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UNIVERSIDADE PAULISTA

ANDRÉ FELICIANO DOS SANTOS

RA: T02607-5

INICIAÇÃO ESPORTIVA NO BASQUETEBOL

A Importância da Iniciação Esportiva

SÃO PAULO

2022
2

ANDRÉ FELICIANO DOS SANTOS

INICIAÇÃO ESPORTIVA NO BASQUETEBOL

A Importância da Iniciação Esportiva

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de graduação em
Educação Física apresentado à
Universidade Paulista – UNIP

Orientador: Prof. Me. Eracliton Viana

Coorientador: Prof. Cláudia Regina Cortez

SÃO PAULO

2022
3

INICIAÇÃO ESPORTIVA NO BASQUETEBOL

A Importância da Iniciação Esportiva

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de graduação em
Educação Física apresentado à
Universidade Paulista – UNIP

Orientador: Prof. Me. Eracliton Viana

Coorientador: Prof. Cláudia Regina Cortez

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
4

CIP - Catalogação na Publicação

SANTOS, ANDRÉ FELICIANO DOS INICIAÇÃO ESPORTIVA NO


BASQUETEBOL / ANDRÉ FELICIANO DOS SANTOS. - 2022. 21 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de Ciência


da Saúde da Universidade Paulista, SÃO PAULO, 2022. Área de Concentração:
Iniciação esportiva. Orientador: Prof. Me. Eracliton Viana. Coorientador: Prof. Me.
Cláudia Regina Cortez.

1. A Importância da Iniciação Esportiva. 2. História do basquetebol. 3. Iniciação


Esportiva no Basquetebol dos 10 aos 18 anos. 4. Atividades de manejo do corpo
no basquete. I. Viana, Eracliton (orientador). II. Cortez, Cláudia Regina
(coorientador).

Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade


Paulista
5

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus, Nosso Senhor por tudo o que ele tem feito em
minha vida e fez, as forças espirituais que me iluminam e a cada professor e
professora que fez parte do meu aprendizado e em especial orientador desse
TCC, o Prof. e Me. Eracliton Viana e a coorientadora Prof. e Me Cláudia Regina
Cortez.

Tenho uma gratidão e um amor enorme pela minha mãe que praticamente
me educou sozinha e me ajudou a ser o homem que eu sou. Agradeço a minha
esposa e minhas filhas que me apoiam e impulsionam para nunca desistir.

Aos meus irmãos e todos os parentes que depositaram sua fé em mim e aos
meus amigos de longa data e os da faculdade que me apoiaram em vários
momentos dessa jornada.

Sou grato a todos os professores pelo tempo que disponibilizaram para me


ensinar.
6

RESUMO

O Estudo tem por objetivo retratar habilidades e o desenvolvimento de uma


base motora variada, expondo a melhora no progresso motor e as capacidades
coordenativas em relação as atividades físicas e esportivas dentre da prática
do basquetebol.
A iniciação deve acontecer nas fases iniciais da vida da criança, priorizando
as etapas de aprendizado, de uma forma simples com ludicidade e
brincadeiras, para que ela possa aprender enquanto se diverte e assim possa
escolher a modalidade esportiva que mais se identifique.
No basquetebol é preciso considerar o ensino a longo e médio prazo,
sugerindo assim um sistema de formação de treinamento esportivo, de fases
sequenciais desde a pré-escola até a fase de alto nível.
Percebe-se que a prática de atividade física é de suma importância para a
melhor qualidade de vida do indivíduo, proporcionando inúmeros benefícios,
tanto físico quanto psicológico. Dessa forma, o profissional de educação física
deve visar mudanças de hábitos da sociedade, pois irá possibilitar uma gama
de habilidades do seu aluno, com isso será o seu diferencial como profissional.

Palavras-chave: Habilidades motoras; Iniciação esportiva; Atividades físicas;


Qualidade de vida.
7

ABSTRACT

The study aims to portray skills and the development of a varied motor base,
exposing the improvement in motor progress and coordination skills in relation
to physical and sports activities among basketball practice.

Initiation should take place in the early stages of the child's life, prioritizing
the stages of learning, in a simple way with ludicity and games, so that she can
learn while having fun and thus be able to choose the sport modality that most
identifies herself.

In basketball it is necessary to consider long and medium-term education,


thus suggesting a system of sports training training, from sequential phases
from preschool to the high-level phase.

It is perceived that the practice of physical activity is of paramount


importance for the better quality of life of the individual, providing numerous
benefits, both physical and psychological. Thus, the physical education
professional should aim at changes in society's habits, as it will enable a range
of skills of their student, with this will be his differential as a professional.

Keywords: Motor skills; Sports initiation; Physical activities; Quality of life.


8

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................9
OBJETIVO......................................................................................................11
MÉTODOS......................................................................................................12
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................12
2.1. História do Basquetebol............................................................................12
2.2. Iniciação Esportiva no Basquetebol dos 10 aos 18 anos........................14
2.3. Atividade de basquetebol: Iniciação esportiva.........................................15
2.4. Atividades de manejo do corpo no basquete...........................................15
2.5. Atividades de manejo de bola na iniciação ao basquete.........................16
2.6. Passar a bola por entre as pernas...........................................................16
2.7. Lançar a bola de uma lateral sobre o corpo............................................16
2.8. Lançar a bola por trás do corpo...............................................................16
2.9. Atividades de drible no basquete.............................................................17
2.10. Atividades de arremesso na iniciação ao basquete..............................17
2.11. Técnica de Arremesso de “Peito” no Basquete.....................................18
2.12. Dicas sobre atividades de iniciação ao basquete..................................18
3. DISCUSSÃO..................................................................................................18
4. CONCLUSÃO.................................................................................................20
REFERÊNCIAS..................................................................................................22
9

1. INTRODUÇÃO

Os esportes estão cada vez mais presentes na vida do ser humano,


principalmente nas crianças e adolescentes. Atualmente a iniciação esportiva é
tema que gera muita discussão. A literatura preconiza que durante essa fase a
criança deve praticar diversas modalidades esportivas principalmente para
desenvolver uma base motora variada e posteriormente, estar apta a escolher
uma delas para dedicar-se¹. Complementam que o incentivo a prática de
esporte na infância e na adolescência seja ou se torne um indivíduo ativo. Com
essa iniciação é para que esses indivíduos cheguem na vida adulta com uma
bagagem maior, com melhor desenvolvimento motor e capacidades
coordenativas para que sua iniciação esportiva seja positiva ².
Destacam a crescente importância social do fenômeno esportivo com
influência da mídia do alto aumento na busca de competições em um quadro
esportivo cada vez mais especializado, e um modo a estimular a
especialização precoce³.
Destacam as contribuições proporcionadas pela prática esportiva, que
quando orientada adequadamente abrangem todas as dimensões do
desenvolvimento, seja social, cognitivo, afetivo, físico ou motor¹.
É preciso falar da importância de ter uma formação inicial mais ampla nas
especificidades na prática do basquete e seus benefícios e efeitos.

Será preciso analisar que crianças e adolescentes não representam


¨adultos mirins¨ nem se pode notar, em suas atividades esportivas, a existência
de um ¨programa reduzido de treinamento para adultos¨ 4.
Todos esses autores seguem uma linha de raciocínio do ensino, para um
melhor desenvolvimento da criança até sua adolescência, para que ela não
pule a fase de aprendizagem, atrapalhando todo o desenvolvimento das
habilidades do indivíduo. Eles entendem que nesse processo de iniciação
esportiva estão lidando com crianças e adolescentes que estão passando por
um processo de maturação.

A iniciação esportiva é fase de treinamento esportivo, com uma preparação


generalizada para que as crianças possam colher experiências motoras em
várias atividades. O ideal seria começá-lo aos 8-9 anos. Objetiva-se com isso
10

conseguir as condições necessárias para atingir os resultados esportivos


elevados na idade adulta 5. Nessa mesma abordagem, afirmam que a iniciação
é uma etapa de formação generalizada com objetivo de ampliação do acervo
motor da criança e estimular o prazer a prática¹.

Ao refletirmos sobre os métodos de ensino de modalidades coletivas,


encontramos um método centrado principalmente no ensino de fundamentos
de forma isolada do contexto do jogo – analítico sintético – e outro pautado no
ensino através de jogos – global funcional – que visa, dentre outros pontos, a
articulação entre os aspectos técnicos e táticos, permitindo ao aluno a tomar
decisões constantemente tanto individual quanto coletivamente, o que fortalece
não somente os aspectos motores, mas a inteligência e o senso de coletividade
6.

No mesmo sentido, trata do “Jogo Possível” como um elemento


fundamental no ensino de modalidades esportivas, pois, dentre outros
aspectos, possibilita um resgate da cultura infantil, tornando o aprendizado
prazeroso e eficiente. Nesse sentido, o ensino por meio de jogos tende a ser
motivante, pois além de ser componente presente na cultura infantil,
proporciona ao aluno uma aprendizagem significativa na medida em que ele é
o protagonista no cenário da educação. Além da diversão, os alunos são
estimulados a tomar suas próprias decisões, experimentando diferentes ações
motoras para resolver os problemas que o jogo impõe 7.

Desta maneira, o professor pode se valer de diferentes procedimentos


pedagógicos para estimular a formação plena dos alunos através do método de
ensino pautado nos jogos: resolução de problemas em grupo, construções de
ações táticas individuais e coletivas, tomadas de decisão coletiva e individual,
prática de diferentes ações motoras, entre outros aspectos. Cabe a ele adequar
os jogos às faixas etárias e às necessidades das crianças, partindo de jogos
mais simples para os mais complexos até chegar no jogo formal.

Portanto, a proposta das novas tendências da Pedagogia do Esporte, ao


invés de focar na repetição de movimentos, visa a exploração de movimentos
para enriquecer o acervo de soluções de respostas dos praticantes.
11

Aponta para quatro princípios fundamentais para ensinar esporte à


criança e ao adolescente, sendo um deles, justamente ensinar o aluno a gostar
do esporte. Considerando o esporte como um fenômeno social, a prática
esportiva somente terá prosseguimento se perdurar por gerações, para isso, é
fundamental o gosto pela prática7.

Os professores deste Programa preocupam-se em diversificar a prática


por meio de situações problema e de uma pluralidade de movimentos e
compreendem a modalidade no âmbito geral e no âmbito educacional, o que é
fundamental.

A pedagogia do se ocupa daquilo que foi produzido pela humanidade ao


longo da sua historicidade. E vivendo o homem que criou o passado no
presente a pedagogia analisa, interpreta e compreende a problemática
educativa, para selecionar diretrizes no presente, que sejam orientadoras da
ação educativa, projetando no futuro ingredientes para a configuração da
atividade humana por meio da prática educativa concreta, em busca de um
ideal pedagógico capaz de realizar nos sujeitos humanos a formação humana
por meio de saberes e modos de ações sistematizadas e culturalmente. Um
processo de reflexão capaz de levá-los ao conhecimento 9.

O esporte moderno enfatizou inicialmente o associacionismo, que se


constitui na sua primeira referência ética e social. Com mudança do movimento
olímpico e a sua incorporação ao movimento esportivo, a ética esportiva
também passa a se apoiar, na que hoje é chamado fair play. Ressalta que o
esporte não tinha importância social que possui hoje, o que pode ser
constatado pela reduzida dimensão dos jogos olímpicos, embora já fosse a
maior manifestação internacional10.

OBJETIVO

O estudo em questão tem como objetivo investigar uma iniciação ampla


nas posições na prática da modalidade esportiva basquetebol para crianças e
12

adolescentes entre 10 anos e 18 anos, dando ênfase no ensino para ampliar as


possibilidades de vivência no jogo.

MÉTODOS

Foram realizadas pesquisas nas seguintes plataformas: Google Acadêmico,


efdesportes, scholar, revista cbce, livro texto UNIP-Basquetebol Aspectos
Pedagógicos e Aprofundamento. artigos encontrados: 32, nos idiomas:
português, espanhol e inglês, desses, 17 foram lidos na integra. No período
compreendido entre 2007 e 2021.

Foram utilizados os seguintes descritores pedagogia do esporte, pedagogia


do basquetebol, iniciação e metodologia de especialização esportiva e danos
de especialização precoce nas crianças nas múltiplas dimensões do esporte.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. História do Basquetebol

Já dizia James Naismith: “O basquetebol é um jogo fácil de jogar e


difícil de dominar.”

Para conhecer um pouco da história dessa modalidade que encantou o


mundo, precisamos entender os motivos e os elementos que levaram à criação
desse jogo. No que diz respeito ao seu criador, estaremos abordando um
pouco da sua trajetória, a fim de facilitar a compreensão do leitor.

Durante o inverno de 1891, na International Young Men’s Christian


Association Training Scholl (YMCA), em português, Associação Cristã de
Moços (ACM), atualmente Springfield College em Massachussets, EUA, ficou
evidente que havia necessidade de ter alguma atividade física que pudesse ser
praticada em local fechado e com luz artificial, uma vez que os rigorosos
invernos não permitiam a prática de jogos ao ar livre. Sem poder praticar o
13

rugby, beisebol ou futebol, os alunos da ACM não tinham outra opção senão
praticar a ginástica de aparelhos e calistenia, o que causou um grande
desinteresse dos alunos e em especial do Instituto Técnico de Preparação de
Secretários. Sem encontrar uma solução para o caso após várias tentativas de
aulas e reuniões com a participação efetiva dos alunos, o diretor Dr. Luther
Halsey Gulick, então diretor do Departamento de Educação Física, tentou ainda
buscar informações de métodos estrangeiros, a fim de tentar resolver o
problema, fato que não ocorreu12.

No início do ano escolar daquele ano (outubro/novembro), o Dr. Gulick,


durante o Seminário de Psicologia, reiterou aos alunos a necessidade da
criação de um jogo que pudesse suprir a referida deficiência, esclarecendo que
deveria ser interessante, fácil de aprender e que pudesse ser praticado em
locais fechados. Relembrou ainda que o meio para inventar o jogo seria o
aproveitamento de partes de jogos já conhecidos.

Numa das ocasiões em que se debatia o problema, o Dr. Gulick foi


surpreendido pelo canadense James Naismith, que declarou que “a coisa
errada não era a turma de alunos, mas sim o sistema empregado”, querendo
mostrar, mais uma vez, a necessidade de outro tipo de atividade interna.

James Naismith, aos 30 anos, era formado em Artes na cidade de Montreal


(Canadá) e praticante de vários esportes, foi premiado pela primeira vez como
o atleta mais completo da Universidade Mc Gill. Em 1887 havia ingressado
como monitor de Educação Física no Seminário Presbiteriano de Teologia, no
qual se formou e recebeu pela segunda vez o prêmio de atleta mais completo
da universidade. Atendendo à sugestão do secretário geral da ACM de
Montreal, James Naismith seguiu para Massachussets (EUA) iniciando seus
estudos no Instituto Técnico de Preparação de Secretários da atual Springfield
College e atuando na equipe de futebol americano. Ele não imaginava que
após a sua explanação no Seminário de Psicologia seria convidado pelo Dr.
Gulick, em dezembro de 1891, a dirigir as aulas de Educação Física no Curso
de Secretários. Embora contrariado, Naismith aceitou a incumbência e tentou
inicialmente algumas modificações e adaptações nos esportes mais
conhecidos, de modo que pudessem ser praticados em recintos fechados.
Alguns jogos foram testados e nenhum deles atendeu aos objetivos propostos.
14

Não estando disposto a reconhecer que estava falhando, Naismith relembrou


as características básicas que o novo jogo deveria ter 13.

 comportar um grande número de jogadores;


 poder ser adaptado a qualquer espaço;
 ser atraente;
 servir como um exercício completo;
 não ser muito violento;
 ser fácil de aprender;
 ser científico, para lograr interesse geral.

Em seguida, Naismith estudou o lado psicológico dos jogos que conhecia.


Sua primeira dedução foi que em todos eles sempre se usava uma bola.
Havendo dois tamanhos de bola (maior e menor), notou que a bola pequena
requeria raquetes ou tacos, tornando o jogo mais complexo. Assim, a bola
pequena foi desprezada em favor da maior, dando-se preferência à bola
redonda e não à oval, como a de rúgbi. A segunda dedução foi a de que no
novo jogo não seria permitido agarrar a bola nem correr com ela.

Estavam definidos, portanto, os princípios básicos do jogo, que eram:

 a bola seria esférica e grande;


 o jogador não poderia correr com a bola;
 a bola deveria ser passada com as mãos;
 seria proibido o contato corporal;
 a meta seria colocada horizontalmente.

2.2. Iniciação Esportiva no Basquetebol dos 10 aos 18 anos

Será preciso aplicar a metodologia que comtempla o ensino a longo


prazo no basquetebol.

Os estudos que tratam do processo de formação técnica e tática dos


atletas de basquetebol no Brasil e no exterior, parecem ainda não suficientes
para sustentar os anseios dos técnicos no seu trabalho na prática do
15

basquetebol. No basquetebol esse entendimento se reflete nas idades de 06


aos 15 anos7.

Sugeriu um sistema de formação de treinamento esportivo composto de


fases sequenciais; fase pré-escolar dos 2/3 aos 06 anos; fase universal dos 06
aos 12 anos; fase de orientação dos 12 aos 14 anos; fase de direção dos 14
anos aos 16 anos; em seguida a fase de especialização dos 16 aos 18 anos
até os 21 anos e pôr fim a fase de alto nível que ocorre a partir dos 21 anos. A
fase universal é a mais ampla e rica do processo de formação esportiva, em
que se procura desenvolver todas as capacidades motoras e coordenativas de
uma forma geral criando base ampla e variada através de movimentos que
ressaltam o aspecto do lúdico do ensino,8.

2.3. Atividade de basquetebol: Iniciação esportiva

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esportiva no ensino fundamental, ensino médio ou para iniciação esportiva fora
da escola.

2.4. Atividades de manejo do corpo no basquete

São os movimentos corporais mais comuns no Basquetebol, que exige


mudanças de direção, paradas bruscas e mudanças de nível.

 Correr para frente e parar rapidamente ao som do apito;


 Correr para trás e parar rapidamente ao som do apito;
 Correr lateralmente, tocar em um cone ou no solo, voltar correndo
lateralmente e tocar no cone ou no solo do outro lado (fazer esses
movimentos repetida vezes).
16

2.5. Atividades de manejo de bola na iniciação ao basquete

 Passar a bola em volta do corpo


 Passar a bola em volta do corpo na altura da cintura;
 Passar a bola em volta do corpo na altura da cabeça;
 Passar a bola em volta do corpo na altura dos joelhos;
 Pelos menos 5 voltas para cada lado;
 Alunos maiores podem fazer até 10 voltas para cada lado.

2.6. Passar a bola por entre as pernas

 Segurar a bola com uma mão;


 Abrir as pernas colocando uma perna à frente do corpo;
 Passar a bola por entre as pernas de uma mão para outra em
movimento circular (passando a bola em volta da perna que está à frente
do corpo;
 Fazer o mesmo movimento colocando a outra perna à frente do corpo;
 Fazer o mesmo movimento alternando as pernas;
 Tentar fazer o mesmo movimento caminhando para frente.

2.7. Lançar a bola de uma lateral sobre o corpo

 Segurar a bola com uma mão em um lado do corpo;


 Lançar a bola por cima da cabeça para o outro lado do corpo;
 Tentar segurar a bola com uma mão no outra lado do corpo.

2.8. Lançar a bola por trás do corpo

 Segurar a bola com as duas mãos na altura das costas;


17

 Lançar a bola com as duas mãos sobre a cabeça;


 Tentar segurar a bola na frente do corpo;
 Essa atividade tem um nível de dificuldade inicial alto;
 Persistir com a atividade até que os alunos consigam fazê-la com um
mínimo de correção.

2.9. Atividades de drible no basquete

 Quicar com a bola à frente do corpo com uma mão;


 Quicar a bola à frente do corpo com a outra mão;
 Quicar a bola passando de uma mão para outra, de um lado para o outro
do corpo;
 Quicar a bola com uma mão, flexionando os joelhos e inclinando o
tronco para frente (drible baixo);
 Abrir as pernas colocando uma perna a frente do com o joelho
flexionado e passar a bola por entre as pernas, segurar do outro lado, e
passar a bola de volta;
 Abrir as pernas e lanças a bola por trás do corpo por entre as pernas e
segurar na frente do corpo e repetir o movimento (alternar os
lançamentos com a mãos direita e esquerda).
 Caminhar abrindo bem as pernas e lançando a bola por entre as penas
(dá um passo, lança a bola, segura a bola, dá outro passo, lança a bola,
segura a bola e assim sucessivamente)

2.10. Atividades de arremesso na iniciação ao basquete

Os alunos de iniciação ao Basquete, normalmente, não possuem muita


forma, por isso indicamos o arremesso de “peito”.
18

A partir do arremesso de “peito”, os alunos conseguem evoluir para a técnica


de arremesso mais avança, o arremesso de “peito” lança a bola em “parábola”
e com a extensão dos braços e joelhos.

2.11. Técnica de Arremesso de “Peito” no Basquete

 Segurar a bola com duas mãos na altura do peito e com as palmas das
mãos em direção a cesta;
 Flexionar um pouco os joelhos e lançar a bola com as duas mãos,
estendendo os braços e joelhos simultaneamente.

2.12. Dicas sobre atividades de iniciação ao basquete

 Essa é a melhor forma de começar a iniciar basquete, mesmo para


crianças e adolescentes que nunca tiveram nenhum contato com o
esporte.
 Comece com poucas repetições e vá aumentando conforme os alunos
forem evoluindo.
 Seja criativo e, conforme a evolução dos alunos, crie novas manobras
com grau de dificuldade maior.
 Seja paciente e persistente, pois essas aulas dão ótimos resultados,
mesmo para alunos já conhecem o basquete¹³.

3. DISCUSSÃO

Diante da leitura dor artigos e livros utilizados, para a realização desse


trabalho, foi possível identificar vários pontos importantes e convergentes.

A iniciação esportiva no basquetebol deve ser estruturada com uma visão


pedagógica do esporte e visando a fase de desenvolvimento da criança.
19

A iniciação esportiva tem gerado uma grande discussão. A literatura diz que
durante a infância a criança, deve praticar várias modalidades esportivas, até
encontrar a que mais se identifica e se dedicar a praticá-la¹.

Essa iniciação é para que o indivíduo chegue com uma bagagem maior, na
vida adulta com um melhor desenvolvimento motor, tem mais controle das suas
capacidades ².

É necessário entender que a criança não é um adulto em miniatura, a


mesma deve ser tratada como é, para que não atrapalhe as fases de
desenvolvimento. E o desporto, todo o seu processo e fatores a ele
relacionados devem ser organizadas para que ela e não para satisfazer as
vontades e os sentimentos dos adultos 4.

O nível de compreensão sobre adequação da prática esportiva aos estágios


de desenvolvimento e características psicomotoras da criança e do jovem
apresenta-se ainda frágil ainda se considerar as particularidades das
modalidades desportivas e seus efeitos no organismo.

O processo de iniciação esportiva e atividade física são essenciais à saúde e


ao bem-estar das crianças, porém a especialização esportiva precoce pode
acabar gerando problemas futuros. OBJETIVO: Analisar a importância da
iniciação esportiva e os cuidados com a especialização precoce na vida de
uma criança. METODOLOGIA: Esta pesquisa caracteriza-se por uma revisão
bibliográfica, com abordagem qualitativa. Buscou-se levantar o maior número
de informações, a fim de esclarecer, através da literatura, os verdadeiros
efeitos da iniciação esportiva e da especialização precoce na vida de crianças.
Para entender esses efeitos foram estudados cinco artigos pesquisados no
Google acadêmico, relacionados ao assunto proposto. RESULTADOS: Nos
últimos anos a quantidade de crianças que praticam alguma atividade esportiva
tem crescido bastante, seja nas escolas ou clubes. Assim a iniciação esportiva
é compreendida como um período no qual a criança inicia a prática regular
orientada de uma ou mais modalidades esportivas. A criança começa a prática
sistemática de um esporte de maneira gradativa, explorando conhecer todas as
formas de movimento, de forma racional e progressiva, permitindo um
desenvolvimento integral e uma vivência motora sem a preocupação com a
20

especialização dos movimentos, respeitando suas individualidades e suas


capacidades físicas motoras, possibilitando uma atividade que lhe dê prazer,
para que possa desenvolver suas potencialidades de forma sistemática e
organizada. Se respeitada as características do desenvolvimento motor,
cognitivo, afetivo, social e moral das crianças, a iniciação esportiva, com
pequenas variações, dependendo das especialidades da modalidade, deve
ocorrer no final da segunda infância, ou seja, entre 10 e 12 anos de idade. Os
programas de iniciação esportiva podem promover muitos benefícios para a
formação integral da criança, tais como: o desenvolvimento físico, psicológico,
cognitivo e social, promovendo um estilo de vida saudável na vida adulta são
essenciais à saúde e ao bem-estar das crianças, porém a especialização
esportiva precoce pode acabar gerando problemas futuros.

4. CONCLUSÃO

Conclui-se uma certa concordância entre os artigos a respeito, da


iniciação esportiva, que a mesma não pode deixar de analisar que a criança e
adolescente não podem ser tratados como pequenos adultos e precisam
aproveitar todas as fases do desenvolvimento na modalidade esportiva, sem
apressar e preconizar, para que não atrapalhe o desenvolvimento motor e suas
capacidades.

O cuidado nas fases do desenvolvimento infantil e de suma importância


para os profissionais da educação física, visando a perspectiva motora e
adequada para a criança se manter em constante atividade física, tornando-as
assim adultos saudáveis e ativos na sociedade, atrasando assim o crescimento
de pessoas sedentárias. Salientando ainda que o trabalho deve ser físico e
psicológico, levando em consideração o crescimento de competitividade entre
as crianças que são submetidas a participarem de competições e acabam
abandonando a prática do esporte, por se sentirem exaustas, levando assim a
um bloqueio para a atividade física.
21

De modo geral os benefícios que as fases de aprendizados trazem,


para as crianças e adolescentes, em relação de ter uma capacidade motora
mais ampla e variada.

Mediante a todos os expostos a iniciação esportiva auxilia no


desenvolvimento das capacidades motoras, levando a aprendizagem das
capacidades motoras, aprendendo técnicas e táticas, o cooperativismo entre
pessoas, construindo assim uma autonomia, tendo como consequência o
gostar do esporte, o gostar de competir, aprendendo a cultura do lazer
esportivo, melhorando assim a autoestima da criança e a convivência dela na
sociedade tornando-o um adulto melhor.
22

REFERÊNCIAS

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especialização precoce: cedo demais para especializar, tarde demais para
ser campeão!. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. 2010 [citado
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https://www.scielo.br/j/rbefe/a/t5xhPNDsCJtfSzrrSBGpxCP/abstract/?lang=pt

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especializacao-esportiva-terminologias.htm

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pedagogia e metodologia da iniciação a especialiazação. 2° Ed. Londrina
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23

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escola da bola para crianças e adolescentes. In Rose DJ. Livro-
Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan,
2006.

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Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física,
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