ser perspectivada como
repressiva quando ditada exclusivamente pelo direito na ausência de um consenso
ético prévio; porém, uma vez que este seja construído por um abrangente diálogo
continuado, o direito torna-se um garante democrático, oferecendo segurança à
liberdade do investigador e confiança ao interesse da sociedade.
3ª - A da constituição de uma consciência esclarecida, numa acção
formativa, que interpela o cidadão comum e o cientista.
A “boa ciência” progride assumindo a sua responsabilidade social e
ambiental, desenvolvendo processos de autovigilância e não
enjeitando também o escrutínio social; e a “boa ética” promove o bem
comum, o maior bem para o maior número de pessoas,
salvaguardando os direitos individuais sem obstaculizar o processo
científico-tecnológico, mas antes beneficiando dele, assumindo-se
assim como responsável também.
Uma ciência que negligenciasse a ética tornar-se-ia bárbara e
selvagem; e uma ética que competisse com a ciência tornar-se-ia
dominadora e castradora.
Aspectos Éticos Na Pesquisa Com Seres Humanos

O desenvolvimento de pesquisas com a finalidade de obter diagnósticos, medicamentos, novos


procedimentos e vacinas, faz com que as Ciências experimentas apropriam-se do imenso
potencial do saber instituído, submetendo indivíduos a antigos e novos riscos em busca de
prováveis benefícios, nem sempre diretos. Surge, daí, a necessidade de criar regulamentações,
nacionais e internacionais (Vieira, 2003).

A pesquisa envolvendo seres humanos deverá prever procedimentos que assegurem a


confidencialidade e a privacidade dos indivíduos pesquisados, garantindo a proteção da sua
imagem, a sua não estigmatização e a não utilização das informações em prejuízo dos indivíduos
e/ou das comunidades.
A pesquisa deve respeitar os valores culturais, sociais, morais, étnicos, religiosos e éticos,
cuidando para que ocorra o retorno dos benefícios obtidos através dos conhecimentos adquiridos
para as pessoas e comunidades onde a mesma foi realizada (Sardenberg et al., 1999).
A pesquisa em qualquer área do conhecimento envolvendo seres humanos deverá ser adequada
aos princípios científicos que a justifiquem e com possibilidades concretas de responder às
incertezas que a precederam, prevalecendo sempre as probabilidades dos benefícios esperados
sobre os riscos previsíveis e, assegurar aos sujeitos da pesquisa os seus benefícios (Vieira,
2003).
CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA

Desenho Metodológico
Tipo de pesquisa Métodos de Pesquisa
Para o presente trabalho, optou-se
por uma pesquisa descritiva- Para dar ênfase desta pesquisa, serão
quantitativa, servindo-se para seu utilizados os métodos teóricos, como o lógico-
cumprimento de determinados históricos modelação e sistemático estrutural,
métodos e técnicas. e para os métodos empíricos farão parte os
seguintes: observação, a entrevista e o
questionário.

Instrumentos Utilizados
Para o presente trabalho, utilizou-se como instrumento de investigação o inquérito por
questionário, que segundo Sousa (2015), é uma série ordenada de perguntas que devem ser
respondidas por escrito pelo informante.
Escolha de população e da amostra
Em todo plano de pesquisa, é indispensável definir a população do
estudo, assim como o tamanho da amostra com que se vai trabalhar,
de maneira a verificar se a mesma é expressiva ou representativa da
população que se quer estudar, condição sinequanon para que os
dados obtidos sejam significativos para a problemática que se pretende
investigar.
Para apresente pesquisa, trabalharemos, com uma população
estimada em quarenta e cinco (90) elementos.
A amostra foi seleccionada de uma população constituída por alunos
do Instituto de ciências religiosas de Angola ICRA – Matala, das
Classes 11ª e 12ª Classe num total de 38 alunos.
Amostra:
 Chama-se amostra a uma parte escolhida conforme os critérios de
representatividade da população (Laudelino, 2010).
 Assim, amostra é do tipo censo para os instrutores, que segundo Leite
(2008), é aquela que engloba todos elementos da população, sendo no
entanto um total de 44 instrutores e não probabilística aleatória para os
instruendos, num total de 95 instruendos do Centro de Instrução de
Tropas do Exército-Matala
Gráfico1 – Características do grupo estudado segundo o
género (alunos)

Relativamente ao género, importa ressaltar que na amostra seleccionada existe


uma ligeira desigualdade percentual entre os dois géneros, isto é, a percentagem
de alunos inquiridos do género masculino é de 74%, superior à percentagem de
alunos inquiridos do género feminino que é de 26%. Num universo de 100%.
Análise e Discussão dos Resultados

1– Já ouviste falar dos conflitos entre a ética e as ciências experimentais?

No gráfico acima, perguntamos aos alunos se alguma vez já ouviram falar do


desenvolvimento dos conflitos entre a ética e as ciências experimentais, dos 38 alunos
inquiridos, verifica-se no gráfico que 30 afirmam que sim e outros que não. Num universo de
3 – Como é que a sua escola tem trabalhado os princípios éticos na mentalidade dos
alunos?

No gráfico nº 3, indagamos os alunos, Como é que a sua escola tem trabalhado os princípios
éticos na mentalidade dos alunos, já que, a maioria respondeu que para trabalhar os princípios
éticos na escola, a escola deve Inculcar nos alunos a responsabilidade e o dever em relação a
vida e a profissionalização, o que perfaz 55% das respostas dos alunos e dos 38 alunos
inquiridos, 11 que corresponde a 29% nunca ouviram falar. Num universo de 100%.
4 – Concordas que a ética e as ciências experimentais podem estar associadas para o
desenvolvimento da ciência e das condições de vida das comunidades?

Os dados da tabela acima fazem referência a questão se os alunos Concordam que a ética e as ciências
experimentais podem estar associadas para o desenvolvimento da ciência e das condições de vida das
comunidades, dos 38 alunos inquiridos, 25 respondeu que sim, o que equivale a uma percentagem maior
de 66%, e os restantes 11 alunos, responderam que não o que correspondente a 24 %, num universo de
100%.
6 – Qual é o maior fundamento da ética?

No gráfico nº 6, questionamos os alunos qual é o fundamento da ética. Dos 38 alunos


inquiridos sobre a questão 30 deram o seu parecer e 8 alunos não responderam, num
universo de 100%. Desta forma podemos fundamentar que a ética reflete sobre a moral,
sobre práticas e valores que são tidos como corretos, justos e bons para determinada
sociedade. Assim, a ética faz essa crítica para condenar ou validar esse comportamento
moral, e o faz baseada em princípios e valores éticos, racionalmente eleitos ou
selecionados.
7 – Qual é a importância das ciências experimentais?

No gráfico nº 7, questionamos os alunos sobre a importância das ciências experimentais. Dos


38 alunos inquiridos sobre a questão 32 deram o seu parecer e 6 alunos não responderam,
num universo de 100%. Desta forma podemos fundamentar que as ciências experimentas: As
actividades experimentais são, então, muito importantes. Elas permitem que o aluno construa
o conhecimento científico através do conflito cognitivo, utilizando, para isso, a previsão, a
observação, a comparação e a reflexão de forma a atingir níveis de conhecimento cada vez
mais complexos e abrangentes.
8 – O que a sua escola deve fazer para a valorização dos princípios
éticos nas ciências experimentais?

No gráfico nº 8, questionamos os alunos sobre o que escola deve fazer para a valorização dos
princípios éticos nas ciências experimentais. Dos 38 alunos inquiridos sobre a questão 26 deram o
seu parecer e 12 alunos não responderam, num universo de 100%. Desta forma podemos
fundamentar que a escola deve ajudar os alunos na valorização dos princípios éticos nas ciências
experimentais, valorizar as cadeiras essenciais. Tais como: Ética, Moral e Religião. A escola deve
ter estas cadeiras em todas as classes no Instituto de Ciências Religiosas de Angola.
9 - Quais é a razão dos conflitos entre a eticos e as ciencias
esperiemtais?

No gráfico nº 9, questionamos os alunos sobre a razão dos conflitos entre a eticos e as ciencias
esperiemtais. Dos 38 alunos inquiridos sobre a questão apenas 23 deram o seu parecer e 15
alunos não responderam, num universo de 100%. Desta forma podemos fundamentar que a razão
dos conflitos entre a eticos e as ciencias esperiemtais, uma das razões presente entre estas áreas
do saber é que a ética não aprova as experiencias, porque algumas podem causar danos ao ser
humano. A não valorização da vida humana por parte das ciências experimentais, pois que isto não
vai de acordo com os princípios éticos.
1 - Será que os conhecimentos cientifificos estão além dos principios éticos?

No gráfico nº 11, questionamos os alunos sobre Será que os conhecimentos


cientifificos estão além dos principios éticos. Dos 38 alunos inquiridos sobre a
questão apenas 19 responderam que não, mais apresentaram seu parecer, 11
responderam que sim, os conhecimentos éticos estão atem dos princípios éticos e
9 não responderam, num universo de 100%. Desta forma podemos fundamentar
que os conhecimentos cientifificos não estão além dos principios éticos: existem
três Princípios Fundamentais da Ética em Pesquisa, estes três princípios
fundamentais abaixo: Respeito pelas pessoas; Beneficência e Justiça.
CONCLUSÕES

A nossa abordagem propôs Compreender a razão da existência dos conflitos entre os princípios
éticos e os fundamentos das ciências experimentais.

Conclui-se que:
 O caminho que propomos, em suma, é o seguinte: se não podemos moralizar a ciência, nem
elaborar uma ética científica com base nela, devendo ao ser humano compreender os princípios da
ética e se opor aos princípios experimentais que ferem o bem-estar do ser humano. Como
afirmado anteriormente,
 A pesquisa clínica é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das populações, mas a
questão que emerge é até que ponto pode-se permitir a participação de pessoas em estudos dessa
natureza, em função dos avanços da Medicina. Visto que, o limite ético das investigações e
experimentos em seres humanos está entre a real necessidade da experimentação científica e a
violação do direito à saúde, o objectivo do presente estudo foi descrever os aspectos éticos em
pesquisa envolvendo seres humanos.
 As ciências experimentais, têm nesse contexto uma contribuição pedagógica muito grande para
oferecer e deve, desse modo ser explorada em sala de aula.
O progresso científico nem sempre resulta num bem maior para o
Homem mas, pelo contrário, pode conduzir ao seu sofrimento e
aniquilação, ao seu mal;
- A ciência não constitui um valor em si mesma, um valor absoluto, o
que justificaria os meios implementados para a obtenção do
conhecimento, mas deve antes manter-se como um instrumento de
realização das finalidades humanas;
Não Podemos moralizar o cientista e pensar a ética da ciência, que é
a ética da responsabilidade. A própria comunidade humana e uma
nova disposição do sistema do saber, correlacionando ciência,
tecnologia e humanidades.
Cabe à ética, dentro desse contexto, transmitir às novas gerações
valores e modelos educacionais nos quais os jovens possam pautar
sua caminhada rumo à sua vida adulta de cidadão ético e
responsável”.
 SUGESTÕES

Encerrando as conclusões sugere-se o seguinte que:


Considerando que os Conflitos Actuais Entre a Ética e as
Ciências Experimentais remetem-nos a ideia de que devemos
pautar por princípios éticos e respeitar a vida. Neste contexto
sugerimos o seguinte:
Sugerimos que este tema seja enquadrado ao
desenvolvimento organizacional e curricular do ICRA.
Que a escola seja concebida como uma unidade básica de
mudança, onde o aluno tenha como perfil de saída o
conhecimento e a valorização da ética.
Muito
obrigado
pela atenção
dispensada

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