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Ética na Pesquisa

Apresentação
No campo da pesquisa no Brasil, o documento que define as diretrizes éticas a serem observadas
em pesquisas envolvendo seres humanos é a Resolução 196/96 - Conselho Nacional de Saúde
(CNS). O texto da resolução estabeleceu o sistema de revisão ética em pesquisa em todo o
território nacional e os requisitos que deveriam constar em projetos envolvendo pessoas (Guilhem;
Greco, 2008). No serviço social, a conduta ética na relação com os participantes das pesquisas está
presente no Código de Ética Profissional e, também, nas reivindicações e discussões da categoria,
sendo tema debatido no Seminário Nacional de Pós-Graduação da Associação Brasileira de Ensino
e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), em 2009, e no Congresso Nacional de Serviço Social em
Saúde, nos anos de 2010 e 2012.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você saberá o que é ética, quais são as suas implicações na
pesquisa e sua importância para organizações que realizam pesquisas, e aprenderá mais sobre a
atuação do comitê de ética nas instituições que realizam pesquisas com seres humanos.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Identificar o que é ética.


• Analisar a importância da ética para as organizações e os indivíduos que realizam pesquisa.
• Reconhecer a atuação do comitê de ética nas instituições de ensino que realizam pesquisas
com seres humanos.
Infográfico
Quando se fala em ética, logo vem à mente o termo moral. Involuntariamente, conduz-se a pensar
que os dois termos são sinônimos. No entanto, não são. Etimologicamente, embora tanto a antiga
língua grega como a latina utilizem os dois termos, éthos se inscreve particularmente na cultura da
Grécia clássica, enquanto o termo mos-moris se inscreve na cultura romano-latina (NOSELLA, 2008,
p. 266). Neste Infográfico, você verá mais informações sobre esse termo e conceito de ética e
moral.
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Conteúdo do livro
“Ética (do grego ethos, ou costumes), ciência dos princípios da moral – a moral designa, mais
especificamente, a aplicação desses princípios nos atos particulares da vida” (JULIA, 1969, p. 100).
Na concepção da autora, ética está sendo entendida por “ciência do bem e das regras da ação
humana”. Partindo dessa concepção, a ética diz respeito à aplicação dos princípios da moral no
comportamento humano. Pode-se falar da ética como espaço de reflexão teórica sobre os
embasamentos da moralidade e como resposta consciente de uma categoria profissional às
implicações de sua ação profissional.

No capítulo Ética na pesquisa, da obra Fundamentos da pesquisa em serviço social, que é base teórica
desta Unidade de Aprendizagem, você verá algumas considerações sobre o que é ética, analisará
sua importância nas organizações que realizam pesquisa e reconhecerá a atuação do comitê de
ética nas instituições que realizam pesquisa.
Ética na pesquisa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar o que é ética.


 Analisar a importância da ética para as organizações e indivíduos que
realizam pesquisa.
 Reconhecer a atuação do comitê de ética nas instituições de ensino
que realizam pesquisa com seres humanos.

Introdução
Na contemporaneidade, a ética tem sido tema recorrente, seja no co-
tidiano, na esfera pública, na vida profissional ou na esfera privada. Os
meios de comunicação têm abordado o assunto nas mais diversas áreas
de utilização da ética, indo do trabalho profissional à ação política, e
passando pela atividade científica. No que tange à ética na pesquisa,
podemos afirmar que ela tem suscitado debates no campo acadêmico
e das instituições de pesquisa.
Neste capítulo, você verá algumas considerações sobre o que é ética,
analisará sua importância nas organizações de pesquisa e reconhecerá
a atuação do comitê de ética nas instituições que realizam pesquisa.

O que é ética?
Ao fazermos uma breve busca nos nossos dicionários, veremos que a palavra
ética se origina do grego ethos, que significa valores, costume ou hábito. A
civilização latina herdou o conceito de ética do debate filosófico da Grécia
clássica e preservou-lhe o sentido de reflexão teórica. Assim, ética significa, em
primeiro lugar, o ramo da filosofia que fundamenta científica e teoricamente
a discussão sobre valores, opções (liberdade), consciência, responsabilidade,
o bem e o mal, o bom e o ruim etc. (NOSELLA ,2008, p.256).
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Se continuarmos nossa busca sobre o que é ética? Ainda encontraremos


na literatura uma vasta conceituação histórico-filosófica sobre o termo
e suas implicações nas relações humanas. Inicialmente, é importante
esclarecermos que a nossa proposta não é a busca de aprofundamento
no conceito e nem uma longa explanação do termo ao longo da história
exposta pelos estudos clássicos vistos em Platão e Sócrates, representantes
do pensamento grego.
Nossa proposta, ao indagarmos o que é ética, é trazer a identificação do
termo para o nosso cotidiano, ampliando sua discussão para diferentes áreas
do saber, e analisar sua incidência sobre a vida social. Segundo o professor
Clóvis de Barros Filho (2014, documento on-line), “A ética é a inteligência
compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência”.
Este aperfeiçoamento da conveniência é realizado no cotidiano e no mo-
vimento cíclico da história. Ética, numa perspectiva histórico-dialética, é
querer certo bem geral, uma vez que existam as condições materiais e técnicas
indispensáveis para a concretização desse bem (NOSELLA, 2008, p.255).
Ela atravessa a história da humanidade, a cada momento histórico, o homem
enfrenta novos problemas; quando descobre as condições para a sua solução,
a determinação política de resolvê-los torna-se um dever, isto é, uma questão
ética (NOSELLA, 2008, p.255).

Embora limitada, a ética se faz cotidianamente através de atos morais sin-


gulares, mais ou menos conscientes e livres; pode se objetivar através de
ações motivadas por valores e teleologias dirigidas à realização de direitos
e conquistas coletivas; pode ser capaz de efetuar a crítica radical da moral
do seu tempo, oferecendo elementos para a compreensão das possibilida-
des éticas e morais do futuro. Embora momentânea, pode se estabelecer
como mediação entre a singularidade de indivíduo moral e a sua dimensão
humano-genérica, objetivando-se como parte da práxis social (BARROCO,
2009, p. 04).

A ética está presente na nossa sociabilidade, ela envolve liberdade,


movimento, valores e aperfeiçoamento da convivência. Falar em ética é
falar sobre a capacidade que temos de escolhermos como queremos convi-
ver, é falar sobre o homem enquanto ser social, seus problemas, condutas
e costumes. A ética não é um saber acabado, mas um saber histórico em
constante construção.
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A importância da ética na pesquisa


na atualidade
O interesse pela relação entre ética e pesquisa no meio social e na comunidade
científica a partir do século XX vem sendo crescente. Tanto no cenário inter-
nacional como no contexto nacional, fomentaram-se discussões em diferentes
fóruns, elaboraram-se diversos documentos regulamentadores e adotaram-se
medidas de controle de atividades investigativas por meio de resoluções,
comitês e comissões. O tema da ética em pesquisa nas ciências humanas foi
intensamente discutido na década de 1980 nos Estados Unidos. Esse era um
momento de efervescência das pesquisas urbanas com grupos alternativos
aos estudos clássicos de sociologia ou antropologia, tais como usuários de
drogas, traficantes, presos e adolescentes, e de surgimento de novas questões
de pesquisa, como a violência e a sexualidade (DINIZ ,2008, p.418).
O debate sobre os princípios éticos que norteiam o desenvolvimento de
atividades de pesquisa no Brasil vem crescendo paulatinamente. Em meados
das décadas de 1980 e 1990, a aplicação dos referidos princípios adentrou na
sociedade cientifica brasileira, se materializando na edição da Resolução 196,
do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), que normatiza a realização
de pesquisas que envolvem seres humanos no Brasil.
Vale pontuar que a Resolução CNS 196/96 considera como pesquisas em
seres humanos as realizadas em qualquer área do conhecimento e que, de modo
direto ou indireto, envolvam indivíduos ou coletividades, em sua totalidade ou
partes, incluindo o manejo de informações e materiais. São também consideradas
pesquisas envolvendo seres humanos as entrevistas, aplicações de questionários,
utilização de banco de dados e revisões de prontuários. Para os docentes, pós-
-graduandos, residentes e graduandos envolvidos em pesquisa realizada em seres
humanos e animais é imprescindível o conhecimento dos princípios éticos que
protegem os sujeitos das pesquisas (SCHNAIDER, 2008, p.108).
Nesse aspecto, o texto da resolução descreve que as pesquisas envolvendo
seres humanos devem atender às exigências éticas e científicas fundamentais.
No preâmbulo da resolução estão explícitos quais seriam os princípios éticos
que lhe servem de norte: “Esta Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo
e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia,
não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa a assegurar os
direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da
pesquisa e ao Estado” (BRASIL, 1996, documento on-line).
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É importante pontuar que ao assumir um trabalho, uma pesquisa cientí-


fica, o pesquisador assume questões éticas e morais simultaneamente. Nesse
sentido, pesquisa sem ética não pode ser considerada uma pesquisa séria, a
questão ética é sobre a responsabilidade que as comunidades científicas têm
para com a sociedade da qual fazem parte, em termos dos limites das suas
certezas. Sobre os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, a
Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) pontua que a eticidade na pesquisa envol-
vendo seres humanos implica em respeito ao participante da pesquisa em sua
dignidade e autonomia, reconhecendo sua vulnerabilidade, assegurando sua
vontade sob forma de manifestação expressa, livre e esclarecida, de contribuir
e permanecer ou não na pesquisa (BRASIL, 1996, documento on-line). As
exigências que devem ser observadas e obedecidas pelos pesquisadores, de
acordo com a Resolução, são: em qualquer área do conhecimento envolvendo
seres humanos, deverão observar as seguintes exigências:

■ ser adequada aos princípios científicos que a justifiquem e com


possibilidades concretas de responder a incertezas;
■ estar fundamentada em fatos científicos, experimentação prévia e
ou pressupostos adequados à área específica da pesquisa;
■ ser realizada somente quando o conhecimento que se pretende obter
não possa ser obtido por outro meio;
■ prevalecer sempre as probabilidades dos benefícios esperados sobre
os riscos e/ou desconfortos previsíveis;
■ utilizar os métodos adequados para responder às questões estuda-
das, especificando-os, seja a pesquisa qualitativa, quantitativa ou
quali-quantitativa;
■ se houver necessidade de distribuição aleatória dos participantes da
pesquisa em grupos experimentais e de controle, assegurar que, a
priori, não seja possível estabelecer as vantagens de um procedimento
sobre outro, mediante revisão de literatura, métodos observacionais
ou métodos que não envolvam seres humanos;
■ contar com o consentimento livre e esclarecido do participante da
pesquisa e/ou seu representante legal, considerando-se os casos das
pesquisas que necessitem, por suas características, coleta a posteriori,
sempre que justificado;
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Esses deveres expressam o compromisso dos pesquisadores com a proteção


dos direitos da pesquisa. Sinaliza o cumprimento dos princípios éticos que
envolvem a preservação dos participantes, pois adotar medidas que preservem
os (as) participantes e seus direitos pode ser visto como um compromisso
ético central, uma vez que se trata de pesquisas realizadas com pessoas em
vulnerabilidade. Nesse sentido, as instituições que realizam pesquisa devem
cumprir as responsabilidades que lhe cabem, pois compartilham com os
pesquisadores individuais a responsabilidade pela preservação da integridade
ética da pesquisa científica. Elas são as responsáveis principais pela promoção
de uma cultura de boa conduta científica entre os pesquisadores e estudantes
a ela vinculados, assim como pela prevenção, investigação e punição de más
condutas que ocorram em seu âmbito (FAESP, 2014, p. 33).

Sobre a responsabilidade das instituições de pesquisa, a Fundação de Âmparo à


pesquisa do Estado de São Paulo descreve alguns pontos em seu Código de Boas
Práticas Científicas:
 Toda instituição de pesquisa deve ter políticas e procedimentos claramente formu-
lados para lidar com a questão da integridade ética da pesquisa.
 Toda instituição que se apresente perante a FAPESP como sede de atividades de
pesquisa deve incluir, em seu organograma, um ou mais órgãos especificamente
encarregados de: a) promover a cultura da integridade ética da pesquisa, mediante
programas regulares de educação, disseminação, aconselhamento e treinamento
acessíveis a todos os pesquisadores a ela vinculados; b) investigar e, se for o caso,
punir a ocorrência de possíveis más condutas científicas e reparar os prejuízos
científicos que tenham causado.
 Todo periódico científico deve prever a utilização regular de procedimentos de
identificação de más condutas científicas durante os processos de avaliação de
trabalhos científicos que lhe sejam submetidos para publicação. Essa utilização
regular será considerada pela FAPESP como item importante na avaliação de pe-
didos de Auxílio à Publicação que lhe sejam encaminhados. Uma vez identificada a
ocorrência de má conduta científica relacionada a pesquisa apoiada pela FAPESP, os
editores do periódico devem imediatamente informá-la às instituições de pesquisa
dos autores do trabalho científico em causa e à FAPESP.
 Quando estabelecida a ocorrência de má conduta científica que possa ter afetado
o valor científico de um trabalho já publicado em um periódico, este deve divulgar
clara e expressamente o fato em seu número imediatamente seguinte.
Fonte: FAESP (2014).
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Atuação do comitê de ética


No Brasil, existem a Resolução 196/96 (CNS), os Comitês de Ética na Pesquisa
(CEP) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para que sejam
respeitas as leis e princípios em pesquisas com seres humanos.
Os CEPs são colegiados interdisciplinares e independentes, com “munus
público”, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender
os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade
e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos
(BRASIL, 1996). Característica significativa das ações dos CEP relaciona-se
a seu caráter de controle social — como proposto desde a antiga resolução de
1996, que regulamentava o setor. Controle social, e não público, uma vez que
o livre exercício da ética pressupõe independência, não podendo haver outros
interesses, coação ou coerção (JACOME; ARAÚJO; GARRAFA, 2017, p. 64).

A primeira menção a comitês de ética em pesquisa no país ocorreu na Resolução CNS


nº 01/88 (art. 4º VII), dispondo que a pesquisa realizada em seres humanos para se
desenvolver deverá “contar com o parecer favorável do Comitê de Ética e de Segurança
Biológica quando for o caso” (JACOME, 2013, p.61).

Segundo Jacome, Araújo e Garrafa (2017), o trabalho dos CEP é guiado


por três aspectos. O primeiro se refere à delimitação conceitual do que são
consideradas pesquisas envolvendo seres humanos: todas aquelas que os
envolvem direta ou indiretamente, de forma individual ou coletiva. O segundo
aspecto diz respeito ao nível de formação dos pesquisadores: devem ser apre-
sentadas pesquisas delineadas por estudantes de graduação, pós-graduação
e por profissionais. O terceiro corresponde ao espectro das investigações:
devem ser avaliadas pesquisas em todas as áreas de conhecimento (JACOME;
ARAÚJO; GARRAFA, 2017, p.62).
Ética na pesquisa 7

É importante ressaltar que as comissões de ética podem ser classificadas


em vários tipos. Podem ser constituídas pelas comissões nacionais, que são
criadas como um conselho de conhecedores no assunto, nomeados por seus
governos com o propósito de emitir juízos fundamentados acerca de conflitos
éticos que envolvem a prática biomédica. Também podem ser comissões
hospitalares de ética ou comissões de bioética, que se ocupam das questões
éticas dentro do contexto hospitalar, seja em relação à prática clínica, seja
pertinente à atividade de pesquisa e com comissões de ética para a pesquisa
científica (JACOME, 2013).
No Brasil, as Comissões de ética agregam os CEPs e a Conep (sistema
CEP-Conep). A Conep foi criada com a incumbência de examinar do ponto
de vista ético as pesquisas com a participação de seres humanos, bem como a
adequação e atualização das normas existentes (JACOME, 2013, p. 60). Tem
como principais atribuições zelar pelo cumprimento da resolução, monitorar
e aconselhar. Ela é a instância colegiada, de natureza consultiva, deliberativa,
normativa, educativa, independente, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde,
cabendo à Conep estimular e acompanhar os trabalhos dos CEP.
No que se refere à pesquisa envolvendo seres humanos, devem ser enca-
minhadas para apreciação dos CEPs as pesquisas realizadas em qualquer área
de conhecimento. “As instituições que realizam este tipo de pesquisa devem
constituir seus comitês de ética que, de acordo com o texto da Resolução,
também acompanham as pesquisas por meio de relatórios, interrompendo-as
quando julgar indicado. Ao apreciar os projetos, o CEP torna-se corresponsável,
do ponto de vista ético, pelas pesquisas que aprova.” (JACOME, 2013, p. 61).

Uma característica importante da ação dos comitês de ética relaciona-se ao seu caráter
de controle social, como proposto pela Resolução CNS n. 196/96, e não propriamente
de controle público, o que é ressaltado por Hossne (2009). O autor pondera que o livre
exercício da ética pressupõe independência, não podendo haver outros interesses,
nem coação e coerção, ou seja, a ética não pode ser exercida sob pressão (JACOME,
2013, p. 61).
8 Ética na pesquisa

BARROCO, M. L. S. Fundamentos éticos do Serviço Social. In: CONSELHO FEDE-


RAL DE SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissio-
nais. Brasília, DF: CFESS, 2009. Disponível em: <http://www.cressrn.org.br/files/
arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2018
BARROS FILHO, C. Ética no cotidiano, com Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho.
2014. Disponível em: <https://www.contioutra.com/etica-no-cotidiano-com-mario-
-sergio-cortella-e-clovis-de-barros-filho/>. Acesso em: 24 jun. 2018.
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sília, DF, 1996. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/
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DINIZ, D. Ética na pesquisa em ciências humanas: novos desafios. Ciência e Saúde
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JÁCOME, M. Q. D. Análise dos comitês de ética em pesquisa no Brasil: percepção de seus
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JACOME, M. Q. D.; ARAUJO, T. C. C. F.; GARRAFA, V. Comitês de ética em pesquisa
no Brasil: estudo com coordenadores. Revista Bioética, v.25, n.1, p.61-71, 2017. Dis-
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NOSELLA, P. Ética e pesquisa. Educação e Sociedade, Campinas, v. 29, n. 102, p. 255-
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-73302008000100013&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 25 jun. 2018.
SCHNAIDER, T. B. Ética e pesquisa. Acta Cirúrgica Brasileira, São Paulo, v. 23, n. 1, p.
107-111, fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-86502008000100017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 jun. 2018.

Leituras recomendadas
IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profis-
sional. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2015.
IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 12.
ed. São Paulo: Cortez, 2017.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
Dica do professor
O serviço social, enquanto profissão interventiva na realidade, atua no campo das relações
humano-sociais e ocupa diferentes espaços ocupacionais na esfera social. É dever do assistente
social lutar para que a ética impregne cada uma de suas ações profissionais. Esse é o compromisso
que lhe cabe assumir e que somente pode ser alcançado por meio de práticas interdisciplinares,
pautadas em um horizonte ético de humanização e qualidade de vida. Nesta Dica do
Professor, você verá mais informações sobre algumas reflexões éticas do assistente social na área
da saúde.

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Na prática
O debate em torno das pesquisas envolvendo seres humanos percorre o campo do serviço social. A
necessidade de proteger os direitos dos participantes e os cuidados éticos adotados em pesquisas
envolvendo seres humanos nos fazem refletir sobre os desafios da ética em pesquisa. No serviço
social, a conduta ética na relação com os participantes das pesquisas está presente no Código de
Ética Profissional. A seguir, você verá, na prática, as implicações da ética na pesquisa.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Sobre a integridade ética da pesquisa


Leia o artigo do professor Luiz Henrique Lopes dos Santos sobre o assunto.

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Fundamentos éticos do serviço social


Leia o estudo da professora Maria Lúcia Silva Barroco sobre o assunto.

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